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O início de carreira de José Chamot pelo Rosário Central

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

José Chamot no início de carreira

José Antonio Chamot Picart foi um bom zagueiro argentino, tendo passagens por grandes times do futebol europeu após chegar ‘desconhecido’ ao continente. O seu início de carreira foi no Rosário Central, conseguindo obter muito destaque e tendo uma forte solidez. 

O jogador nasceu em Concepción del Uruguay, na Argentina, no dia 17 de maio de 1969, e começou a sua carreira profissional no Rosário Central. Chamot era forte fisicamente e alto, tendo muita vantagem sobre os adversários desde a base, e isso o fez ganhar muito destaque. 

A sua primeira temporada pelo clube foi em 1988, mas por conta de ser muito novo, acabou demorando parar ganhar seu espaço. Porém, conseguiu entrar em algumas partidas e foi importante, dando mais solidez defensiva ao time, mostrando que tinha potencial para ser o titular. 

Foram 19 partidas em seu primeiro ano na equipe principal, ganhando muito destaque perante a comissão técnica e sendo cotado para ser titular na temporada seguinte. 

Aconteceu como todos imaginavam, o jogador iniciou a temporada 1989 como titular da equipe. Chamot foi conseguindo cada vez mais ganhar destaque e se tornar um pilar do time, sendo importantíssimo na imposição física e nas bolas aéreas. 

O zagueiro foi importante durante todo o ano e atuou em 29 partidas e marcou 3 gols, os seus primeiros no profissional. Com o seu destaque, começou a ficar na mira de alguns times menores da Europa, mas que seria uma ótima porta de entrada. 

Em 1990 ele iniciou a temporada ainda atuando pelo Rosário, mas acabou deixando a equipe após 10 jogos no Campeonato Argentino, pois acabou sendo negociado com o Pisa, da Itália. 

O Pisa foi muito importante para o atleta se adaptar ao futebol europeu e chegar em outros clubes grandes. Chamot rodou por grandes times, como Milan e Atlético de Madrid e Lazio.

Depois de 14 anos no futebol europeu, o jogador, já em fase final de carreira e sofrendo com algumas lesões, acabou retornando a argentina, para novamente atuar no Rosário Central. 

Chamot retornou ao clube em meados de 2004, mas acabou atuando pouquíssimas vezes, tornou-se mais um líder dentro do vestiário. O zagueiro ficou praticamente duas temporadas no clube e acabou encerrando a sua carreira em 2006, depois de atuar apenas 4 vezes nessa segunda passagem. 


Ao todo pelo Rosário Central foram 62 jogos e 3 gols, sendo muito importante durante a sua primeira passagem. Após encerrar sua carreira, Chamot começou a estudar e tornou-se auxiliar técnico do Rosário em 2009. 

Porém, como auxiliar não teve o mesmo sucesso do que como jogador. Foram três passagens ao todo como auxiliar, em 2009, 2017 e 2018, em sua última chegou até a assumir o time interinamente, mas por pouquíssimos jogos.

A história de Coudet com o Rosário Central

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Coudet atuando no Rosário Central

Atualmente treinador do Internacional, Eduardo Coudet levou o Colorado até mais uma semifinal de Libertadores do clube no século XXI. Antes de se tornar treinador, porém, o "Chaco" foi um meia-direita que atuou em diversos clubes grandes do futebol argentino durante a sua carreira, que se estendeu até tempos relativamente recentes, já que ele aposentou em 2011. O atual treinador e ex-atleta, que completa 49 anos neste dia 12, tem uma história interessante com o Rosário Central.

A primeira passagem de Chaco na Academia ocorreu ainda muito no início da carreira do jogador. Depois de iniciar sua trajetória no Platense, Chaco foi contratado pelo Rosário em 1995. Já em seu primeiro ano fez parte do time que foi campeão da Copa Conmebol numa verdadeira proeza, ao reverter um 4 a 0 do Atlético Mineiro e vencer nos pênaltis. Aquele curiosamente seria seu único título como jogador do Canallas.

A primeira passagem de Coudet no Rosário Central durou até o final de 1998, sendo considerado um dos grandes jogadores da equipe e de certa forma um ídolo da torcida. Acabou negociado com o San Lorenzo naquele ano, encerrando sua primeira passagem pelo clube com, segundo números do portal Ogol, 123 jogos e 16 gols durante aquele primeiro momento. 


