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Luto! Morre Leandro Domingues, ex-Portuguesa, Vitória, Flu e Cruzeiro

Com informações do BNews
Foto: Francisco Galvão/EC Vitória

Leandro Domingues em seus tempos de Vitória

O futebol baiano e brasileiro está de luto na noite desta terça-feira (1º). Morreu, aos 41 anos de idade, o ex-jogador Leandro Domingues. Ele fez história com a camisa do Vitória, também defendeu Portuguesa, Fluminense e Cruzeiro, e estava fazendo tratamento contra um câncer de testículo, descoberto em 2022 e chegou a passar por transplante.

Natural do município baiano de Vitória da Conquista e formado pelo Leão da Barra, Leandro Domingues, tem uma bonita história com a camisa Rubro-Negra. Foram nove temporadas vestindo a camisa do Vitória entre 2001 e 2016.

Nesse meio tempo, o ex-jogador passou também por Cruzeiro, Fluminense, Kashiwa Reysol, Portuguesa, Yokohama FC e por último o Betim Futebol, em 2022. Ao todo, foram 426 jogos, 109 gols marcados e 13 assistências.

Em junho do ano passado, Leandro chegou a se manifestar nas redes sociais, após um boato envolvendo seu estado de saúde. Ainda não foram divulgadas informações sobre velório e sepultamento do ex-jogador, cria da base do Vitória.


"Está saindo na internet que eu estou no hospital internado, com câncer. É tudo mentira, porque eu estou em casa, graças a Deus, estou bem. Infelizmente eu tive o câncer mesmo, em 2022, na metade, mas graças a Deus eu fiz as quimioterapias todas e deu certo, não totalmente, mas aí eu fiz o transplante, vai fazer quatro meses que eu fiz o transplante e graças a Deus estou bem, estou em casa, estou me recuperando bem", escreveu na época.

Basílio e sua passagem pelo japonês Kashiwa Reysol

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Basílio quando defendeu o Kashiwa Reysol

Valdeci Basílio da Silva, mais conhecido como Basílio ou Basigol, nasceu em Andradina, São Paulo, no dia 14 de julho de 1972, e foi um bom atacante. O jogador teve passagens por diversos clubes pequenos, principalmente do interior, mas também em times gigantes, chegando até atuar no futebol Japonês, no Kashiwa Reysol, em 1998. 

A sua carreira começou em 1993, quando estreou pelo XV de Jaú, mas rapidamente deixou o clube, e foi atuar no Andradina, clube da sua cidade natal. Porém, também ficou pouco tempo, e retornou ao time que o revelou. Depois dessa ida e vinda, ele foi para o Inter de Bebedouro.

Após um temporada no clube, ele foi contratado pelo Olímpia, começando a se firmar como profissional nas equipes do interior. Após um ano no time, ele foi para o São José, onde conseguiu se destacar e, rapidamente, foi vendido para uma equipe paranaense. 

Em 1996, foi contratado pelo Coritiba, maior clube da sua carreira até o momento. O jogador conseguiu mostrar um bom futebol, não era o titular absoluto, mas estava em campo em quase todas as partidas do clube. Seus bons jogos começaram e render proposta do futebol Japonês.

Após uma boa temporada no Coritiba, o jogador acabou aceitando a proposta do Kashiwa Reysol, um time do futebol japonês. Os salários oferecidos chamaram a atenção do jogador, que conseguiria dar uma estrutura melhor para e sua família, o que se tornou irrecusável. 


O país ainda não era muito desenvolvido na parte do futebol, o que prejudicava um pouco o atacante, mas era compensado na parte financeira. Basílio foi titular absoluto da equipe, pois conseguiu se destacar muito no elenco, sendo muito importante durante a temporada. 

Porém, a parte futebolística não era atrativa, e isso não agradou muito o jogador, que decidiu deixar o país e retornar ao futebol brasileiro após uma temporada. Durou pouco sua passagem pelo Japão, pois em 1999 voltou para o Coritiba, clube que já tinha uma identificação.

Ídolo de Guarani, São Paulo e Seleção Brasileira, Careca completa 60 anos

Com informações da FPF
Foto: arquivo CBF

Careca foi titular em duas Copa do Mundo pela Seleção Brasileira

Expoente da força do futebol do interior na década de 1970, o atacante Careca completa 60 anos nessa segunda-feira, 5 de outubro. Revelado pelo Guarani e ídolo do São Paulo, se destacou ao lado de Diego Maradona com a camisa do Napoli e defendeu a Seleção Brasileira em duas Copas do Mundo. Ainda se aventurou como dirigente, fundando o Campinas Futebol Clube.

Natural da cidade de Araraquara, fã do palhaço Carequinha, Antônio de Oliveira Filho ganhou o apelido ‘Careca’ nas categorias de base do Guarani, time pelo qual despontou para o futebol brasileiro no final da década de 1970. Na ocasião, a equipe de Campinas entrava na disputa do Campeonato Brasileiro de 1978 sem maiores pretensões, mas com o destaque de alguns garotos, em especial de Careca, o time ficou com o inédito conquistado por uma equipe do interior.

