Mais que um carrasco, um craque! Nos deixou Paolo Rossi

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Rossi foi o craque da Itália campeã em 1982

Existem momentos que marcam a história do futebol, atuações que simplesmente viram o sinônimo da carreira de um jogador, competições que cravam o nome de alguém na história. Paolo Rossi era o carrasco de um dos melhores times que o Brasil teve em sua história em Copas do Mundo, o craque do terceiro título mundial italiano, mas muito mais que isso, era um craque. Infelizmente, um craque que agora foi jogar com Maradona, Garrincha e tantos outros no time dos eternos. Segundo a RAI, neste dia 9 de dezembro nos deixa esta lenda. 

Rossi foi um daqueles casos onde o jogador explode já um pouco mais velho. Nascido em 23 de setembro de 1956, teve um começo de carreira discreto na Juventus e uma passagem por empréstimo também discreta pelo Como, foi jogando pelo Vincenza que Rossi começou a mostrar bom futebol. Depois de ser destaque do acesso para a Série A, melhorou ainda mais na primeira divisão e foi o grande destaque de um Vincenza que chegou surpreendentemente ao vice-campeonato italiano. Viveu um drama, porém, em 1980, quando foi um dos acusados no caso Totonero e acabou suspenso por dois anos. Posteriormente, acusadores admitiriam que haviam forjado as provas contra Rossi.

Pela Juve, Rossi variou bons e maus momentos, mas foi destaque num vice-campeonato europeu em 1983 e também contribuiu decisivamente num Scudetto em 1984. Na conquista da Liga dos Campeões de 1985, da famosa e triste Tragédia de Heysel, Rossi marca cinco gols na campanha. No ano, no total, foram apenas 10 gols. Uma temporada pior que as duas anteriores de Rossi na Juve, que acabou significando o fim da trajetória de Rossi vestindo Bianconero, onde viveu parte dos grandes anos de sua carreira.


Jogando por Verona e Milan, Rossi não conseguiu mostrar o bom futebol que já havia apresentando em Juventus e Vincenza, terminando a carreira ainda relativamente jovem, com apenas 31 anos, ao fim da tmeporada 1986/1987. Depois do fim de carreira, ocupou cargos diretivos em clubes e confederações, além de sempre mostrar carisma em entrevista.

Curiosamente, Rossi era um fã do Brasil. Um italiano que adorava este país, apesar da tristeza que causou a brasileiros em 1982. O carisma e o cavalheirismo de Rossi serão outras das lembranças que ficarão de um dos grandes italianos que o futebol já teve. O plano dos eternos ganha mais um craque em sua escalação e a nós restará a saudade, neste terrível e triste 2020.
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