Retornaria ao Rosário já mais experiente, no ano de 2004, intercalando a passagem com outra estadia no San Lorenzo em 2005. Nessa segunda passagem, também atuou bastante nos anos em que esteve vestindo a camisa Canalla. Naquele período, atuou em mais 50 jogos com a camisa do Rosário Central e marcou outros dois gols durante essas temporadas. Seria sua última passagem como jogador pelo time de Arroyto. Penduraria as chuteiras apenas no ano de 2011.

A trajetória de Coudet ainda se cruzou com o Rosário Central novamente entre 2015 e 2016, quando começou sua história como treinador, comandando inclusive o time que fez uma ótima campanha na Copa Libertadores de 2016, quando o time argentino caiu para o Atletico Nacional num dos grandes jogos da história recente da competição. 

A avalanche de gols de Mario Kempes pelo Rosário Central

Por Fábio Rocha
Foto: Arquivo


Kempes marcou vários gols pelo Rosário Central

Um dos grandes centroavantes da história do futebol Argentino, completa hoje 68 anos. Mario Alberto Kempes Chiodi, mais conhecido como Mario Kempes, nasceu em Bell Ville, Córdoba, na Argentina, no dia 15 de julho de 1954. O atacante surgiu no futebol Argentino, se tornando um grande artilheiro, e também ajudando a sua seleção na Copa do Mundo.

O jogador iniciou sua carreira como profissional em 1970, no Instituto, uma equipe da segunda divisão da Argentina. Por lá, Kempes ficou três anos, mas seu alto rendimento chamou atenção de outras equipes do país, que foram atrás do jogador em busca da contração.

Em 1973, ele se transferiu para o Rosário Central, que não é uma equipe grande, mas que brigava com os maiores em busca de títulos. A chegada do atacante acrescentou muito a equipe, pois ele tinha um faro de gol que impressionava, tanto que ao longo de sua carreira foi apelidado de "El Matador".

Logo em sua primeira temporada, fez muitos gols, chegou mostrando o seu grande talento, chamando a atenção de todos. Era uma peça fundamental da equipe, mesmo sendo muito jovem, com apenas 19 anos. Em seu primeiro ano carregou a equipe até as finais dos campeonatos nacionais, mas acabou sendo vice nas duas competições.

Mesmo sem os títulos, a temporada surpreendeu a todos, e mesmo muito jovem, o jogador já foi convocado para a Copa do Mundo de 1974. Não teve grandes chances, mas fez parte do elenco da seleção Argentina. Kempes terminou a sua primeira temporada com 29 gols em 36 partidas, sendo o artilheiro nacional.

Além de tudo isso, na Copa de 1974, ele se tornou o primeiro jogador do Central a ser convocado para a competição, junto com seu companheiro Aldo Poy. Na temporada seguinte, a boa fase se manteve, e o atacante continuou fazendo muitos gols, ajudando a sua equipe.

Kempes conseguiu um feito histórico, levou o Rosário às semifinais da Libertadores, mas acabou sendo eliminado por ter um gol a menos de saldo que o Independiente, que foi o campeão naquele ano. Nas competições nacionais, a equipe não conseguiu ter um bom desempenho e acabou não brigando pelos títulos.


Mesmo sem brigar por títulos, Kempes terminou a temporada com 35 gols em 49 jogos. Com o início da próxima temporada, que seria a última do atacante pela equipe, o jogador manteve no mesmo nível e com uma média de gols superior aos outros anos.

Não conseguiu novamente conquistar nenhum título, mas fez 21 gols em 22 jogos na temporada. Com tantos gols e boas atuações, o atacante chamou a atenção da Europa, principalmente na Espanha, e foi contratado pelo Valência. Além de sua família estar passando por dificuldade financeira, o jogador procurava sair do país por conta da ditadura militar que em março daquele ano se instalaria na Argentina.

A história de José Poy no Rosário Central

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

José Poy em ação pelo Rosário Central

Brilhante goleiro do futebol argentino numa era muito diferente de hoje, José Poy, que completaria 96 anos neste dia 11 de abril, foi um dos grandes nomes de sua posição na era "antiga" do futebol sul-americano. Nascido em Rosário, interior de seu país, o goleirão tem uma enorme história ligada ao Rosário Central, um dos mais tradicionais times argentinos que não é um dos cinco grandes do país albiceleste.

