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As passagens de Asprilla pelo Parma

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Asprilla fez sucesso no Parma FC na década de 90

O ex-atacante colombiano Faustino Hernán Asprilla Hinestroza, popularmente conhecido apenas como Faustino Asprilla, celebra o seu 54º aniversário nesta sexta-feira, dia 10 de outubro de 2023. Ao longo de sua carreira, o avançado colecionou duas passagens pelo Parma FC durante a década de 90.

A primeira, começou em 1992 e terminou três anos depois. Em meio a este período, ajudou os Ducali a conquistarem a Recopa Europeia na sua primeira temporada. Posteriormente, ainda participou das conquistas da Supercopa Europeia em 1993/94 e da Copa da UEFA em 1994/95. 

Em 1996, se transferiu para o Newcastle United, mas não conseguiu se adaptar ao futebol inglês. Com isso, Faustino voltou para o Parma em 1998, para a sua segunda trajetória, que durou apenas uma temporada, pelo clube italiano. Nesta sua última passagem por Parma, venceu a Supercopa da Itália, a Copa da UEFA e a Copa da Itália.


De acordo com o site ogol.com, Asprilla disputou 151 partidas com a camisa dos Crociati e marcou 43 gols pela equipe de Emília-Romanha.

Na sequência de sua carreira, o atacante colombiano ainda voltou para América do Sul, onde jogou em times como,Palmeiras, Fluminense, Atlante, Atlético Nacional, Universidad de Chile e pendurar as chuteiras após atuar pelo Estudiantes de La Plata.

O inicio de Faustino Asprilla no Cúcuta Deportivo

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Asprilla iniciando a carreira no Cúcuta

Faustino Hernán Asprilla Hinestroza, mais conhecido apenas como Faustino Asprilla, nasceu em Tuluá, na Colômbia, no dia 10 de novembro de 1969, e se tornou um grande atacante. O jogador passou por grandes clubes, nacionais e internacionais. Seu início de carreira foi no Cúcuta Deportivo.

O jogador começou sua carreira em seu país, ainda muito jovem, com 18 anos, iniciou no Cúcuta. A equipe era pequena, não disputava títulos, tinha um elenco humilde, mas dava muitas oportunidades a jogadores da base, e Asprilla foi oportunidade.

Logo quando subiu em 1988, atuou e ganhou a posição de titular da equipe, mostrando seu grande potencial. O atacante era alto e veloz, conseguindo se desmarcar facilmente e com tranquilidade finalizando para marcar seus gols. Suas atuações chamaram muito a atenção de grandes clubes.

O jogador estava em uma equipe humilde, mas mesmo assim conseguiu se destacar e fez grandes atuações, decidindo alguns grandes jogos para a equipe. A cada partida o atleta evoluía e estava mais próxima da sua saída do clube, para um clube grande.

As propostas já começavam a chegar e a diretoria do Cúcuta já sabia que ia ter que liberar o atleta pois não tinha dinheiro para inventos na permanência do atacante na equipe. Ele era o grande jogador do time, o cara que chamava a responsabilidade e decidia vários jogos.


Ao final da temporada, o atleta acabou aceitando a proposta do Atlético Nacional, que é um dos principais times do país. O jogador deixou o Cúcuta com 36 jogos e 17 gols marcados e se tornou um dos maiores jogadores colombianos da história, tendo jogado duas Copas do Mundo e ainda tendo uma carreira sólida na Europa.

A passagem de Faustino Asprilla pelo Newcastle

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Asprilla atuando pelo Newcastle

Atualmente, o Newcastle gera expectativas no mundo do futebol devido ao fato de ter sido recentemente comprado por um grupo de magnatas relacionados ao governo saudita. Antigamente, o tradicional time de Newcastle Upon Tine não tinha esses luxos. Foi nesse contexto que o colombiano Asprilla, que completa 52 anos neste dia 10, chegou ao clube. 

Asprilla chegou aos Magpies depois de passagem pelo Parma, da Itália, para formar dupla de ataque com Les Ferdinand. Eram as tentativas dos alvinegros de buscarem um título inglês em meio a disputa ferrenhas com o Manchester United. Já na primeira temporada, Asprilla mostrou a que veio e se tornou rapidamente um dos destaques do time, que rodada a rodada dava indícios de que conquistaria a Premier League sob o comando de Keegan.

