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Salernitana é vendida e escapa de rebaixamento antecipado

Com informações da Máquina do Esporte
Foto: Nicola Ianuale/Salernitana

Ribery atua na Salernitana atualmente

Recentemente, noticiamos por aqui que a Salernitana poderia ser expulsa do Campeonato Italiano devido a situação de seu dono ser também dono da Lazio. A atual última colocada da Série A foi comprada pelo magnata italiano Danilo Iervolino por 10 milhões de Euros. Dessa forma, a equipe se salvou da exclusão da Serie A, já que Claudio Lotito, dono da Lazio, também exercia o controle da equipe de Salerno, o que é proibido pelo regulamento da competição.

A Salernitana tinha prazo até 31 de dezembro para encontrar um comprador. A oferta do executivo veio no dia da virada. Em julho, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) autorizou o acesso da Salernitana à Serie A, mas exigiu que o proprietário do clube fosse mudado em seis meses.

“Nenhuma das ofertas recebidas para a compra da Salernitana é aceitável de acordo com a escritura do Trust Salernitana 2021, já que carece dos requisitos e condições necessárias para confirmar a solidez econômica do comprador”, disse a entidade poucos dias antes de receber a oferta de Iervolino.

Iervolino, que é empresário do ramo de educação, se formou em Economia e Negócios pela Universidade de Parthenope, em Nápoles. Há 15 anos, fundou a Pegasus Telematics University, credenciada pelo Ministério da Educação


Há apenas quatro meses, o executivo vendeu 50% da Multiversity, holding à qual pertencem o UniPegaso e a Mercatorum University (ambas universidades de ensino a distância). Além disso, Iervolino adquiriu 51% da Bfc Media, veículo de comunicação especializado em negócios, que possui publicações como a Forbes Itália.

Há algum tempo em situação crítica, Catania, da Itália, tem "falência" decretada

Foto: Getty Images

Papu Gomez já atuou pelo Catania

Tradicional clube do sul da Itália, o Catania, da cidade de mesmo nome, teve negado o plano de recuperação judicial de uma dívida de 56 milhões de euros, o que equivale a dizer que a equipe foi a falência. A decisão permitirá ao clube entrar em campo até o dia 2 de janeiro se nada mudar, mas tem ainda um prazo de 30 dias para recorrer da decisão ou mesmo encontrar um comprador que pague a dívida.

Atualmente na terceira divisão nacional, o Catania já passou por algo parecido em 1993, quando foi recriado por conta de irregularidades financeiras. A situação é relativamente comum na Bota, sendo que vários clubes já viveram algo semelhante, incluindo ai forças conhecidas como Parma e Fiorentina, ambos já nos anos 2000. O Catania, por sua vez, já vivia situação complicada desde a pandemia. 

Popular no Sul da Itália, o clube protagoniza o clássico com o Palermo. Apesar da situação, o Catania disputou a Série A 17 vezes e, em sua melhor campanha, na temporada 2012/13, terminou em oitavo lugar. Já passaram por lá nomes como Maxi Lopéz e Papu Gomes, destaque até pouco tempo atrás da sensação Atalanta. 

É importante frisar que a falência de um clube, na Itália, não significa necessariamente que a instituição fechará as portas, mas sim que terá de recomeçar da última divisão, usando outra razão empresarial, por falta de um melhor termo. 


Uma equipe formada por dois contadores e um advogado terá a missão de providenciar as garantias financeiras necessárias para a equipe encerrar a temporada. Atualmente, o time está na 13ª posição do Grupo C da Série C.

Acessos de Chapecoense e América Mineiro consolidam ótimos trabalhos na Série B

Por Lucas Paes
Foto: Mourão Panda/América MG

América e Chape fizeram grandes trabalhos na Série B

O Brasileirão da série B definiu seus dois primeiros acessos nesta semana, coroando dois ótimos trabalhos que desde o início da competição se destacaram. Chapecoense e América Mineiro brigam ponto a ponto pela liderança da competição, então não é nenhuma surpresa que os dois clubes sejam os primeiros a conseguirem o acesso para a primeira divisão em 2020, ou melhor, 2021. 

A Chape teve um início ruim no Campeonato Catarinense, mas se recuperou e chegou ao mata-mata. Então, cresceu e garantiu o título da competição na volta das competições em setembro, vencendo o bom time do Brusque na final. A equipe começou o ano com Hemerson Maria e acabou demitindo o treinador após o desempenho ruim no início do campeonato. Então, chegou o pouco conhecido Umberto Louzer, que tinha como último trabalho um desempenho mediano no Coritiba. 

