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Boca Juniors se despede da Copa do Mundo de Clubes empatando com o Auckland City

Foto: divulgação

Boca ficou no empate com o Auckland City

O Boca Juniors decepcionou nesta terça-feira, dia 24, no Geodis Park, em Nashville, nos Estados Unidos. O time argentino apenas empatou com o Auckland City e acabou sendo eliminado da Copa do Mundo de Clubes de 2025.

Com a necessidade de golear para poder avançar ao mata-mata, o Boca Juniors controlou as ações do jogo, mas teve muitas dificuldades para marcar. O Auckland bloqueou grande parte das finalizações do time argentino e cortou diversos cruzamentos.

Mas sofreu gol aos 25 minutos. Em cobrança de escanteio, Di Lollo cabeceou para o gol, mas mandou na trave. A bola voltou nas costas do goleiro Garrow e entrou. 1 a 0 para o Boca Juniors nos primeiros 45 minutos. Com a vitória parcial do Benfica sobre o Bayern de Munique, o Boca estava sendo eliminado.

E aos 6 minutos, o Boca Juniors foi surpreendido. Em cobrança de escanteio, Gray consegue espaço para cabecear e empatar o jogo e marcar o primeiro gol do Auckland City na Copa do Mundo de Clubes. Depois do gol, o jogo foi paralisado por conta da condição climática.

A partida voltou depois de 40 minutos e virou um mero amistoso, já que a outra partida do grupo terminou com vitória do Benfica sobre o Bayern, eliminando as chances do Boca Juniors de classificação. E aos 13', Merentiel chegou a balançar as redes, mas o lance foi anulado porque Zenón dominou a bola com o braço.


O Boca até dominava o jogo, mas não fazia tanto esforço para buscar o gol da vitória, mesmo com sua torcida não parando de cantar. O time argentino até tentava finalizar, mas raramente levava perigo. Assim, a partida terminou empatada em 1 a 1.

Com o resultado, as duas equipes acabaram se despedindo da competição, sendo eliminadas e voltando mais cedo para suas respectivas casas.

Bayern de Munique vence o Boca Juniors por 2 a 1 na Copa do Mundo de Clubes

Foto: divulgação / Bayern de Munique

Vitória da equipe alemã em Miami

Na noite desta sexta-feira, dia 20, no Hard Rock Stadium, em Miami, o Bayern de Munique encarou o Boca Juniors pela segunda rodada do Grupo C da Copa do Mundo de Clubes. E o time alemão levou a melhor de venceu por 2 a 1.

O Bayern de Munique começou o jogo como se esperava: dominando as ações e mantendo o Boca Juniors na defesa. Quase abriu o placar aos sete, com um gol olímpico de Olise, mas o árbitro, chamado pelo VAR, marcou falta de Gnabry no goleiro Marchesín.

Aos 17', Advíncula cortou o cruzamento da direita, mas a bola sobrou para Harry Kane abrir o placar para o Bayern. O time alemão relaxou, Zenón obrigou o goleiro Neuer a fazer duas defesas, mas o Boca não chegou a ser uma ameaça real no primeiro tempo.

No segundo tempo, o Boca Juniors até aumentou o seu volume de jogo e empatou aos 20 minutos. Em contra-ataque rápido pela direita, Merentiel ganhou de Jonathan Tah na corrida, deu uma linda meia-lua em Stanisic, entrou na área e chutou na saída de Neuer: 1 a 1 no marcador.

O gol do Boca deixou o jogo aberto, com as duas equipes buscando a vitória. E quem marcou foi o Bayern de Munique, aos 38 minutos. Após jogada pela direita, a bola ficou pipocando na área, até Kane rolar na medida para Olise bater de primeira, no canto direito de Marchesín: 2 a 1 para o time alemão, que chegou a até balançar as redes mais uma vez, com Laimer, mas foi marcado impedimento.


A terceira e última rodada do Grupo C será na terça-feira, dia 24, com os jogos começando às 16 horas. No Bank of America Stadium, em Charlotte, o Bayern de Munique encara o Benfica. Já no Goedis Park, em Nashville, o Boca Juniors tem pela frente o Auckland City.

A passagem de Iarley pelo Boca Juniors

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Iarley atuando no Boca Juniros

O ex-atacante Iarley foi um dos mais célebres jogadores surgidos no futebol cearense. Revelação do tradicional Ferroviário nos anos 1990, o ex-meia atacante passou por diversos clubes ao longo de sua carreira, com histórias mais marcantes pelos "rivais" Internacional e Corinthians, além de dois bons períodos no Goiás. Ele, que completa seus 50 anos neste dia 29, também passou pelo Boca, durante um dos períodos mais gloriosos da história xeneize.

Iarley chegou na Bombonera na metade do ano de 2003, depois de chamar a atenção do lendário Boca de Bianchi na classificação sofrida do time argentino diante do Paysandu, nas oitavas de final daquela Libertadores. Chegou ao time campeão da América com a oportunidade de vestir a camisa 10 que um dia havia sido de Diego Maradona, sendo um dos poucos brasileiros que atuaria com a camisa do Boca ao longo da história do clube.

