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Luto! Morre Seiji Naya, fundador do Shimizu S-Pulse e tio de Kazu Miura

Com informações do Futebol no Japão
Foto: arquivo

Seiji Naya tinha 85 anos

Luto no Shimizu S-Pulse. Morreu neste sábado, dia 19, aos 85 anos, Seiji Naya, tio de Kazu Miura e responsável por levar o estilo brasileiro de torcer para as arquibancadas de Shimizu S-Pulse, além de fundador do clube.

Seiji Naya é tio de Kazu Miura, um dos maiores jogadores de todos os tempos do Japão. "King Kazu" veio novo para o Brasil, onde jogou nos anos 80 e 90, passando por Juventus, Palmeiras, Coritiba, CSA, XV de Jaú e Santos. Também atuou na Itália e está jogando até hoje, aos 58 anos, defendendo o Atlético Suzuka, da J4 League. É o atleta de futebol mais velho em atividade no mundo.

Seiji Naya também foi um dos fundadores do Shimizu S-Pulse, que está na J-League desde sua primeira temporada, em 1993, quando foi quarto colocado. Ele criou a primeira torcida organizada do S-Pulse, batizada de "Chapéu Laranja", que existe até hoje.


Na época, Naya importou tambores, pandeiros e levou até um grupo de sambistas do Brasil para treinar os japoneses, transformando o samba no ritmo da torcida do Shimizu. Atualmente, ele era diretor da associação de torcedores do clube. O momento de silêncio no jogo de amanhã entre Shimizu S-Pulse e Avispa Fukuoka será em homenagem a ele.

O futebol perde um gigante: morre o argentino César Luis Menotti

Foto: Getty Images

Menotti ainda trabalhava com a AFA

O futebol perdeu um dos seus gigantes. Aos 85 anos, faleceu neste domingo, dia 5 de maio, o ex-treinador argentino César Luis Menotti, comandante do time campeão da Copa do Mundo de 1978 com a Albiceleste. Um dos maiores nomes do esporte na América do Sul, Menotti era fã declarado de Pelé e teve também uma grande carreira como centro-avante, além de algumas passagens interessantes em sua trajetória como treinador (além da Seleção Argentina). 

A causa da morte não foi revelada. Menotti, porém, foi internado desde o fim de março devido a um grave caso de anemia, segundo a imprensa argentina, mas havia recebido alta no dia 11 de abril. O ex-treinador era, atualmente, o Diretor de Seleções da Argentina. 

"A Associação do Futebol Argentino lamenta informar com enorme tristeza o falecimento de César Luis Menotti, atual Diretor de Seleções Nacionais da ASA e ex-treinador campeão do mundo pela Argentina", comunicou a AFA. 


Menotti passou como jogador por clubes como Boca Juniors, Rosário Central e Santos. Centro-avante, ficou conhecido como El Flaco e pendurou as chuteiras em 1969, jogando no Juventus da Mooca, de São Paulo. Fazia parte do elenco campeão do Paulistão e do Robertão de 1968 no Santos, onde não se destacou muito. 

Como treinador, além da Argentina, se destacaram suas passagens pelo Lanús, onde foi campeão argentino e pelo Barcelona, onde fez o doblete de títulos com a Copa do Rei e a La Liga. Seu último clube foi o Tecos, do México, em 2007. Criou um estilo de jogo que tinha muitos adeptos, chamado de Menottismo, que consistia, a exemplo da escola argentina, na intensa circulação da bola. 

Cilinho e os 'Menudos do Morumbi'

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Cilinho comandou os 'Menudos do Morumbi' nos Anos 80

Otacílio Pires de Camargo, ex-treinador popularmente conhecido apenas como Cilinho, estaria completando 85 anos de idade nesta sexta-feira, dia 9 de dezembro de 2024, caso ainda estivesse vivo. À beira do campo, teve uma trajetória muito bonita e passou por clubes tradicionais do futebol brasileiro, mas se destacou mesmo comandando o São Paulo no decorrer da década de 80.