Foram cinco temporadas defendendo a equipe bugrina, com a conquista da Taça de Prata de 1981, antes de se transferir para o São Paulo, onde chegou em 1983. Pelo tricolor foram mais cinco anos, quando atingiu o ápice da carreira. Campeão paulista de 1985 e 1987 e Brasileiro de 1986 -com participação direta na conquista diante do próprio Guarani- foi titular da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1986, no México. Com 5 gols marcados, foi o vice-artilheiro do torneio, superado apenas pelo inglês Gary Lineker, que marcou seis vezes.

Destaque em terras brasileiras, Careca rumou para a Itália, onde foi defender o Napoli a partir de 1987. Principal jogador do Mundo na época, o meia Diego Armando Maradona era o camisa 10 do clube e a parceria com o genial argentino rendeu conquistas importantes. Campeão da Copa da UEFA -equivalente à atual Liga dos Campeões- na temporada 88-89 e do Campeonato Italiano de 89-90, ainda conquistou a Supercopa Italiana em 1990.


No mesmo ano, defendeu novamente a Seleção Brasileira em uma Copa do Mundo, desta vez a da Itália, onde marcou mais dois gols, chegando a sete totais em mundiais. No clube italiano até 1993, se aventurou no futebol japonês, onde atuou pelo Kashiwa Reysol até 1996, antes de retornar ao futebol brasileiro, onde vestiu a camisa do Santos, time para qual torcia na infância, na disputa do Campeonato Paulista de 1997.

Em 1998, ao lado de Edmar, antigo companheiro de ataque, fundou o Campinas Futebol Clube, por onde também atuou, inclusive mais tarde, em 2004, quando encerrou a carreira. Antes, em 1999, disputou algumas partidas do Campeonato Gaúcho pelo São José, de Porto Alegre.

As passagens de Müller pelo futebol estrangeiro

Por Lucas Paes

Müller em sua passagem pelo Torino: a primeira e mais longa do atacante no exterior

O ex-atacante Müller foi um jogador famoso nos anos 1980 e 1990. Um dos grandes ídolos da história do São Paulo, teve também passagens marcantes por Palmeiras, Cruzeiro e, mesmo que em menor proporção, Santos. O atacante teve também três passagens pelo futebol internacional, duas delas boas e uma nem tanto. Este é o tema da matéria de hoje.

Depois de um começo de carreira muito bom no São Paulo, onde ficou entre 1984 e 1988, sendo campeão brasileiro de 1986 e fazendo parte do histórico time dos "Menudos do Morumbi", Müller despertou a atenção do futebol italiano. Foi assim que acabou negociado com o Torino, que vinha de boas campanhas na época, num futebol italiano que representava nos anos 1980 algo parecido com o que talvez represente a Premier League hoje: era o Olimpo do futebol, o apogeu do mundo bola.

No Toro, Müller foi muito bem. Na primeira temporada, marcou 11 gols na Série A, foi o artilheiro do time na competição, mas acabou não conseguindo evitar o rebaixamento da equipe de Turim. Porém, brilhou nos grandes jogos, principalmente na incrível vitória dos Granatas contra uma Internazionale que era já campeã italiana e recordista, jogo onde Müller marcou um dos dois gols do time de Turim. Na segunda temporada, foi o artilheiro novamente da equipe, que foi campeã da Série B. Porém, na temporada de volta à Série A, Müller estava desgastado e acabou deixando a equipe no meio do período. Foram 75 jogos e 34 gols pelos granates, clube onde ele é ídolo. 

O gol diante da Inter em 1989

Depois de outro retorno ao São Paulo, onde participaria de um time que foi o maior da história do clube, Müller acabou indo parar no futebol japonês, em 1994, indo jogar no Kashiwa Reysol. Apesar das criticas à sua contratação, que ocorrera por um time que acabava de chegar a primeira divisão, o ex-tricolor teve boa passagem por terras nipônicas, onde marcou 18 gols em 24 jogos. Deixou o Kashiwa para retornar ao Brasil, onde faria parte de um dos grandes times da história do Palmeiras, a equipe do ataque dos 100 gols.

Depois de retornar ao São Paulo, Müller foi novamente para o Campeonato Italiano, em 1997 indo jogar pelo Perugia. Essa foi a passagem mais apagada do atacante por times estrangeiros. Nos Grifoni, acabou jogando apenas seis partidas e não marcando nenhum gol. Ainda em 1997, acabou por retornar ao Brasil, onde jogaria pelo Santos. O último clube de Muller foi o Fernandópolis, em 2015, no Paulistão da Segundona. 