Estreou diante do Gimnasia y Esgrima no Campeonato Argentino. Neste jogo especificamente entrou como meio campista, num time que jogou com uma dupla de ataque formada por Tevez e Schelotto. Marca seu primeiro gol diante do Racing, no Cilindro de Avellaneda, em uma goleada por 4 a 1 aplicada pelo Boca. 

Variava de nível entre suas atuações no clube, mas se mantinha como titular pois era peça importante no ataque e meio de campo. Viveu seu grande momento com o time quando marca um gol numa vitória por 2 a 0 contra o River Plate, sendo seu gol um belíssimo lance onde cortou o zagueiro e mandou para as redes. Foi talvez sua melhor atuação com a camisa xeneize. Entraria num jejum de gols depois disso, mas impressionava pelo bom futebol apresentado, com dribles e jogadas criadas.


Estava em campo na final do Mundial de 2003, em que o Boca vence o Milan nos pênaltis por 3 a 1, onde acaba sequer cobrando uma penalidade. Naquela altura, já era campeão do Torneio Apertura pelo time azul e amarelo. Em 2004, perde um pouco de espaço no time, jogando esporadicamente, voltando a marcar em uma partida diante do Olimpo por duas vezes, sendo uma das últimas com a camisa do Boca. Seu último jogo é justamente a derrota para o Once Caldas na final daquela Libertadores.

Encerra sua passagem pela La Bombonera com seis gols marcados em 36 jogos com a camisa do Boca. Na metade de 2004, foi negociado com o Dorados, do México, de onde ficaria por pouco tempo antes de desembarcar no Internacional. Ficou em atividade até 2014, quando pendurou as chuteiras no Ferroviário, do Ceará. 

Riquelme é novo presidente do Boca Juniors

Com informações do GE.com
Foto: reprodução

Riquelme teve mais de 46 mil votos

Juan Román Riquelme é o novo presidente do Boca Juniors. Candidato da situação, o ex-jogador e ídolo do clube venceu Andrés Ibarra em eleições históricas, com 46,4 mil votos. Foi o maior pleito do futebol argentino, o segundo maior no mundo, atrás apenas da eleição de Sandro Rosell no Barcelona em 2010, com 57 mil votos. O resultado final confirmou a vitória de Riquelme com 68% dos votos. O ídolo somou 30.318 nas urnas, quase o dobro do que Ibarra conseguiu, com 15.949.

O novo mandato será até o fim de 2027. Riquelme era vice de futebol da gestão de Jorge Ameal, que se manteve na chapa, mas trocou de cargo e será vice no próximo ciclo. A candidatura rival de Andrés Ibarra tinha como vice o ex-presidente do Boca Juniors e da Argentina, Mauricio Macri.

As eleições foram cercadas de polêmicas e trocas de acusações entre os dois lados em disputa. O pleito estava inicialmente marcado para o dia 3 de dezembro, mas foi suspenso pela Justiça após denúncia da oposição de irregularidade de 13,3 mil sócios com direito a voto.

Após dias de indefinição, as eleições foram autorizadas, mas os sócios sob suspeita seguirão em investigação e votaram em urnas separadas. O caso seguirá em pauta na Justiça e pode ocasionar reviravoltas, mesmo com o resultado definido a favor de Riquelme.

O ex-jogador demonstrou confiança desde quando compareceu para votar. O tricampeão da Libertadores deixou as cabines cercado de torcedores, saltando e cantando ao lado dos fãs, como se comemorasse mais um título de sua carreira.

Sob sua gestão, ao lado de Ameal desde 2019, o Boca Juniors conquistou cinco títulos e foi vice-campeão da Libertadores em 2023. Mas o primeiro ano do novo mandato será duro, com a ausência no principal torneio continental após seis anos.


Presidente da Argentina hostilizado - Apoiador da candidatura de Andrés Ibarra e Mauricio Macri, o presidente da Argentina, Javier Milei, compareceu à Bombonera para dar o seu voto como sócio do Boca Juniors. No entanto, ele foi bastante hostilizado pelos torcedores presentes. Após assumir a derrota, Ibarra lamentou as agressões ao presidente argentino e a si mesmo no momento em que foram votar.

"Não pode acontecer a situação de violência que vimos, os insultos a Milei e a mim quando entramos para votar, fomos insultados e recebemos cusparadas".

Cercado de seguranças e assessores, ele foi vaiado e xingado ao se retirar do local apenas sete minutos depois de sua chegada. Em uma rede social, Milei curtiu posts que insinuavam que a cena foi uma armação de membros das torcidas organizadas do Boca que apoiam Riquelme.

A curiosa sina do Boca de ser o vice de campeões inéditos de Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Getty Images

O Boca deu mais um título inédito a um adversário

Muita gente, inclusive este que vos escreve considera o Boca Juniors como o maior clube de futebol da América do Sul. Os argumentos para tal fato não são poucos, já que o time argentino possuí uma vasta galera de títulos internacionais e nacionais, sendo o segundo maior campeão da Libertadores e ainda conquistando outras taças internacionais ao longo de sua gloriosa trajetória. Os Xeneizes, porém, possuem uma curiosa sina em seus vices da Libertadores: serem os que acabam consagrando campeões inéditas, fato que ocorreu em quatro oportunidades: 1979, 2004, 2012 e neste 2023.

