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A curta passagem de Bauer pelo Botafogo em 1956

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Bauer teve uma rápida passagem pelo Botafogo, após sair do São Paulo

José Carlos Bauer, conhecido simplesmente como Bauer, foi um dos maiores meio-campistas de sua época. O jogador foi muito importante para a história do São Paulo, mas não conseguiu repetir o mesmo desempenho pelo Botafogo, e acabou tendo uma curta passagem. 

O jogador nasceu em São Paulo, no dia 21 de novembro de 1925, e começou a sua carreira em 1945, com 19 anos de idade. Bauer estreou no profissional do São Paulo, e permaneceu no clube durante muitos anos, tornando-se um grande meio-campista. 

Foi muito importante para a história do clube, sendo um dos principais jogadores de sua geração. Bauer era um meio-campista mais defensivo, mas tinha muita qualidade na parte ofensiva, ajudando muito na parte criativa, e sendo fundamental na proteção defensiva. 

Pelo tricolor paulista chegou a Seleção Brasileira, onde conquistou a Copa América de 1949, e jogou a final da Copa do Mundo de 1950 e 1954, mas acabou ficando com o vice-campeonato nas duas ocasiões. Mesmo assim, Bauer entrou para a história como um dos maiores meio-campistas brasileiros.

Depois de mais de dez anos no São Paulo, com 419 jogos e cinco títulos do Campeonato Paulista, o jogador acabou deixando o clube, sendo contratado pelo Botafogo em 1956.

Sua chegada no Rio de Janeiro foi muito celebrada pelos torcedores e imprensa, pois teriam um grande jogador no estado. Todos estavam esperando muito do atleta, pois ele era muito bem visto por todos, principalmente pelos jogos feitos pela Seleção Brasileira, que eram mais acompanhados do que os jogos do São Paulo.


Porém, o jogador acabou não conseguindo ter o mesmo rendimento e não teve uma boa adaptação no clube e no estado. Bauer teve alguns problemas, e acabou virando uma decepção para todos, pois estavam esperando muito do jogador. 

Em poucos meses no Botafogo, o jogador decidiu deixar o clube e retornar ao futebol paulista, e foi contratado pela Portuguesa. No ano seguinte, em 1957, foi para o São Bento, e se aposentou no final da temporada.

Bauer sofreu de Mal de Alzheimer, e acabou falecendo no dia 4 de fevereiro de 2007, na capital paulista.

A grande trajetória de Bauer pelo São Paulo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Bauer é um dos maiores ídolos da história do Tricolor

Nascido na capital paulista no dia 21 de novembro de 1925, o ex-jogador José Carlos Bauer estaria completando 97 anos de idade nesta segunda-feira. No início de sua carreira, ele jogou no São Paulo, clube onde jogou grande parte de sua carreira e se tornou um dos grandes ídolos da equipe paulistana.

Bauer começou a sua história no meio futebolístico com apenas 15 anos, quando se transferiu para as categorias de base são paulinas. Era um atleta que tinha muita força física, classe, qualidade e jogava muita bola em campo. Compôs o meio campo, linha média como era chamada antigamente, junto de Noronha e Zanzur. Depois, fez trio junto com Noronha e Rui. Ambos os trios são relembrados pela torcida até os dias de hoje.

Ajudou o clube do Morumbi a vencer os campeonatos estaduais de 1943, dois bicampeonatos paulistas consecutivos em 1945 e 1946 e também nos anos 1948 e 1949. Além destes, fez parte do elenco que venceu regional de 1953. 

Nesta passagem pelo São Paulo, o volante disputou um total de 419 partidas e balançou as redes adversárias em 16 oportunidades. 

Em todo este período, Bauer jogou também 49 partidas pela Seleção Brasileira. Disputou as Copas de 1950 e 1954 e o Campeonato Sul-Americano em 1949, único torneio que venceu pela equipe Canarinho. Mesmo com a derrota do Brasil para o Uruguai na final do primeiro mundial que jogou pela Amarelinha, recebeu a alcunha de "O Gigante do Maracanã".


