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Oliver Bierhoff e sua trajetória pelo Hamburgo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Bierhoff atuou no Hamburgo por dois anos

Nesta quarta-feira, dia 1º de maio de 2024, o ex-atacante alemão campeão da Eurocopa de 96, Oliver Bierhoff, comemora o seu 56º aniversário. Conhecido por ter defendido 9 clubes diferentes, em 4 países diferentes, o atleta germânico teve uma passagem de duas temporadas pelo Hamburgo entre fim dos 80 e início da década de 90.

Sua chegada ao time do norte da Alemanha foi concretizada em 88, depois de atuar pelo Bayer Uerdingen, clube onde fez as categorias de base e se profissionalizou em 86. Sem conseguir se destacar muito, permaneceu em Hamburgo até 90, quando se transferiu para o Borussia Mönchengladbach.

Ao longo deste período, não teve números muito significantes para um atacante. Afinal, de acordo com o site ogol.com,  Oliver disputou 38 partidas e marcou apenas sete gols pelo clube.


Na sequência da sua carreira profissional, Bierhoff defenderia equipes como o Áustria Salzburg, atual Red Bull Salzburg, Ascoli, Udinese, Milan, onde ganhou o único título como atleta, e o Mônaco. Encerrou a sua jornada futebolística em 2003, quando jogava no Chievo.

Uwe Seeler - Um pequeno matador que fez história na Alemanha

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Seeler jogou quatro copas pela Alemanha

Chegando aos 84 anos neste dia 5 de novembro, Uwe Seeler é um dos melhores atacantes que a Alemanha já formou para o futebol. O primeiro da classe dos "panzers", como Klose e Muller, Seeler é um baixinho que se tornava gigante dentro da grande área, sendo percursor dos centro-avantes que os tedescos produziram com características de proteger bem a bola, se posicionarem bem e marcarem muitos gols. 

Nascido na portuária Hamburgo, Seeler, torcedor dos Dinos, esteve desde jovem nas categorias de base do clube. Estreou com 17 anos em um jogo da Copa da Alemanha onde marcou quatro gols, numa goleada por 8 a 2 de sua equipe em cima do Holstein Kiel. Rapidamente, caiu nas graças da torcida com seus gols, marcados de várias maneiras, principalmente dentro da grande área, onde ele era um atacante extremamente dominante.

Seeler, apesar do pouco tamanho, era extremamente forte e conseguia proteger bem a bola para buscar espaços para marcar os gols. Não era um grande craque da habilidade, não era driblador, era acima de tudo eficiente para fazer gols, mesmo de cabeça, já que sua força fazia com que tivesse ótima impulsão. A inteligência permitia com que Seeler competisse com jogadores de categoria mais alta, pois sabia fazer gols como poucos.

Demorou a conquistar títulos jogando pelo Hamburgo e mesmo assim eles foram poucos, Foi campeão alemão em 1960 (Oberliga) e campeão da Copa da Alemanha, a famosa DFB Pokal na temporada 1962/1963. Teve propostas para atuar em diversos clubes, mas manteve-se fiel ao Hamburgo, rejeitando a chance de jogar em times maiores da Espanha e da Itália, principalmente. Dedicou toda a sua carreira futebolística aos Rothosen.


Pela Seleção Alemã, estreou após a Copa do Mundo de 1954 e a partir daí passou a ser figurinha constante no Mannschaft. Jogou as Copas do Mundo de 1958, 1962, 1966 e 1970. Acabou não atuando em 1954 e 1974, duas que foram conquistadas pela Alemanha. No total, jogou 72 jogos pelos germânicos, marcando um total de 43 gols. Se aposentou da seleção em 1970.

