André Jardine lembra formação do grupo e elogia 'veteranos' da Seleção Olímpica

Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Seleção Olímpica treinou em Yokohama antes da final deste sábado

Um trabalho de mais de dois anos, que chega a seu maior teste. Na véspera da final de Tóquio 2020, o técnico da Seleção Olímpica, André Jardine, lembrou um pouco do processo de formação do grupo que disputará a medalha de ouro contra a Espanha.

Em entrevista coletiva no Estádio de Yokohama, Jardine elogiou os três jogadores com mais de 24 anos do elenco: Daniel Alves, Diego Carlos e Santos, que só chegaram ao grupo já na reta final de preparação para a Olimpíada.

"A gente tem conversado sobre isso, sobre como foi importante. Os três acima da idade deram um peso à nossa equipe, um toque de experiência, de maturidade que nos faltava. A gente sofreu no Pré-Olímpico, especialmente no sistema defensivo, que é onde carece mais de experiência. Normalmente os goleiros mais jovens jogam menos, os zagueiros mais jovens têm também baixa minutagem, isso é bastante comum. A experiência só vem com o tempo, com os jogos, com jogos decisivos", lembrou, antes de falar sobre as contribuições dos três atletas:

"Falar de Dani, Santos e Diego Carlos é falar de experiência, de jogadores já firmados em seus clubes, vivendo o auge de suas carreiras. O Dani, mesmo com 38 anos, em uma forma física impressionante. E a maturidade que ele tem fala por si dentro do jogo, decisões muito corretas, muito lúcido, realmente muito experiente. E um traço de liderança nos três que ajudou muito e dá um norte aos mais jovens, um rumo a seguir".

Na semifinal contra o México, o Brasil precisou da estrela do goleiro Santos. Fundamental para o empate por 0 a 0 no tempo normal, ele ainda brilhou nos pênaltis, assegurando a classificação da Seleção Brasileira. Uma atuação digna de um goleiro que busca seu espaço na história e entre o grupo da Seleção Principal.

"Um atleta extremamente simples, com uma cabeça incrível, uma humildade incrível. passa uma serenidade, uma tranquilidade em sua postura, no seu jeito de atuar, de treinar. É um atleta de altíssimo nível. E, com certeza, quando a gente convocou ele lembrou muito da situação que o Weverton viveu na outra Olimpíada. É bastante similar, ele vem com esse apetite, com essa vontade de buscar o seu espaço. E isso é muito importante, essa motivação a mais que a gente percebe nesses jogadores, que almejam buscar seu espaço na Seleção Principal", comentou Jardine.

Além dos atletas acima de 24 anos, Jardine também recebeu um reforço e tanto para o seu ataque. Direto da disputa da Copa América, veio Richarlison, que tem idade olímpica e mostrou toda sua gana para lutar pela medalha de ouro no Japão. Artilheiro do torneio até aqui, com cinco gols marcados, o atacante tem sido peça fundamental na campanha da Seleção Brasileira.


"O Richarlison deu um peso ao ataque. É um jogador de Seleção Principal. Mesmo sendo jovem, ele dá um nível de confiança, de experiência bastante grande. Tornou nossa equipe mais potente na frente, com mais peso", avaliou Jardine.

Nesta sexta-feira, a Seleção Brasileira encerrou sua preparação para a final dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. No sábado (7), Brasil e Espanha se enfrentam no Estádio de Yokohama no jogo que vale a medalha de ouro olímpica. A bola rola às 8h30 (horário de Brasília) para a partida.
←  Anterior Proxima  → Inicio

0 comentários:

Postar um comentário

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações