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Há 60 anos, Santos batia o Milan e conquistava o bicampeonato mundial

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O Santos bateu o Milan na final de 1963

Existem times de futebol que são quase como entidades sagradas do esporte bretão tamanha o nível de história que fizeram. Existem vários exemplos de clubes e seleções que entram nessa conta, como os casos do Brasil de 1970, a Holanda do Carrossel, o Ajax de Cruyff, o recente Barcelona de Guardiola. Uma dessas entidades do futebol foi o Santos de Pelé, que assombrou o planeta nos anos 1960. No dia 16 de novembro de 1963, o Alvinegro Praiano se sagrou bicampeão mundial, batendo o Milan no Maracanã. 

O Santos chegou para aquela competição vindo do início do apogeu do maior time de sua história (e do time que para muitos é o maior da história do esporte bretão). O Alvinegro Praiano fora campeão da Libertadores em 1962 diante do Peñarol e havia surrado o Benfica na decisão do Mundial do ano anterior. Em setembro daquele ano de 1963, derrotou o Boca na decisão da Libertadores e assim chegou a final diante do Milan.

O Rossonero por sua vez havia conquistado o título europeu pela primeira das sete vezes em que venceria ao longo de sua história. O time italiano tinha em sua equipe nomes como Trapattoni, Rivera, Altafini e os brasileiros Dino Sani e Amarildo. A equipe havia batido na decisão o Benfica, de Eusébio, que justamente havia perdido o mundial anterior para o Santos, em Londres. 

Naquela época, o Mundial era decidido com jogos de ida e volta que poderiam ainda gerar o terceiro jogo desempate, situação que ocorreria naquele torneio. Por sorteio, o segundo jogo foi no Brasil e o terceiro também seria. Na ida, em um San Siro lotado, o Rossonero venceu por 4 a 2, com Trapattoni, Amarildo e Mora marcando, enquanto Pelé fez os dois gols santistas. O Rei do Futebol, porém, não jogaria mais naquele ano devido as lesões que já enfrentava em 1963. 

No segundo jogo, diante de 130 mil presentes no Maracanã, o Milan não se intimidou e logo abriu 2 a 0, com Mazzolla e Mora. Na etapa final, o Peixe voltou mordendo e com gols de Pepe, Almir Pernambuquinho e Lima forçou o terceiro jogo ao bater o Milan pelo mesmo placar de 4 a 2. A final, então, acabaria ocorrendo no dia 16 de novembro, de novo no Maracanã, quase uma casa do Santos naqueles anos. 


Mais de 120 mil pessoas estiveram no Maracanã aquela noite e viram um jogo bastante disputado e travado entre santistas e milanistas. O Peixe sentia muito a ausência de Pelé, enquanto o Milan tinha suas ações travadas pela ótima atuação defensiva do Santos. O Peixe chegou a ficar com um a menos com a expulsão de Ismael, mas antes disso conseguiu abrir o placar ainda no primeiro tempo, num pênalti convertido pelo zagueiro Dalmo. Aquele seria o gol do título santista. O segundo e último do mundial. 

Até hoje há histórias sobre supostas situações envolvendo suborno de arbitragem ou de que jogadores do Santos jogaram dopados a decisão, mas nada foi comprovado. O Peixe voltaria a ganhar um título continental apenas em 2011, quando foi goleado pelo Barcelona na final do já novo Mundial de Clubes da FIFA. O Milan, por sua vez, venceria outras seis vezes a Liga dos Campeões e tem quatro títulos mundiais, mas sequer chega perto de vencer uma Liga dos Campeões desde 2007.  

Fifa define data do sorteio do Mundial de Clubes de 2023

Com informações do UOL Esporte
Foto: reprodução

A taça do Mundial de Clubes

A Fifa anunciou que o sorteio para a definição dos confrontos do Mundial de Clubes deste ano será realizado no dia 7 de setembro. O sorteio será realizado na cidade de Jidá, na Arábia Saudita, onde as equipes disputarão os jogos da competição. A cerimônia começará às 15h (de Brasília).

O evento servirá para o conhecimento de como ficará o chaveamento da competição. Até o momento, apenas um jogo já é conhecido. Al-Ittihad (campeão saudita) e Auckland City (campeão da Oceania) vão se enfrentar no dia 12 de dezembro.

No pote das quartas de final estarão: o vencedor do jogo de abertura, León (campeão da Concacaf), Urawa Red Diamonds (campeão asiático) e Al Ahly (campeão africano). O sorteio também definirá os possíveis adversários de Manchester City (campeão europeu) e do vencedor da Libertadores deste ano, que já entram nas semifinais do torneio.


Confira o calendário do Mundial de Clubes de 2023:

Jogo de abertura: 12 de dezembro

Quartas de final: 15 de dezembro

Semifinais: 18 e 19 de dezembro

Final e disputa do 3° lugar: 22 de dezembro

Em dezembro de 1981, Flamengo "botava o Liverpool na roda" e conquistava o mundo

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Nunes fez um dos gols do Flamengo

O dia 13 de dezembro de 1981, há exatos 40 anos, é um dos mais marcantes da história do Flamengo. Naquele dia, no ano de 1981, o Mengão atropelou o Liverpool no antigo Mundial Interclubes e levou a taça pra casa, com um show pra cima dos ingleses que pouco viram a cor da bola. Uma das maiores partidas de um clube sul-americano contra um Europeu, o jogo rolou no Estádio Nacional de Yokohama e o excelente time do Liverpool de Paisley pouco pode fazer diante do Flamengo.

Na época, o rubro-negro tinha o melhor time do Brasil, da América do Sul e inclusive um dos melhores do mundo. O Liverpool tinha na época um dos melhores times de sua história, com Dalglish, Keegan, Hansen e outros craques históricos vermelhos, comandados pelo colossal Bob Paisley, que recebeu o bastão de Bill Shankly e levou o time de Merseyside a todos os títulos pensáveis. Porém, na época, talvez o time brasileiro fosse de fato o melhor time de futebol do Planeta.

Independente de se os jogadores do Liverpool entraram em campo bêbados, como já disseram jogadores da época em entrevistas, ou não, os Reds pouco conseguiram fazer diante do Flamengo. A primeira finalização do jogo até foi inglesa, com Souness, porém, o time brasileiro tomou aos poucos conta das ações e logo aos doze minutos, Nunes recebeu de Zico, encobriu Groobelar e botou os flamenguistas na frente. Para não dizer que os Reds não chegaram, Johnston até chegou a assustar, mas a partir dos 30 minutos, o domínio passou a ficar insustentável para o campeão europeu.

