A passagem do zagueiro Marinho pelo Guarani

Por Ricardo Pilotto

Foto: Arquivo

Marinho passou pelo Bugre entre 1997 e 1999

Natural de Santos, Mário Custódio Nazaré, popularmente conhecido apenas como Marinho, comemora o seu 46º aniversário nesta sexta-feira, 1º dia de abril de 2022. Por isso, hoje vamos relembrar a passagem do zagueiro pela equipe do Guarani, que aconteceu entre os anos de 1997 e 1999.

O defensor iniciou a sua carreira como jogador de futebol profissional na Baixada Santista e defendendo as cores da Portuguesa Santista. Na Briosa, Marinho começou atuando como goleiro, mas acabou indo cumprir função nova, passando para a zaga. Por conta do excelente desenvolvimento do santista, clubes da Série A passaram a demonstrar interesse no futebol do jovem atleta de 21 anos.

Ainda em 97, o Xerifão rumou para o Guarani após estourar com a camisa rubro-verde. Foi a Campinas para jogar pelo Bugre, por empréstimo. Junto com Marinho, foi Rodrigo, que mais tarde recebeu o apelido de Beckham. Depois que a equipe campineira encerrou a sua participação no Campeonato Brasileiro daquele ano, o time alviverde devolveu o meia e ficou com o zagueiro em definitivo.

Durante todo o tempo em que esteve vestindo a camisa verde e branca fez 39 partidas, e conseguiu marcar dois gols pelo time bugrino. Inclusive, foi uma peça importante para fazer com que o Guarani se classificasse para as quartas de final do Brasileirão de 1999 como a segunda defesa menos vazada com 22 tentos sofridos, ficando atrás apenas da rival Ponte Preta, que levou 16 tentos na fase de classificação. Na primeira eliminatória, o alviverde campineiro foi eliminado pelo Corinthians, que conquistaria o título nacional em cima do Atlético-MG.

Após passar pelo time do interior paulista, Marinho se transferiu para o Grêmio em 2000, onde ganhou a Copa do Brasil no ano seguinte. Chegou a ir ao futebol turco e defendeu o Besiktas em 2002, mas rapidamente retornou ao Brasil e a cidade de Campinas, mas para jogar na Ponte Preta, o rival do Bugre.

Na sequência de sua vida futebolística, foi vice do Brasileirão de 2004 pelo Athetico-PR e campeão vestindo a camisa do Corinthians em 2005. Ainda chegou a voltar a defender a Ponte, encerrou a carreira, teve uma breve volta em 2020, pelo Atlético Roraima e neste ano é treinador do Náutico também de Roraima.