100 anos de Zizinho, o craque que foi ídolo do Rei

Com informações da CBF
Foto: arquivo

Zizinho é um dos maiores ídolos da história do Bangu

O futebol brasileiro celebra hoje o centenário de uma lenda eterna. Nesta terça-feira, 14 de setembro de 2021, Zizinho completaria 100 anos de vida. É dia de exaltar a memória de um craque, um dos maiores jogadores da história da Seleção Brasileira, que serviu de inspiração para o Rei.

Além dos grandes feitos dentro de campo, Zizinho é conhecido também por ter sido a grande referência de ninguém menos do que Pelé. Quando ainda era jovem, o pequeno Edson se inspirava no Mestre Ziza para ser jogador de futebol. Era o jogador favorito do Rei e de todo o povo brasileiro.

Natural de Sâo Gonçalo (RJ), Zizinho passou a primeira década de sua carreira como jogador do Flamengo. No Rubro-negro, foi a principal referência no time que se imortalizou por conquistar o primeiro tricampeonato carioca da história do Fla. Virou ídolo da torcida, que até hoje tem no "Mestre Ziza" um dos maiores jogadores que já atuaram no clube.

Graças ao bom desempenho com a camisa do Flamengo, conquistou sua primeira oportunidade na Seleção Brasileira, no início da década de 40. Foi pilar fundamental da Canarinho, em uma época que, por conta da Segunda Guerra Mundial, duas edições de Copa do Mundo não foram realizadas. Nesse meio tempo, conquistou a Copa Rocca (1945) e o Sul-Americano (1949).

No início de 1950, já estabelecido como um dos grandes craques do futebol brasileiro, Zizinho se transferiu para o Bangu. Como jogador do time de Moça Bonita, foi convocado para a disputa da Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Ele não atuou nos dois primeiros jogo, mas fez valer a espera por sua estreia. Marcou dois gols na competição e foi eleito o melhor jogador da Copa do Mundo.

Sua atuação de maior destaque foi na goleada por 6 a 1 sobre a Espanha. Mesmo com um jogador a menos, a Seleção Brasileira se impôs sobre a Fúria e demonstrou porque era uma das favoritas ao título na Copa. O triunfo sobre os espanhóis foi embalada por uma marchinha de carnaval, que é popular até os dias de hoje nas ruas do Rio de Janeiro. Enquanto a Seleção goleava, o Maracanã lotado cantava: "Eu fui às touradas em Madri, parara-tim-bum".

Depois do vice-campeonato mundial, Zizinho ainda venceu a Copa Rio Branco, o Campeonato Pan-Amaericano, a Taça Bernardo O'Higgins, a Taça Oswaldo Cruz e a Taça do Atlântico com a Seleção Brasileira. O meia-atacante defendeu o Bangu até 1957, quando migrou para o São Paulo, onde se tornaria ídolo também.


Antes de pendurar as chuteiras, Zizinho também vestiu as camisas de Uberaba e Audax Italiano. Após a aposentadoria, voltou a se encontrar com a história da Seleção Brasileira em 1975. Naquele ano, treinou a Amarelinha na conquista do ouro dos Jogos Pan-Americanos de 1975, na Cidade do México.

No dia em que Zizinho completaria 100 anos de idade, a CBF manifesta a imensa gratidão que todo o futebol brasileiro tem por um de nossos maiores craques. O Mestre Ziza estará, para sempre, no altar do nosso futebol, um cidadão ilustre no reinado de seu maior fã. Obrigado, Zizinho!
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