Primeiro, Júnior quase marcou um golaço de voleio, mas ela raspou o travessão. Depois, aos 34', Zico cobrou falta, Groobelar deu rebote e na confusão Adílio marcou o segundo. O rubro-negro seguiu dominando e quando parecia que os Reds escapavam, já que MCDermonth obrigou Raul Plasmann a fazer uma defesaça, uma linda combinação entre Zico e Nunes terminou com o segundo de Nunes na partida e o terceiro do Flamengo, encerrando um primeiro tempo maravilhoso do time carioca.

Na etapa final, o Liverpool até tentou sair e buscar uma reação, mas viu o time brasileiro aproveitar os espaços e oferecer perigo. Andrade quase marcou o quarto, parando em Groobelar. A partir do momento que os Reds atacavam mais, os flamenguistas também aproveitavam espaços e chegavam perto do quarto gol. A etapa final foi muito mais aberta, mas os lances de mais perigo seguiam sendo brasileiros, apesar da quantidade enorme de tentativas, ruins é verdade, do Liverpool. Ao fim do jogo, é até engraçado ver a comemoração discreta dos rubro-negros. 


Aquela conquista é a consagração máxima da incrível geração flamenguista de Zico, Nunes, Adílio, Andrade e cia. O 3 a 0 a bem da realidade mostrava o tamanho da diferença entre os dois times na época, isso pois o Liverpool era provavelmente de forma disparada a melhor equipe europeia. As equipes voltariam a se enfrentar 38 anos depois, quando o time brasileiro fez os Reds sofrerem, mas acabou perdendo. 

Minidoc em formato de vídeos curtos celebra 40 anos do Mundial do Flamengo com Zico


Há momentos mágicos no futebol, e este é um deles. Em 13 de dezembro de 1981, o Flamengo vencia o Liverpool por 3 a 0, na final do Mundial Interclubes, na capital do Japão. O Brasil não celebrava este título desde 1963, com o Santos de Pelé. E para comemorar a data, a LiveSports co-produziu um minidoc especial com exclusividade para o Kwai, app de criação e compartilhamento de vídeos curtos, que será exibido no perfil do eterno Camisa 10 Rubro-Negro. A estreia é nesta quarta-feira, 8 de dezembro.

“Foi um jogo que a gente decidiu nos primeiros 45 minutos. Nos outros 45, o Liverpool ficou esperando, não foi para cima que nem louco, com medo de levar mais”, relembra Zico.

O embate foi realizado no Estádio Nacional de Tóquio, exatamente o local onde Zico gravou o minidoc. Serão seis episódios curtos, com vídeos de 1 minuto. O Kwai ainda terá uma página especial dentro do app, com a hashtag #GalinhoDay onde vai reunir os seis episódios: A CONQUISTA (8/12); O PALCO (9/12); PRIMEIROS GOLS (10/12); FECHANDO A CONTA (11/12); RESPEITO (12/12); e ZICO RESPONDE (13/12).

EPISÓDIOS

1: A CONQUISTA (8/12) - A maior conquista do Flamengo enche Zico de nostalgia 40 anos depois do título de campeão do mundo. O craque revive momentos marcantes na partida contra o Liverpool no Estádio Nacional de Tóquio.

2: O PALCO (9/12) - Em um estádio totalmente diferente, as lembranças ajudam Zico a se encontrar no palco da decisão 40 anos depois.

3: PRIMEIROS GOLS (10/12) - No gramado, Zico relembra os dois primeiros gols que colocaram o Flamengo em vantagem na partida.

4: FECHANDO A CONTA (11/12) - O terceiro gol encerrou a conta no Estádio Nacional.

5: RESPEITO (12/12) - No estádio para reviver as conquistas do Mundial, Zico é surpreendido pelo carinho dos funcionários do Estádio Nacional e fãs japoneses!

6: ZICO RESPONDE (13/12) - Como é voltar a um estádio tão importante para a história rubro-negra? Zico responde essa e outras perguntas sobre os 40 anos do título mundial!

ONDE ASSISTIR

Perfil ZicoOficial: http://s.kw.ai/UA8inU4Y


Sobre a LiveSports - Serviço live streaming para eventos esportivos, encontros corporativos e shows. Responsável por toda a cadeia de produção do streaming, da captação no local do evento, passando por bilhetagem e segurança de dados, até a entrega para os fãs do esporte em aplicativo próprio. A empresa foi criada em setembro de 2020 por João Palomino, ex-VP de Conteúdo e Produção da ESPN, e Nilson Fujisawa, CEO da Lineup, uma das principais fornecedoras de equipamentos e soluções do mercado televisivo.

Sobre o Kwai - Um dos aplicativos gratuitos mais populares do Brasil, o Kwai permite que o público crie seu próprio conteúdo e compartilhe vídeos online de forma fácil, inclusiva e acessível, em um universo interativo que possibilita a conexão de pessoas. Com a missão de tornar a vida das pessoas mais felizes, o Kwai acredita que todos os pequenos momentos da vida merecem ser compartilhados. O app está disponível nos sistemas iOS e Android, na App Store e no Google Play. Saiba mais em: kwai.com.

Os 58 anos do bicampeonato mundial de clubes do Santos

Com informações da CBF
Foto: Arquivo

Jogadores agradecem o apoio dos torcedores no Maracanã

Foram três jogos fantásticos, entre dois esquadrões do futebol. De um lado, o Santos bicampeão da Libertadores da América (1962/1963) e campeão do mundo de 1963, depois de duas vitórias sobre o campeão europeu Benfica, de Eusébio e Coluna.

Do outro, o Milan, primeiro clube italiano campeão da Liga da Europa, e que contava em seu time com grandes jogadores como Maldini (pai do também zagueiro Maldini dos anos 90/2000), Trapattoni e os brasileiros Mazzola (campeão do mundo pelo Brasil em 1958) e Amarildo (bicampeão mundial pelo Brasil em 1962).

O Mundial Interclubes era disputado em um sistema de melhor de três. A primeira partida foi disputada no dia 16 de outubro de 1963, no Estádio San Siro, e o Milan venceu por 4 a 2. O zagueiro Trapattoni, o ponta-direita Mora e Amarildo, duas vezes, fizeram os gols dos italianos. Pelé, mesmo muito bem marcado por Trapattoni, exibiu toda a sua genialidade e marcou os dois gols do Santos.

O segundo jogo seria na casa do Santos. Muito identificado com o público carioca e com o Maracanã, onde disputara os seus jogos na Libertadores e do Mundial anteriores, o clube repetiu o Maracanã como o estádio em que mandaria o jogo no dia 14 de novembro de 1963.


Não se arrependeu. 132 mil torcedores pagaram ingresso - havia muito mais gente lotando o Maracanã - para assistir a um dos maiores jogos de futebol que aconteceram no então Maior do Mundo. Pelé, contundido, dificilmente poderia entrar em campo, mas sua escalação foi guardada em suspense até o último instante.

