A estreia de Super Ézio pelo Fluminense

Com informações do NetFlu
Foto: arquivo

Ézio, que virou o Super Ézio, sendo apresentado pelo Fluminense

Neste 15 de maio de 2021, um dos maiores artilheiros da história do Fluminense completaria 55 anos se estivesse vivo. O centroavante Ézio, o Super Ézio, foi o grande ídolo Tricolor no período sem títulos do clube, entre 1985 e 1995. E esta história começou em um 3 de fevereiro de 1991, com uma vitória por 4 a 2 sobre o Palmeiras, nas Laranjeiras.

Nascido em 15 de maio de 1966, na cidade capixaba de Mimoso do Sul, Super Ézio começou a carreira no Bangu, em 1986, tendo feito parte do time campeão da Taça Guanabara de 1987. Em 1989, foi para o Olaria e, em seguida, defendeu Americano e Portuguesa de Desportos até desembarcar no Fluminense para a disputa do Brasileirão de 1991.

O Tricolor se preparava para receber o Palmeiras pela 1ª rodada do Campeonato Brasileiro de 1991, nas Laranjeiras. A grande expectativa de torcida e imprensa girava mesmo era em torno da contratação de Bobô. O meia-atacante com passagem pela seleção brasileira era destaque em todos os jornais da época e, inclusive, deu uma volta olímpica sob aplausos dos torcedores nas Laranjeiras antes mesmo de a bola rolar.

Com apenas 12 minutos de jogo diante do Palmeiras, a nova dupla mostrou seus cartões de visitas. Passe de Bobô pela esquerda, carrinho de Ézio e bola na rede. Marcelo Gomes, Julinho e o próprio Bobô, de pênalti, completaram a vitória do Flu por 4 a 2.

Bobô foi quem teve maior destaque das manchetes dos jornais no dia seguinte: “Fluminense encontra seu ídolo”, estampou “O Globo”. O baiano ficou dois anos nas Laranjeiras, mas não chegou a virar ídolo do clube. Privilégio que coube a Ézio.

O centroavante ficou no Fluminense em 1995 e neste período se transformou no grande nome do time, mesmo com algumas investidas em nomes conhecidos, como o já citado Bobô ou o também meia Luís Henrique. Ézio, que chegou a conquistar a Taça Guanabara em 1991 e 1993, só foi ser campeão de um título importante com o Tricolor justamente em sua despedida, no Cariocão de 1995, no famoso gol de barriga de Renato Gaúcho. Porém, naquele momento, ele amargava o banco de reservas do time.


O apelido de Super Ézio veio do narrador Januário de Oliveira. Tricolor de coração, como diz o hino, ele, em uma conversa com uma amigo, disse que o centroavante era um super-herói, por marcar gols tendo um time fraco jogando junto. No primeiro jogo que ele narrou do Flu, o camisa 9 Tricolor estufou as redes e o narrador soltou: "É gol, de Ézio, o Super Ézio". E o apelido pegou!

Após sair do Fluminense, Ézio foi defender o Atlético Mineiro, em uma passagem de altos e baixos, onde balançou as redes 21 vezes em 63 jogos. Ainda jogou por CFZ, Rio Branco-ES e Inter de Limeira, onde encerrou a carreira em 1998, com apenas 32 anos. O ex-centroavante faleceu em 9 de novembro de 2011, vítima de câncer no pâncreas e fígado.
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