Seeler permaneceu no Hamburgo até o ano de 1972, quando pendurou as chuteiras. Jogou 550 jogos pelo clube, marcando um total de 465 gols, sendo o maior artilheiro da história dos Dinos. Chegou a atuar em uma partida pelo Cork Celtic da Irlanda, anos depois de aposentado, em 1978. Em 1995, chegou a assumir a presidência do seu antigo clube, estando no cargo até 1997, quando acabou caindo depois de problemas financeiros pelos quais Seeler assumiu a culpa. Ainda assim, segue sendo considerado um dos maiores, se não o maior, ídolo da história do campeão europeu de 1983.

Nova penalização da Fifa dificulta ainda mais a vida do Santos

Por Lula Terras
Foto: Ivan Storti / Santos FC

José Carlos Peres não apresentou soluções para os casos

Assunto bastante corriqueiro na imprensa esportiva do Brasil, em tempos de pandemia tem sido as dívidas dos grandes clubes brasileiros, que chegam a gerar penalidades bem pesadas, caso do Cruzeiro, de Minas Gerais, que foi rebaixado e está disputando o Campeonato Brasileiro da série B, onde faz uma campanha sofrível, portanto, sem grandes possibilidades de ficar mais uma temporada nesta série secundária.

Também o Santos foi penalizado pela Fifa, com a proibição de contratar qualquer atleta na atual temporada, devido a dívida antiga com o Hamburgo, da Alemanha, na aquisição do passe do zagueiro Cleber Reis, com passagens pelo Corinthians e Seleção Brasileira.


Como nada está tão ruim que não possa piorar, a Fifa resolveu acatar o pedido do Huachipato, do Chile, que não recebeu o valor acertado pela direção santista, na aquisição do meia atacante Yeferson Soteldo, que vem sendo uma das grandes estrelas do time na atual temporada. Desta vez, a punição foi mais severa, três temporadas, sem poder registrar novos atletas. 

Essas punições vêm sendo exploradas à exaustão, por setores da imprensa esportiva, que já projetam outra punição, neste caso, na aquisição do zagueiro colombiano Felipe Aguillar, junto ao Atlético Nacional, da Colômbia, em 2019, por 2,2 milhões de dólares, e só pagou metade do valor. No início do ano, Aguillar foi vendido ao Athletico Paranaense, e o dinheiro, não foi repassado ao time colombiano, conforme fez parte da denúncia dos colombianos, junto à entidade máxima. 


Para o clube, que terá eleições em dezembro, para a escolha de novos dirigentes a solução mais imediata é a venda de jogadores do elenco, para ao menos amenizar as dívidas e derrubar o veto imposto pela Fifa. Mas o tempo vai passando e nada de concreto acontece, apenas especulações sobre possíveis venda de atletas para ao menos amenizar as dívidas e derrubar o veto da Fifa. 

Especula-se também, nomes de vários jogadores, que estão acertados com o clube, apenas à espera do aval da Fifa, caso do eterno menino da Vila, Robinho, Elias, o zagueiro gaúcho Laércio, que reincidiu com o Caxias, e o volante José Welison, envolvido na negociação do goleiro Everson, com o Atlético Mineiro. 


Sobre essas negociações não se sabe até que ponto deva se dado crédito, uma vez que as falas do presidente Peres, na imprensa esportiva e redes sociais, vão sempre neste sentido. Fala em negociações com os credores, no que vem sendo desmentido, sistematicamente, o que coloca a credibilidade do clube, cada vez mais em baixa, e bem difícil de ser revertida.

Diante disso, aumenta cada vez mais a pressão de torcedores e associados, junto ao Conselho do clube para que uma medida drástica seja tomada o mais breve possível, ou seja, Peres corre o risco de ter no seu currículo de dirigente, mais um processo de impeachment. Mas, este tema fica para uma próxima oportunidade.

A passagem de Beckenbauer pelo Hamburgo

Por Lucas Paes
Foto: Hamburg SV

Beckenbauer no final de carreira jogando pelo Hamburgo

Completando 74 anos neste dia 11 de setembro, Franz Beckenbauer, o Kaiser, foi um dos mairores defensores que o futebol já viu em ação. Dono de grande qualidade técnica, o alemão é um dos defensores que mais marcou gols na história do futebol. Ídolo eterno do Bayern, encerrou a carreira no Cosmos, mas antes de pendurar as chuteiras, teve breve passagem pelo Hamburgo, seu penúltimo clube.