Àquela época, a escalação oficial era divulgada pelo serviço de alto-falante do estádio. Zito e o zagueiro Calvet já eram desfalques certos. Quando o locutor divulgou o camisa 9 (Coutinho), o Maracanã ficou em absoluto silêncio para ouvir quem vestiria a camisa 10.

"Número 10", anunciou o lucutor: "Almir". Decepção e apreensão misturadas, afinal Pelé não iria jogar, o que parecia um prenúncio de que aquela noite não seria mesmo santista. O que tomou contornos de perversa realidade com pouco tempo de jogo. Com 17 minutos, o Milan já vencia por 2 a 0, gols de Mazzola e Mora, e dava um show de bola dominando completamente as ações.

Parecia que o título iria para Milão. Mas uma tempestade, dessas que inundaram várias ruas do Rio de Janeiro, desabou exatamente no intervalo do jogo. Com o estádio completamente tomado, não houve alternativa: a maioria dos torcedores assistiu o resto do jogo debaixo daquela chuva impressionante.

A cena do time do Santos voltando para o gramado e batendo bola sob o aguaceiro, enquanto os jogadores italianos relutavam em sair do vestiário, foi emblemática para a heroica reação que se anunciava.

Não demorou para a virada começar. Aos cinco minutos do segundo tempo, Pepe, o Canhão da Vila, pela potência do chute da sua canhota, bateu falta de longe e diminuiu para 2 a 1.

Quatro minutos depois, Almir, o substituto de Pelé, empatou. Aos 25 minutos, Lima desempatou, com um belo chute de fora da área - 3 a 2 para o Santos.

O público no Maracanã enlouqueceu. Os torcedores não paravam de gritar, empurrando o time paulista - afinal, a vitória no segundo jogo levaria a decisão para um terceiro que, pelo regulamento, seria realizado 48 horas depois no próprio Maracanã.

Foi quando três minutos depois do gol de Lima, houve uma falta no mesmo lugar que Pepe havia feito o primeiro gol do Santos. O que se seguiu foi impressionante: a massa gritou pelo nome do Canhão da Vila: "Pepe, Pepe, Pepe", era o coro que vinha da arquibancada.


Pepe tomou distância e cobrou do mesmo jeito, com a mesma precisão e violência; bola no fundo da rede e vitória decretada por 4 a 2.

O terceiro e decisivo jogo dois dias depois no Maracanã - Conforme mandava o regulamento, Santos e Milan voltaram ao Maracanã no dia 16 de novembro para decidir o Mundial de Clubes. Em um jogo duríssimo, muito disputado e cercado de polêmica, o juiz uruguaio Juan Brozzi marcou pênalti de Maldini em Almir - o lateral-esquerdo Dalmo cobrou para fazer o gol do 1 a 0 que deu ao Santos o bicampeonato mundial de clubes.

A marcação do juiz revoltou os jogadores italianos, e uma briga se formou no gramado. Mas não conseguiu tirar o brilho da conquista do título daquele time formado por Gilmar, Ismael, Mauro, Haroldo e Dalmo; Lima e Mengálvio; Dorval, Coutinho, Almir e Pepe.

Mundial da Fifa terminou com a certeza de que a fórmula de disputa deve ser alterada

Por Lula Terras
Foto: Getty Images / Fifa.com

Jogadores do Palmeiras na decisão por pênaltis: mais um sul-americano caindo na semifinal

Terminada mais uma disputa do Mundial Interclubes da Fifa, com a conquista do grande favorito, Bayern de Munique, e mais uma decepcionante participação de um time sul-americano, no caso o Palmeiras, que foi derrotado nas duas participações, sendo a segunda nas penalidades, que o colocam na 4ª. Colocação da competição.

A má campanha palmeirense não é novidade em termos de futebol sul-americano. Em 2010, o Inter de Porto Alegre caiu nas semifinais do Mundial. A partir daí a situação piorou, para se ter uma ideia, nas ultimas 10 disputas, em quatro, as equipes sul-americanas caíram nas semifinais. São elas: Atlético Mineiro (2013); Atlético Nacional (2016); River Plate (2018); e agora, o Palmeiras.

Esse quadro serve para colocar em dúvida a fórmula atual do Mundial da Fifa, que coloca a equipe campeã da Libertadores da América já nas semifinais da competição, assim como é feito com as equipes campeãs da Liga dos Campeões da Europa. A entidade já vem divulgando uma nova fórmula a ser adotada, mas sem uma data definida.


Segundo o presidente, Gianni Infantino, em entrevista, logo após o jogo final, disse que uma fórmula ampliada do Mundial, com certeza estimulará a competição. Ele diz que o novo Mundial de Clubes terá 24 equipes de diferentes continentes, mas quando será implantado, ainda não existe uma definição, ou seja, trata-se de um tema a ser bastante discutido, para não incorrer no erro, como já está constatado na fórmula atual. Resta a nós esperar, o que virá por aí.

Palmeiras perde para o Al Ahly nas penalidades e fica apenas em quarto no Mundial

Foto: Getty Images / Fifa.com

Disputa de bola durante a partida

O Al Ahly ficou com o terceiro lugar no Mundial de Clubes da Fifa 2020. Em jogo realizado no Estádio da Cidade da Educação, em Al Rayyan, no Catar, nesta quinta-feira, dia 11, o time egípcio empatou com o Palmeiras, em 0 a 0, no tempo normal, mas levou a melhor nas penalidades, por 3 a 2.

As duas equipes estão na decisão de terceiro lugar da Copa do Mundo de Clubes porque foram derrotadas na semifinal. No domingo, dia 7, o Palmeiras perdeu para o mexicano Tigres, pelo placar de 1 a 0, gol do fancês Gignac. Já o Al Ahly acabou levando 2 a 0 do alemão Bayern de Munique, com os gols sendo marcados pelo polonês Robert Lewandowsky.

O primeiro tempo foi apenas razoável. Porém, o Al Ahly começou melhor, criando diversas oportunidades, mas pecando nas finalizações. O Palmeiras foi equilibrando as ações e no fim da etapa inicial já dominava, além de chegar com perigo nas bolas altas, aproveitando as cabeçadas de Luiz Adriano. Porém, os primeiros 45 minutos terminaram cm o placar em branco.

No segundo tempo, o Palmeiras começou dominando e criando chances. Porém, o tempo foi passando, os erros nas finalizações, apesar de Al Ahly pouco assustar na segunda etapa. No apito final, o empate persistiu e a decisão do terceiro lugar foi para as penalidades.


Nas cobranças, a pontaria falhou duas vezes para o Al Ahly. Porém, o Palmeiras perdeu três cobranças e, com isso, o time egípcio ficou com a terceira colocação no Mundial de Clubes, deixando o Verdão apenas em quarto, sendo a pior colocação de um sul-americano na competição.

