Mostrando postagens com marcador Olímpiadas. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Olímpiadas. Mostrar todas as postagens

O amargo bronze do Brasil no futebol masculino olímpico de 1996

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O Brasil foi bronze na Olímpiada de 1996 goleando Portugal

O Brasil é o atual bicampeão do futebol masculino nos Jogos Olímpicos. Quem vê as duas campanhas de sucesso dos anos recentes nem imagina o tamanho da obsessão que o ouro olímpico era para o futebol brasileiro até 2016. A Seleção Canarinho viveu de decepções nas campanhas olímpicas até aquele fatídico ano olímpico do Rio. Em 1996, uma das maiores decepções do Brasil nos jogos olímpicos veio com o bronze em tal edição, no dia 2 de agosto daquele ano, diante de Portugal.

Para os jogos de Atlanta, o time brasileiro tinha um dos melhores elencos que havia montado para a competição em toda a história. Entre vários bons nomes que o time verde e amarelo tinha em seu escrete, destacavam-se um tal de Ronaldo, outro tal de Juninho Paulista, um certo Roberto Carlos, o experiente Bebeto, entre outros bons nomes levados aos Estados Unidos, Foi com status de favorito que o Brasil entrou na competição.

O começo foi de susto, com uma derrota para o Japão na abertura da competição, mas triunfos diante de Hungria e Nigéria deixaram a situação tranquila e o "Brasa" passou em primeiro no grupo D, a frente da Nigéria. Nas quartas de final, uma vitória num jogo ótimo contra Gana por 4 a 2, com destaque para uma atuação primorosa de Ronaldo. Na semifinais, diante da Nigéria, tudo corria muito bem. Flávio Conceição abriu o placar cedo,  Roberto Carlos fez contra para empatar, mas Bebeto ampliou e Flávio fez mais um. No finalzinho, porém, Ikpemba e dois gols de Kanu acabaram com o sonho brasileiro.

A disputa do bronze então ocorreu no Stanford Stadium, diante de Portugal e em nenhum momento a equipe lusa sequer ameaçou o time brasileiro. Com cinco minutinhos, Ronaldo já havia aberto o placar. Flávio Conceição ampliou aos 11'. Apesar da equipe brasuca seguir pressionando no primeiro tempo, o placar ficou ainda em 2 a 0. No segundo tempo, Bebeto marcou duas vezes em menos de 10 minutos, transformou o placar em goleada e ainda fechou o marcador a 12 minutos do fim do jogo. Vitória fácil do Brasil e medalha de bronze.


Aqueles Jogos Olímpicos tiveram uma mudança que foi temporária no torneio de futebol. Com a disputa da medalha de bronze terminando, o time Canarinho já foi premiado com as medalhas logo após o jogo, sequer indo a final, onde a Nigéria triunfou diante da Argentina. Foram algumas edições assim até que em Tóquio 2020, realizado em 2021 por conta da Covid-19, a cerimônia única após as finais voltou. 

50 anos de Mia Hamm - Uma gigante do futebol feminino vinda dos Estados Unidos

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Mia Hamm atuando pelos EUA

O futebol feminino cresce cada vez mais no mundo todo. No Brasil, por exemplo, cresce inclusive a demanda do público no esporte e ano passado o Corinthians lotou a Arena em um jogo do seu estrelado elenco feminino. Muito antes do sucesso mundial do esporte, um caminho árduo teve que ser travado por várias pioneiras. Uma das maiores atletas da história do esporte bretão feminino, talvez a primeira que virou um fenômeno de marketing, mídia e, é claro, de bola, foi a norte americana Mia Hamm, que está completando 50 anos.

Mia sempre foi um prodígio no futebol. A atacante apareceu na seleção de seu país pela primeira vez ainda em 1987, quando tinha apenas 15 anos. Em 1991, com 19, era a jogadora mais jovem do time dos Estados Unidos que saiu da Copa do Mundo de Futebol Feminino com o título, marcando dois gols ao longo da competição, sendo inclusive um deles diante do Brasil. Curiosamente, jogou na decisão deste campeonato como defensora.

Na Copa do Mundo seguinte, em 1995, viveu um momento curioso, quando acabou jogando como goleira após a expulsão de Scurry em um dos jogos da fase de grupos. Ela marcou um gol naquela competição e o time americano acabou caindo nas semifinais para as norueguesas. No ano seguinte, era um dos destaques do time que foi campeão olímpico em Atlanta, na primeira vez onde o futebol feminino figurou numa olímpiada. Na época, já se aproximava de 100 gols com a camisa dos Estados Unidos.

Chegou ao centésimo gol com a camisa do "Womens Team" no ano de 1998 e em 1999, num amistoso diante do Brasil, marcou o gol 108, batendo o recorde de Ali Daei e se tornando o jogador com mais gols por uma seleção sendo no feminino ou no masculino. Na Copa do Mundo de 1999, Hamm marcou duas vezes na fase de grupos e ainda sofreu o pênalti que classificou seu país a decisão diante do Brasil. Na final, marcou um dos pênaltis na decisão da marca da cal, após um empate sem gols contra a China. Jogando em casa, as americanas venceram nos pênaltis por 5 a 4.

No ano de 2000, Hamm novamente fez parte da equipe de seu país que foi para a Olímpiada, dessa vez em Sidney. Naquela competição, ela marcou o gol que decidiu as semifinais, novamente vitimando o Brasil. Porém, na decisão, novamente os Estados Unidos acabaram superados pela Noruega, uma força do futebol feminino nos anos 1990 e 2000 e que segue sendo referência. 