Logo que chegou ao cargo técnico do Tricolor em 84, fez uma reformulação total no elenco Tricolor. Neste processo de mudança, alguns jogadores consagrados como Waldir Peres, Serginho Chulapa, Zé Sérgio, Humberto, Almir, Paulo César Capeta, Getúlio e Heriberto saíram do clube e abriram espaços para os jovens brilharem.

Foi neste período, que surgiram os 'Menudos do Morumbi'. Silas, Muller, Sidney, Márcio Araújo e Nelsinho conseguiram ter sequência e se firmaram no time titular. A maior surpresa foi a contratação do experiente Paulo Roberto Falcão, que apesar de já ter sido eleito "Rei de Roma",  não conseguiu encantar Cilinho e foi reserva de Márcio Araújo.

Além de dar chances à atletas em início de carreira, Cilinho também tinha uma grande visão para indicar contratações. Afinal, jogadores encomendados por ele, como o lateral direito Zé Teodoro, o volante Bernardo e o ponta direita Mário Tilico, tiveram boa trajetória pelo clube.


O comandante ainda dirigiu o São Paulo campeão Paulista de 87, em cima do Corinthians. Na decisão, Cilinho escalou o Tricolor com Gilmar Rinaldi; Zé Teodoro, Adilson, Darío Pereyra e Nelsinho; Bernardo, Silas e Pita; Muller, Lê e Edivaldo.

Ao longo de sua passagem como treinador são paulino, foram 243 partidas à frente do time profissional. Sob seu comando, o Tricolor teve 108 triunfos, 85 empates e 50 revés, de acordo com o "Almanaque do São Paulo", de Alexandre da Costa.

Luto! Morre Adelson, o eterno capitão da Portuguesa Santista

Foto: Walter Dias

O eterno capitão com a taça da Copa Paulista de 2023

Luto! Faleceu na tarde de domingo, dia 24 de dezembro, o ex-zagueiro Adelson, um dos maiores jogadores da história da Portuguesa Santista, aos 85 anos. Ele fez parte do elenco que conquistou a Fita Azul do Futebol Brasileiro, em 1959, e foi o capitão no título do Paulista da Segunda Divisão de 1964 (atual Série A2).

Adelson Narciso chegou na Portuguesa Santista em 1956, para jogar nas categorias de base, logo se destacando entre seus colegas de time. Dois anos depois, foi alçado ao time profissional pelo técnico Filpo Nuñez e faria uma linda história com a camisa Rubro Verde.

Em 1959, estava no elenco que viajou ao continente africano, para uma série de amistosos. Na excursão, a equipe se recusou a entrar em campo na África do Sul, já que o governo local exigia que os jogadores negros não pudessem jogar. Nestes jogos, a Briosa venceu os 15 jogos que fez, recebendo a Fita Azul do Futebol Brasileiros, prêmio dado na época para equipes do país que ficassem invictas em jogos no exterior.

Já em 1964, mais experiente, Adelson liderou a Portuguesa Santista em uma de suas maiores conquistas na história. Capitão, o zagueiro foi um dos alicerces do time que derrotou a Ponte Preta, em pleno Moisés Lucarelli, em Campinas, por 1 a 0, gol de Samarone, conquistando o título da Segunda Divisão Paulista (a atual Série A2) e o acesso para a elite do futebol do estado.

Adelson ficou na Portuguesa Santista até 1967, sendo nove anos no profissional da Briosa (11, se contar a base). Ainda defenderia outros clubes até o fim da carreira, como o América de São José do Rio Preto, mas seu nome ficou atrelado ao time Rubro Verde. Uma pesquisa feita por "O Curioso do Futebol", no ano do Centenário do clube, em 2017, o escolheu para o time histórico da Portuguesa Santista, como um dos maiores zagueiros.


Após parar de jogar, montou uma farmácia na Ponta da Praia, em Santos, até se aposentar de vez. Mesmo depois de parar de jogar, era presença constante no Estádio Ulrico Mursa e foi homenageado na Sessão Solene do último aniversário da Briosa, em 20 de novembro, quando o eterno capitão posou para foto com o troféu da última conquista do clube: a Copa Paulista de 2023.