Na Chape porém, Louzer conseguiu fazer um trabalho incrível, recuperando o time no Catarinense, ganhando o título e voando rumo a liderança na Série B. O Verdão do Oeste até chegou a oscilar nos últimos jogos, tendo inclusive uma surpreendente derrota para o Botafogo de Ribeirão Preto por 3 a 0, mas com a vitória por 2 a 1 no clássico contra o Figueirense, a equipe garantiu o acesso e segue forte na briga pelo título contra o América Mineiro, que está um ponto a frente. O acesso coroa de vez o ótimo trabalho de seu jovem treinador, quem sabe mais uma promessa da função no país. 

Já o América Mineiro é mais um dos ótimos trabalhos do folclórico Lisca Doido. Dessa vez, porém, o gaúcho foi a um outro nível. A serviço do Coelho, chegou nas semifinais da Copa do Brasil e vendeu muito caro a eliminação para o Palmeiras na semifinal da Copa do Brasil. Na Série B, para variar um pouco, o Coelhão da Massa foi regular desde o início da competição, desde sempre estando na briga pelo acesso e não a toa assumindo a liderança do torneio. A briga do time de Lisca é pela taça agora.


Lisca é cercado por muito folclore, mas constantemente faz bons trabalhos, seja salvando equipes do rebaixamento ou mesmo levando times menores a patamares mais altos que se esperava. Dentro de campo, são pouco questionáveis as decisões e o modo que os times de Lisca jogam, que costumam praticar um futebol interessante. O acesso coroa um trabalho que deveria chamar a atenção de equipes maiores, num cenário onde treinadores consagrados cansam de fazer trabalhos ruins.

A Série B, a despeito de nível técnico, é um celeiro de ótimos trabalhos numa constante assustadora. A primeira divisão brasileira costuma ser um moedor de sonhos, mas a segundona mostra como um trabalho bem feito pode levar um time pequeno a patamares altos. No caso de 2020, ou melhor, 2021, a Chapecoense já volta depois de um rebaixamento que muito tem ainda do acidente de três anos atrás e o América segue se mostrando um time forte demais para a Série B, mas ainda precisa ajustar algumas arestas para permanecer na Série A. Talvez com Lisca Doido consiga, só o tempo dirá.

Bolívar é adquirido pelo City Football Group

Com informações do Globoesporte
Foto: Reprodução

Projeta faz parte das metas do centenário do Bolívar

Maior campeão do futebol boliviano, o Bolívar, de La Paz, passará a ser administrado pelo City Football Group, conhecido por ser o proprietário do Manchester City, da Inglaterra. A empresa comanda nove clubes ao redor do globo e La Academia será o segundo clube da América do Sul à ser administrado pela empresa, que já possui o Montevideo City Torque. 

O projeto será parte de uma das metas de crescimento para o centenário do clube, que ocorrerá em 2025. Os dirigentes anunciaram que o Bolívar terá uma das melhores estruturas da América do Sul, com capacidade para 80 atletas. Entre os objetivos, estão uma hegemonia local - o Bolívar venceu apenas um dos últimos cinco Campeonatos Bolivianos -, além de campanhas de destaque nas competições continentais.

No ano de 2020, os bolivianos terminaram a Libertadores caindo na primeira fase, quando estavam inclusive no grupo do Palmeiras. A equipe tem como melhor campanha um quarto lugar, caindo nas semifinais da competição em 2014, justamente para o campeão San Lorenzo. 

Na Copa Sul-Americana, a melhor campanha do Bolívar foi um vice-campeonato. A equipe perdeu a final para o Boca, após vencer por 1 a 0 em La Paz e acabar derrotada por 2 a 0 na temida La Bombonera, ficando assim com o segundo lugar, em 2004.


O City Football Group administra, além de Manchester City, Bolívar e Montevideo City Torque, o Troyes, da França o Girona, da Espanha, o Sichuan Jiuniu, da China, o Yokohama Marinos, do Japão, o New York City FC, dos Estados Unidos, o Guayaquil City, do Equador, o Melbourne City, da Austrália, o Lommel, da Bélgica e o Mumbai City, da Índia.

Os valores revelados pelo "Expressinho" do São Paulo na Conmebol de 1994

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O São Paulo campeão da Copa Conmebol de 1994

As categorias de base do São Paulo seguem rendendo ótimos frutos ao Tricolor Paulista, uma tradição que também vem de muitos anos. Em 1994, exatamente no dia 21 de dezembro, misturando jovens da base e outros jogadores contratados que ainda não tinham espaço no excelente time principal tricolor, o SPFC ganhou a Copa Conmebol com seu "expressinho", que revelou diversos ótimos jogadores para o futuro do clube e do futebol como um todo.