Em 2001, acabou contratada pelo Washington Freedom, time da primeira liga profissional feminina dos Estados Unidos. Naquele ano, fez história sendo a primeira jogadora eleita como Melhor do Mundo pela FIFA, na primeira eleição do tipo no futebol feminino. Jogou a Copa do Mundo de 2003 como atleta do time da capital dos EUA. Em casa, o Tio Sam acabou caindo nas semifinais para a Alemanha, mas Hamm novamente marcou dois gols ao longo da competição. 


Em 2004, após três temporadas também atuando pelo Freedom, jogou seu último torneio profissional, marcando dois gols e duas assistências ao longo da campanha que levou os Estados Unidos ao ouro olímpico em Atenas. Se aposentou ao fim daquela competição, encerrando sua trajetória com 158 gols e 144 assistências vestindo a camisa dos EUA, em 276 jogos. 

Brasil bate Espanha na prorrogação e é bicampeão do Futebol Masculino Olímpico

Por Lucas Paes
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Malcom marcou o gol do título

Pela segunda vez seguida, o Brasil conquistou a medalha de ouro no Futebol Masculino das Olimpíadas. Em um jogo nervoso e complicado, a equipe Canarinho bateu a Espanha por 2 a 1, na prorrogação e saiu com o título olímpico dos Jogos de Tóquio, em jogo ocorrido na manhã deste sábado, dia 7, no Estádio Internacional de Yokohama.

O Brasil havia passado pelo México na semifinal nos pênaltis, depois de um insosso empate em zero a zero no tempo normal. Já a Espanha, que trouxe muita gente que jogou a Eurocopa para a Olímpiada, também sofreu para bater o Japão pelo placar mínimo na prorrogação, em um jogo que foi mais difícil do que se esperava.

A Espanha começou mais ativa no jogo, com o Brasil encontrando alguma dificuldade para achar um ritmo de jogo. Aos 16', num lance confuso, rolou a primeira opotrunidade perigosa, num lance confuso na área que terminou com Diego Carlos evitando o gol espanhol. Aos 18', o Brasil quase marcou com Matheus Cunha, num chute meio travado, porém que ofereceu perigo. Aos 24', os Canarinhos criaram o lance mais perigoso do jogo, numa jogada coletiva que terminou num chute forte de Richarlison que pegou na rede pelo lado de fora.

Aos 31', Asensio tentou um bom chute colocado para boa defesa de Santos. Aos 34', Simón saiu mal do gol e acertou forte Matheus Cunha, o juiz inicialmente deu falta de ataque, mas o VAR chamou e o juiz marcou pênalti. Richarlison porém jogou longe do gol. Com o pênalti perdido, o Brasil caiu no jogo e viu a Espanha ganhar terreno, sem conseguir oferecer perigo. Só que aos poucos o time recuperou terreno e já nos acréscimos, num lance confuso, a bola sobrou para Matheus Cunha que ajeitou e mandou para as redes.

Na etapa final, o Brasil já começou pressionando e Richarlison não conseguiu concluir a jogada rápida da equipe brasuca. Pouco depois, a Espanha chegou com muito perigo, mas curiosamente um jogador do próprio time europeu tirou a bola sem querer. Aos 5', Matheus Cunha fez ótima jogada no contra-ataque e tocou para Richarlison, que cortou o defensor e chutou para defesa de Simón, numa bola que ainda bateu no travessão. Aos poucos melhorando no jogo, a Espanha empatou aos 14 minutos num golaço de Oyarzabal, de voleio. A partir daí, o jogo ficou meio travado e insosso. Aos 40', a Espanha chegou a meter uma bola na trave num lance bem esquisito. Aos 42', a Espanha meteu outra bola na trave com Bryan Gil. Sem mais gols, o jogo foi para a prorrogação.


Na prorrogação, o jogo seguiu com domínio da Fúria, mas o Brasil criou primeiro com Malcom, aos 5 minutos, chutando para fora. O Brasil pressionava e era melhor na primeira etapa no tempo extra, mas ele terminou ainda mantendo o placar de 1 a 1, com o treinador Jardine sequer mexendo no time. Na etapa final, porém, em um ótimo contra-ataque, Antony lançou, Malcom ganhou de Garcia e mandou para as redes, logo no começo.

Esse foi o segundo ouro olímpico da Seleção Brasileira nos torneios olímpicos. A obsessão verde a amarela durante muito tempo vem pela segunda vez seguida, após a conquista em casa, no Rio de Janeiro, em 2016. 

Estados Unidos vencem Austrália por 4 a 3 e ficam com o bronze no Futebol Feminino Olímpico

Foto: divulgação US Soccer WNT

Jogo pegou fogo no fim

A medalha de bronze do Futebol Feminino Olímpico dos Jogos de Tóquio é dos Estados Unidos. O terceiro posto do torneio foi conquistado pelas norte-americanas nesta quinta-feira, dia 5, no Estádio de Kashima, no Japão, em um grande jogo de muitos gols contra a Austrália, com uma vitória por 4 a 3.

Os Estados Unidos, que têm quatro medalhas de ouro no futebol feminino olímpico, vieram para a disputa do bronze por ter perdido para o Canadá nas semifinais, pelo placar de 1 a 0. Já a Austrália, que nunca chegou ao pódio, foi derrotada na busca de vaga na final pela Suécia, também pelo placar mínimo. As duas equipes se enfrentaram na última rodada da primeira fase e empataram em 0 a 0.

