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Luto! Morre Dudu, ídolo do Palmeiras e tio de Dorival Junior

Com informações da Agência Futebol Interior e DCM
Foto: divulgação

Dudu tinha 84 anos

A torcida palmeirense entrou em luto na noite desta sexta-feira com a confirmação da morte de Dudu, um dos maiores ídolos da história do clube. O ex-meia liderou a primeira e a segunda Academia ao lado de Ademir da Guia e tem um busto no Allianz Parque. Ele faleceu aos 84 anos, com complicações gerais.

Um dos ícones do Palmeiras durante a era da Academia, Dudu e Ademir da Guia formaram uma dupla quase perfeita desde a chegada do jovem jogador do interior a São Paulo, em 1964. Acredita-se que parte do apelido “Divino”, dado a Ademir, deve-se ao estilo de jogo simples e eficiente de Dudu, que atuava como um “carregador de piano”.

Como treinador, Dudu comandou diversos clubes, incluindo o próprio Palmeiras, onde conquistou o Campeonato Paulista em 1976. No America Football Club (RJ), ele venceu o Torneio dos Campeões em 1982. Posteriormente, treinou a Desportiva Ferroviária, a Ferroviária e o Sãocarlense.


Dudu era tio do ex-jogador, que inclusive atuou também pelo Palmeiras, e atual treinador da Seleção Brasileira Dorival Júnior, que dirigia a 'Canarinho', contra o Paraguai, pela Copa América, no momento da confirmação da morte de seu tio

A história de José Poy no Rosário Central

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

José Poy em ação pelo Rosário Central

Brilhante goleiro do futebol argentino numa era muito diferente de hoje, José Poy, que completaria 96 anos neste dia 11 de abril, foi um dos grandes nomes de sua posição na era "antiga" do futebol sul-americano. Nascido em Rosário, interior de seu país, o goleirão tem uma enorme história ligada ao Rosário Central, um dos mais tradicionais times argentinos que não é um dos cinco grandes do país albiceleste.

Poy era filho de funcionário de ferrovia e logo muito jovem já começou a jogar pelo Rosário Central. Sequer tinha 19 anos quando iniciou sua trajetória no time de cima do "Gigante de Arroyto". Rapidamente começou a se destacar no país, mostrando uma enorme qualidade debaixo das traves e por diversas vezes salvando a equipe azul e amarela em jogos do campeonato nacional e em amistosos que disputava.

Em 1945 ele tinha apenas 19 anos quando veio disputar um amistoso contra o São Paulo. Apesar de ter tomado dois gols na partida, se destacou por evitar que o Tricolor Paulista, que na época possuía um timaço, goleasse impiedosamente o time argentino, que sofreu muito nos pés do bom time tricolor. Ele não sabia mas aquele jogo mudaria sua história no futebol e faria com que virasse quase um cidadão do país vizinho.


Atuou por um tempo no Banfield e ainda retornou ao Rosário Central, mas sua atuação contra o São Paulo havia ficado na memória do histórico Vicente Feola. Em 1949, o treinador "mexeu" seus pauzinhos e trouxe Poy para o Canindé, que na época era a casa do São Paulo. Foi assim que acabou por deixar seu time de juventude em 1949, passando então a vestir a camisa tricolor.

Poy fez história no São Paulo, clube pelo qual ficou ligado pelo resto da vida, atuando e virando ídolo debaixo das traves e depois ainda tendo passagens no banco de reservas comandando o Tricolor. No Rosário Central, apesar de não ter a mesma idolatria que possuí no time da capital paulista, é respeitado pelas ótimas atuações nos poucos anos de serviço pela camisa azul e amarela. Poy foi jogar no time dos eternos em 1996, aos 69 anos.

Em 1995, Rosário Central protagonizou uma virada histórica e ganhou a Copa Conmebol

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Time do Rosário, que tinha Coudet, operou um milagre

No dia 19 de dezembro de 1995, há exatos 25 anos e um dia atrás, o Estádio Gigante de Arroyto estava abarrotado para apoiar o Rosário Central em uma de suas mais difíceis batalhas na busca por um título. La Acade tinha pela frente uma enorme desvantagem de 4 a 0 contra o Atlético Mineiro. Nada disso importou, pois o time azul e amarelo de Rosário fez história e venceu nos pênaltis, após reverter o 4 a 0.

A história dessa decisão começa com uma atuação de gala do Galo, em um Mineirão relativamente vazio, na primeira partida da decisão. Èzio, Cairo, Paulo Roberto e Silva marcaram os gols do placar amplo da equipe mineira, comandada por Procópio Cardoso. O placar fez com que a vantagem ampla desse quase a certeza do título, mas havia ainda a batalha no intimidador Gigante de Arroyto, na Argentina.

No jogo em Rosário, pressionando, o time da casa pulou na frente logo aos 23 minutos, com Da Silva. Num final de primeiro tempo desastroso para o time brasileiro, Carbonari marcou aos 39' um golaço de falta da intermediária para ampliar e o terceiro veio logo depois praticamente Cardetti marcou o terceiro, levando o jogo para um segundo tempo que prometia muitas emoções, já que o Central estava há um gols dos pênaltis e a dois do título, o que nem parecia tão difícil naquele momento. 

Na etapa final, porém, o Galo conseguiu segurar um pouco mais o ímpeto do time da casa e parecia conseguir evitar o pior, até que aos 43 minutos do segundo tempo, em uma bola cruzada na área, Carbonari subiu mais que a zaga atleticana e fez o gol que levou a decisão para os pênaltis, o que no fundo nem era tão vantajoso para quem teria de enfrentar um tal de Taffarel do outro lado.


Doriva, porém, fez com que o Atlético começasse mal, batendo um pênalti pra muito longe do gol na primeira cobrança da decisão da marca fatal. Palma, por sua vez, começou muito bem as cobranças da Academia. Na segunda cobrança, Leandro Tavares também perdeu e deixou o Rosário em ótima vantagem. Pobersnik confirmou o 2 a 0. Ronaldo Guiaro marcou na terceira cobrança alvinegra, seguida também pelo acerto de Carbonari, decisivo no jogo. Taffarel então, finalmente apareceu, batendo bem sua cobrança e evitando a primeira chance de conquista no chute de Colosso. Euller, o filho do vento, até acertou sua batida, mas o gol de Da Silva garantiu a taça para o Central.

Essa conquista é considerada até hoje o maior título da história do Rosário Central, que nunca conseguiu ir além das semifinais da Libertadores, nos anos de 1975 e 2001. A virada doeu no torcedor e no time do Atlético Mineiro, que já havia ficado fora das semifinais do Campeonato Brasileiro de 1995 por um único ponto de desvantagem para o Santos. Entre os destaques do time do Central, estavam Carbonari, Da Silva e um tal de Eduardo Coudet, que há pouco treinava o Internacional.

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