Foto: Juha Tamminen
Alemão foi um dos ídolos do Botafogo em um período sem títulos da equipe
O Botafogo atualmente vive momentos difíceis. Nas últimas temporadas, a Estrela Solitária raramente não fica na parte de baixo da tabela do Brasileirão e ainda vem assistindo o domínio do rival Flamengo nas competições. Porém, nos anos 80, o Fogão também viveu tempos de "vacas magras", mas, naquela época, o clube ainda tinha um ídolo: o volante Alemão, que está completando 59 anos.
Ricardo Rogério de Brito, o Alemão, nasceu em Lavras, Minas Gerais, no dia 22 de novembro de 1961. Começou a carreira no mineiro Fabril, onde foi lançado no futebol em 1980, com 18 para 19 anos. Logo chamou a atenção dos grandes clubes e o Botafogo foi buscá-lo.
No Glorioso, ele fez parte de equipes que tinham também o meia Berg, o lateral-direito Josimar, o quarto-zagueiro Leiz, o meia Mendonça, o goleiro Paulo Sérgio, entre outros. Apesar de ter bons jogadores, o Botafogo tinha problemas financeiros e vivia uma longa fila de títulos.
Porém, o bom desempenho do volante com a camisa da Estrela Solitária fez com que ele chegasse à Seleção Brasileira. Telê Santana gostava do futebol do jogador e o convocou para a Copa do Mundo de 1986, realizada no México, onde conquistou a titularidade.
Depois da Copa do Mundo, o médio-volante de estilo técnico ainda ficou no Botafogo até 1987, quando foi negociado com o Atlético de Madri. No Fogão, ele não conquistou títulos (a equipe sairia da fila em 1989). Na Europa, ainda jogaria no Napoli (onde atuou ao lado de Maradona e Careca) e Atalanta.
Alemão, que também foi titular na Copa do Mundo de 1990, na Itália, sob o comando de Sebastião Lazaroni, só voltaria ao futebol brasileiro em 1994, quando defendeu o São Paulo. Dois anos depois, ainda vestiria a camisa do Volta Redonda, onde encerrou a carreira de jogador. Depois, ainda tentou ser treinador e hoje é agente de atletas.
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