O próprio Boca demorou algum tempo para ganhar seu primeiro troféu da Libertadores. O título dos azul e amarelos veio apenas no ano de 1977, quando o Independiente já tinha seis e o Estudiantes de La Plata, que nunca foi um dos grandes do país, tinha três títulos. Desde então, foram outras 11 finais em que os Xeneizes chegaram e das seis que perderam, quatro, como a do último fim de semana diante do Fluminense, foram para campeões inéditos. 

Essa curiosa sina do Boca começa há muitos e muitos anos atrás, quando o time azul e amarelo tinha apenas dois títulos continentais, mas quando a equipe vinha de dois títulos em sequência nos anos de 1977 e 1978. Na época, o Boca caiu primeiro numa chave com Independiente e Peñarol, já direto na fase final da competição e passou para enfrentar o Olimpia na final. Lá, acabou derrotado pelos Decanos por 2 a 0 no Paraguai na ida e o empate na volta garantiu o título alvinegro.

A partir daí, o Boca entrou num período estranho. Apesar de Maradona, os anos 1980 não foram um grande momento dos Xeneizes que sequer chegaram perto do título continental e a equipe só foi voltar a conquistar a América em 2000, numa final que no mínimo foi bastante polêmica diante do Palmeiras, que muito reclamou da arbitragem de Ubaldo Aquino. Aquele momento, com Bianchi, foi a maior era da história azul e amarela. 

O Boca então emplacou uma sequência boa, sendo bicampeão em 2001 e ganhando outros títulos em 2003 e 2007. Entre estes títulos, a equipe Xeneize chegou de novo na final em 2004, diante de um Once Caldas que pouco criava expectativa de resistência, mas já havia eliminado Santos e São Paulo. O placar na Bombonera ficou em zero e na Colômbia, o Once Caldas até saiu na frente, mas Burdisso empatou. Nos pênaltis, porém, o time colombiano venceu por, veja só, 2 a 0, graças a uma atuação heroica de Henao. Era a segunda vez que o Boca premiava um campeão inédito.

Depois de 2007, a realidade é que tanto fatores econômicos como administrativos derrubaram o império Xeneize na América do Sul. A equipe até chegou bem em 2008, mas sucumbiu diante do Fluminense nas semifinais sem mostrar ao longo do confronto que seria páreo, já que o 3 a 1 do Maracanã ficou barato pelo que jogou o Flu. Foram alguns anos fora da Libertadores e algumas campanhas ruins até o ano de 2012. 

Em 2012, quase como num grande acaso, o Boca chegou novamente a decisão contra o Corinthians. Passou na primeira fase jogando até bem diante do grupo que tinha o ótimo time do Fluminense, além do Arsenal de Sarandí e o Zamora, da Venezuela, eliminou o Unión Espanhola, sabe-se lá como o próprio Flu, que jogou melhor em ambos os jogos e a Universidad Católica de Sampaoli, que parecia ser muito mais time. Diante de um Corinthians sonhador, com um time de fato muito superior aos argentinos, sucumbiu até fazendo jogo duro em Buenos Aires, mas sem sequer assustar no Pacaembu e perder por 2 a 0.


Passaram-se muitos anos e um doloroso vice para o River Plate em 2018 até chegarmos na Libertadores deste ano, onde mais até do que em 2012, os Xeneizes foram avançado sabe-se lá como, passando por todos os mata-matas nos pênaltis, diante de Nacional, Racing e do Palmeiras, que era muito favorito diante dos argentinos. Na final, acabou sendo o coadjuvante de outro campeão inédito, já que o Fluminense de Fernando Diniz vingou 2012, venceu por 2 a 1 e saiu do Maracanã com a taça. 

O Boca segue há 16 anos, que chegarão a 17, sem um título de Libertadores. Toda uma geração segue sem ter o real conhecimento do pesadelo que foi um dia o time Xeneize. Agora, restará ao gigante azul e amarelo torcer para que na próxima decisão não encontre um time sem títulos de Libertadores, já que se isso ocorrer, a exceção do Cruz Azul em 2001, geralmente a taça fica com o campeão inédito.  

A América do Sul é Tricolor! Fluminense conquista a Libertadores 2023

Foto: divulgação / Conmebol

John Kennedy marcou o gol do título na prorrogação

A decisão da competição de clubes mais importante da América do Sul foi neste sábado, dia 4. Fluminense e Boca Juniors duelaram no Maracanã, no Rio de Janeiro, pelo título da Libertadores de 2023. E depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal, John Kennedy marcou na prorrogação e o Tricolor, pela primeira vez em sua história, foi campeão continental.

Para chegar na decisão, o Fluminense eliminou o Internacional, empatando em casa em 2 a 2 e vencendo fora por 2 a 1. Já o Boca Juniors passou pelo Palmeiras nas penalidades, vencendo por 4 a 2, após dois empates, sendo 0 a 0 em casa e 1 a 1 fora. Mas, as equipes vinha de jogos pelos seus respectivos nacionais, com o Tricolor perdendo para o Bahia por 1 a 0 e o time argentino empatando em 0 a 0 com o Estudiantes.