Luto! Morre Nivaldo Batagin do União Barbarense

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução

Nivaldo Batagin estava com 85 anos

O futebol do interior está de luto. Morreu nesta sexta-feira, dia 26, Nivaldo Batagin que durante décadas presidiu e ajudou administrar o União Agrícola Barbarense, um dos clubes mais tradicionais do interior de São Paulo. Ele estava com 85 anos e a causa da morte teria sido um infarto. O seu velório vai acontecer no sábado, das 12 às 15h, no Cemitério Municipal.

Batagin nasceu no dia 16 de setembro de 1937, em Mombuca. Era casado e pai de cinco filhos: Maria Tereza, Hamilton, Cibele, Rodrigo e Gustavo. Comerciante do ramos de alimentos era dono dos Supermercados Batajão que depois se transformou na Rede Paulistão. Foi presidente do Lions Clube Centro de 1971 a 1972, mas, somente, em 2016, foi homenageado pela Câmara Municipal com o título de Cidadão Barbarense, iniciativa do vereador Celso Ávila.

Comerciante de sucesso, empreendedor, se transformou no mais notável presidente do União Agrícola Barbarense. Em 1964 filiou o clube na Federação Paulista de Futebol (FPF). Por sua liderança e trabalho rapidamente ganhou notoriedade como dirigente na cidade e no Estado de São Paulo.

Muitos jogadores - No futebol, Nivaldo Batagin também descobriu muitos talentos, tais como: Zé 21, Mosquito e Nivaldo Surge (na época era jogador do C.A.U.S.B), Tato, Pireli, Zu, Celinho, Kiki,Neguito,Tanguinha, Chicão Avanzi (o Chicão Branco), João Luiz, Dimas, Renato, Guri e Rinaldo Amorin, ídolo do Palmeiras na época.

Sempre honrou os compromissos assumidos pelo clube, defendendo seu patrimônio com muito carinho, como fosse sua casa. Uma pena que nos tempos atuais, o União vive mergulhado em dívidas e podendo até perdeu seu estádio e as dependências do clube.


Dirigente insuperável - Quem o conheceu no futebol, com certeza, só vai lhe rasgar elogios. Como se pronunciou, com muita emoção, José Bressan, que por décadas também atuou na área do futebol, tendo passado por mais de dezenas de clubes do interior.

“Desde 1979 eu o conhecia e vi nele uma pessoa de caráter ímpar. Ele amava tanto o união que deixava até a família de lado, sempre foi um dirigente correto, honesto. Todos atletas que passaram por lá na época dele, nunca deixaram de receber. Se fosse preciso, ele colocava dinheiro do próprio bolso. Correto do lado profissional e um ser humano bondoso, do bem” comentou, emocionando, José Bressan, que teve a oportunidade de passar pelo União (como é chamado pela torcida) durante as gestões de Batagin.

85 anos da Ilha do Retiro, a casa do Sport Recife

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

A Ilha do Retiro está completando 85 anos

A Ilha do Retiro, atual casa do Sport Clube do Recife, está completando 85 anos de inauguração neste dia 4 de julho de 2022. Já são oito décadas e meia de vários momentos marcantes e muitos triunfos do Leão neste palco.

A nomeação pela qual o estádio é conhecido hoje viria apenas em 1953, após a segunda reforma da praça esportiva. A intenção era homenagear Adelmar da Costa Carvalho, que além de ter sido um torcedor ilustre do rubro-negro, foi mandatário do clube entre os anos de 1955 e 1957. Foi ele o responsável pela ampliação da Ilha do Retiro e ainda tinha muitas posses na capital pernambucana. Por isso, recebeu o tributo.

A primeira partida no placo aconteceu no dia 4 de julho de 1937, em um amistoso pouco amistoso entre Sport e Santa Cruz. O jogo acabou atrasando por conta de uma forte chuva que caiu alguns instantes antes da bola começar a rolar. Na ocasião, o clube da casa venceu pelo placar de 6 a 5.

O grande nome do duelo foi Haroldo Praça, pai de Sílvio Guimarães, que foi presidente do clube rubro-negro. Foi justamente ele que marcou o gol da vitória aos 40' do segundo tempo. O primeiro jogador a balançar as redes foi Danzi, atacante do Sport.

Em todo este tempo de existência, o Leão teve a oportunidade de comemorar dois grandes títulos no local. Foram eles: o polêmico Campeonato Brasileiro de 1987 e a Copa do Brasil de 2008.

Antes de tudo isso, a casa rubro-negra havia recebido jogo de Copa do Mundo. No ano de 1950, o estádio abrigou o confronto entre Chile e Estados Unidos, que terminou com vitória da La Roja, pelo placar de 5 a 2 Estados Unidos. Nas tribunas de honra, Jules Rimet, presidente da FIFA na época, marcou sua presença.


A Seleção Brasileira chegou a fazer dois amistosos contra a Seleção de Pernambuco na Ilha, e ambas terminaram com triunfo do selecionado brasileiro. O primeiro, foi no dia 1º de abril de 1956, quando a Amarelinha triunfou pelo placar de 2 a 0. Já a segunda partida, aconteceu em 13 de julho de 1969 e terminou em goleada de 6 a 1. Na ocasião, Pelé estava em campo e João Saldanha estava no banco.

O público recorde da Ilha do Retiro é de 1998, na final do Campeonato Pernambucano. Naquela oportunidade, quase 57 mil pessoas estiveram presentes nas dependência do estádio para acompanhar o jogo entre Sport e Porto.

Aos 85 anos, morre o ex-goleiro Ubirajara

Com informações do GE
Foto: arquivo

Ubirajara estava com 85 anos e morreu de causas naturais

Faleceu neste domingo o ex-goleiro Ubirajara Gonçalves Motta, aos 85 anos. Com passagens marcantes por Flamengo, Botafogo e Bangu, ele morreu de causas naturais e será enterrado no fim da tarde no cemitério Jardim da Saudade, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Revelado pelo Bangu, onde jogou de 1959 até 1968 e foi campeão carioca em 1966 último título do Alvirrubro. Ubirajara chegou a fazer parte da pré-lista de jogadores convocados para Copa do Mundo de 1966, na Inglaterra. Contratado pelo Botafogo em 1968, ficou marcado por lance na final do Carioca de 1971, vencida pelo Fluminense.

Em um Maracanã com quase 150 mil pessoas, Ubirajara foi deslocado por Marco Antônio ao sair do gol para cortar cruzamento em lance onde Lula fez o gol do título tricolor. Ao longo dos anos, o lance foi muito lembrado pela falta não assinalada.


Em 1972, Ubirajara se transferiu para o Flamengo, onde chegou a marcar gol, no Estádio Luso Brasileiro, e se aposentou. Já após abandonar os gramados, foi presidente da Fugap (Fundação de Garantia do Atleta Profissional), quando organizou a despedida de Garrincha.

Luto! Jornalista esportivo Roberto Petri morre aos 85 anos

Com informações do Estão Conteúdo
Foto: arquivo

Roberto Petri estava com 85 anos

A crônica esportiva ficou mais triste neste domingo, com a notícia da morte do jornalista Roberto Petri, aos 85 anos. Após sofrer dois AVCs, ele vivia numa clínica de repouso em São Paulo e estava muito debilitado por também sofrer com infecção urinária. O premiado inventor do “Dente de Leite” ajudou na revelação de muitos jogadores no futebol brasileiro.

“Morreu há pouco meu querido amigo e padrinho, Roberto Petri. Ele mudou minha vida e de muita gente, abrindo portas na imprensa. Leva este crédito para o céu. #luto”, informou a morte o também jornalista Flávio Prado.

Por causa da morte do jornalista, que era são-paulino, um minuto de silêncio foi prestado antes do confronto entre São Paulo e Atlético-GO no Morumbi, pelo Brasileirão. Muitos jornalistas fizeram homenagens a Petri, um ícone esportivo e referência para muitos. Dentro os quais, o apresentador Milton Neves.

“E morreu Roberto Petri, ícone da crônica esportiva do Brasil. Polêmico, são-paulino, cronista raiz, correto, mordaz, brilhante e defensor do futebol argentino, Petri criou com Ely Coimbra o épico Dente de Leite que revelou tantos craques! Nossos sentimentos!”

Petri, ao lado do amigo e também já falecido Eli Coimbra, inventou o “Dente de Leite” nos anos 70, um torneio para a revelação de jovens e que ainda virou nome de bola de futebol. O torneio marcou época nas transmissões da TV Tupi nas manhãs de domingo.

Experiente e premiado jornalista, Roberto Petri brilhou na TV, no rádio, em jornais e revistas com sua elegância em falar sobre o mundo da bola e por conhecer como poucos o futebol argentino. Foi ele quem criou a primeira mesa redonda para debates, há mais de 50 anos. O programa que faz sucesso até hoje na TV Gazeta, tinha Milton Peruzzi, José Italiano, Peirão de Castro, Dalmo Pessoa e ele.


Roberto Petri nasceu na capital paulista e jamais escondeu seu amor frenético pelo futebol. Começou a carreira na Rádio Bandeirantes, antes de ir para a TV Tupi. Passou pelas rádios Difusora e Excelsior, atualmente CBN, na Joven Pan, na TV Cultura e Gazeta, CBI, ESPN Brasil e nos jornais Última Hora, Diário da Noite, Diário de São Paulo, Mundo Esportivo, Popular da Tarde, Jornal Equipe e na Revista Player.

Zagallo - 85 anos do Velho Lobo que foi um grande jogador

América, Flamengo, Botafogo e Seleção Brasileira, camisas que Zagallo defendeu como jogador

Uma das maiores figuras da história do Futebol Brasileiro está completando nesta terça-feira, dia 9 de agosto de 2016, 85: Mario Jorge Lobo Zagallo. O Velho Lobo é um dos maiores vencedores com a Seleção Brasileira também teve uma carreira fantástica como jogador.

Para quem não sabe, Zagallo nasceu em Atalaia, Alagoas, mas chegou no Rio de Janeiro, junto com seus familiares, com menos de um ano de idade. Passou a infância e adolescência na Tijuca, onde começou a jogar futebol e foi descoberto por pessoas ligadas ao América, clube do bairro. No Mecão, Zagallo jogou no juvenil nos anos de 1948 e 1949. No América, o Velho Lobo conquistou os torneios Início e Disciplina, ambos em 1949.

Em 1950, Zagallo foi para o Flamengo, mas antes ele passou um tempo no Exército, onde trabalhou na fatídica final da Copa de 50. Mal sabia ele que o destino o colocaria em mais cinco decisões da Seleção Brasileira, tendo ganho quatro.

Jogador profissional, Zagallo foi tricampeão carioca pelo Flamengo em 1953, 1954 e 1955. A camisa 10 dos tempos do América tinha sido substituída pela 11 do rubro-negro. A opção pela ponta esquerda era uma estratégia. 

Em 1958, foi o primeiro jogador a conseguir passe livre e acabou acertando com o Botafogo, onde seria bicampeão carioca em 1961 e 1962. Zagallo considera também uma outra grande conquista em seus 16 anos de carreira como jogador, o fato de nunca ter sido expulso.

Com as duas taças da Copa do Mundo

Na Copa de 1958, na Suécia, o Lobo não estava cotado para ser incluído na lista final dos 22 convocados. Os favoritos na posição eram Pepe, do Santos e Canhoteiro, do São Paulo, dois pontas tradicionais. Mas o estilo diferente de Zagallo, um ponta que atacava e defendia, caiu nas graças do técnico Vicente Feola. A característica de correr o campo todo lhe rendeu o apelido de "formiguinha". A conquista da Copa de 1958 colocou o Brasil no mapa do futebol mundial.

Na Copa de 1962, no Chile, o Brasil conquistaria o bicampeonato mundial com muitos jogadores da campanha de 1958, vários com mais de 30 anos de idade, inclusive Zagallo. Era um time experiente, que usou o fato para passar pelas adversidades do momento e conquistar a taça.

Zagallo encerrou a carreira de jogador em 1965 e, no ano seguinte, assumiu como treinador do Botafogo. Como treinador, conquistou vários títulos, como a Copa de 1970 (foi vice em 1998). Já como coordenador técnico, conquistou a Copa de 1994. Também teve passagem marcante pelo Oriente Médio, quando conseguiu levar os Emirados Árabes à sua única Copa do Mundo, em 1990.

Mario Jorge Lobo Zagallo é um personagem ímpar e sua história de conquistas sempre se cruza com a da Seleção Brasileira. Zagallo esteve presente em quatro das cinco Copas conquistadas pelo Brasil. Por isso, deve ser sempre lembrado por seus feitos ao longo dos anos. Aliás, ele já diria: 8+5 = 13!

Uruguai campeão 1930 - 85 anos

Argentinos e uruguaios entram no gramado do Centenario

Está completando hoje 85 anos da primeira final de Copa do Mundo: Uruguai 4 a 2 na Argentina, em jogo realizado no Estádio Centenario, em Montevidéu, capital uruguaia. O resultado garantiu o primeiro título mundial dos uruguaios, que na época já eram bicampeões olímpicos.

A partida entre as duas equipes era, provavelmente, o maior clássico do futebol mundial naquela época. A rivalidade era muito grande, já que os embates entre as duas seleções acontecia desde 1901. Só para se ter uma ideia, o primeiro jogo da Seleção Brasileira foi apenas em 1914!?!

Lance da partida

Para quem acha que o jogo foi fácil, se engana. A Argentina tinha perdido a final olímpica dois anos antes para a Celeste e queria a revanche. Além disso, apesar dos uruguaios serem maioria no Centenário, muitos argentinos enfrentaram algumas horas de barco pelo Rio da Prata e estiveram presentes na final.

Uma curiosidade: não havia uma bola oficial da Copa do Mundo e, na final, as duas equipes levaram suas bolas e houve discussão sobre qual delas iria usar. Ficou decidido que no primeiro tempo seria usada a bola dos argentinos e no segundo a uruguaia.

O Centenario, mesmo inacabado, estava lotado

O Uruguai saiu na frente, com Dorado, aos 12 minutos. Porém, acostumados com a ‘pelota’, os argentinos foram para cima e viraram com gols de Peucelle, aos 20, e Stábile, 18 minutos depois. Os albicelestes foram para o intervalo vencendo por 2 a 1.

No segundo tempo, com a ‘pelota’ uruguaia, a Celeste foi à forra! Cea, aos 13, Iriarte, 10 minutos depois, e Castro, no penúltimo minuto da partida, deram números finais ao jogo: 4 a 2 e o Uruguai sagrou-se campeão mundial. Uma grande festa tomou conta das ruas de Montevidéu e o resultado só comprovou o que muitos já afirmavam depois dos títulos olímpicos: a Celeste era, naquela época, o melhor time do mundo.

Uruguaios comemoram o título após o apito final

Ficha Técnica

Uruguai 4 x 2 Argentina
(1 x 2 - Primeiro Tempo)

Data: 30 de julho de 1930

Local: Estádio Centenário, Montevidéu - Uruguai

Árbitro: Jan Langenus (Bélgica)

Uruguai: Ballestero, Mascheroni, Nasazzi; Andrade, Fernández, Gestido; Dorado, Scarone, Castro, Cea e Iriarte - Técnico: Alberto Suppici

Argentina: Botasso, Della Torre, Paternoster; J.Evaristo, Monti, Arico Suárez; Peucelle, Varallo, Stábile, Ferreira e M. Evaristo - Técnico: Francisco Olazar

Público: 80.000

Gols: Primeiro Tempo - Dorado (12 minutos) | Peucelle (20) e Stábile (38). Segundo Tempo - Cea (13) | Iriarte (23) | Castro (44).

Compacto da partida
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