Depois de um período de sucesso e de ganho de dinheiro jogando na NASL, liga de futebol dos Estados Unidos, pelo Cosmos, Beckenbauer acabou retornando à Bundesliga no ano de 1980, para jogar pelo Hamburgo. Na época, os Dinos estavam em processo de montar seu histórico time que levaria o título europeu na temporada 1982/1983. Beckenbauer foi uma aposta dos Rothosen para ganhar títulos.

A experiência, porém, não ajudou tanto na primeira temporada. O Hamburgo acabou não conseguindo levar a "Salva de Prata". Foi apenas na temporada de 1981/1982 que o Hamburgo levou o título alemão para a casa. Porém, Beckenbauer, já sofrendo com problemas comuns de fim de carreira, pouco jogou naquela temporada. Porém, aquele troféu seria seu único pela equipe do Hamburgo, já que deixaria o clube ao final da temporada 1981/1982.

Foram 37 jogos com a camisa do Hamburgo, apesar de nenhum gol marcado. Deixou a equipe alemã para retornar ao New York Cosmos, justamente no ano em que o Hamburgo sagraria-se campeão europeu. Aposentou-se então em 1983. O Hamburgo acabou sendo o penúltimo clube do "Kaiser", que até hoje é o presidente de honra do Bayern de Munique.

35 anos do Mundial do Grêmio

Com informações do site oficial do Grêmio
Fotos: arquivo Grêmio

O time que conquistou o mundo em 1983

Foi no distante 11 de dezembro de 1983, em Tóquio, no Japão. Naquela data, no País do Sol Nascente, o Grêmio, comandado por Valdir Espinosa, enfrentava o Hamburgo, da Alemanha. A equipe, comandada por Felix Magath, havia conquistado a Copa dos Campeões da Europa com uma vitória de 1 a 0 sobre a poderosa Juventus, de Michel Platini, e desembarcava no Japão como favorita. Em sua chegada, o técnico austríaco, Ernst Happel, declarou desconhecer o Tricolor e se recusou a participar de uma entrevista coletiva ao lado de Valdir Espinosa.

Desde a conquista da Libertadores, no dia 28 de julho, até a final do Mundial, no dia 11 de dezembro, o Grêmio teve exatos 136 dias para se preparar. Neste período, colocou um time alternativo para disputar o Gauchão e levou os titulares para Gramado, onde permaneceram concentrados até a véspera do embarque para o Japão.

O relógio marcava meia-noite de sábado para domingo no Brasil quando a bola começou a rolar no estádio Nacional de Tóquio. O Rio Grande do Sul não dormia e a torcida gremista acompanhava, do outro lado do mundo, aquele jogo que entraria para a história do Clube.

Dentro de campo, o time tentava controlar o nervosismo. Aos 38 minutos, no contra-ataque, Renato recebeu na direita, entortou o marcador e chutou sem ângulo para vencer o goleiro Stein. Grêmio 1 a 0. O futebol de criatividade passou a levar a melhor sobre o futebol burocrático do time alemão. Nas arquibancadas, o torcedor japonês passou a torcer pelo Grêmio.

O capitão De León levantando a taça

O segundo tempo passou sem maiores incidência e, quando tudo indicava que o Tricolor levaria a vitória, o Hamburgo conseguiu um empate com Schröder, aos 40 minutos. A decisão foi para a prorrogação.

Logo aos 3 minutos do tempo adicional, mesmo sentindo dores musculares, Renato recebeu cruzamento da esquerda, cortou o marcador e chutou de canhota para, mais uma vez, vencer o goleiro Stein. Grêmio 2 a 1.

A partir daí, praticamente não houve mais jogo. O Tricolor fechou-se atrás, explorando os contra-ataques, e garantiu a tão sonhada vitória. No apito final do árbitro, o Brasil explodiu em festa e a madrugada de sábado para domingo jamais será esquecida por quem vivenciou aquele momento.