O jogo começou com o Fluminense dando o ritmo da partida. O Tricolor, nos primeiros 10 minutos, tocou a bola e chegou a até preocupar a defesa adversária em alguns momentos. Porém, com o passar do tempo, o Boca Juniors equilibrou as ações e aos 15', Merentiel quase abre o marcador em chute perigoso.

Mas, quem abriu o placar foi o Fluminense. Aos 35 minutos, Keno tabelou com Arias pelo lado direito e cruzou rasteiro na marca do pênalti para Gérman Cano, com um toque só na bola, abrir o placar no Maracanã: 1 a 0 para o Fluzão e assim terminou o primeiro tempo no Maracanã.

Na segunda etapa, o Boca Juniors, atrás no marcador, teve que começar a propor o jogo, algo que pouco fez no primeiro tempo, tendo que ficar mais no campo adversário. Isso deixava espaços para o Fluminense contra-atacar, mas o Tricolor não aproveitava as oportunidades.

O Boca foi gostando do jogo, encurralava cada vez mais ao adversário e chegou ao empate aos 26 minutos. Advíncula recebeu de Medina pela direita, cortou para o meio e chutou de esquerda no canto direito de Fábio para empatar o jogo: 1 a 1!

Aos 43', após erro de saída de bola do Flu, Merentiel arriscou chute de fora da área e a bola passou perto. Já nos acréscimos, Diogo Barbosa teve a chance de fazer o gol do título para o Tricolor, mas finalizou de canhota para fora. Assim, o jogo foi para a prorrogação.

Na prorrogação, o Fluminense passou novamente a 'dar as cartas' e aos 8 minutos do primeiro tempo, John Kennedy em um belo chute, após passe de cabeça de Keno. Na comemoração, o autor do gol, que já tinha amarelo, foi na torcida, levou mais um cartão de advertência e foi expulso.


No segundo tempo da prorrogação, o Boca Juniors foi para o "tudo ou nada", pressionando o Fluminense tentando o empate. Em contra-ataque, aos 9 minutos, Guga teve tudo para 'matar' o jogo, mas a bola foi caprichosamente na trave e não entrou. Mas, o título ficou com o Fluminense.

As duas equipes agora voltam suas atenções para seus respectivos campeonatos nacionaos. Pelo Argentino, o Boca Juniros encara o San Lorenzo, já na quarta-feira, dia 8, às 19 horas, no Nuevo Gasometro, em Buenos Aires. Já o Fluminense, que vai jogar o Mundial de Clubes, encara o Internacional, pelo Brasileirão, no mesmo dia e horário, no Beira Rio, em Porto Alegre.

Em La Bombonera, Palmeiras segura o 0 a 0 contra o Boca Juniors na semi da Libertadores

Foto: divulgação Conmebol

Jogoi foi na tradicional La Bombonera

No noite desta quinta-feira, dia 28, em La Bombonera, na capital argentina Buenos Aires, o Palmeiras encarou o Boca Juniors, pela partida de ida do confronto semifinal da Libertadores de 2023. Apesar da pressão do time da casa em vários momentos, o Verdão conseguiu segurar o 0 a 0.

Para chegar à semifinal, o Palmeiras eliminou o Deportivo Pereira nas quartas, goleando fora por 4 a 0 e empatando em casa em 0 a 0. Já o Boca Juniors precisou das penalidades para passar do Racing, ganhando por 4 a 1, depois de dois 0 a 0. Mas, as duas equipes vêm de jogos de seus respectivos campeonatos nacionais, com o Verdão tendo perdido para o Grêmio por 1 a 0 e o time argentino empatado em 1 a 1 com o Lanús.

O primeiro tempo de muita marcação dos dois lados teve o Boca Juniors mais próximo de ser protagonista. Com três zagueiros (Rocha, Gomez e Murilo), o Verdão buscou as jogadas diretas no ataque e não criou depois da boa chance perdida por Artur no início do confronto.

Em casa, o Boca apostou em dois centroavantes e conseguiu levar a bola com perigo para a área palmeirense. Merentiel, em desvio que passou perto da trave e depois em chute cruzado defendido por Weverton, quase fez valer a lei do ex. Cavani, duas vezes de cabeça, também ficou perto de abrir o placar, que permaneceu zerado.

No segundo tempo, o time da casa foi para cima. O Boca fez pressão e criava chances. Aos 13', Advíncula cruzou, a bola pingou na área, e Fabra apareceu nas costas da zaga palmeirense para cabecear. O goleiro Weverton saiu do gol e fez grande defesa. Na sequência, Marcos Rocha perdeu a bola na pequena área, é desarmado e o Boca Juniors chegou a balançar as redes, mas o árbitro Wilmar Roldán anulou a jogada por falta no lateral palmeirense.

Aos 23', o goleiro palmeirense salvou de novo. Barco driblou dois pela esquerda, bateu desequilibrado e Weverton espalmou. Cavani chegou com tudo na jogada, mas não alcançou a bola. O Palmeiras foi responder aos 29', com Raphael Veiga, mas Romero fez a defesa. Na reta final, o ritmo do jogo caiu e o 0 a 0 prevaleceu até o último apito do árbitro.