Depois de atuar no escrete paulista, foi para o Botafogo em 1954, defendeu a Portuguesa de Desportos em 1955 e encerrou a sua carreira no São Bento em 1956. Aposentado, se tornou treinador, e trabalhou nas divisões de base do Clube Indiano de São Paulo.

Além disso, esteve no comando técnico da Ferroviária de Araraquara, do Chivas Guadalajara e também o Milionários. Bauer veio a falecer no dia 4 de fevereiro de 2004. Ele tinha 81 anos de idade e sofria Mal de Alzheimer.

Bauer – O gigante Tricolor que quase trouxe Eusébio para a Ferroviária e para o Morumbi

Por Lucas Paes


José Carlos Bauer, nascido em 21 de novembro de 1925, foi um dos mais brilhantes volantes que já vestiu a camisa do São Paulo. Um dos destaques do Brasil do “Maracanaço”, em 1950, foi capitão da Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 1954 e mais tarde virou treinador. No meio de suas “andanças” pela vida de técnico, acabou encontrando como adversário da Ferroviária, que treinava, uma seleção moçambicana que tinha um tal de Eusébio entre seus jogadores, lá no distante ano de 1960, foi ai que rolo uma das histórias mais interessantes, destas que só o futebol proporciona. 

Eusébio conhecia o futebol brasileiro. Em entrevista ao programa Grandes Momentos do Esporte, da TV Cultura, nos anos 1990, citou que um dos seus ídolos na juventude era Nenê, jogador que fez parte do escrete da Portuguesa Santista da Fita Azul de 1959. Neste programa, Bauer relatou sobre a quase ida do jogador para a Ferrinha. Segundo ele, o que aconteceu era que a Locomotiva sempre vencia os jogos, mas Eusébio sempre marcava os gols moçambicanos. 

Impressionado com o talento do atacante, ele conversou com alguns colegas portugueses para levar o “garoto” Eusébio ao Brasil. Surpreendentemente, ficou tudo certo para que a transferência ocorresse, mas os dirigentes da Ferroviária não quiseram leva-lo por dificuldades que o clube passava na época. Por muito pouco, muito pouco mesmo, a camisa com que Eusébio brilhou não foi a grená do tradicional time de Araraquara, que quem sabe teria alguns troféus a mais em sua sala caso tal fato ocorresse. 

Sem esquecer de seu passado imenso no Tricolor Paulista, Bauer acabou adotando outra estratégia e também tentou convencer os dirigentes do São Paulo, quando retornou ao Brasil, a contratarem o jogador que se tornaria o Pantera. Mesmo confiando no relato do seu ídolo, a diretoria tricolor não quis gastar dinheiro com a transferência, já que os esforços do clube estavam concentrados na construção do Morumbi. Fosse a decisão diferente, quem sabe o São Paulo tivesse feito mais frente aos históricos Santos de Pelé e Palmeiras de Ademir. 

Mas Bauer teve influência na história do Pantera de qualquer forma. Bela Guttman, treinador idolatrado pela torcida encarnada, treinou o brasileiro em seu período no São Paulo, em 1957, quando Bauer já estava em fim de carreira. Anos depois, o ex-jogador contatou Bela sobre o atacante moçambicano que havia observado. O Pantera era na época jogador do Sporting de Lourenço Marques, filial direta do Sporting Lisboa e, portanto, os Leões tinham mais facilidade para traze-lo, porém o Benfica “atravessou” a negociação a pedido de seu treinador, numa história bastante polêmica. Pedido esse, provavelmente motivado pelas observações de Bauer. 

A história então, se escreveu da forma que conhecemos. Eusébio foi vestir a camisa encarnada e virou uma divindade benfiquista. Era também o rei do futebol lusitano, até aparecer um tal de Cristiano Ronaldo. Se não conseguiu trazer para a Ferrinha ou para o Tricolor, Bauer, que veio a falecer em 4 de fevereiro de 2007, acabou sendo importante para que uma das maiores uniões entre uma camisa e um jogador se formassem. Quem agradece é o futebol.
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