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Bobby Charlton, uma lenda no Manchester United

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Bobby Charlton é um dos maiores da história do United

Robert Charlton, mais conhecido como Bobby Charlton, foi um dos maiores jogadores do futebol mundial, conquistando diversos títulos e driblou a morte em 1958. O meio-campista fez praticamente sua carreira toda no Manchester United, onde é um dos maiores ídolos do clube. 

O jogador nasceu em Ashington, no Reino Unido, no dia 11 de outubro de 1937, e começou sua carreira alguns anos depois da base do United. O futebol já estava no seu sangue, pois teve três irmãos que foram jogadores, todos atuavam como zagueiro. 

Bobby subiu para o profissional em 1954, e na época o United era uma equipe mediana, que estava buscando a sua ascensão. O meio-campista era diferente de todos, tinha uma grande qualidade no passe, e um chute certeiro de longa distância, fazendo diversos gols importantes. 

A equipe na época ficou conhecida como “Busby Babes”, os bebês do técnico escocês Matt Busby. O apelido era por conta da baixa média de idade da equipe, que era apenas de 22 anos. Mesmo com um time sem tanta experiência, os jogadores mostraram muito talento e ajudaram a equipe a conquistar diversos títulos. 

Em 1955 a equipe conquistou o Campeonato Inglês, título muito importante para a ascensão do clube. Bobby foi extremamente importante para essa conquista, conseguindo dominar o meio-campo, e fazendo grandes jogos, com gols muito importantes. 

Na temporada seguinte, o time já começou conquistando a Supercopa da Inglaterra, mas não foi o único título. O Manchester conquistou o bicampeonato Inglês, mostrando de fato o crescimento do clube no cenário nacional. Em 1957, o United venceu mais uma vez a Supercopa. 

Porém, em 1958, passou por um dos momentos mais difíceis da sua vida, e uma das grandes tragédias do futebol. A equipe do United estava retornando de Belgrado, na Iugoslávia, onde o time garantiu a classificação para a semifinal da Copa dos Campeões, com um empate em 3 a 3 com o Estrela Vermelha. 

A direção da equipe fretou um avião para retornar à Inglaterra, e fez uma escala em Munique, na Alemanha Ocidental. Porém, a decolagem só conseguiu após serem feitas três tentativas, porque os motores falharam, mas a aeronave acabou desabando ainda na cerca do aeroporto, desintegrando-se em uma casa desabilitada adiante. 

O acidente acabou matando oito jovens atletas, que poderiam ter um futuro brilhante na carreira. Bobby acabou sobrevivendo, e três meses depois voltou aos gramados pelo United, que estava em fase de reconstrução, após o baque das perdas e do grave acidente. 

Bobby foi a estrela da reconstrução da equipe, e foi o meio-campista que apelidou o Old Trafford de “Teatro dos Sonhos”. A equipe voltou a ser campeã quatro anos depois, em 1962, quando venceu a Copa da Inglaterra, e foi muito importante para ajudar o clube a voltar ao caminho dos títulos. 

Na temporada de 1964-65, o jogador foi novamente fundamental para mais uma conquista do Campeonato Inglês. No ano seguinte venceu mais uma vez a Supercopa, colocando o United novamente no topo do futebol inglês, mesmo depois de anos complicados. 

Em 1966-67, o clube foi mais uma vez campeão do Campeonato Inglês, e Bobby sendo novamente o protagonista da equipe. E para não perder o costume, conquistou pela quarta vez a SuperCopa, em 1967.

Ainda em 1967, o jogador ajudou a equipe a conquistar um dos principais títulos da história do clube, que colocou o United no patamar internacional. A equipe conquistou a Liga dos Campeões da UEFA, título em que faltava na galeria do clube.


Depois desses títulos, a equipe passou por momentos difíceis, sem nenhuma conquista nas próximas temporadas. No começo da década de 70, o técnico  Matt Busby acabou deixando a equipe, o que acabou prejudicando mais ainda o desempenho do time. 

Em 1973, já na fase final de sua carreira, Bobby resolveu deixar o United, deixando o clube sendo o jogador que mais entrou em campo, com 758 partidas, e o maior artilheiro, com 249. Mesmo depois de muitos anos, Bobby ainda é o segundo maior atleta que entrou em campo, foi ultrapassado pelo galês Ryan Giggs em 2008, e o segundo artilheiro, passado pelo Wayne Rooney.