O jogo de volta está marcado para a próxima quinta-feira, dia 5 de outubro, às 21h30, no Allianz Parque, em São Paulo. Quem vencer estará na final. Em caso de novo empate, a definição da vaga vai para as penalidades. Antes, os times jogam pelo seus nacionais: No domingo, dia 1º de outubro, às 14 horas, em La Bombonera, em Buenos Aires, o Boca Juniors faz o superclássico contra o River Plate. No mesmo dia, só que às 18h30, o Palmeiras encara o Red Bull Bragantino no Estádio Nabi Abi Chedid, em Bragança Paulista.

Cavani é apresentado pelo Boca Juniors com festa na Bombonera

Com informações do GE.com
Foto: divulgação / Boca Juniors

Cavani e seu filho

A Bombonera ficou cheia nesta segunda-feira, dia 31, para a apresentação oficial de Edinson Cavani no Boca Juniors. Novo camisa 10 do clube, o atacante uruguaio foi recebido com muita festa pela torcida presente no estádio.

Mais cedo, o jogador de 36 anos havia falado como jogador do Boca pela primeira vez. Disse estar motivado para defender o "maior clube da América do Sul" e citou o desejo de estar mais perto de casa.

"Estou feliz por muitos motivos. Estou feliz por chegar a um clube como esse, por me aproximar de casa depois de muitos anos fora. O Boca é o maior da América do Sul. Chegar a um clube como esse sempre te motiva. Sempre havia algum contato e uma possibilidade de voltar. Graças também a (Juan) Román (Riquelme, vice-presidente do Boca e ídolo do clube) que esteve presente em várias oportunidades. Chegou um momento em que muitas coisas se alinharam de uma vez", disse Cavani

Chegada de Cavani em La Bombonera (divulgação / Boca Juniors)

Com contrato até o fim de 2024, Cavani passou por exames médicos antes de ir ao gramado do estádio. O Boca Juniors é o sétimo clube da carreira do atacante, que passou por Danubio, Palermo, Napoli, Paris Saint-Germain, Manchester United e Valencia.

O último jogo oficial de Cavani aconteceu no dia 28 de maio, quando entrou no fim do empate por 2 a 2 entre Valencia e Espanyol, pela penúltima rodada do Campeonato Espanhol 2022/23.


O Boca começa a disputar as oitavas de final da Libertadores nesta quarta-feira, contra o Nacional, no Uruguai. A bola rola às 21h (de Brasília). O jogo da volta acontece no mesmo horário, no dia 9. Quem avançar, enfrenta Racing ou Atlético Nacional na fase seguinte.

O peruano Nolberto Solano e sua passagem pelo Boca Juniors

Por Fabio Rocha
Foto: Arquivo

Nolbero Solano defendeu o Boca Juniors entre 1997 e 1998

Nolberto Albino Solano Todco, mais conhecido como Solano, nasceu em Callao, no Peru, no dia 12 de dezembro de 1974, e se tornou um dos principais jogadores do país. O meio-campista se tornou um grande jogador, com passagens por grandes clubes nacionais e internacionais.

O jogador começou a atuar na categoria de base do Alianza Lina e logo depois foi para o Sporting Cristal, clube pelo qual se tornou profissional. O meia estreou no profissional em 1992, mas ainda estava muito novo e não conseguiu ganhar uma vaga no time.

Solano ficou uma temporada no clube e jogou apenas 11 jogos, marcando um gol e isso não foi o suficiente para ter mais oportunidades. Por conta da falta de minutagem, o jogador foi para o Deportivo Municipal e lá conseguiu ganhar experiência.

Depois de uma temporada, retornou para o Sporting Cristal mais experiência e ganhou a vaga no time titular. O meia permaneceu no clube por três temporadas, fazendo 97 jogos e marcando 31 gols, números que chamaram a atenção de outras equipes sul-americanas.

Em 1997, o meia recebeu uma boa proposta do Boca Juniors e por lá teria uma visibilidade maior, o que fez Solano aceitar o contrato. O jogador chegou para ser titular no meio-campo Argentino e estava em uma grande fase, mantendo o desempenho das outras temporadas.

Já havia muitos olheiros atrás do jogador e atuando no futebol argentino, pela grande equipe do Boca, chamava mais ainda a atenção. O meia era muito versátil e tinha uma batida na bola perfeita, sendo um grande cobrador de falta.


Solano continuou fazendo grandes jogos e se afirmando cada vez mais como profissional. O meia já frequentava a seleção peruano e sendo protagonista nas duas equipes, o que mostrava seu grande futebol e sua versatilidade na adaptação a diversos esquemas.

O jogador ficou por pouco tempo no futebol argentino, pois tinha muitos clubes de olho no atleta. Em 1998 recebeu uma ótima proposta do futebol inglês, umas das maiores ligas mundiais. Solano aceitou a proposta do Newcastle e foi atuar na Inglaterra, país que teve o seu grande auge. O meia deixou o Boca Juniors com 32 jogos e cinco gols.