Poy era filho de funcionário de ferrovia e logo muito jovem já começou a jogar pelo Rosário Central. Sequer tinha 19 anos quando iniciou sua trajetória no time de cima do "Gigante de Arroyto". Rapidamente começou a se destacar no país, mostrando uma enorme qualidade debaixo das traves e por diversas vezes salvando a equipe azul e amarela em jogos do campeonato nacional e em amistosos que disputava.

Em 1945 ele tinha apenas 19 anos quando veio disputar um amistoso contra o São Paulo. Apesar de ter tomado dois gols na partida, se destacou por evitar que o Tricolor Paulista, que na época possuía um timaço, goleasse impiedosamente o time argentino, que sofreu muito nos pés do bom time tricolor. Ele não sabia mas aquele jogo mudaria sua história no futebol e faria com que virasse quase um cidadão do país vizinho.


Atuou por um tempo no Banfield e ainda retornou ao Rosário Central, mas sua atuação contra o São Paulo havia ficado na memória do histórico Vicente Feola. Em 1949, o treinador "mexeu" seus pauzinhos e trouxe Poy para o Canindé, que na época era a casa do São Paulo. Foi assim que acabou por deixar seu time de juventude em 1949, passando então a vestir a camisa tricolor.

Poy fez história no São Paulo, clube pelo qual ficou ligado pelo resto da vida, atuando e virando ídolo debaixo das traves e depois ainda tendo passagens no banco de reservas comandando o Tricolor. No Rosário Central, apesar de não ter a mesma idolatria que possuí no time da capital paulista, é respeitado pelas ótimas atuações nos poucos anos de serviço pela camisa azul e amarela. Poy foi jogar no time dos eternos em 1996, aos 69 anos.

O início de Abbondanzieri no Rosário Central

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Abbondanzieri defendeu o Rosario Central por dois anos

Roberto Carlos Abbondanzieri, popularmente conhecido também como Pato Abbondazieri, está completando 49 anos hoje, dia 19 de agosto de 2021. Por isso, vamos falar sobre a passagem do ex-goleiro no Rosário Central, que aconteceu entre 1994 e 1996.

Revelado nas categorias de base dos Canallas, Abbondanzieri assinou seu primeiro contrato como jogador de futebol profissional em 1994. Sua estreia oficial aconteceu no dia 6 de dezembro do mesmo ano, em uma partida diante do Ferro Carril Oeste fora de casa, válida pela 16ª rodada do Torneio Apertura da temporada 1994-1995. Nesta oportunidade, a equipe amarela e azul empatou em 1 a 1. Pato ainda jogou mais um pelo Apertura como titular da equipe.

Já pelo Torneio Clausura, Abbondanzieri jogou em 12 oportunidades e sofreu 14 gols. Com isso, ao longo da temporada 1994-1995, o arqueiro somou 14 jogos e foi vazado em 16 oportunidades.

Na temporada seguinte, Pato se tornou o goleiro titular da equipe nos campeonato nacional. Disputou 19 partidas e sofreu 18 tentos no Torneio Apertura. O goleiro também fez parte do elenco do Rosário Central campeão da Copa Conmebol de 1995. Nesta competição, Abbondanzieri não chegou a atuar pela equipe de Rosario, já que o goleiro que jogaria na competições internacionais era Roberto Bonano. Já no Clausura em 1996, o guarda redes sofreu uma lesão, e com isso, defendeu o time em apenas seis oportunidades.

Já vivendo seus últimos momentos pelo time dos Canallas, Pato passou a atuar também em jogos da Copa Conmebol, já que Bonano foi vendido para o River Plate ao final da temporada anterior. Com isso, além dos 19 jogos do Torneio Apertura, atuou em cinco jogos da competição continental, na qual a equipe chegou as semifinais, mas acabou sendo eliminado pelo Lanús, que mais tarde, se sagraria campeão da Copa Conmebol de 1996.

Seu último jogo oficial com a camisa do Rosário Central aconteceu no dia 23 de dezembro de 1996, em um jogo diante pelo Platense fora de casa. Nessa partida, os Canallas conseguiram um vitória por 3 a 1. Somou ao todo, 62 partidas com a camisa da equipe de Rosario e acabou sendo vazado em 77 oportunidades.