Milan, Monza e futebol italiano lamentam a morte de Silvio Berlusconi

Com informações da Agência Folha
Foto: John Sibley/Action Images via Reuters

Silvio Berlusconi levanta a taça de campeão da Liga dos Campeões em 2007, na Grécia

O Milan, comandado por mais de 30 anos por Silvio Berlusconi, declarou em nota estar "profundamente triste" com a morte de seu "inesquecível" ex-presidente. O cartola e político italiano morreu nesta segunda-feira (12), aos 86 anos.

O Monza, clube que Berlusconi possuía desde 2018, e o futebol italiano como um todo também expressaram seu pesar. O clube rossoneri viveu um de seus momentos mais gloriosos quando o ex-primeiro-ministro italiano era seu presidente.

"Obrigado presidente, sempre conosco", acrescentou o clube que, sob o comando do 'Cavaliere', conquistou 29 títulos, incluindo cinco Ligas dos Campeões e oito títulos do Campeonato Italiano. Durante o período do cartola, o Milan atraiu algumas das maiores estrelas do futebol mundial, como Maldini, Van Basten, Gullit, Papin, Weah, Shevchenko, Ronaldinho e Ibrahimovic.

O AC Monza, clube de futebol que Berlusconi assumiu em parceria com Adriano Galliani, seu braço direito, também prestou homenagem. "Este é um vazio que nunca poderá ser preenchido, para sempre conosco. Obrigado por tudo, presidente", disse o clube lombardo. O time, cujo estádio fica a dez minutos da cidade de Berlusconi, em Arcore, subia os degraus para passar da terceira divisão para a Série A no último verão europeu.

Gratidão - O treinador do Real Madrid, Carlo Ancelotti, manifestou esta segunda a sua "gratidão infinita" a Silvio Berlusconi, que foi "fundamental" na sua carreira como jogador e como treinador. "A tristeza de hoje não apaga os momentos felizes que passamos juntos", escreveu o ex-jogador (1987-1992) e treinador (2001-2009) do clube rossonero em sua conta no Twitter.

"Fico infinitamente grato ao presidente, mas acima de tudo a um homem irônico, leal, inteligente, sincero, fundamental na minha aventura primeiro como jogador de futebol e depois como treinador", acrescentou, concluindo com um "obrigado, presidente".


Outro antigo treinador emblemático do Milan, Arrigo Sacchi, homenageou a memória de um "amigo fabuloso, a quem tudo devo", segundo a agência italiana Ansa. Outros clubes e personalidades do futebol italiano prestaram homenagens a Berlusconi, como o novo campeão italiano, Napoli, que expressou as "condolências" de seu presidente Aurelio de Laurentiis.

"Silvio Berlusconi mudou a história do futebol italiano", disse o presidente da Federação Italiana de Futebol, Gabriele Gravina, em um comunicado. "Ele fez história neste esporte (...) levando o futebol italiano ao topo da Europa e do mundo", disse Lorenzo Casini, presidente da Serie A.

Morre Hailé Pinheiro, principal dirigente da história do Goiás

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: divulgação

Hailé Pinheiro tinha 86 anos

O feriado de 7 de setembro marca o falecimento de um dos maiores dirigentes da história do futebol brasileiro. Morreu, em Goiânia, Hailé Pinheiro, ex-presidente do Goiás. O ex-dirigente esmeraldino, que estava com 86 anos, lutava contra um câncer na garganta.

Nascido em Itaberaí, no interior goiano, e batizado Hailé Selassié Pinheiro, o ex-dirigente marcou sua época no Goiás, tendo transformado o clube em uma referência nacional. Foram várias conquistas, revelando jogadores e formando um grande patrimônio para o clube.

Desde os anos 60, Hailé Pinheiro ocupou por diversas vezes a presidência do Goiás Esporte Clube e, mesmo com o avançar da idade, continuava ativo no clube e era o atual presidente do Conselho Deliberativo da agremiação.


O Goiás, a Federação Goiana de Futebol e vários outros clubes usaram suas mídias sociais para lamentar a morte de Hailé Pinheiro. O Estádio do Goiás tem o nome de Hailé Pinheiro, onde seu corpo será velado a partir da tarde desta quarta-feira.

Morre Roberto Carmona, uma lenda do rádio esportivo

Com informações do Esporte Paulista e Milton Neves
Foto: reprodução

Roberto Carmona tinha 86 anos

Luto na imprensa esportiva brasileira. Hoje, o microfone se despede de Roberto Carmona, uma lenda do rádio. Carmona tinha 86 anos e ainda estava na ativa na Rádio Transamérica. Ele passou recentemente por uma cirurgia na coluna, mas acabou sendo vítima também de uma infecção. Estava internado na UTI.