Racing vence o Boca Juniors, em jogo de 11 expulsos, e conquista Troféu dos Campeões da Argentina

Com informações do GE.com
Foto: divulgação Racing

Racing conquistou o Troféu dos Campeões

Dono dos títulos do Campeonato Argentino e da Copa da Liga, o Boca Juniors acabou derrotado neste domingo pelo Racing na disputa pelo Troféu dos Campeões, uma espécie de Supercopa local. O time de Avellaneda venceu em Villa Mercedes, no interior do país, por 2 a 1, com direito a prorrogação e 11 expulsões na partida, sendo oito dos Xeneizes, entre titulares, reservas e comissão técnica.

Briasco abriu o placar para os donos da casa aos 19 minutos do primeiro tempo, e Rojas deixou tudo igual pouco depois. O empate permaneceu até o fim do tempo normal, quando um jogador de cada lado recebeu cartão vermelho após confusão: Villa, do Boca, e Carbonero, do Racing.

Na prorrogação, Varela foi expulso e deixou os visitantes com um homem a mais. Aos 14 minutos do segundo tempo, Alcaraz fez o gol da vitória. Ele recebeu cartão vermelho por confusão na comemoração, assim como Advíncula. Fabra, Zambramo e Gonzalez ainda foram expulsos, totalizando sete vermelhos só para o Boca, fora o treinador Hugo Ibarra. Cabellos recebeu o terceiro vermelho dos visitantes.

O jogo terminou 2 a 1 para o Racing, e foi encerrado antes mesmo da disputa dos 10 minutos de acréscimos que a arbitragem havia dado, pois o Boca ficou reduzido a seis atletas e assim não pode continuar uma partida, pelas regras do futebol. No total, o árbitro Facundo Tello mostrou 11 vezes o cartão vermelho no campo de jogo.


O Racing , comandado por Fernando Gago, disputou o Troféu dos Campeões após ter sido vice-campeão argentino. Na última rodada, a equipe perdeu em casa para o River Plate e não aproveitou o tropeço do Boca, que empatou com o Independiente.

A passagem de Orlando Peçanha pelo Boca Juniors

Foto: El Grafico

Orlando Peçanha jogou no Boca Juniors na primeira metade da década de 60

Orlando Peçanha de Carvalho nasceu dia 20 de setembro de 1935, em Niteroi (RJ). Foi um jogador que colecionou títulos ao longo de sua carreira. Marcou época no Vasco da Gama, no Santos e na Seleção Brasileira, onde foi campeão do mundo em 1958. Além disso, ele teve uma passagem marcante pelo Boca Juniors, onde jogou entre 1960 e 1965.

Revelado pelo Vasco, Orlando atuou na equipe entre 1953 e 1960. Pelo clube, chegou à seleção brasileira em 1958. No mesmo ano, formou a zaga titular da equipe campeã na Suécia ao lado de Bellini, seu companheiro no clube carioca, atuando em todos os seis jogos da equipe no Mundial.

Ao retornar da Copa de 58, vários clubes começaram a namorar o futebol de Orlando Peçanha. Sua habilidade na antecipação e a tranqüilidade na saída de bola chamaram a atenção de dirigentes do Boca Juniors, da Argentina. Mas só depois de dois anos, foi que o Boca conseguiu contrata-lo junto ao Vasco da Gama. Mais um desafio na carreira de Orlando. Mas, confiante em seu futebol, ele soube honrar o futebol brasileiro, fazendo belíssimas partidas pelo clube argentino. No clube argentino, Orlando jogou até 1964, sempre como capitão do time.

Nesse período foi campeão nacional por duas vezes, em 1962 e 1964, e recebeu da crônica esportiva o apelido de “O Senhor do Futebol”. No ano de 1963, Orlando fez uma partida que até hoje ele comenta, pois jogando por clube argentino, enfrentou um clube brasileiro que foi o Santos, na decisão da Taça Libertadores da América. Era uma melhor de três. A primeira partida foi realizada no Brasil, mais especificamente no Maracanã, pois os dirigentes santistas achavam que corintianos, palmeirenses e são-paulinos, iriam torcer contra se jogasse em São Paulo.

Neste primeiro jogo, o Santos venceu por 3 a 2 com dois gols de Coutinho e um de Lima. Para o Boca, os dois gols foram marcados por Sanfilippo. A segunda partida foi realizada uma semana depois, no estádio La Bombonera, que estava completamente lotada para recepcionar seus jogadores; Herrera, Simeone, Madalena, Orlando e Silveira; Rattin e Menendes; Rojas, Grillo, Sanfilippo e Gonzales. Do outro lado todo de branco, estava o Santos que na época tinha um time imbatível; Gilmar, Dalmo, Mauro, Calvet e Geraldino; Zito e Lima; Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe.

O Boca saiu na frente com um gol de Sanfilippo, mas com gols de Coutinho e Pelé, o Santos venceu a partida por 2 a 1 e sagrou-se Bicampeão da Taça Libertadores da América. Este jogo aconteceu no dia 11 de setembro de 1963. Depois daquela belíssima apresentação diante da equipe santista, os dirigentes da Vila Belmiro procuraram imediatamente contratar Orlando, mas este namoro durou dois anos, pois somente em 1965 aconteceu o casamento entre Santos e Orlando.