O expressinho funcionava de maneira semelhante aos times Bs ou Castillas que vemos na Europa. Garotos advindos da base, ainda em idade de categoria sub-20 e reservas mais experientes que não conseguiam espaço dentro do absurdo time de Telê Santana jogavam partidas de torneios onde o São Paulo optava por colocar equipes reservas para atuar. A diferença essencial é que não havia a disputa de torneios oficiais propriamente ditos pelos garotos, o que mudou com a equipe sendo jogada para atuar na Copa Conmebol.

Os reservas e os garotos são-paulinos conquistaram aquele campeonato com uma goleada por 6 a 1 pra cima do Peñarol no Morumbi na primeira partida e até perdendo por 3 a 0 em Montevidéu, porém sem riscos de uma virada. Antes de falar de bons jogadores, a primeira peça que tem de ser destacada no contexto do time é Muricy Ramalho. Ex-jogador que já havia passado pelo Morumbi quando profissional, Muricy naquela altura era o principal auxiliar de Telê e foi incumbido de comandar o "expressinho" na Conmebol, depois de vencer com os garotos o torneio de Croix, na França. 

O primeiro grande nome que aquela equipe trouxe ao Soberano foi um tal goleiro chamado Rogério Ceni. Numa época onde Zetti ainda era o dono das metas tricolores, Ceni foi um dos destaques da equipe. Aos poucos, começaria a ganhar espaço, assumindo definitivamente a titularidade em 1997. O resto, a partir daí, é história. A bonita história do maior ídolo da trajetória do São Paulo. 

Na linha defensiva, Pavão chegou a conseguir algum destaque na carreira na Áustria, mas não passou muito disso. Nelson não foi muito longe também, mas Bordon teve uma trajetória incrível na Alemanha, onde se tornou ídolo das torcidas de Schalke e Stuttgart, fazendo sucesso na Bundesliga e sendo até hoje bem lembrado. Ronaldo Luis era um dos reservas mais experientes e teve uma carreira de altos e baixos, porém viveu bons momentos no Tricolor, sendo inclusive parte da equipe bicampeã da Libertadores.

No meio, Mona acabou não conseguindo grande destaque, tendo apenas alguns momentos bons no próprio tricolor, Pereira também não ficou muito famoso, mas Denilson se tornou uma das grandes revelações do clube e teve uma carreira boa, sendo inclusive campeão da Copa do Mundo de 2002 com a Seleção Brasileira. No meio de campo, entre os reservas, figurava ainda um jovem Juninho, que vinha do Ituano e ainda pouco atuava, mas que depois ficaria famoso com o apelido de Juninho Paulista e também faria uma carreira espetacular, se tornando um dos maiores brasileiros a passar pelo futebol inglês, sendo ídolo do Middlesbrough e também fazendo parte da Seleção campeã do mundo em 2002.


No ataque, uma história trágica vem de Catê, que veio para o Morumbi trazido do Guarany de Cruz Alta e era um reserva de luxo no time, sendo um dos "experientes" naquele expressinho. Teve ainda boas passagens por Cruzeiro e Universidad Católica, mas foi mais um andarilho no futebol e acabou sendo vítima de um acidente automobilistico aos 38 anos em 2011. Toninho, outro integrante do trio ofensivo, também teve uma carreira de andarilho, sem conseguir explodir o potencial que mostrava. Já Caio Ribeiro se tornou uma das grandes revelações do São Paulo, porém não conseguiu grande sucesso na Europa, mesmo assim teve uma sólida carreira no futebol brasileiro. 

O Expressinho Tricolor foi aos poucos sendo desmantelado, principalmente depois da saída de Telê Santana do comando do clube. Hoje, o São Paulo não tem mais um time dedicado a seus jogadores reservas, mas segue colocando jogadores jovens na equipe titular, sendo uma das chaves para o sucesso do atual time, que luta e tem certa vantagem na busca pelo título do Campeonato Brasileiro de 2020.

O Comercial campeão da Segunda Divisão do Paulistão de 1958

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Destacado, pai de Wagner Mancini, Vastinho, fez o gol do acesso e do título

Neste dia 10 de outubro, um dos mais tradicionais clubes do interior do estado de São Paulo, o Comercial Futebol Clube, de Ribeirão Preto, completa 109 anos de história. Uma trajetória de muitas páginas bonitas, conquistas e também de alguns sofrimentos. Em 1958, o Leão conquistou um de seus títulos mais importantes, a divisão de acesso do Campeonato Paulista (equivalente a atual Série A2) de 1958, com destaque para Vastinho, pai de Wagner Mancini, ídolo do clube e autor do gol salvador que provocou o terceiro jogo das finais naquele ano.