E o primeiro tempo foi muito movimentado. Os Estados Unidos começam pressionando e abriram o placar logo aos 8 minutos, com Rapinoe encobrindo Micah em cobrança de escanteio e marcando um golaço olímpico. Aos 16', na segunda chegada da Austrália, Kerr recebeu ótimo passe de Foord na grande área, finalizou e conta com desvio na goleira Franch para deixar tudo igual.

A partida continuou eletrizante. Aos 20', Rapinoe marcou mais um belo gol, desta vez em chute forte de primeira, após péssima rebatida de Kennedy, e freia a reação australiana. As norte-americanas executavam muito bem a marcação alta durante toda a primeira etapa e foram recompensadas nos acréscimos. Horan roubou a bola na intermediária ofensiva, serviu Lloyd na grande área e a veterana fez: final da etapa inicial de 3 a 1 para os Estados Unidos.

O jogo continuou em ritmo forte no segundo tempo. Aos 5', os Estados fez o quarto. Press fez o lançamento, Kennedy tentou recuar de cabeça para Micah e pegou muito fraco na bola. Lloyd teve muita frieza, finalizou entre as pernas da goleira e transformou a vitória em goleada. Porém, aos 8', a Austrália diminuiu: Simon fez o levantamento da direita, Foord recebeu completamente livre na segunda trave e cabeceou cruzado, tirando do alcance de Franch, para marcar.


Depois, o jogo caiu em ritmo. A Seleção Norte-Americana chegou a homenagear Carli Lloyd, se despedindo da equipe com 39 anos, sendo muito aplaudida quando foi substituída aos 34' por Alex Morgan. Aos 42', a própria Alex Morgan perdeu grande chance. Aos 44', Emily Gielnik fez um golaço de fora da área pela Austrália e deixou o final do jogo pegando fogo. Porém, no apito que encerrou a partida, o placar apontava vitória dos Estados Unidos por 4 a 3, ficando com a medalha de bronze.

O último jogo do Torneio de Futebol Feminino Olímpico dos Jogos de Tóquio será a decisão do ouro entre Suécia e Canadá. O jogo será no Estádio Olímpico de Tóquio, na sexta-feira, dia 6, às 11 horas (23 horas da quinta-feira no horário de Brasília).

Os magiares húngaros e as três finais olímpicas em sequência

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

O time húngaro da Olímpiada de 1964

Recentemente, após vencer o México nos pênaltis, o Brasil atingiu sua terceira final seguida no Futebol Masculino nas Olímpiadas. Com essa marca, os Canarinhos repetem um feito que não acontecia desde a década de 1960, quando a Hungria chegou por três vezes seguidas as finais da modalidade. Obtendo dois ouros e uma medalha de prata. A marca demorou quase 50 anos para ser igualada.

O feito dos Magiares não é exatamente inédito. Anteriormente, a Iugoslávia havia chegado a quatro finais olímpicas seguidas, ganhando uma delas. No Feminino, os Estados Unidos têm cinco finais consecutivas. Porém, as finais em sequência grande são raridades em quase todos os torneios de futebol de alto nível, onde a concorrência costuma ser grande e em casos como os Jogos Olímpicos, em quatro anos muitas coisas podem mudar. O Brasil iguala o feito húngaro com 2012, quando perdeu para o México e com 2016, quando venceu o Ouro no Rio de Janeiro sobre a Alemanha, além de, é claro, Tóquio.

Existe um contesto que permitia aos times de países socialistas chegarem tanto as decisões. Nesses países, os jogadores de futebol das seleções principais eram "amadores" e portanto podiam jogar o torneio de Futebol das Olímpiadas, enquanto as outras grandes equipes via de regra enviavam times amadores ou mesmo atletas de base ao torneio. Com isso, a situação ficava muito mais fácil para essas seleções.

Foi assim que a Hungria chegou a sua primeira final em 1964, curiosamente também em Tóquio. Contando com todos os principais jogadores, apesar da ausência de grandes nomes profissionalizados, a equipe húngara ainda distava na parte técnica de grande parte de seus adversários. Na fase de grupos, os magiares atropelaram Marrocos por 6 a 0 e fizeram uma partida espetacular contra a Iugoslávia (6 x 5) para chegarem ao mata-mata, onde bateram a Romênia por 2 a 0 e a antiga República Árabe Unida por 6 a 0 para chegar a final, onde Farkas e Bene marcaram os gols que deram o ouro a Hungria, numa vitória por 2 a 1 sobre a Tchecoslováquia.

Quatro anos depois, na Cidade do México, os Magiares bateram até com certa facilidade as equipes de El Salvador (4 x 0) e de Israel (2 x 0) na fase de grupos, onde curiosamente acabaram sofrendo contra Gana e empatando por 2 a 2 contra os africanos. No mata-mata, uma vitória sem muito brilho sobre a Guatemala por 1 a 0 sucedeu uma goleada em cima do Japão por 5 a 0 e uma goleada por 4 a 1 sobre a Iugoslávia na decisão, garantindo mais um ouro olímpico para o país no futebol.