Natural de Presidente Bernardes, no interior paulista, mudou-se aos três anos para o Paraná. Incansável, torcedor do Atlético Paranaense, Carmona veio do Paraná para o rádio de São Paulo em 1963, para a equipe da rádio Record, que tinha Braga Junior, Orlando Duarte e Cláudio Carsughi como principais nomes.

Passou também na Jovem Pan, Gazeta, Bandeirantes, Excelsior, Nacional e Globo. Ainda nos anos 90, começou a trabalhar com Eder Luiz, primeiro na Band FM e depois na Transamérica FM, onde estava até hoje, participando normalmente dos seus programas e transmissões.

Carmona esteve em mais de dez Copas dos Mundo. Um dos causos mais interessantes na carreira de Carmona foi o dia que ele foi expulso de um jogo por parte do árbitro José de Assis Aragão. Um livro com a biografia e carreira de Roberto Carmona está disponível. Com título Senhor do Rádio, escrita por José de Assis Aragão, o livro pode ser adquirido pelo telefone 97820-1450 (WhatsApp).


Era o único repórter em São Paulo que trabalhava de bermuda por ter certa irritação de pele. Para isso, tinha autorização especial. Carmona era exemplo de longevidade, determinação, dedicação e educação na crônica esportiva brasileira.

Morre Dorval, um dos maiores ídolos da história do Santos FC

Com informações do Santos FC
Foto: arquivo

O Céu recebe mais um craque: Dorval

Dia triste para o mundo do futebol, principalmente para o torcedor santista. Um dos grandes ídolos do Peixe, Dorval faleceu neste domingo, dia 26. Aos 86 anos de idade, ele estava internado na Casa de Saúde de Santos com quadro clínico delicado, com muita tosse.

A informação foi confirmada pela sobrinha do ex-jogador, que fez parte da linha de ataque mais famosa do mundo, Sandra, que o acompanhava. O velório será no Salão de Mármore, na Vila Belmiro, em horário a ser divulgado. O Clube decretou sete dias de luto.


Nascido em Porto Alegre, em 26 de fevereiro de 1935, Dorval Rodrigues chegou ao Santos em 1957 e foi considerado, por muitos o melhor ponta-direita da história do Clube. Nos anos 60 formou o Ataque dos Sonhos, ao lado Mengálvio, Coutinho Pelé e Pepe. Falar o nome desta linha soa até como música. Destes, apenas Coutinho já havia falecido.

Entre suas conquistas com a cmaisa do Peixe estão o bicampeonato da Libertadores e o bi mundial de 62 e 63, os brasileiros de 61, 62, 63, 64 e 65, e os paulistas de 58, 60, 61, 62, 64 e 65. Fez 612 jogos com a camisa do Santos, a quinta maior participação entre todos os jogadores, e marcou 194 gols, sendo o sexto maior artilheiro da história do Alvinegro Praiano.


Antes do Santos, Dorval havia jogado no Força e Luz, de Porto Alegre. Ainda atuou por Juventus, Bangu, Atlético Paranaense, o argentino Racing, Palmeiras, o venezuelano Carabobo e o antigo Saad de São Caetano, onde encerrou a carreira em 1972. Também defendeu a Seleção Brasileira entre 1959 e 1963.

"Dorval é um dos jogadores inesquecíveis, que ajudou a construir essa linda história do Santos. Merece todas as reverências por sua trajetória. O Santos perdeu um de seus maiores ídolos", disse o presidente do clube, Andres Rueda.

Pepe 86 anos - O multicampeão

Por Victor de Andrade
Foto: Folha de São Paulo

Pepe está completando 86 anos

Quando se fala em lenda viva do futebol não dá para esquecer de José Macia. Pepe, que completa 86 anos neste 25 de fevereiro de 2021, tem uma longa história ao lado do Santos FC como jogador e treinador. Porém, nesta segunda carreira, tem vários trabalhos de sucesso, o que o faz ainda mais ser multicampeão.

Só para se ter uma ideia, Pepe é a pessoa com mais títulos na história do Santos Futebol Clube, 27, uma a mais do que Edson Arantes do Nascimento, o Rei Pelé. Só para ver a importância dele na história do Peixe e do futebol mundial.


Como jogador do Santos, único clube que atuou na carreira, Pepe conquistou dois Mundiais, duas Libertadores, cinco Taças Brasil, um Robertão, uma Supercopa Sul-Americana, quatro Rio-São Paulo e mais 11 Campeonatos Paulista.