Agora, o Palmeiras volta às suas atenções para a reta final do Campeonato Brasileiro 2020, apesar de não ter muitas aspirações na competição, já que a chance de ser campeão é pequena e a equipe já tem vaga garantida na Copa Libertadores 2021. No domingo, dia 14, o Verdão enfrenta o Fortaleza, às 18h15. A partida está marcada para o Allianz Parque, em São Paulo.

Lewandowski faz dois no Al Ahly e Bayern está na final do Mundial

Com informações do UOL
Foto: Getty Images / Fifa.com

Robert Lewandowski marcou os dois gols do Bayern de Munique

O Bayern de Munique é o segundo finalista do Mundial de Clubes. Após a vitória por 2 a 0, com gols de Robert Lewandowski, sobre o Al Ahly, nesta segunda-feira, dia 8, no Estádio Ahmed bin Ali, em Al Rayyan, no Qatar, o clube alemão terá pela frente o Tigres, do México, que eliminou o Palmeiras, na decisão da competição.

Na primeira etapa, o Bayern de Munique se mostrou superior aos adversários. Os alemães abriram o placar aos 16 minutos, com gol de Robert Lewandowski. Depois disso, os bávaros apresentaram mais algumas chances, porém, o Al Ahly, que chegou à semifinal ao bater o Al Duhail, por 1 a 0, seguiu com uma postura ofensiva e sabendo lidar com a pressão imposta pelos comandados de Hans Flick.

Nos 45 finais, o Bayern teve um adversário mais ligado pela frente. Tentando impor mais intensidade em busca de um empate, os egípcios apareceram com muita frequência no setor ofensivo, principalmente nos contra-ataques. Porém, a qualidade defensiva do time europeu fez com que as chances fossem minadas. Aos 40 minutos, Lewan ampliou o placar e fechou o resultado.


Mesmo com a derrota, o Al-Ahly voltará aos gramados na quinta-feira, 11, para enfrentar o Palmeiras, na disputa de terceiro lugar do torneio. A partida será às 12 horas (de Brasília), no Estádio da Cidade da Educação, em Al Rayyan.

A decisão da competição acontecerá logo em seguida, às 15 horas (de Brasília), também no Estádio Cidade da Educação, no Qatar. Esta é a primeira vez que um time mexicano chega à final de um Mundial de Clubes. Já o Bayern terá a chance de conquistar o bicampeonato, tendo em vista ao título em 2013.

Apático, Palmeiras é derrotado pelo Tigres e perde chance de ser campeão mundial

Foto: Getty Images / Fifa.com

O francês Gignac, de pênalti, marcou o único gol do jogo

O Palmeiras, campeão da Libertadores, foi apático e acabou derrotado pelo Tigres, neste domingo, dia 7, no estádio Education City, em Al Rayyan, no Catar, e ficou fora da final do Mundial de Clubes. Com gol de pênalti de Gignac, os mexicanos venceram os brasileiros por 1 a 0.

O Palmeiras contou com três grandes defesas de Weverton para garantir o 0 a 0 no primeiro tempo. O goleiro do clube paulista precisou trabalhar logo aos 3 minutos. González subiu mais que Luan e cabeceou firme, mas Weverton se esticou todo e evitou o gol do Tigres, que nas quartas passou pelo coreano Ulsan vencendo, de virada, por 2 a 1.

Rony arriscou aos 17 minutos e obrigou Guzmán a fazer boa defesa. O Tigres, porém, não se intimidou e foi pra cima. Aos 33 minutos, Gignac finalizou forte, mas Weverton conseguiu boa defesa. Três minutos depois, o mesmo atacante do Tigres cabeceou no canto esquerdo e lá estava o goleiro alviverde.

No segundo tempo, o Tigres chegou ao gol. Luan puxou González na área. Pênalti! O artilheiro Gignac mandou um petardo no canto direito e Weverton não conseguiu defender. Aos 11 minutos, o Palmeiras até foi para as redes, mas a arbitragem deu impedimento de Rony.

Aos 31 minutos, Willian cruzou, Luiz Adriano deixou a bola passar e Rodríguez quase fez gol contra. O Palmeiras até ensaiou uma pressão, mas não teve força para buscar o empate. Viña quase empatou aos 50, mas a bola raspou a trave.


O Palmeiras repete o Internacional, em 2010, e Atlético Mineiro, em 2013, que também disputaram o 3º lugar. O time do técnico Abel Ferreira pegará o perdedor de Al Ahly, do Egito, e Bayern de Munique, da Alemanha, na quinta-feira, dia 11, ao meio-dia. Já o Tigres, primeiro mexicano a chegar a uma decisão de Mundial, espera pelo vencedor na final, às 15 horas. Os dois jogos serão no Education City, em Al Rayyan, no Catar.

Com árbitra e assistente brasileiras, Al Duhail bate o Ulsan e fica em quinto no Mundial

Foto: Getty Images / Fifa.com

O quarteto de arbitragem, com três mulheres, sendo duas brasileiras

O Al-Duhail, do Qatar, conquistou o quinto lugar do Mundial de Clubes da Fifa ao derrotar o Ulsan Hyundai, da Coreia do Sul, por 3 a 1, neste domingo, 07, no Estádio Ahmed bin Ali, Al Rayyan. Edmilson Junior, Olunga e Muntari fizeram os gols do time qatari, e Yoon Bit-Garam diminuiu para os visitantes. O jogo teve um trio de arbitragem feminino, com destaque para as brasileiras Edina Alves Batista (árbitra) e Neuza Back (assistente).

Os dois times foram para a disputa do quinto lugar na competição devido à derrotas nas quartas da competição. O Ulsan perdeu para o Tigres, do México, de virada, por 2 a 1. Já o Al Duhail acabou sendo batido pelo Al Ahly, por 1 a 0. Os jogos foram na quinta-feira, dia 4.

O Al Duhail fez aos 3 minutos de jogo após lançamento par Dudu, que chutou no canto, mas o goleiro sul-coreano espalmou e a bola caiu nos pés de Edmilson Jr. para marcar, mas estava impedido. Aos 10 minutos, Salah teve que fazer boa defesa em chute forte de na ponta esquerda de Youngwoo. Edmilson Jr abriu o placar para o Al Duhail aos 21 minutos. Ele recebe e chutou rasteiro de fora da área para vencer o goleiro do Ulsan.


O Ulsan Hyundai empatou o jogo aos 17 minutos do segundo tempo com Yoon Bit-Garam, mas a reação parou quatro minutos depois com o gol de Mohammed Muntari para o Al Duhail. E Moez ampliou para o Al Duhail aos 37 minutos do segundo tempo após bela jogada pela ponta direita do ataque.