O Bafo começou a competição jogando no grupo branco, onde estavam outros tradicionais clubes do estado, como São Bento, Paulista, Inter de Limeira e Ituano. O alvinegro passou na terceira colocação na primeira fase, atrás de São Bento e Paulista. Nessa primeira fase, a equipe conseguiu passar por extremos, como duas goleadas por 6 a 1, uma aplicada sobre o Bandeirante de Birigui, fora de casa e outra sofrida fora de casa para o Paulista. Porém, com uma campanha muito consistente, principalmente dentro de casa, o time chegou a segunda fase.

Na segunda fase, o Leão enfrentou Bragantino, São Bento, novamente, Guaratinguetá, Paulista e Vila Santista, com essa liderança a equipe se classificou a final. Nesse estágio, mais uma vez foi essencial a campanha dentro de casa, onde os comercialinos conquistaram todos os pontos disputados, incluindo uma goleada de 8 a 1 sobre o Vila Santista, passando na primeira posição com apenas uma derrota para o São Bento.


A final então, que chegou a ser disputada já em 1959, envolveu Comercial e Corinthians de Presidente Prudente. Na primeira partida, o Corinthians venceu em casa e com o empate que ia conquistando no jogo de volta, até que Vastinho marcou um gol salvador que forçou a terceira partida. No duelo decisivo, disputado no Pacaembu, o Bafo não tomou conhecimento dos corintianos e aplicou uma goleada de 4 a 0, conquistando o título e o aceso a divisão principal do estado.

Vastinho, autor do gol que levou o jogo para a partida decisiva, é um dos maiores ídolos da história do Comercial de Ribeirão Preto. Pai de Wagner Mancini, Vastinho nos deixou em 17 de setembro de 2018, recebendo diversas homenagens em Ribeirão Preto e do próprio Comercial.

O Expresso da vitória - O mais encantador dos 122 anos do Vasco

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Rio de Janeiro, Brasil, América do Sul, o Expresso da Vitória não tinha fronteiras

Um dos mais tradicionais e importantes clubes do Brasil e do Mundo, o Vasco da Gama completa 122 anos de fundação neste dia 21 de agosto de 2020. Independente se pioneiro ou não, o Gigante da Colina é responsável direto pela inclusão de negros e pobres no antigo elitizado futebol e canta com orgulho essa história na lindíssima camisas negras. Porém, não só disso vive a linda história vascaína e, entre os anos 1940 e 1950, o alvinegro de São Januário teve aquele que foi provavelmente o melhor e mais encantador time de sua história: o Expresso da Vitória.

Orgulhoso do pioneirismo na questão da inclusão de "negros e operários", como diz a música, o Vascão contava com o comando do uruguaio Odino Vieira, que introduziu no futebol brasileiro o 4-2-4 que levaria em alguns anos o Brasil a seus melhores resultados e jogos mais bonitos em Copas do Mundo. O Cruzmaltino seria base da Seleção Brasileira que bate una trave na Copa do Mundo de 1950, em casa.

Ao assumir a presidência, Cyro Aranha tratou de renovar o elenco e trazer jogadores pensando em rendimento futuro. Chegaram nomes como o goleiro Barbosa, os meio-campistas Jair, Nenê, Djalma e os atacantes Chico e Ademir de Menezes. Aos poucos foi se formando a base campeã. Se em 1944o título carioca não veio, apesar das conquistas dos torneios relâmpago, início e municipal, em 1945 o estadual veio de forma invicta e com goleadas. Apesar das perdas de Ademir de Menezes e Odino em 1946, o Cruzmaltino seguiu bem, mas não conquistou títulos, apesar do início de Barbosa se dar naquele ano.


Em 1947, assume o comando o treinador Flávio Costa. Com ele, o Vasco é outra vez campeão carioca de maneira invicta, com destaque para seu mortal ataque formado por Djalma, Maneca, Friaça, Lelé e Chico. Somando as conquistas do torneio municipal e do carioca, foram 108 gols em 30 jogos, com um 14 a 1 sobre o Canto do Rio, até hoje maior goleada da história do futebol profissional do estado do Rio de Janeiro. 

Com a ótima performance, o Vasco foi convidado a disputar o torneio dos campeões Sul-Americanos, uma espécie de embrião da Libertadores. Entre os adversários estavam os fortíssimos Nacional e River Plate, este último com a equipe chamada de Lá Maquina e com Di Stefano em seu quadro. Porém, com grandes vitórias e goleadas por 4 a 1 pra cima do Nacional e 4 a 0 no Municipal de La Paz, os vascaínos conquistaram o título após empate em 0 a 0 com o River. A Conmebol considera o Sul-Americano um título de mesma importância que a Libertadores, ainda que não seja a mesma conquista.