Abbondanzieri encerrou seu ciclo com o Rosário Central após ter seu passe adquirido pelo Boca Juniors, equipe onde conquistou seis títulos argentinos, três Copas Libertadores, duas Sul-Americanas, duas Recopas e ainda um prêmio de melhor goleiro da América do Sul em 2003. Após a sua primeira passagem gloriosa pelo time Xeneize, Pato ainda passou três temporadas no Getafe da Espanha, lugar onde conseguiu o feito de ser o goleiro menos vazado do Campeonato Espanhol na temporada 2006-2007, e retornou ao time azul e Amarelo de Buenos Aires antes de anunciar sua aposentadoria. Ao final da temporada 2009-2010, veio para o Sul do Brasil para defender as cores do Internacional de Porto Alegre. Foi depois desta passagem pelo clube gaúcho, equipe em que o arqueiro conseguiu conquistar mais uma vez a Copa Libertadores em 2010, que o argentino anunciou o fim de sua carreira como jogador de futebol profissional.

Em 1995, Rosário Central protagonizou uma virada histórica e ganhou a Copa Conmebol

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Time do Rosário, que tinha Coudet, operou um milagre

No dia 19 de dezembro de 1995, há exatos 25 anos e um dia atrás, o Estádio Gigante de Arroyto estava abarrotado para apoiar o Rosário Central em uma de suas mais difíceis batalhas na busca por um título. La Acade tinha pela frente uma enorme desvantagem de 4 a 0 contra o Atlético Mineiro. Nada disso importou, pois o time azul e amarelo de Rosário fez história e venceu nos pênaltis, após reverter o 4 a 0.

A história dessa decisão começa com uma atuação de gala do Galo, em um Mineirão relativamente vazio, na primeira partida da decisão. Èzio, Cairo, Paulo Roberto e Silva marcaram os gols do placar amplo da equipe mineira, comandada por Procópio Cardoso. O placar fez com que a vantagem ampla desse quase a certeza do título, mas havia ainda a batalha no intimidador Gigante de Arroyto, na Argentina.

No jogo em Rosário, pressionando, o time da casa pulou na frente logo aos 23 minutos, com Da Silva. Num final de primeiro tempo desastroso para o time brasileiro, Carbonari marcou aos 39' um golaço de falta da intermediária para ampliar e o terceiro veio logo depois praticamente Cardetti marcou o terceiro, levando o jogo para um segundo tempo que prometia muitas emoções, já que o Central estava há um gols dos pênaltis e a dois do título, o que nem parecia tão difícil naquele momento. 

Na etapa final, porém, o Galo conseguiu segurar um pouco mais o ímpeto do time da casa e parecia conseguir evitar o pior, até que aos 43 minutos do segundo tempo, em uma bola cruzada na área, Carbonari subiu mais que a zaga atleticana e fez o gol que levou a decisão para os pênaltis, o que no fundo nem era tão vantajoso para quem teria de enfrentar um tal de Taffarel do outro lado.


Doriva, porém, fez com que o Atlético começasse mal, batendo um pênalti pra muito longe do gol na primeira cobrança da decisão da marca fatal. Palma, por sua vez, começou muito bem as cobranças da Academia. Na segunda cobrança, Leandro Tavares também perdeu e deixou o Rosário em ótima vantagem. Pobersnik confirmou o 2 a 0. Ronaldo Guiaro marcou na terceira cobrança alvinegra, seguida também pelo acerto de Carbonari, decisivo no jogo. Taffarel então, finalmente apareceu, batendo bem sua cobrança e evitando a primeira chance de conquista no chute de Colosso. Euller, o filho do vento, até acertou sua batida, mas o gol de Da Silva garantiu a taça para o Central.

Essa conquista é considerada até hoje o maior título da história do Rosário Central, que nunca conseguiu ir além das semifinais da Libertadores, nos anos de 1975 e 2001. A virada doeu no torcedor e no time do Atlético Mineiro, que já havia ficado fora das semifinais do Campeonato Brasileiro de 1995 por um único ponto de desvantagem para o Santos. Entre os destaques do time do Central, estavam Carbonari, Da Silva e um tal de Eduardo Coudet, que há pouco treinava o Internacional.

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