Apesar disso, o colombiano viveu momentos agridoces no clube inglês. No fim do campeonato, o Newcastle perdeu força e acabou cedendo o título ao Manchester United. Na temporada seguinte, a chegada de Alan Shearer tornou o ataque dos Magpies mais poderoso do que ele já conseguia ser, o que fez com que a equipe novamente disputasse rodada a rodada a liderança contra os comandados de Alex Fergunson. 

Asprilla, apesar de não ser o artilheiro da equipe, posto guardado para Ferdinand e Shearer, fazia gols importantes e executava grandes jogadas. O colombiano era queridíssimo pelo torcedor, mais novamente viu junto de seus companheiros o título inglês escapar na ferrenha disputa com o Manchester United na temporada 1996/1997. 

Seu grande momento pelos Magpies curiosamente foi vivido já na apoteose de sua passagem. Na temporada 1997/1998, numa partida diante do Barcelona, Asprilla fez com que a torcida não sentisse falta de Ferdinand e de Shearer e marcou três gols em uma noite mágica no Saint James Park. Apesar disso, a equipe acabou eliminada na fase de grupos e o colombiano terminou aquela temporada indo para o Parma novamente.


Em duas temporadas e meia jogando pelo clube, Asprilla realizou 62 partidas e marcou 18 gols, números que, se não tão impressionantes, deixaram seu nome marcado com carinho para o torcedor do clube. O atacante passaria ainda por clubes brasileiros depois de deixar o Parma e se aposentaria em 2004, jogando no seu país natal. 

Faustino Asprilla no Palmeiras

Foto: arquivo

Asprilla no Palmeiras: marcado por ter perdido pênalti contra o Boca Juniors

Neste 10 de novembro de 2020, um dos maiores jogadores da história do futebol colombiano está completando 51 anos. Faustino Asprilla foi um dos expoentes de uma das gerações mais talentosas da seleção cafeteira, teve grandes momentos na Europa e com 30 anos aportou no Brasil, onde defendeu dois clubes, sendo o primeiro o Palmeiras.

Faustino Asprilla surgiu jovem na Colômbia, defendendo o Cúcuta Deportivo. Depois, foi para o Atlético Nacional, em 1990, equipe que dominava o futebol local, com o dinheiro do narcotráfico. Em 1992, ele foi negociado com o Parma, através da Parmalat, e virou a nova sensação da Seleção do país, tendo sido um dos grandes nomes da célebre vitória sobre a Argentina, por 5 a 0, no Monumental de Nuñez, em 1993, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994.

Porém, a Colômbia fracassou na Copa do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos, e, a partir de então, Faustino Asprilla passou a ter altos e baixos no futebol europeu. A Parmalat chegou a emprestá-lo para o Newcastle. Nem a participação no Mundial de 1998 fez o colombiano voltar a crescer no futebol. Então, a empresa de laticínios italiana resolveu mandá-lo de volta à América do Sul, para defender outra equipe na qual eles tinham uma parceria: o Palmeiras.

E a contratação de Faustino Asprilla foi festejada no Verdão. A equipe havia acabado de conquistar a Copa Libertadores de 1999, na final contra o Deportivo Cali, e queria uma equipe forte para encarar o Manchestes United, na final do Mundial Interclubes.

O Alviverde levou o segundo semestre de 1999 meio que "nas coxas", dando prioridade ao Mundial Interclubes. Mesmo não tendo disputado a Libertadores, Asprilla foi titular no jogo contra o Manchester Ciy, em 30 de novembro daquele ano. O colombiano não fez uma boa apresentação e foi substituído aos 11 minutos do segundo tempo, dando lugar a Oseias. No fim, o Palmeiras perdeu por 1 a 0 e ficou sem o título.


No ano seguinte, Asprilla foi um dos principais nomes do Palmeiras que conquistou o Torneio Rio-São Paulo e vinha apresentando um bom futebol naquele primeiro semestre de 2000, ajudando o Verdão a chegar na decisão da Copa Libertadores da América novamente. Era a chance de conquistar o bi e ainda tentar, de novo, o tão sonhado título mundial.