A última decisão da sequência dos húngaros veio em Munique. Naquele ano, na fase de grupos, os Magiares estrearam goleando o Irã por 5 a 0, depois empataram com o Brasil em 2 a 2 e por último venceram os dinamarqueses por 2 a 0. Depois, a segunda fase outra vez reuniu grupos, onde vieram vitórias contra a Alemanha Oriental por 2 a 0, contra a Alemanha Ocidental por 4 a 1 e por fim um 2 a 0 no México. Na decisão, porém, o ouro ficou com a Polônia, que tinha um tal de Lato, mas que acabou decidindo o jogo com Deyna e vencendo por 2 a 1, com Varadi marcando para os húngaros.

Depois daquela derrota em 1972, a Hungria nunca mais atingiu sequer uma semifinal olímpica. Anteriormente, a geração dourada e maravilhosa de Puskas já havia conquistado a primeira medalha de ouro para o país em 1952, nos jogos de Helsinki. Agora, o Brasil tenta além de igualar o feito das finais igualar também o de medalhas, buscando seu segundo ouro em três finais.

Brasil elimina México nos pênaltis e está na final do Futebol Masculino Olímpico

Por Lucas Paes
Foto: Lucas Figueiredo/CBF
 
Brasil e México duelaram nesta manhã

O Brasil está na final do Futebol Masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Depois de um empate por 0 a 0, insistente também no tempo extra, a classificação veio nos pênaltis, pelo placar de 3 a 1, em uma boa atuação de Santos no gol brasileiro, que defendeu um pênalti. O jogo ocorreu na manhã desta terça, dia 3, noite no Japão, no Estádio Ibaraki, em Kashima. 

Nas quartas de final, o México havia vencido a Coréia do Sul por incríveis 6 a 3, garantindo a classificação. O Brasil, por sua vez, sem encantar, venceu o Egito pelo placar mínimo e também se classificou.

Pressionando, o Brasil quase marcou o primeiro gol no primeiro lance do jogo, mas ela passou por Richarlison. A partir disso, o jogo seguiu equilibrado, com o México oferecendo perigo por cima e os Canarinhos tentando pelo chão. Aos 18', Anthony tentou de longe e Ochoa pegou com facilidade após boa jogada brasileira. Aos 22', Daniel Alves obrigou Ochoa a trabalhar numa ótima cobrança de falta. Aos 28', Dougla Luiz tentou parou na frente do mexicano e acabou empurrado. Inicialmente o pênalti foi marcado, mas o VAR corrigiu a marcação. A partir daí, o tom do jogo mudou para uma melhora mexicana, porém sem grandes chances. Apenas aos 41', Romo chutou para ótima defesa de Santos. Aos 44', Antuna teve ótima chance, mas parou em outra defesa de Santos. A primeira etapa terminou sem gols. 

A etapa final foi desde o início mais truncada e teve basicamente nenhuma grande chance para um lado ou para o outro por mais da metade do tempo. Aos 36, Richarlison deu uma cabeçada que tocou na trave e ficou rodando a linha, na melhor chegada de algum dos times no segundo tempo. O Brasil seguiu tentando, mas parou em Ochoa e na defesa mexicana, e com a igualdade o jogo foi para a prorrogação sem nenhum gol.

A prorrogação seguiu o mesmo tom do tempo normal, com o jogo bastante travado. A primeira "chance" foi um chute de Arana para fora aos 13 minutos. Na etapa final, o tom seguiu o mesmo, com um ataque contra defesa do Brasil diante do México. A prorrogação acabou sem acréscimo e o duelo foi para os pênaltis.


Daniel Alves abriu os pênaltis acertando. Santos pegou a primeira cobrança mexicana. Martinelli botou o Brasil em vantagem e Vega mandou na trave. Bruno Guimarães marcou mais um. Rodriguez marcou para os mexicanos. O gol de Renier definiu o Brasil na final, para decidir o ouro olímpico. 

Agora, o Brasil aguarda o vencedor do jogo entre Japão e Espanha para conhecer seu adversário na disputa pela medalha de ouro. Já o México, obviamente aguardará o perdedor do outro duelo da semifinal para a disputa do terceiro lugar. A final ocorre no sábado, as 8h30, em Yokohama, enquanto a semifinal será jogada na sexta, em Saitama.

Sem Brasil, estão definidas as semifinais do Futebol Feminino nas Olímpiadas de Tóquio

Por Lucas Paes
Arte por O Curioso do Futebol


Estão definidos os semifinalistas do torneio de Futebol Feminino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, disputados obviamente em 2021. O torneio finalmente se afunila e a disputa pela vaga na final,  que garante já uma medalha e pela disputa do bronze no terceiro lugar ficou com Canadá, que eliminou o Brasil, Estados Unidos, Suécia e Austrália, que protagonizou o outro grande jogo das quartas de final.

O primeiro jogo da madrugada, que era obviamente a tarde no Japão ocorreu entre Brasil e Canadá, no estádio de Miyagi. A equipe do Canadá acabou se classificando vencendo pelo placar de 4 a 3 nos pênaltis, depois de um empate por 0 a 0 no tempo normal. É o fim do sonho de medalha para a Seleção Brasileira de futebol feminino. 

Às 6 horas, no Ibaraki de Kashima, ocorreu o "confronto da Commonwealth" entre Austrália e Grã-Bretanhã. A partida, que tinha certo favoritismo da equipe europeia, acabou sendo uma insanidade e terminou com o placar de 4 a 3 para a Austrália na prorrogação, com gols de White, que marcou os três da Grã Bretanha e do outro lado Kenned, Kerr, que marcou duas vezes e Fowler para as australianas. Agora, a Austrália enfrenta a Suécia nas semifinais.