As camisas do centroavante Careca

Por Victor de Andrade


Neste 5 de outubro, um dos maiores centroavantes da história do Brasil, dono da camisa 9 da Seleção entre os anos 80 e início dos 90, completa 57 anos de idade. Estamos falando de Antônio de Oliveira Filho, o Careca, ídolo do Guarani, São Paulo, Napoli e com passagens também por Kashiwa Reysol, do Japão, Santos FC e Campinas FC, clube que ele fundou, em parceria com o também ex-centroavante Edmar, na segunda metade dos anos 90. Confira como foi a passagem dele por estes clubes e, é claro, pelo time canarinho.

GUARANI


Careca começou a jogar futebol em Araraquara, cidade onde nasceu, e quando foi descoberto, o levaram para o Guarani, em Campinas, onde chegou em 1976. Dois anos depois, foi alçado ao time principal, com 18 para 19 anos, e, ao lado de outros jovens, como Zenon e Renato, conquistou o Campeonato Brasileiro de 1978, em final contra o Palmeiras. Careca ainda conquistaria, pelo Guarani, a Taça de Prata de 1981. Em 1983, foi negociado com o São Paulo.


SÃO PAULO FC


Careca chegou no São Paulo com status de um dos melhores jogadores do País, mas com uma grande responsabilidade: substituir o ídolo Serginho Chulapa, que foi para o Santos. O centroavante não decepcionou e ao lado de outros grandes jogadores, como Müller, Sidney, Silas e Pita formou a geração conhecida como os "Menudos do Morumbi", em alusão ao jovem grupo musical porto-riquenho que fazia muito sucesso na época. Pelo Tricolor, conquistou os Paulistas de 1985 e 1987, além do Brasileirão de 1986, em uma final épica contra o Guarani.


NAPOLI


Careca deixou o São Paulo como o melhor jogador brasileiro da época e foi para o então campeão italiano: o Napoli. Além disso, passou a jogar ao lado do gênio Maradona. Os dois se deram muito bem e formaram uma das melhores duplas do futebol mundial. Era um momento mágico para o clube, foi foram anos brigando de igual para igual com as grandes forças italianas (Juventus, Milan e Internazionale). Careca conquistou, pelo Napoli, o Scudetto e a Supercopa da Itália, em 1990, e a Copa da Uefa em 1989. Careca saiu do time em 1993, quando o Napoli já entrava crise, principalmente devido a suspensão por doping de Maradona.


KASHIWA REYSOL


A recém-criada J-League e a profissionalização do futebol japonês atraíram muitos jogadores brasileiros para a terra do sol nascente e Careca também foi para o oriente. Porém, o Kashiwa Reysol não era um clube da elite, pois a primeira J-League teve apenas 10 equipes, mas o centroavante ajudou a equipe chegar à divisão principal do Japão e o Kashiwa Reysol, depois, se tornou um grandes do País. No início de 1997, Carece voltou ao Brasil para dar seus últimos passos na carreira.


SANTOS FC


Careca nunca escondeu que torce para o Santos e que gostaria de encerrar a carreira no Peixe. Seu pedido foi atendido e desembarcou na Vila Belmiro em 1997. Porém, como ele já não era o mesmo jogador e também com um problema na planta do pé, jogou pouco no Alvinegro Praiano, disputando apenas o Campeonato Paulista, mas, ainda assim, dando para reviver seus bons momentos com Müller, com quem fez dupla de ataque no São Paulo e na Seleção Brasileira. Seu único jogo como titular foi contra o Palmeiras, na Vila Belmiro, quando marcou o segundo dos dois gols dele na passagem pelo clube.


CAMPINAS FC


Após encerrar a carreira, Careca fez uma sociedade com o também ex-centroavante Edmar, "nascido" no mesmo Guarani, e montou o Campinas FC, que seria o terceiro time profissional da cidade na época. A equipe estreou em 1998, jogando o Campeonato Paulista da B1-B, a quinta na escala. Porém, a criação da agremiação fez com que Careca (e Edmar também) tirasse a poeira da chuteira e voltasse a atuar, fazendo até alguns gols. Careca em campo pelo Campinas FC personificou o ditado "pênalti é tão importante que deveria ser batido pelo presidente do clube", que aliás ele fez contra o Osasco FC.


SELEÇÃO BRASILEIRA


"Voando" no Guarani, Telê Santana passou a convocá-lo para a Seleção Brasileira nos amistosos de preparação para a Copa de 1982. Com os problemas físicos de Reinaldo, o centroavante estava ganhando a briga pela titularidade, mas uma contusão o tirou do Mundial. Porém, a partir de 1983, Careca foi, praticamente, o dono da camisa 9 da amarelinha por 10 anos. Na Copa de 1986, jogou muito, marcou cinco gols e foi vice-artilheiro. No Mundial seguinte, marcou mais dois na estreia, mas caiu naquela que é considerada a pior campanha em Copas. Foi o titular de Parreira no ciclo para a Copa de 1994, mas depois de algumas fracas atuações nas Eliminatórias, em 1993, o próprio Careca pediu dispensa da Seleção, não voltando mais a jogar pelo time canarinho.
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