Aí veio a 'gota d'água' de Faustino Asprilla no Palmeiras. O título, contra o Boca Juniors, foi decidido nas penalidades, no Morumbi e o colombiano foi um dos jogadores que perdeu a cobrança para o Verdão. Assim, o time argentino ficou com o título e o colombiano acusado de ter sido um dos culpados pela derrota.

Asprilla ainda conquistaria a Copa dos Campeões pelo Palmeiras, mas logo em seguida foi negociado com o Fluminense, onde ficou cerca de 1 ano. O colombiano ainda defenderia o Atlante, do México, voltaria ao Atlético Nacional e ainda jogou por Universidad de Chile e o argentino Estudiantes, onde encerrou a carreira em 2004.

Faustino Asprilla no Fluminense

Asprilla no Fluminense: muitas contusões e lampejos de craque

Faustino Asprilla, nascido em 10 de novembro de 1969, em Tuluá, talvez tenha sido o jogador colombiano que deu mais esperanças de se tornar um dos grandes do futebol mundial. De certa forma, ele até chegou a ser, em sua fase no futebol europeu, mas as seguidas contusões e seu jeito polêmico acabou fazendo com que o atleta não chegasse ao que se esperava.

Asprilla começou no Cucutá, depois passou pelo Atlético Nacional, onde chamou a atenção e foi contratado pelo Parma, com 23 anos. Sua fama só aumentou quando a Colômbia goleou a Argentina, em Buenos Aires, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 1994. Porém, no Mundial, os Cafeeiros não foram bem e a partir deste momento, Asprilla também não foi mais o mesmo.

O colombiano, em 1996, foi para o Newcastle, mas voltou ao Parma dois anos depois. Em 1999, a Parmalat, dona de seu passe, tirou o atleta da Itália e o mandou para o Palmeiras, onde chegou com muita esperança. Mas depois de perder o Mundial para o Manchester United, ainda em 1999, e, principalmente, desperdiçar uma cobrança de pênalti na decisão da Libertadores de 2000, contra o Boca Juniors, além das seguidas contusões e problemas com a Comissão Técnica, Asprilla entrou em conflito no Verdão e a Parmalat o emprestou para o Fluminense.

Apenas oito gols com a camisa Tricolor

Asprilla chegou nas Laranjeiras no dia 27 de outubro de 2000, para disputar a Copa João Havelange. Mesmo tendo jogado seis partidas pelo Verdão na competição, ele foi liberado para atuar pelo Fluminense. Jogando com a camisa 28, até que o colombiano fez boas apresentações pelo Tricolor, mas novamente suas contusões acabaram atrapalhando, pois ia para o departamento médico constantemente.

O Fluminense foi bem na Copa João Havelange, terminando a primeira fase, no Módulo Azul, em terceiro. Porém, nas oitavas de final, o Tricolor foi surpreendido pelo São Caetano, que vinha do Módulo Amarelo (que tinha equipes de nível um pouco inferior) e se tornou a sensação da competição, sendo vice-campeão ao fim do torneio. Porém, ser eliminado por um time pequeno nunca é bom e elenco do Flu, na época, ficou marcado pela derrota no Maracanã.

Asprilla continuou no Fluminense para o primeiro semestre de 2001. No Torneio Rio-São Paulo, o colombiano fez boas partidas, dando até a esperança de que iria se tornar o grande jogador do time no ano, mas o Tricolor acabou caindo na semifinal para o São Paulo, que foi o campeão, ao bater o Botafogo na final.

Enfrentando o America, pelo Estadual

Já no Campeonato Carioca, a campanha do Flu não foi boa, ficando apenas na quarta colocação, atrás do Americano de Campos (o Vasco foi o vencedor). Asprilla voltou a ter seus velhos problemas, desfalcando o Flu em momentos importantes. O que acabou acontecendo? Ao fim do empréstimo, o Tricolor não quis continuar com o atleta, o devolvendo para a Parmalat. Ao todo, foram apenas 20 jogos oficiais pelo clube carioca e apenas oito gols.

Depois, Asprilla defendeu o Atlante, do México, voltou ao Atlético Nacional e ainda passou por Universidad de Chile e Estudiantes, da Argentina, onde encerrou a carreira em 2004, com 33 anos, muito por causa de suas contusões. Ainda chegou a ensaiar algumas voltas, mas o colombiano nunca mais voltou aos gramados.
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