A Suécia, favoritíssima, sofreu mais que o esperado contra o Japão em Saitama. As europeias venceram por 3 a 1 com gols de Eriksson, Alanius e Blackstenius. Tanaka fez o gol japonês. Agora, como já citado, as suecas pegarão a Austrália.


Por fim, às 8 horas, o jogo que definiu o adversário do Canadá nas semifinais. Num confronto que prometia faíscas em Yokohama, os Estados Unidos acabaram classificados nos pênaltis, após empate por 2 a 2 no tempo regulamentar, em um duelo espetacular. A Holanda marcou com Miedema, duas vezes e Mewis e Willians fizeram para os Estados Unidos. Nos pênaltis, 4 a 2 para as americanas. Agora, a missão dura de tentar deixar as estadunidenses/holandesas fora da final ficará com o Canadá.

As partidas das semifinais ocorrem no dia 2 de agosto, segunda-feira. Às 5 horas, no Kashima Stadium, a Suécia enfrenta a Austrália. Já às 8 horas, no Estádio Internacional de Yokohama, se enfrentam Estados Unidos e Canadá.

Com "zebras", estão definidas as quartas de final do Futebol Masculino Olímpico

Por Lucas Paes
Arte por O Curioso do Futebol

Chaveamento das quartas de final

Estão definidos os confrontos das quartas de final do Futebol Masculino nas Olímpiadas de Tokyo 2020, que obviamente estão sendo realizadas ano ao de 2021. A "zebra", se é que se pode chamar assim pelos times relativamente diferentes, passeou com as eliminações de França, Alemanha e Argentina. Buscando o segundo ouro seguido, a Seleção Brasileira segue na briga e enfrentará o Egito. Outra favorita, a Espanha também passou de fase e segue na briga, com boa parte do time vindo da campanha semifinalista da Eurocopa.

No grupo A, definido pela manhã, o Japão goleou a França em Yokohama por 4 a 0. Sakai ,Kubo, Myioshi e Maeda marcaram os gols do time da casa. No outro jogo do grupo, o México também venceu fácil a África do Sul por 3 a 0, gols de Romo, Martín e Vega, jogando em Sapporo. O time da casa foi o primeiro colocado, enquanto o México terminou em segundo, com 9 e 6 pontos respectivamente.

O grupo B foi o primeiro a se definir durante a madrugada. Em Sapporo, Romênia e Nova Zelândia não saíram do zero, resultado que classificou os neo-zelandeses com 4 pontos. Já a Coréia do Sul simplesmente destruiu Honduras e venceu por 6 a 0, garantindo a primeira colocação do grupo com 6 pontos, gols de Kim, Wan, Hwang, que marcou uma tripleta e Lee. Com isso, a Coréia do Sul pegará o México, enquanto a surpresa Nova Zelândia pega o Japão.

No grupo C, em Saitama, a Espanha empatou com a Argentina por 1 a 1, gol de Merino para a Fúria e Belmonte para a albiceleste. Já em Miyagi, o Egito venceu a Austrália por 2 a 0, com gols de Ahmed Rayam e Hamdy. A Espanha, com cinco pontos e o Egito com quatro acabaram classificados para a próxima fase, a Argentina está eliminada.

Na última chave, o grupo D, vulgo grupo do Brasil, em Saitama, os gols de Matheus Cunha e Richarlison, que marcou duas vezes, foram o suficiente pra o Brasil bater a Arábia Saudita por 3 a 1, os árabes marcaram com Al-Amri. Em outra zebra, em Miyagi, o empate por 1 a 1 entre Alemanha e Costa do Marfim tirou os atuais vice-campeões olímpicos da disputa, Lowen marcou para o Nationalelf e Henrichs fez contra o gol marfinense, em jogo disputado. Agora, o Brasil pega o Egito e a Costa do Marfim enfrenta a Espanha nas quartas.


Os jogos das quartas ocorrem no próximo sábado, dia 31. Às 5h, em Myiagi, Espanha e Costa do Marfim; às 6h, em Kashima, o Japão pega a Nova Zelândia; às 7h, em Saitama, o Brasil joga contra o Egito; e por fim, as 8h, em Yokohama, a Coréia do Sul pega o México.

O título olímpico da França no Futebol Masculino em 1984

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Time francês que ganhou a medalha de ouro na Olímpiada de 1984

Recentemente, a França, que levou um time completamente alternativo para a Olímpiada de Tóquio, venceu sua primeira partida diante da África do Sul por 4 a 3 num jogo muito complicado. O jogador mais conhecido dos Bleus na edição atual é o atacante Gignac, carrasco do Palmeiras no Mundial de Clubes pelo Tigres. Em 1984, a equipe francesa venceu o título olímpico na disputa em Los Angeles, nos Estados Unidos.

Naquele ano, pela primeira vez foi permitido aos times da Conmebol e da UEFA levarem jogadores profissionais que não tivessem atuado por suas seleções em Copas do Mundo. Uma curiosidade é que o Brasil, por exemplo, levou o time inteiro do Inter, que cedeu sua equipe titular para a disputa dos jogos. A França tinha vários jogadores locais, porém nenhum nome exatamente muito conhecido do grande público.

Mas houve um fato que não dá para deixar de passar em branco. Boa parte dos países da Cortina de Ferro deu o troco no boicote liderado pelos Estados Unidos em Moscou 1980 e não foi para Los Angeles 1984. Com isto, as seleções que dominavam o futebol olímpico até então, como Hungria, União Soviética, Polônia, Alemanha Oriental e outros não mandaram delegação, deixando o caminho livre para quem ia para os torneios anteriores com atletas de base.