Trio de arbitragem feminino - Pela primeira vez em uma partida profissional de campeonato da Fifa foi comandado por um trio de arbitragem feminino. As brasileiras Edina Alves Batista (árbitra) e Neuza Back (assistente) e a argentina Mariana de Almeida, também assistente, estiveram no gramado e tiveram boa atuação.

Edina Alves e Neuza Back são escaladas para a decisão do quinto lugar do Mundial de Clubes

Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Neuza Back e Edina Alves Batista

Um capítulo importante na história do futebol será escrito por duas mulheres brasileiras neste domingo (7). A árbitra Edina Alves Batista (FIFA/SP) e a auxiliar Neuza Back (FIFA/SP) foram escaladas para comandar o jogo entre Al Duhail e Ulsan Hyundai, pelo Mundial de Clubes da FIFA, e farão parte do primeiro trio 100% feminino a comandar um jogo masculino profissional de uma competição FIFA.

A dupla brasileira será acompanhada pela auxiliar Mariana de Almeida, da Argentina. O jogo vale pela disputa do quinto e sexto lugar no Mundial. Além do trio, ainda completam a equipe de arbitragem: o quarto árbitro Abdelkader Zitouni (TAH), o auxiliar reserva Humberto Panjoj (GUA) o árbitro de vídeo Nicollas Gallo (COL) e o auxiliar do árbitro de vídeo Julio Bascunan (CHI).

A expectativa pela escalação de Edina Alves para comandar um jogo Neuza Back do Mundial de Clubes da FIFA já existia desde a indicação das duas para a competição, no fim de 2020. As brasileiras atuaram neste Mundial na partida entre Tigres e o mesmo Ulsan Hyundai FC. Edina Alves foi a quarta árbitra do jogo, enquanto Neuza Back esteve como auxiliar reserva. Desta vez, elas estarão no comando da partida.


Nova escalação - Além da disputa pelo quinto lugar, a FIFA anunciou que Edina Alves Batista e Neuza Back também estarão na equipe de arbitragem da semifinal entre Bayern de Munique e Al Ahly, na próxima segunda-feira (8). Assim como na partida de estreia do Mundial de Clubes, Edina atuará como quarta árbitra, enquanto Neuza será a auxiliar reserva do confronto.

Al Ahly vence Al Duhail e enfrentará Bayern de Munique na semi do Mundial

Com informações da Agência Reuters
Foto: Ibraheem Al Omari / Reuters

Jogadores do Al Ahly comemoram gol no Mundial de Clubes

O time egípcio Al Ahly se classificou para as semifinais do Mundial de Clubes da Fifa nesta quinta-feira, depois que um chute de longa distância de Hussein El-Shahat garantiu a vitória por 1 a 0 sobre o campeão local do Catar, Al Duhail. O jogo foi realizado no Estádio da Cidade da Educação, em Al Rayyan, no Qatar.

O atacante do Al Ahly Walter Bwalya aproveitou uma bola perdida aos 30 minutos e tocou para El Shahat, que chutou forte contra o goleiro do Al Duhail, Salah Zakaria, acertando o canto esquerdo inferior. Bwalya chegou a ampliar a vantagem para os campeões africanos pouco antes do intervalo, mas sua finalização foi anulada pelo VAR por impedimento.

O time do Catar ameaçou empatar no segundo tempo e terminou a partida no Education City Stadium com 15 finalizações, mas o goleiro do Al Ahly, Mohamed El-Shenawy, foi bem quando exigido. Com isto, a partida acabou terminando com o placar de 1 a 0.


O Al Ahly, que venceu a Liga dos Campeões da África no ano passado, enfrentará o campeão europeu Bayern de Munique na segunda-feira por uma vaga na final. O jogo está marcado para a segunda-feira, dia 8, às 15 horas (horário de Brasília), no Estádio Ahmed bin Ali, também em Al Rayyan. No domingo, dia 7, será a outra semifinal, entre Palmeiras e Tigres, do México.

Tigres vence Ulsan e encara Palmeiras na semi do Mundial de Clubes

Com informações do UOL e Fifa.com
Foto: Getty Images / Fifa.com

O francês Gignac brilhou e garantiu o time mexicano na semifinal

O francês Andre-Pierre Gignac foi o grande nome do jogo que abriu a Copa do Mundo de Clubes da Fifa 2020. Ele marcou duas vezes na vitória do Tigres, do México, sobre o Ulsan Hyundai FC, por 2 a 1, de virada, no Estádio Ahmed bin Ali, em Al Rayyan, no Qatar, e garantiu a ida da equipe para a semifinal do torneio, onde vai enfrentar o Palmeiras.

A partida teve início às 11 horas (de Brasília) com a presença de torcedores locais, todos com teste de covid-19 negativo, segundo a Fifa. Nos primeiros quatro minutos de jogo, os atletas reclamaram algumas vezes da bola e houve substituição da mesma.

O Ulsan abriu o placar com um gol de bola parada de Kim Kee-hee, aos 24 minutos de jogo. O Tigres empatou aos 38 minutos com André-Pierre Gignac. Aos dois minutos de acréscimo do primeiro tempo, houve um pênalti de Kee-Hee a favor do Tigres e Gignac cobrou e garantiu a virada dos mexicanos na primeira etapa da partida.


O segundo tempo teve um início dominado por um Ulsan que pressionou o Tigres com muita marcação. Aos 13 minutos, Yoon Bit-garam, marcou um belo gol, mas que estava impedido. No restante do tempo, os dois times focaram nas finalizações, mas nenhuma teve efeito.

Com a vitória, o time mexicano do Tigres irá enfrentar o brasileiro Palmeiras na semifinal da Copa do Mundo de Clubes da Fifa. A partida está marcada para o domingo, dia 7, às 15 horas (horário de Brasília), no Estádio da Cidade da Educação, em Al Rayyan.

Fifa divulga nova tabela do Mundial de Clubes de 2020

Com informações do GE.com


A Fifa anunciou na manhã desta segunda-feira que fez adaptações ao cronograma de jogos do Mundial de Clubes de 2020, a ser disputado em fevereiro deste ano, no Catar. Os estádios confirmados foram o Education City, de Doha, e o Ahmad Bin Ali, de Al Rayyan. Não haverá mais partidas no Khalifa International, que iria receber duas delas.

A organização da competição precisou adaptar a tabela e o cronograma dos jogos por causa da desistência do Auckland City, devido à pandemia do coronavírus. O clube da Nova Zelândia abriu mão de disputar o torneio para preservar as regras de isolamento de seu país, um dos poucos que conseguiu controlar os casos de Covid-19.

O Ahmad Bin Ali iria receber o primeiro jogo no dia 1 de fevereiro, mas com a saída do Auckland City, o Al Duhail, do Catar, avançou direto para a etapa seguinte. O campeão da Libertadores (Santos ou Palmeiras) estreia no dia 7 de fevereiro, no Education City. Esse será o mesmo palco da grande decisão do Mundial de Clubes, no dia 11 de fevereiro.

