Em 2011, Santos batia Táchira e se classificava as oitavas da Libertadores

Por Lucas Paes
Foto: Ricardo Saibun

Neymar comemora gol marcado contra o Táchira

O dia 20 de abril de 2011 era véspera de um feriado de Tiradentes. Com isso, geralmente um bom número de moradores de São Paulo descem a serra para curtir a data nas praias. Naquele dia 20, porém, se viu parte de um movimento contrário, já que o Santos enfrentaria o Deportivo Táchira, no Pacaembu, em jogo que valia muito pela Libertadores, onde o Alvinegro Praiano dependia só de si para conquistar a vaga nas oitavas de final. A vitória, com a presença deste que vos escreve na arquibancada, veio, por 3 a 1, e o Peixe foi ao mata-mata.

A vitória do Santos diante do Cerro Porteño, dentro da "La Olla", na rodada anterior, garantia ao Alvinegro Praiano a dependência só dos seus esforços para se classificar. Já o Táchira, derrotado pelo Colo-Colo na rodada anterior, não tinha muito o que fazer na partida e portanto vinha quase que apenas a turismo no Pacaembu.


Pressionando desde o começo, diante de um Pacaembu cheio e explosivo, os santistas quase chegaram ao gol logo aos 30 segundos, com Danilo, já obrigado o goleiro Sanhouse (sim, parece o nome de algum artista alternativo) à trabalhar. Sem deixar o adversário respirar, o time da casa pulou na frente logo aos três minutos, com Neymar. Aos 12', na primeira chegada do Táchira, Herrera obrigou Rafael à fazer grande defesa, quando o Santos arrefeceu um pouco. Na sequência, porém, Danilo rolou e Jonathan soltou um torpedo, marcando o segundo gol e deixando o alvinegro mais tranquilo no jogo. Ainda deu tempo do Peixe pressionar, mas o placar se manteve até o fim da primeira etapa.

Na etapa final, mais relaxado, o Santos viu o Táchira crescer, gostar do jogo e aos 24', numa belíssima cobrança de falta, Chacón diminuiu o placar. Já evitando sustos, porém, o Alvinegro Praiano buscou logo o terceiro gol, numa linda jogada individual de Neymar, que tocou para Zé Eduardo. A furada do camisa 20 virou uma ajeitada e então ele rolou para Danilo, que dominou e tocou no cantinho, marcando o terceiro gol. A partir daí, o Santos só administrou e perdeu algumas chances, mas a vitória garantiu a vaga nas oitavas de final.


Classificado na segunda colocação, o Santos ainda não sabia, mas teria como adversário o América do México, sempre complicado oponente, que havia eliminado o Alvinegro Praiano em 2008, vingando uma eliminação sofrida em 2007. A volta para a casa do torcedor da baixada se deu junto a vários moradores da capital descendo a serra para curtir o feriado no litoral. A tímida, porém existente festa santista na Imigrantes era um presságio, mas ninguém ainda tinha conhecimento disso.

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