Os Bleus, no grupo A com Noruega, Catar e o Chile, estrearam em Annapolis no dia 29 de julho contra o Catar. O duelo, numa belíssima partida, terminou empatado por 2 a 2, gols de Garande e Xuereb para os franceses e Al-Mohamedi marcando os dois dos cataris. Dois dias depois, eles bateram a Noruega por 2 a 1, com dois gols de Brisson para os Bleus e Ahlsen para os noruegueses, em Boston. Fecharam a fase de grupos empatando com o Chile por 1 a 1, em Annapolis, com Santis marcando para a Roja e Lemoult empatando para os europeus. França e Chile terminaram com 4 pontos, mas os franceses terminaram a frente pelos gols marcados.

No mata-mata, no dia 5 de agosto, no famosíssimo Rose Bowl, em Pasadena, no dia 5 de agosto, a França enfrentou o Egito e venceu por 2 a 0 numa bela atuação de Xuereb, que marcou dois gols na vitória de 2 a 0 em cima dos africanos. Com isso, veio a classificação para enfrentar a Iugoslávia nas semis, num dos jogos mais duros até então.


Disputada no dia 8 de agosto, a semifinal, no Rose Bowl, foi um dos jogos mais absurdos daquela olímpiada. Na prorrogação, a França venceu por 4 a 2, na prorrogação, com gols de Bijotat, Jeannol, Lacombe e Xuereb. Cvetkovic e Deveric fizeram os gols iugoslavos. A decisão seria contra o Brasil, num jogo complicado contra a Amarelinha, que queria o inédito ouro.

Disputada de novo no Rose Bowl, a final foi no dia 11 de agosto e bastante disputada. O time francês, porém, decidiu o jogo em cinco minutos na segunda etapa, primeiro com um gol de Brisson, aos 10' e depois com o artilheiro Xuereb, aos 15'. A França saiu com o ouro e com um dos artilheiros, justamente Xuereb, com cinco gols, junto a Deveric e Cvetkovic, da Iugoslávia. Este é até hoje o único ouro olímpico do futebol masculino para os franceses, que tentam novamente em 2020, apesar do time mais fraco.

Jogaço entre China e Zâmbia e goleada dos EUA - A rodada do Futebol Feminino Olímpico em Tóquio

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/COI

Chuva de gols no jogo da Zâmbia contra a China

A madrugada e a manhã deste sábado, dia 24, marcaram mais um dia de competições nas olímpiadas de Tóquio, incluindo mais uma rodada do Futebol Feminino. O destaque ficou por conta do espetacular jogo entre Zâmbia e China, enquanto os Estados Unidos, uma das favoritas, também venceram a primeira partida na competição, goleando a Nova Zelândia. A rodada teve novamente muitos gols.

Em Myiagi, a Zâmbia foi protagonista de mais um jogo cheio de gols no Grupo F. Se na primeira rodada as africanas perderam por 10 a 3, agora elas empataram por 4 a 4 com a China, num jogo espetacular! A camisa 7 chinesa, Wang, meteu simplesmente quatro gols, enquanto do lado africano, a ótima e promissora Banda marcou três vezes e Kudananji marcou o outro gol.

No outro jogo, Brasil e Holanda não ficaram para trás e empataram por 3 a 3 Merdig e Janssen fizeram para a Laranja Mecânica, enquanto as brasucas marcaram com Debinha, Ludmilla e Marta. Na Terça, dia 27 de julho, teremos Brasil e Zâmbia e Holanda e China, em Saitama e Yokohama, respectivamente, as 8h30.

Em Saitama, os Estados Unidos conquistaram a primeira vitória na competição. As Americanas geolaram a Nova Zelândia por 6 a 1. Lavelle, Horan, que já tinha tido um gol anulado, Erceg (contra), Press, Morgan e Bott (contra) marcaram para os EUA, enquanto Hassett fez o gol neozelandês.

No outro jogo do grupo, mais cedo, num jogo de duas viradas, a Suécia venceu a Austrália por 4 a 2. Kerr marcou duas vezes, com seu time chegando a estar vencendo por 2 a 1. Mas os gols de Rolfo, que fez dois, Hurtig e Blackstenius deram a vitória as europeias. Na terça, em Kashima, a Austrália pega os Estados Unidos e a Nova Zelândia enfrenta a Suécia em Miyagi, as 5h.


No Grupo E, em Sapporo, o Canadá venceu o Chile por 2 a 1. Beckie marcou duas vezes para as canadenses, enquanto Araya marcou o gol da Roja. Mais tarde, as donas da casa do Japão perderam para a Grã-Bretanha por 1 a 0, gol marcado por White. Na Terça, o Chile pega o Japão, em Myiagi, enquanto o Canadá pega a Grã-Bretanha em Kashima, ambos os jogos as 8h.

Goleada mexicana e derrota argentina - A rodada do Futebol Masculino Olímpico

Por Lucas Paes
Foto: Femexfut

Mexicanos comemoram gol diante da Alemanha

Começou o torneio futebol masculino nas olimpíadas de Tóquio 2020, que estão sendo disputadas em 2021. Na madrugada desta quinta, dia 22, o destaque da primeira rodada ficou com a surpreendente goleada mexicana em cima dos franceses, enquanto a Argentina também surpreendeu e acabou derrotada pelos australianos num dia onde tudo deu errado para a Albiceleste. 