Depois do Santos, ele voltou ao Vasco, onde encerrou a carreira em 1970. Após pendurar as chuteiras, tentou iniciar a carreira de treinador, comandando o CSA, em 1977, e o Vitória, em 1980. Mas acabou se destacando por defender os interesses dos treinadores, como presidente da Associação Brasileira de Treinadores de Futebol.

Ele residia com a família em Ipanema, na zona sul do Rio de Janeiro. Orlando foi acometido de uma pneumonia recentemente, mas se recuperava bem, em casa. No dia 9 de fevereiro, Orlando passou mal e foi encaminhado ao hospital, por um médico amigo da família, quando teve uma parada cardíaca indo a óbito. Seu sepultamento foi no Cemitério São João Batista, em Botafogo, Zona Sul do RJ. Deixou a esposa, Marlene e três filhas: Sandra, Soraya e Suzy.

Santos vence o Boca e segue vivo na Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ivan Storti/SFC

Felipe Jonathan marcou o gol

O Santos está vivíssimo na Libertadores. O Peixe bateu o Boca, por 1 a 0, na noite desta terça, dia 11, na Vila Belmiro e assumiu o segundo lugar do seu grupo na competição. O Peixe superou uma arbitragem ruim e teve uma grande atuação em Santos, fazendo por merecer os três pontos que o mantém vivo e agora com maiores chances de classificação.

Em situação complicada na Libertadores, o Santos, terceiro colocado do grupo, vinha de vitória por 2 a 0 sobre o São Bento no Paulistão, que garantiu a permanência do clube na primeira divisão da competição. Enquanto isso, o Boca, já poupando jogadores devido a classificação no Campeonato Argentino, vem de derrota pelo placar mínimo para o Patronato, fora de casa.


O primeiro tempo foi muito agitado desde seu início. O Peixe partiu para cima e criou logo cedo com Ângelo, interceptado na hora do chute e com uma bola lançada para Felipe Jonathan onde o lateral não conseguiu finalizar. O Boca chegou aos 6', com Tevez cabeceando por cima do gol num lindo cruzamento de Buffarini.


Pouco depois, Pavón obrigou João Paulo a trabalhar em um bom chute de longe. Na sequência, aos 12', Kaio Jorge fez boa jogada individual e chutou para defesa tranquila de Rossi. Aos poucos, os Xeneizes foram tomando as ações, mas pouco conseguiam chegar com perigo, enquanto o Peixe também tinha dificuldade. Aos 38', Kaiky salvou o Santos num lançamento em que Villa sairia na cara de João Paulo. 

Quando parecia que o primeiro tempo terminaria sem gols, aos 40 minutos, o Santos fez linda jogada, rodou a redonda até ela chegar em Felipe Jonathan, que cortou o marcador e jogou no cantinho, abrindo o placar na Vila. O Boca respondeu com Tevez, que tentou um chute da entrada da área, mas pegou mal. Na sequência, Lopez travou um chute de Pirani, evitando que o Santos saísse do primeiro tempo com uma vantagem maior.


O Peixe voltou pressionando e teve um pênalti claríssimo ignorado a seu favor em um toque de mão de Isquierdoz. Aos 5', os argentinos ofereceram perigo e Tevez tentou encobrir o goleiro e errou. O Peixe era melhor e Buffarini era particularmente infernizado por Lucas Braga.  Aos 23 minutos, o juiz perdeu completamente o controle do jogo, inclusive expulsando os dois treinadores, após dar um amarelo para Lucas Braga numa falta cometida por Kaio Jorge. As chances eram raras para os dois lados. Aos 34', Tevez tentou de longe e João Paulo defendeu com tranquilidade. Aos 37', Pavon chutou por cima do gol. Aos 45', Pavon arriscou de longe e ela foi desviada para escanteio. Apesar das tentativas Xeneizes, a vitória foi santista.

Agora, os santistas, fora do Paulistão, só voltam a campo pela própria Libertadores na próxima terça, as 19h15, na Bolívia, contra o The Strongest, o que dá um tempo de trabalho para Fernando Diniz. O Boca, por sua vez, pega o River, na Bombonera, no domingo, em jogo válido pela semifinal do Campeonato Argentino e que ainda não tem horário definido para ocorrer.

Santos luta, mas perde para o Boca e se complica na Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ivan Storti/SFC

Não deu para o Santos na Bombonera

O Santos se complicou de vez na Libertadores. Mesmo lutando, o Alvinegro Praiano acabou derrotado pelo Boca Juniors por 2 a 0, na noite desta terça, dia 27, na La Bombonera e se encontra numa situação quase irreversível na competição. É o quarto jogo seguido com derrota para os santistas no ano de 2021, sendo também o quarto consecutivo sem conseguir marcar gols. 

Em crise, o Santos havia perdido seu treinador, Ariel Holán, após a pressão aumentar depois da derrota para o Corinthians por 2 a 0, no final de semana, em plena Vila Belmiro. O Boca, por sua vez, vinha de uma vitória por 2 a 0 sobre o Huracán, fora de casa.