Os times confirmados no torneio são: Al-Duhail, do Catar; Al Ahly, do Egito; Bayern de Munique, da Alemanha; Ulsan, da Coreia do Sul; Tigres, do México; e o vencedor da Libertadores, que será do Brasil. O sorteio do chaveamento do Mundial de Clubes será realizado nesta terça-feira, em Zurique, na sede da Fifa na Suíça.

Bayern de Munique (Alemanha) - campeão da Europa
Ulsan (Coreia do Sul) - campeão da Ásia
Al Ahly (Egito) - campeão da África
Tigres (México) - campeão das Américas Central e do Norte
Al Duhail (Catar) - campeão nacional do Catar
Santos ou Palmeiras (Brasil) - campeão da Libertadores


Mundial terá público; Fifa abre pré-venda - Também nesta segunda-feira, a Fifa anunciou a pré-venda de ingressos para o Mundial de Clubes, para clientes que vivem no Catar da bandeira de cartão de crédito qua patrocina a entidade. Essa pré-venda exclusiva cai até o dia 21 de janeiro. Ou seja, haverá presença de público no torneio - ainda não há informações mais detalhadas.

Segundo a Fifa, o país-sede vai estabelecer para o eventos todos os procedimentos sanitários para garantir a segurança diante da pandemia de Covid-19. Neste momento, apenas residentes do Catar, cidadãos do Conselho de Cooperação do Golfo (que reúne seis estados do Golfo Pérsico) e pessoas com permissão excepcional podem entrar no país.

Devido as restrições da Nova Zelândia, Auckland City não jogará o Mundial de Clubes

Com informações do Globoesporte
Foto: Getty Images

O Auckland City não jogará o mundial em 2021

O Auckland City não jogará o Mundial de Clubes da FIFA de 2021, que para todos os efeitos se refere ao ano calendário da temporada de 2020. O anúncio foi feito pela Federação Internacional das Associações de Futebol, a FIFA, na tarde desta sexta, dia 15. A equipe optou por não viajar para o Catar para preservar e respeitar as medidas de restrição social impostas pela Nova Zelândia. O país da Oceania é um caso de sucesso na contenção da pandemia do coronavírus.

A Fifa afirma que foi comunicada pelo Auckland nesta sexta-feira, "apesar das conversas regulares com o clube", além de representantes da Confederação da Oceania, que havia indicado a equipe como representante do continente, mesmo sem a realização da Liga dos Campeões. Embora o time venha jogando o campeonato nacional desde novembro, a viagem para outro país, com a possibilidade de enfrentar equipes continentes, iria contra as medidas de proteção impostas na Nova Zelândia.

Ilha no oceano pacífico, a Nova Zelândia é considerada um exemplo na forma como lidou com a pandemia da Covid-19, tendo anunciado o controle total do número de casos em maio. Atualmente, a quantidade de infectados reportada dificilmente passa de 10 pessoas em todo o país. No total, são apenas 25 mortes e cerca de 2.200 casos para uma população de quase 5 milhões de pessoas.

O Auckland City jogaria a competição devido a ter a melhor campanha da primeira fase da Liga dos Campeões da Oceania, em meio ao cancelamento da competição ocorrido devido a pandemia da Covid-19. Seria a décima participação dos neozelandeses, recordistas de participações na competição, apesar de nunca terem chegado muito longe.


Com a ausência do representante da Oceania, o jogo de abertura, que ocorreria contra o Al-Duhail, campeão catari, fica cancelado, com o representante do país sede indo direto às quartas de final. Além deles, estarão no mundial o Bayern, campeão europeu, o Ulsan, campeão asiático, o Tigre, campeão da Concacaf e o Al-Ahly, campeão africano. Falta, obviamente, a definição do campeão da Libertadores, que ocorrerá na final entre Santos e Palmeiras. O sorteio das quartas de final ocorre no dia 19 de janeiro. 

49 anos da primeira Copa Intercontinental do Nacional

Foto: arquivo

O time do Nacional campeão em 28 de dezembro de 1971

Em 28 de dezembro de 1971, no Estádio Centenário, em Montevidéu, o Nacional derrotava o Panathinaikos, por 2 a 1, e conquistava a sua primeira Copa Intercontinental. Porém, esta decisão, por muito pouco, não ocorreu.

Naquela época. a Copa Intercontinental era disputada em duas partidas, uma na Europa e na América com uma terceira partida em caso de empate. Porém a edição de 1971 quase não ocorreu, tudo porque o Ajax, da Holanda, detentor do título da Copa dos Campeões da Europa, recusava-se a enfrentar um time sul-americano, que em 1971 era o Nacional.

Os dirigentes do Ajax alegavam que o Feyenoord, campeão europeu em 1970, enfrentou muita violência na Copa Intercontinental daquele ano, quando enfrentou o Estudiantes de La Plata, principalmente no jogo realizado na Argentina. Mesmo assim, a equipe holandesa se recusava a fazer o confronto.

O então presidente do Nacional, Miguel Restuccia, e Carreras Hughes fizeram grandes esforços para poder jogar, mas o Ajax deu a palavra final, recusando a fazer o jogo. Perante a recusa do Ajax, a UEFA nomeou o vice-campeão da Europa, o Panathinaikos da Grécia, como seu representante para disputar a final. Concordou-se em jogar a primeira na Grécia e revanche em Montevidéu.

As partidas - Em 15 de dezembro, a primeira final foi disputada no Estádio Karaiskaki, em Pireu. Foi um empate em 1 a 1m com um gol de Luis Artime para o Nacional, em uma partida em que um jogador grego se machucou gravemente em um jogo casual, sem má intenção.

O Nacional teve que vencer a revanche em Montevidéu, para dizer ao mundo quem era o melhor naquele ano. A equipe apresentou apenas uma modificação em relação à primeira partida final, que foi a entrada de Mamelli. O Nacional fez um grande jogo e venceu por 2 a 1 com dois gols de Luis Artime.


28 de dezembro de 1971 é uma data que ficará na memória de todos os torcedores do Bolso. Por fim, perante os seus adeptos, com a camisa vermelha alternativa, o Nacional foi classificado como Campeão do Mundo. Era lindo ver todos de lenços brancos voando pelo ar, eles não queriam que a noite acabasse, queriam festejar para sempre o triunfo do time uruguaio.

Repercussões - O mais importante em nível internacional foi a retomada da Copa Interamericana. O comportamento do Nacional era observado, por ser sul-americano, pelo mundo do futebol. A todos eles o Nacional deu uma grande lição, jogando como a sua história o impõe. Dentro do que as leis do jogo permitem, com força, com energia, com dedicação, mas com respeito ao adversário, o árbitro, que é o mesmo que respeitar o público amador e ao mesmo tempo respeitar a si mesmo. O Nacional era campeão mundial.