No grupo A, em Tokyo, o México goleou a França por 4 a 1. Os gols dos "tricolores" foram de Cordova, Vega, Antuna e Aguirre, enquanto Gignac marcou o gol dos Bleus. No outro jogo do grupo, o dono da casa Japão venceu a África do Sul pelo placar mínimo, gol de Kubo. Na próxima rodada, no dia 25, a França enfrenta a África do Sul, as 5h, enquanto o Japão pega o México as 8h, ambos os jogos em Saitama.

Já na chave C, a Argentina acabou derrotada pela Austrália por 2 a 0, com gols de Wales e Tillo. A Espanha não conseguiu tirar o zero do placar diante dos egípcios, num resultado ruim para a Fúria. Ambos as partidas ocorreram em Sapporo, que receberá também a segunda rodada do grupo, com a Argentina pegando o Egito, as 4h30 e a Austrália pegando a Espanha três horas mais tarde.  

No grupo B, em Kashima, duas vitórias simples. Os romenos bateram os hondurenhos com gol de Casildo, contra. Já Wood fez o gol neozelandês na vitória contra a Coréia do Sul. Agora, também no dia 25, a Nova Zelândia pega Honduras, as 5h e a Romênia pega a Coréia do Sul, as 8h, ainda em Kashima, onde os jogos do grupo seguirão sediados.


Por fim, no Grupo D, em Yokohama, o Brasil bateu a Alemanha por 4 a 2, com três de Richarlison e um de Paulinho. Amiri e Ache marcaram os gols alemães. Quem também estreou vencendo foi a Costa do Marfim, por 2 a 1 sobre a Arábia Saudita, gols de Alamiri, contra e Kessié. Al-Dawsari fez o gol saudita num belíssimo chute de longe. Na próxima rodada, o Brasil pega a Costa do Marfim, as 5h30 e a Alemanha a Arábia Saudita, as 8h30. Os jogos também serão em Yokohama.

Vai começar o Futebol Masculino nas Olímpiadas de Tóquio

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/FIFA

Grupos da Olímpiada de Tóquio

Vai começar o torneio de Futebol Masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, que ocorrerão obviamente no ano de 2021. A competição começa nesta quinta, dia 22 de julho, e envolverá um total de 16 seleções brigando por uma das medalhas. A competição segue o formato normal de torneios com esta quantidade de equipes, com dois passando em cada grupo e a partir daí o mata-mata com quartas, semis, final e decisão do bronze.

Atual medalhista de Ouro, o Brasil tentará o bicampeonato. A Alemanha, também estará presente e inclusive enfrenta novamente os brasileiros já na estreia da fase do grupos. Além dos dois, grandes nomes como Argentina e França também estarão na disputa.

Grupo A
África do Sul, França, Japão, México

Neste grupo, França e México já conquistaram  a medalha de ouro no torneio olímpico de futebol. A equipe dos Bleus segue tendo vários nomes bons a seu serviço e traz para olímpiada destaques como Thauvin e Gignac. No time da casa, se destacam nomes como Endo e Sakai, no México, o eterno Ochoa é o grande destaque do time, enquanto a África do Sul traz um time muito jovem e com poucos grandes destaques.

O favoritismo a liderança do grupo é da França, que inclusive tem time para tentar almejar algo em relação a medalha. Japão e México devem brigar pela segunda vaga enquanto a tendência é que os sul-africanos sejam a "zebra" da chave, mas o futebol é uma caixinha de surpresas.

Grupo B
Coréia do Sul, Romênia, Nova Zelândia e Honduras

Aqui temos um grupo recheado de equipes secundárias e que por isso deve ser inclusive bastante interessante, já que é totalmente aberto. Nenhuma das equipes tem em sí um grande destaque individual que chame a atenção, sendo talvez o mais proeminente o sul-coreano Lee Kang-In, ótimo nome do Valência. Mesmo a seleção hondurenha, semifinalista em 2016, não traz nenhum nome chamativo em seu elenco. A Nova Zelândia tem Chris Wood, do Burnley, que é o outro nome chamativo nessa chave.

É até difícil fazer uma previsão neste grupo, já que qualquer situação não será surpreendente. Teoricamente, a Romênia tem mais "tradição", mas não tem nenhum nome que faça alguém ficar boquiaberto. A tendência será mesmo uma disputa interessante, justamente pelas equipes niveladas.

Grupo C
Argentina, Áustria, Egito e Espanha

Neste grupo existem duas candidatas a disputa pelo título olímpico de 2020, ou melhor, 2021. A Argentina, mesmo sem Messi, traz bons nomes como Barco, a Espanha, porém, traz um fortíssimo elenco com seus ótimos jovens, incluindo o absurdo Pedri, o ótimo Oyarzabal e o bom Dani Olmo. Se juntam a experientes com Asensio e Carlos Soler. O Egito vem sem Salah e a Austrália vem com célebres desconhecidos e o jovem Arzani, do Manchester City.

A Espanha não só é favorita a passar como é uma das favoritas ao título, enquanto a Argentina tende a ter a outra vaga. É difícil imaginar que Egito ou Austrália possam surpreender durante a competição, apesar da possibilidade sempre existir no futebol.