Em 1974, em meio à Guerra Fria, a Alemanha enfrentando a... Alemanha!

Por Victor de Andrade

Beckenbauer e Bransch, os capitães dos times Ocidental e Oriental

O Mundo Geopolítico teve profundas transformações após a Segunda Guerra Mundial. Os vencedores aliados, liderados por Estados Unidos, Inglaterra e União Soviética, dividiram o que ganharam dos inimigos, entre eles um país. A Alemanha foi repartida entre Ocidental, capitalista e apoiada, principalmente, por norte-americanos e ingleses, e a Oriental, comunista, com sustentação dos soviéticos.

Isto refletiu no esporte, já que a Alemanha sempre foi uma potência. Em boa parte das modalidades, a Oriental passou a ser muito forte, enquanto em outras, a Ocidental era melhor, como no caso do futebol. Campeã do mundial em 1954, os ocidentais sediaram a Copa do Mundo de 1974, que também teve a presença, pela única vez, dos orientais. E o destino quis que o sorteio botasse as duas seleções no mesmo Grupo, o A.

As duas Alemanhas se enfrentariam apenas na última rodada da chave. A Ocidental, que vinha de um vice em 1966 e um quarto em 1970, com nomes como Beckenbauer, Breitner e Müller, venceu na estreia o Chile, por 1 a 0, e depois bateu a Austrália por 3 a 0. Os orientais também bateram o time da terra dos cangurus, por 2 a 0, mas acabaram apenas empatando com o Chile, pelo placar de 1 a 1.

Em 22 de junho de 1974, as duas Alemanhas se enfrentariam no Volksparkstadion, em Hamburgo. Os ocidentais foram a campo já classificados desde a rodada anterior, enquanto os orientais souberam que estavam na fase seguinte momentos antes do jogo, já que o Chile havia apenas empatado com a Austrália (sim, os jogos de última rodada do mesmo grupo, na época, não eram no mesmo horário). Então, o embate serviria apenas para apontar o primeiro colocado da chave.

Todos esperavam um clima de guerra entre as seleções e que os orientais fossem jogadores violentos e sem caráter. O que se viu não foi isso. A partida foi muito disputada, mas limpa – e teve até uma troca de camisas depois do apito final, mas longe dos olhos do público.

O time da Alemanha Oriental surpreendeu e venceu por 1 a 0

No primeiro tempo, a Alemanha Ocidental teve duas chances incríveis. Primeiro, com Grabowski, que foi barrado pela agilidade do goleiro Croy. Depois, com Breitner, que acertou a trave. No segundo tempo, a Alemanha Oriental teve uma oportunidade espetacular, com Kreische que, sozinho na área, chutou para fora um cruzamento da esquerda.

Aos 23 minutos do segundo tempo, a história foi escrita. O alemão oriental Jürgen Sparwasser recebeu no meio de três defensores, entrou na área e chutou forte, no alto. O gol que abriu o placar no histórico confronto foi também o gol da vitória da Alemanha Oriental sobre os favoritos anfitriões alemães ocidentais na única partida da história entre as duas seleções.

Até hoje, é comum ouvir teorias da conspiração segundo as quais a equipe de Helmut Schön entregou o jogo para a Alemanha Oriental. Não por compaixão ou fraternidade, mas sim para cair em um grupo mais fácil na segunda fase da Copa do Mundo, fugindo da sensação Holanda e do então campeão mundial Brasil.

Com a vitória, a Alemanha Oriental ficou em primeiro lugar em sua chave e disputou uma vaga na final com holandeses e brasileiros, além da Argentina. Perdeu duas partidas, empatou uma e foi eliminada. A Alemanha Ocidental, por sua vez, enfrentou Polônia, Suécia e Iugoslávia. Ganhou os três jogos, chegou à final e foi campeã ao vencer a Holanda.
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