Em 1949, tendo novamente Ademir de Menezes e com a chegada do atacante Heleno de Freitas, o ataque cruzmaltino marcou 84 gols em 20 jogos e conquistou mais um estadual invicto. Em 1950, mesmo com um começo claudicante, a equipe se recuperou e conquistou mais uma vez o título estadual, com destaque para algumas goleadas, incluindo um 4 x 0 pra cima do Fluminense. O Brasil tinha em 1950, na Copa do Mundo que disputou em casa, oito jogadores vascaínos no elenco, eram eles o goleiro Barbosa, os defensores Augusto e Ely, o meia Danilo e os atacantes Ademir de Menezes, Chico, Alfredo e Maneca.


Em 1951, a grande história do Vasco foi uma vitória sobre o Peñarol em uma excursão no Uruguai, que serviu para muitos como uma vingança brasileira após 1950. Já perdendo fôlego, o Expresso da Vitória teve sua última grande glória em 1952, com a conquista de outro título carioca, que dessa vez veio por antecipação. Foi a última nota do samba na apoteose vascaína daqueles anos, já que depois disso se iniciou um processo de renovação que entre outros jogadores ajudou a revelar o atacante Vavá.

O Expresso da Vitória cimentou ainda mais o caminho da grandeza do Vasco da Gama, que tem essa equipe até hoje lembrada com saudosismo como uma das melhores da história do futebol brasileiro, figurando na prateleira de times como o Flamengo de Zico, o São Paulo de Telê Santana e um pouco abaixo do Santos de Pelé, que foi um verdadeiro absurdo histórico. Nos 122 anos, a única coisa que o torcedor vascaíno pede atualmente é que um pouco da inspiração daquele time recaia sobre o clube, para trazer alguns dias de paz tão necessários a um tão judiado São Januário.

Definidos os times classificados para a segunda fase da Copa Sul-Americana


A Copa Sul-Americana já tem todos os times que jogarão a segunda fase da competição classificados. As últimas equipes se garantiram nesta semana, com os últimos jogos da etapa de abertura mais a definição dos terceiros colocados dos grupos da Copa Libertadores de 2018. No total, 32 agremiações continuam na competição. Os confrontos serão conhecidos apenas no sorteio que será realizado em 4 de junho.

Através da primeira fase da Sul-Americana, 22 equipes garantiram a classificação. A lista dos classificados começa pelo Caracas, que eliminou o Everton do Chile, o Deportes Temuco, que despachou o Estudiantes de Mérida, o Lanús, que bateu o Sporting Cristal, o Deportivo Cali, que derrotou o Danubio, e o San Lorenzo, que bateu o Atlético Mineiro.

Também avançaram a LDU Quito, passando o Deportivo Guabirá, o Nacional do Paraguai, eliminando o Mineros de Guayana, o Cerro do Uruguai, ganhando do Sport Rosario, o Sol de America, passando pelo Independiente Medellín, o paraguaio General Díaz, passando pelo Barcelona de Guayaquil, e o Deportivo Cuenca, que passou pelo Sportivo Luqueño.

E tiveram mais confrontos: o Rampla Junior eliminou o Universidad Técnica Cajamarca, o Defensa y Justicia bateu o América de Cali, o Atlético Paranaense passou pelo Newell's Old Boys, o Sport Huancayo levou a melhor sobre o Unión Española, o Boston River passou pelo Jaguares e o São Paulo despachou o Rosario Central.

Mais classificados: o El Nacional eliminou o San José, o Bahia despachou o Blooming, o Colón passou pelo Zamora, o Botafogo fez frente ao Audax Italiano e se classificou e para fechar o Fluminense bateu o Nacional Potosí.

Se juntam às 22 equipes o Jorge Wilstermann e o Banfield, que se classificaram por terem sido as duas melhores equipes eliminadas na terceira fase da Libertadores, além de Defensor, Bolívar, Peñarol, Independiente Santa Fé, Vasco da Gama, Nacional do Uruguai, Millonarios e Junior Barranquilla, terceiros colocados das oito chaves da fase de grupos da Libertadores.

Como dito antes, o sorteio será realizado no dia 4 de junho, na sede da Conmebol, em Luque, no Paraguai. Os jogos da segunda fase da Copa Sul-Americana estão previstos para acontecer entre 27 de junho e 9 de agosto.
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