Grupo D
Brasil, Alemanha, Arábia Saudita e Costa do Marfim

Apesar da obsessão brasileira pelo ouro ter acabado com o título olímpico vencido dentro de sua casa em 2016, os Canarinhos novamente vem com um forte time para Tóquio. Diversos nomes verde e amarelos chamam a atenção, como Daniel Alves, que será o mentor de outros bons garotos como Richarlison, Claudinho, Bruno Guimarães, Matheus Cunha, entre outros. A Alemanha tem bons nomes como Kruse e Arnold. A Costa do Marfim traz Diallo, Bailly e Kessie. Já os Sauditas vem apenas com jogadores da liga local.

O Brasil talvez seja, se jogar realmente o que pode, o maior favorito ao título olímpico, ganhando o bicampeonato. Alemanha e Costa do Marfim brigarão pela segunda vaga e é difícil imaginar que a Arábia Saudita possa surpreender.


Primeira rodada
Quinta - 22 de julho
Horário de Brasília


Tokyo Stadium
Grupo A
México x França - 5h
Japão x África do Sul - 8h

Ibaraki Kashima
Grupo B
Nova Zelândia x Coréia do Sul - 5h
Hondura x Romênia - 8h

Arena Sapporo
Grupo C
Egito x Espanha - 4h30
Argentina x Áustria - 7h30

Yokohoma International
Grupo D
Costa do Marfim x Arábia Saudita - 5h30
Brasil x Alemanha - 8h30

Vai começar o torneio de futebol feminino das Olímpiadas 2020

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/FIFA

Grupos do torneio de futebol feminino da Olímpiada

Vai começar o torneio olímpico de futebol feminino da edição de 2020, disputada em 2021, das Olímpiadas, em Tokyo. Com doze equipes envolvidas, a competição terá início nesta quarta, dia 21, durante a madrugada, mais precisamente as 4h, com o jogo do Chile contra a Grã-Bretanha. Os dois primeiros colocados de cada grupo e os dois melhores terceiros colocados farão as quartas de final, que então segue para a semifinal, decisão de terceiro lugar e da medalha de bronze e a final.

Disputado em menos de 20 dias e com apenas 18 jogadoras convocadas por equipe, o torneio olímpico tem suas particularidades e envolve prioridades diferentes da Copa do Mundo. A atual campeã é a Alemanha, com a Suécia levando a prata e o Canadá o bronze, no Rio de Janeiro em 2016. A primeira rodada ocorrerá por inteira no dia 21 de julho.

Grupo E
Canadá, Grã-Bretanha, Chile e Japão

Neste grupo estão as seleções japonesa, canadense, britânica e chilena. O time do Canadá foi medalhista de bronze na última edição, batendo justamente a Seleção Brasileira na decisão e tem certa tradição no esporte, enquanto a Grã-Bretanha também traz bons nomes, mas não entra como uma das favoritas. As japonesas, donas da casa, podem surpreender ao longo do torneio e o Chile chega como um time franco atirador que pode surpreender.

É difícil imaginar que a classificação escape do Canadá, que apesar de tudo ainda é a equipe mais forte do grupo, com boa parte da base de 2016, enquanto a Grã-Bretanha é favorita na briga contra as donas da casa do Japão. Já o Chile corre por fora por uma vaga na fase final da competição.

Grupo F:
Brasil, Holanda, China e Zâmbia

É possível e plausível chamar este grupo de "grupo da morte". De cara, chamam a atenção a presença do sempre tradicional Brasil, comandado pela sueca Pia Soundhage e com nomes como Marta e Formiga se juntando a boas jovens jogadoras. A Holanda tem diversas jogadoras de destaque em seu elenco e vem de um título europeu e de um vice-campeonato na Copa do Mundo de 2019. A China, mesmo não estando nos melhores dias, é uma das equipes tradicionais e tem bons nomes. A Zâmbia tende a sofrer bastante na chave.

Para ser franco, é difícil imaginar que haja chance de alguma zebra nesta chave. A possibilidade é enorme que um dos dois melhores terceiros colocados venha deste grupo e a Seleção Brasileira não terá vida fácil contra a Laranja Mecânica, uma das favoritas ao título e contra as chinesas, que sempre podem representar um problema. A verdade é que é essencial para Marta e suas companheiras fazerem um bom saldo contra a Zâmbia.

Grupo G:
Estados Unidos, Austrália, Nova Zelândia e Suécia

Outra chave com times bem fortes, o Grupo G se destaca pela óbvia presença da seleção dos Estados Unidos, atual campeã mundial, que morreu nas quartas de final no Rio de Janeiro. A equipe dos EUA contará com força total e tem em seu elenco nomes como a craque Alex Morgan, a ótima Carli Lloyd, entre outras. A Austrália manteve boa parte da base do time de 2016 e a Suécia chama atenção também, vinda de uma terceira colocação na Copa do Mundo e da medalha de prata no Rio de Janeiro. A Nova Zelândia, apesar de sempre presente, não é uma das favoritas.

Aqui vale a máxima da franqueza, pois os Estados Unidos não são somente favoritos a classificação como é muito difícil que se seu time jogar tudo que pode alguém possa evitar a medalha de ouro para o Tio Sam. Porém, a presença da Suécia já é um primeiro grande desafio para as norte-americanas e a Austrália já mostrou capacidade de surpreender.


1ª Rodada
Quarta - 21 de Julho
Todos os jogos no horário de Brasília

Grupo E
Arena Sapporo

Grã-Bretanhã vs Chile - 4h30
Japão x Canadá - 7h30

Grupo F
Miyagi
China x Brasil - 5h
Zãmbia x Holanda - 8h

Grupo G
Tokyo Stadium
Suécia x Estados Unidos - 5h30
Austrália x Nova Zelândia - 8h30
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações