Foto: Arquivo
Prandelli atuou em três clubes italianos como jogador
Claudio Cesare Prandelli, mais conhecido apenas como Cesare Prandelli, está comemorando 65 anos de idade nesta sexta-feira, dia 19 de agosto de 2022. Antes de se tornar treinador, teve uma carreira de jogador que 16 anos, na qual atuava como volante.
Nascido em Orzinuovi, cidade italiana localizada região da Lombardia, na província de Brescia, o meio campista começou a jogar profissionalmente no Cremonese em 1974, onde ficou por quatro anos. Neste período atuando no clube Grigiorossi, o atleta chegou a levar à equipe para a Serie B em 1975/76. Na temporada seguinte, se manteve como dono da posição e se destacou, apesar do rebaixamento da agremiação para a terceira divisão. Suas boas atuações fizeram com que o volante fosse vendido para a Atalanta, que estava na elite do futebol italiano em 78.
Na época, a equipe de Bergamo não estava em boa fase e até chegou a mostrar algum poder de reação em certo momento da Serie A, mas no fim da principal competição do país, mas acabou sofrendo o descenso ao final da temporada 1978/79. Assim como nos tempos de Cremonese, conseguiu causar boas impressões, foi convocado para Seleção da Itália Sub-21 e ainda chamou a atenção da Juventus, que o contratou pouco tempo depois.
No clube de Turim, ficou por seis anos, mas foi um mero coadjuvante em todo este período. Foi na sua primeira temporada na Veccia Signora que Prandelli conseguiu ter mais tempo de jogo, mesmo revezando com Tardelli e Giuseppe Furino. Cesare disputou 26 jogos com a camisa bianconera naquele ano em que a Juve terminou com o vice campeonato italiano caiu nas semifinais da copa nacional.
Na temporada 1980/81, o volante continuou sendo utilizado pelo treinador Trapattoni, disputando um total de 29 partidas e ajudou time a levar o título da Serie A. Posteriormente, perdeu o seu espaço com a chegada de Massimo Bonini e se tornou apenas uma opção para o banco de reservas. Mesmo vendo o seu tempo em campo diminuir de maneira considerável, passou a jogar jogos pela Coppa Italia e entrava no decorrer de alguns jogos.
O fato de não ser um dos protagonistas, Prandelli ainda fez parte dos elencos da Juventus que conquistaram dois campeonatos italianos, uma copa nacional, uma Recopa da Uefa, uma Supercopa Europeia e também uma Copa dos Campões. Não se destacou em nenhuma destas conquistas, mas conseguiu jogar bem contra o Manchester United nas semifinais da Recopa e entrou no decorrer da decisão diante do Liverpool. Acabou sendo titular nas suas duas últimas partidas com a camisa bianconera pela Coppa Italia, ambas contra o Milan. Depois da temporada 1984/85, retornou à Atalanta.
Nesta sua segunda passagem pela Nerazzurri, Cesare chegou para ser uma das grandes referências no meio de campo e fazer compor um quarteto junto de Marino Magrin, Roberto Danadoni e Glen Strömberg. Comandado por Nedo Sonetti, ajudou o clube de Bergamo a terminar na oitava colocação da Serie A no seu ano de reestreia. Na edição seguinte, a equipe perdeu Danadoni, que acabou sendo vendido para o Milan, . Conseguiu surpreender à todos ao ser vice campeã da copa doméstica, mas foi rebaixada para a Serie B após cair de rendimento de maneira drástica. Esta foi a última vez que Prandelli que conseguiu se destacar positivamente.
Logo no começo de 1987/88, o meio campista acabou sofrendo uma grave lesão no joelho e precisou ficar longe dos gramados até o restante da temporada. A contusão fez com que o jogador pouco pudesse contribuir na volta à elite e também nas boas campanhas em competições como a Recopa da Uefa e na Coppa Italia no ano seguinte.
Mesmo aparecendo pouco, diretoria da Atalanta enviou uma proposta de renovação de contrato para Cesare em 1990, mas o volante optou por recusar a oferta já que tinha noção de que não teria condições físicas para ajudar a equipe e ainda alegou que não queria roubar o dinheiro do clube. Para continuar contando com Prandelli, os dirigentes da Nerazzurri lhe ofereceram o cargo de treinador das categorias de base. Este convite, por fim, foi aceito pelo jogador, que encerrou a sua carreira como atleta e virou comandante.
À beira do campo, dirigiu o time de juniores do time de Bergamo entre 90 e 97. Fez sucesso e depois ainda treinou equipe como o Verona, Parma, Roma e Fiorentina. Mais tarde, ainda comandou a Seleção Italiana de 2010 a 2014. Neste período, foi vice campeão da Eurocopa de 2012 ao perder a final para a Espanha, mas não conseguiu levar a Squadra Azzurra para o Mundial de 2014, disputado no Brasil. Seu último clube, foi o Gênoa, na temporada 2018/19.
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