Salve o 13 de dezembro de 1981!!!

Por André Simões Louro
Foto: Arquivo

Zico levantando a taça de campeão mundial

Outro dia, assistia a um programa humor na televisão, no qual o apresentador perguntava a seus convidados sobre a primeira lembrança de cada um. Não lembro das respostas porque, naturalmente, pensei qual seria a minha primeira lembrança e não tive a menor dúvida, com pouco mais de um ano e meio de idade, mal conseguindo sustentar o equilíbrio do corpo em pé, mas com uma bola de capão nas cores preta e branca, sob o pé esquerdo, vestido com uniforme do Corinthians, no quintal de casa, na rua Guarujá, em Cubatão. 

Meu saudoso pai, corinthiano de religião vestia de timão, a mim e a meu irmão, um ano e três meses mais velho. E era muito legal. Fomos crescendo e eu era o camisa 10, Palhinha, enquanto meu irmão Neto, era o camisa 7, Vaguinho. 

Naqueles primeiros seis anos de vida, morando tanto em Cubatão, cidade natal, como também em São Vicente e Santos, aliás, no Marapé, muito próximo da Vila Belmiro, de maneira que continuar alvi-negro parecia muito natural. Não considerava mudar de time, torceria para o mesmo time de meu pai, mas pensasse em mudar, seria para o Santos. Era claro, para mim. 

Chegou o dia 13 de dezembro de 1981 e tudo mudou. Zico e companhia foram ao Japão enfrentar os campeões europeus para disputa do título mundial daquele ano. Até então somente o Santos de Pelé ostentava a condição de campeão do mundo e a tarefa do Flamengo não parecia fácil. 

A crônica esportiva mundial apontava os ingleses do Liverpool como francos favoritos e a primeira batalha foi o reconhecimento dos gramados japoneses. Enquanto os bretões inventores do esporte chegaram de terno, os rubro negros, de chinelos, e pandeiros e fazendo festa, confiantes da vitória, fazendo rir os soberbos súditos de Elizabeth. 

Quando a bola rolou, não teve Beatles, foi samba e pagode. Os ingleses sambavam sem dedinhos pro alto com suas cinturas duras. Ao primeiro piscar de olhos, um, dois, três e antes mesmo de encerrar o primeiro tempo de jogo, já estava três a zero. Voltaram para o segundo tempo ainda assombrados com os ataques pelas laterais com Leandro, Adílio e Tita pela direita, Junior, Lico e Nunes ou quem caísse pela esquerda. Zico comandava tudo pelo meio e Nunes impiedoso não perdoava dentro da área.

Não tiveram reação e sucumbiram. 

Os ingleses, dizem que sonharam com o manto rubro negro durante dias, semanas, meses, anos. Alguns, aliás, sustentam que até hoje estão procurando o Galinho. 


Em verdade, não sei se eles sonharam realmente com o manto sagrado, mas eu sim. A partir daquele dia, minha vida esportiva jamais seria em preto e branco. O rubro e o negro daquele manto, fizeram minha cabeça e Zico jamais seria somente um jogador, mas um super herói com capacidades extraterrestres. Aquele garoto de seis anos de idade cantaria para sempre – Uma vez Flamengo, sempre Flamengo e Flamengo até morrer. 

Ano passado, já nem tão garoto, aos quarenta e cinco anos, estava com minha esposa no Rio de janeiro, neste dia 13 de dezembro e achei que assistiria, em plena praia de Copacabana, o meu Flamengo derrotar mais uma vez o Liverpool pelo título mundial, mas não demos a mesma sorte, mas a convicção não se abalou nem um milímetro e ao final do jogo saímos para passear na velha Copa, que nenhuma tem o encanto que ela possui a assoviar – Uma vez Flamengo, sempre Flamengo e Flamengo até morrer. 

Salve o 13 de dezembro de 1981!!! 

Saudações rubro negras!!!

Raí e o seu brilho no primeiro título mundial do Tricolor

Foto: arquivo

Raí antes da cobrança de falta que deu o título ao Tricolor

Neste 13 de dezembro de 2020, a torcida do São Paulo faz festa! Completa-se 28 anos do primeiro título mundial do clube, conquistado com uma vitória de virada sobre o Barcelona, por 2 a 1, no Estádio Olímpico Nacional de Tóquio, no Japão. O grande nome desta partida foi o meia Raí, um dos maiores ídolos do clube, que fez os dois gols do Tricolor na partida.

Raí, naquele dia, era considerado o grande nome do futebol brasileiro. Desde o ano anterior, quando o São Paulo conquistou o Brasileirão, em cima do Bragantino, no primeiro semestre, e o Paulistão, no segundo, quando o meia marcou três gols na primeira partida da decisão contra o Corinthians, os comentaristas já apontavam que o camisa 10 Tricolor era o melhor jogador atuando em terras tupiniquins, em uma época que já havia o êxodo de atletas indo para a Europa, mas em um ritmo menor e com os clubes daqui conseguindo segurar um pouco mais seus grandes nomes.

O ano de 1992 só confirmou aquilo que todos os cronistas esportivos falavam. Raí foi o grande líder do São Paulo na conquista da Copa Libertadores e vinha sendo o grande nome do time no Paulistão, que o Tricolor conquistaria uma semana depois do Mundial, em final contra o Palmeiras (aqui vem um fato inusitado: o primeiro jogo da final foi antes da Copa Intercontinental e o segundo depois).

Mas tinha o grande desafio: o Mundial Interclubes. O São Paulo enfrentaria o Barcelona, time que já havia goleado meses antes, em uma excursão para a Europa. Porém, o time catalão ainda estava em pré-temporada e todos os envolvidos no futebol Tricolor sabiam que a história, em 13 de dezembro de 1992, seria diferente. E foi!

Nervosismo, ansiedade ou até mesmo respeito ao adversário em demasia. Tudo isso pode justificar o fato dos europeus terem começado a partida com absoluto domínio sobre os são-paulinos, tomando conta do campo brasileiro, trocando e invertendo muitas bolas, e atrapalhando o sistema defensivo do Tricolor. Assim, aos 12 minutos, Stoichkov, justo ele, abriu o marcador em favor dos espanhóis.

Após o gol sofrido, o São Paulo melhorou e foi então que Raí assumiu o protagonismo. O Tricolor dominava e 27 minutos depois fez valer a superioridade em campo e empatou o placar após preciosa jogada de Müller, que deixou o adversário zonzo, e ao instinto de finalização de Raí, meio que de peito, meio que de barriga, no movimento de um lance de peixinho, deixou tudo igual em Tóquio.


No segundo tempo, o São Paulo dominava, mas não conseguia marcar. Porém, aos 34 minutos, depois de Palhinha sofrer falta na entrada da área, não haveria nada mais que o arqueiro rival pudesse fazer. Raí pegou a bola para cobrar a falta. Cafu parou ao seu lado. Pintado chegou junto a eles e vibrou como se antevisse o que estava por vir. O camisa 10 rolou a bola para Cafu, que só ajeitou para o chute colocado de Raí: 2 a 1 para o Tricolor, que conquistava o Mundial.

Era a afirmação de Raí no São Paulo. Este segundo gol é considerado até hoje o mais importante da história do Tricolor. O camisa 10 ainda conquistou o bi da Libertadores, em final contra a Universidad Católica, mas em seguida foi vendido para o Paris Saint-German, não ficando para o segundo título Mundial. Raí voltaria ao São Paulo em 1998, mas seu nome, seguramente, está entre os maiores da história Tricolor.

"Questo gol è per te, pagliaccio!"

Foto: arquivo São Paulo FC

Müller desabafa para cima de Costacurta no gol que deu ao São Paulo o bimundial

No dia 12 de dezembro de 1993, o São Paulo já era um time campeão do mundo: um ano antes vencera o temido Barcelona por 2 a 1, de virada. Para defender o título, o Tricolor fez uma partida difícil contra o Milan, realizada no Estádio Olímpico Nacional de Tóquio, no Japão, resolvida apenas no fim, com Müller fazendo 3 a 2 em um gol de calcanhar, mas sem querer. No desabafo, sobrou até para o zagueiro Costacurta.

Talvez muitos não acreditassem que o São Paulo poderia derrotar dois esquadrões do futebol no torneio mais importante disputado entre clubes. Com a bola rolando ficou claro que o time são-paulino não se intimidaria, apesar dos sustos e lampejos milanistas na área de defesa brasileira – chegaram a acertar o travessão aos 13 minutos da primeira etapa. Mas o São Paulo abriu o marcador, com Palhinha, aos 19 minutos.

No segundo tempo, o jogo "pegou fogo!". Massaro, aos 3 minutos, empatou o jogo. Toninho Cerezo, que foi considerado o melhor em campo, fez o segundo do Tricolor aos 14'. Mas o Milan era valente e buscou a nova igualdade, aos 35', como centroavante francês Papin.

Mas aí veio o lance que ficou na memória dos sãopaulinos. "Foi um lançamento do Toninho Cerezo. O goleiro Rossi [do Milan] chegou primeiro na bola. Para não machucá-lo, eu pulei, o que é normal nesse tipo de lance, mas o Rossi não segurou a bola, ele rebateu. A bola tomou força e, na velocidade que eu estava, ela bateu em mim e tomou a direção do gol", disse o próprio autor do gol, Müller, em entrevista à Folha de São Paulo, em 15 de dezembro de 2013.

Ele admite que foi sem querer. "Um milagre de Deus. A bola bateu no meu calcanhar e entrou. E eu estava de lado e não de frente para o gol. Ela bateu e entrou no gol. Foi inusitado. Essa é a pergunta que eu mais respondo. Sempre digo que o gol realmente foi sem querer e que milagre não se explica, milagre se aceita", explicou.


Depois do gol, Müller virou para comemorar e deu de frente com o zagueiro Costacurta. Em italiano mesmo, o jogador, que havia defendido o Torino antes de voltar ao Tricolor, soltou um "questo gol è per te, pagliaccio!", que significa "Este gol é para você, palhaço", em português.

O jogador também explicou o porque soltou o verbo. "Foi coisa de jogo. Alguns minutos antes do meu gol teve uma confusão e a gente começou a discutir e brigar. Após o gol, houve a provocação. Mas foi uma coisa de jogo, não era uma rixa, nem nada. Todo mundo queria ganhar e numa final vale tudo", finalizou.

O Toyota que Jair não quis dividir com o elenco do Peñarol

Foto: divulgação

Jair, escolhido como melhor em campo, não quis dividir o carro que ganhou como prêmio com o elenco

O dia 12 de dezembro é muito importante para os torcedores do Peñarol. Foi nesta data, no ano de 1982, que os aurinegros derrotaram o Aston Villa, da Inglaterra, no Estádio Olímpico Nacional de Tóquio, no Japão, por 2 a 0, e conquistaram o terceiro título mundial de sua história. Porém, após esta partida aconteceu um fato inusitado com o meia brasileiro Jair, então ex-Internacional e Cruzeiro, considerado o melhor em campo, e o restante do elenco da equipe uruguaia.

A partida foi disputada diante de um quadro de 62.000 pessoas. Naquela tarde, o Peñarol formou-se com Gustavo Fernández, Victor Hugo Diogo, Walter Olivera, Nelson Gutiérrez, Juan Vicente Morales, Mario Saralegui, Miguel Bossio, Jair, Venancio Ramos, Fernando Morena e Walkir Silva. O treinador era Don Hugo Bagnulo.

Aos 27 minutos do primeiro tempo, o brasileiro Jair abriu o placar após cobrança de falta onde a bola foi para a trave, o goleiro defendeu de forma estranha e a bola fez uma estranha parábola para o lado de dentro do gol. Por via das dúvidas, Morena se atira em direção à bola para segurá-la, mas esbarra no zagueiro inglês. Enfim, já era fato, o Peñarol fez o primeiro gol no Japão.

O jogo estava equilibrado, mas o Peñarol começou a ir em frente e aos poucos foi dominando as ações. No segundo tempo, o gol final chega aos 23 minutos. Venâncio Ramos disputa uma bola no meio da quadra com um jogador do Aston Villa, e quando parece que vai perder, faz um passe notável para Walkir Silva, que escapa para o gol rival. Ele é perseguido por quatro jogadores ingleses e, ao entrar na área, finaliza. A bola é coberta pelo goleiro, mas o atacante aurinegro ataca e consegue capturar o rebote para condenar a ação. O Peñarol conquistava mais um mundial.


A organização da competição escolheu Jair como melhor em campo e, como prêmio, ele ganhou um automóvel Toyota Corolla, dado pelo patrocinador. E aí veio a confusão: o elenco havia feito um acordo de que se o melhor jogador da partida fosse do Peñarol, o carro ia ser vendido e o valor dividido entre todos. Mas esqueceram de combinar com o meia. O brasileiro não quis fazer a divisão e ficou com o carro.

Porém, em consequência da desavença com os colegas, que esperavam dividir o prêmio entre todos, Jair passou a ser boicotado pelo elenco do Peñarol em 1983 e no ano seguinte foi afastado de vez pela diretoria do clube. Depois dos 30 anos, Jair voltou ao Brasil para jogar pelo Juventus de São Paulo, esteve no futebol equatoriano, passou por outras equipes brasileiras e encerrou sua carreira aos 39 anos de idade, no Huracán Buceo, de Montevidéu, em 1992.
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