O Santos começou ocupando mais o campo de ataque, mas só foi oferecer mais perigo numa falta de Gabriel Pirani aos 9 minutos, que obrigou Rossi à trabalhar. O Boca não pressionava e com isso o Santos estava mais a vontade em campo. Aos 14', o Boca deu o primeiro ataque, numa bola confusa que sobrou para conclusão de Villa para defesa de João Paulo.


Aos poucos, o Boca equilibrou as ações, mas não conseguia atacar com grande perigo, como aliás nem o Peixe conseguia. Aos 25', Tevez, de muito longe, chutou por cima do gol.  Aos 42', na melhor chance do primeiro tempo, Pavón parou em uma defesaça de João Paulo. A primeira etapa terminou mesmo sem gols.

A etapa final começou com o Boca abrindo o placar, numa cobrança de escanteio, Marcos Leonardo falhou, deu condição para Tevez receber sozinho, embaixo do gol e marcar. Depois do gol, o Peixe sentiu, mas seguiu tendo até mais a posse da bola, porém sem conseguir oferecer grande perigo ao Boca, que parecia satisfeito com o placar mínimo.


O contra-ataque sobrava para o time argentino e os 14 minutos, num ótimo contra ataque, Tevez fintou Luan Peres e lançou para Villa marcar o segundo gol. A partir daí, desesperado, o Alvinegro Praiano pouco conseguiu fazer para evitar a derrota, mesmo com os Xeneizes dando a bola ao time brasileiro. Mais uma derrota para o Santos, que segue navegando em águas super turbulentas.

Agora, os Xeneizes pegam o Lánus, no domingo, às 10 horas da manhã, na Bombonera. O Santos tem um perigoso jogo contra o Bragantino, em Bragança Paulista, no sábado, em horário que, por incrível que pareça, ainda está á definir. Uma derrota pode inclusive complicar a situação do Peixe com relação à um inimaginável, porém possível, rebaixamento para a Série A2 do Paulistão.

Com pênalti não marcado, Santos fica no zero com o Boca na Bombonera pela Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ivan Storti/SFC

Santos e Boca fizeram um clássico sul-americano na Bombonera

Está tudo igual a como começou na semifinal da Libertadores envolvendo Santos e Boca. Na noite desta quarta, dia 6 de janeiro, na La Bombonera, em Buenos Aires, as equipes não saíram do zero, com o Peixe saindo de campo se sentindo prejudicado por um pênalti não marcado sobre Marinho no segundo tempo. No geral, o jogo foi bem travado e de poucas chances para ambos os lados.

O Santos vinha de um tempinho sem jogar. A última partida alvinegra foi o empate com o Ceará no dia 27 de dezembro. O Boca, por sua vez, jogou no fim de semana, no sábado, empatando com o River Plate por 2 a 2 na Copa Diego Armando Maradona.

O primeiro tempo foi muito travado e pouco jogado. Aos 8 minutos, a primeira chance boa do jogo, com Fabra tabelando com Tevez e chutando na trave, porém em impedimento. Poyluco depois, Villa driblou Pará na área, mas chutou em cima da defesa santista. Aos 19', o Peixe finalizou a primeira, em falta de Marinho que passou longe do gol.


Aos 22', Pituca chutou de fora da área nas mãos de Andrada. O jogo a partir daí ficou mais travado, com aos 30', Marinho chutando longe do gol. Aos 42, num jogo que seguia travado, de novo Marinho tentou de longe, mas Andrada pegou bem. No último lance, o Boca teve falta perigosa, mas a cobrança de Tevez foi péssima e parou na barreira. 


A etapa final teve os Xeneizes chegando logo no começo com Salvio batendo para boa defesa de John em um minuto. O time da casa voltou pressionando, mas novamente com dificuldade na criação. O Alvinegro Praiano chegou aos 10', numa tentativa de Felipe Jonathan parada por Andrada, o lance, porém, foi parado por um toque no braço do santista. Aos 15', Sandry tentou de longe e ela passou por cima.


Pouco depois, o Peixe teve uma sequência de boas chances, primeiro com Marinho, que chutou mal e depois com Kaio Jorge, que jogou por cima do gol. Aos 23 minutos, Tevez fez linda jogada individual, mas mandou para fora. Aos 29', Marinho foi derrubado pelo zagueiro do Boca, mas Tobar não foi ao VAR e ignorou o pênalti. Depois do erro do árbitro, o jogo votou a ficar travado, até o final sem gols.

Agora, tudo se decide naa Vila Belmiro, na próxima quarta, também as 19h15. Qualquer empate com gols é dos argentinos, qualquer vitória classifica o vencedor e um empate em 0 a 0 leva a decisão para os pênaltis. Porém, as duas equipes têm antes compromissos em seus campeonatos nacionais. O Santos volta a campo no domingo, as 16 horas, diante do São Paulo, no Morumbi, em duelo válido pelo Brasileirão. O Boca joga no sábado, as 21h30, contra o Argentinos Juniors, fora de casa, as 21h30.
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