Como jogador, as taças não param por aí. Pepe defendeu também a Seleção Brasileira, sendo bi-campeão do Mundo em 1958 e 1962, duas Taças do Atlântico, duas Copas Rocca, duas Taças Bernardo O'Higgins e mais duas Taças Oswaldo Cruz.

Quando pendurou as chuteiras, em 1969, Pepe virou treinador, primeiro nas categorias de base do Santos e, em seguida, no time principal do Peixe, onde em 1973 foi campeão paulista, seu primeiro título na nova função. Como técnico, José Macia trabalhou em outros clubes, continuando com a fama de multicampeão.


Pepe foi campeão cearense em 1985, pelo Fortaleza, paulista em 1986, pela Inter de Limeira, e brasileiro, no mesmo ano, pelo São Paulo. Em 1988, novamente pela Inter de Limeira, foi campeão da Série B do Brasileiro, título repetido em 1995, pelo Atlético Paranaense.

O treinador ainda foi campeão japonês, na temporada 1991/1992, na era pré J-League, dirigundo o Yomiuri, atual Verdy Tokyo. Além de bons trabalhos no mundo árabe, na Portuguesa Santista, no Paulistão 2003, além de ter sido treinador da Seleção Peruana em 1989. Em resumo, uma carreira vitoriosa!

Grêmio Atibaiense comemora 86 anos com festival

Com a colaboração de Mario C. Gonçalves e Monique Torquetti
Fotos: Mario C. Gonçalves

Veteranos que no passado jogaram profissionalmente pelo Grêmio Atibaiense

O sábado foi de muita festa no Estádio Luiz Passador, em Atibaia. O Grêmio Atibaiense completou 86 anos de fundação, no dia 22 de novembro, e organizou um festival com jogos de várias categorias, com destaque para os veteranos, que fecharam o evento, e contou com ex-atletas que defenderam a camisa da equipe nos últimos anos de profissionalismo, entre o final da década de 80 e início dos anos 90.

O festival começou com a categoria Sub-15 masculino. No gramado do Estádio Luiz Passador, o Grêmio Atibaiense teve pela frente o Votoran de Boituva, conhecida equipe do interior de São Paulo, campeã do Amador do Estado da FPF nos anos de 1983 e 1989. O time da casa acabou levando 7 a 0.

Em seguida, foi realizada a partida na categoria feminina, de exibição, onde garotas do Grêmio Atibaiense enfrentaram um combinado formado por jogadoras do Saint Roch Sports, Donas da Bola e Pernas Buenas. Nesta, o time anfitrião levou a melhor e venceu pelo placar de 4 a 2. Em seguida, foi a campo o Sub-11 masculino, onde o Grêmio Atibaiense teve mais uma derrota: 1 a 0 para o Saint Roch.


E o último jogo ocorreu com os veteranos do Grêmio Esportivo Atibaiense. Ocorreu homenagens e reuniu jogadores que jogaram nas quatro décadas do profissionalismo na FPF.  A partida festiva dos masters ficou 3 a 1 para uma das equipes, mas o que valeu mesmo foi a confraternização entre os jogadores que vestiram a camisa da equipe, que por muitos anos foi o principal time da cidade de Atibaia.

História - O Grêmio Esportivo Atibaiaense foi fundado em 22 de novembro de 1936 por funcionários da Companhia Têxtil do Brasil, cm o nome de Associação Atlética Cetebê. Foi com este nome que a equipe estreou no profissionalismo, jogando a Terceira Divisão Paulista de 1963 (o quarto escalão do estado).

Jogo do Sub-15

Em 1964, no seu segundo ano de profissionalismo, o clube muda o nome para Grêmio Atibaiense e joga ainda em 1965 e 1967. Depois de mais de uma década, o clube volta ao profissionalismo em 1981, jogando a terceira divisão, competição onde atuou ainda em 1982, 1986 e 1987. No ano seguinte, volta ao quarto estágio, onde joga até 1991, a última temporada da agremiação no futebol profissional.

Vale lembrar que durante os anos, as cores do Grêmio Atibaiense foram mudando e sempre voltando ao azul e vermelho, as cores originais do Cetebê. Mas, o que vale mesmo é a comemoração de aniversário de um dos tradicionais clubes do estado de São Paulo. E quem sabe, um dia, a equipe volte ao profissionalismo? Sonhar não custa nada!
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