Faustino Asprilla no Palmeiras

Foto: arquivo

Asprilla no Palmeiras: marcado por ter perdido pênalti contra o Boca Juniors

Neste 10 de novembro de 2020, um dos maiores jogadores da história do futebol colombiano está completando 51 anos. Faustino Asprilla foi um dos expoentes de uma das gerações mais talentosas da seleção cafeteira, teve grandes momentos na Europa e com 30 anos aportou no Brasil, onde defendeu dois clubes, sendo o primeiro o Palmeiras.

Faustino Asprilla surgiu jovem na Colômbia, defendendo o Cúcuta Deportivo. Depois, foi para o Atlético Nacional, em 1990, equipe que dominava o futebol local, com o dinheiro do narcotráfico. Em 1992, ele foi negociado com o Parma, através da Parmalat, e virou a nova sensação da Seleção do país, tendo sido um dos grandes nomes da célebre vitória sobre a Argentina, por 5 a 0, no Monumental de Nuñez, em 1993, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994.

Porém, a Colômbia fracassou na Copa do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos, e, a partir de então, Faustino Asprilla passou a ter altos e baixos no futebol europeu. A Parmalat chegou a emprestá-lo para o Newcastle. Nem a participação no Mundial de 1998 fez o colombiano voltar a crescer no futebol. Então, a empresa de laticínios italiana resolveu mandá-lo de volta à América do Sul, para defender outra equipe na qual eles tinham uma parceria: o Palmeiras.

E a contratação de Faustino Asprilla foi festejada no Verdão. A equipe havia acabado de conquistar a Copa Libertadores de 1999, na final contra o Deportivo Cali, e queria uma equipe forte para encarar o Manchestes United, na final do Mundial Interclubes.

O Alviverde levou o segundo semestre de 1999 meio que "nas coxas", dando prioridade ao Mundial Interclubes. Mesmo não tendo disputado a Libertadores, Asprilla foi titular no jogo contra o Manchester Ciy, em 30 de novembro daquele ano. O colombiano não fez uma boa apresentação e foi substituído aos 11 minutos do segundo tempo, dando lugar a Oseias. No fim, o Palmeiras perdeu por 1 a 0 e ficou sem o título.


No ano seguinte, Asprilla foi um dos principais nomes do Palmeiras que conquistou o Torneio Rio-São Paulo e vinha apresentando um bom futebol naquele primeiro semestre de 2000, ajudando o Verdão a chegar na decisão da Copa Libertadores da América novamente. Era a chance de conquistar o bi e ainda tentar, de novo, o tão sonhado título mundial.

Aí veio a 'gota d'água' de Faustino Asprilla no Palmeiras. O título, contra o Boca Juniors, foi decidido nas penalidades, no Morumbi e o colombiano foi um dos jogadores que perdeu a cobrança para o Verdão. Assim, o time argentino ficou com o título e o colombiano acusado de ter sido um dos culpados pela derrota.

Asprilla ainda conquistaria a Copa dos Campeões pelo Palmeiras, mas logo em seguida foi negociado com o Fluminense, onde ficou cerca de 1 ano. O colombiano ainda defenderia o Atlante, do México, voltaria ao Atlético Nacional e ainda jogou por Universidad de Chile e o argentino Estudiantes, onde encerrou a carreira em 2004.
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