Dener 50 anos - Frases sobre o 'Reizinho do Canindé'

Foto: arquivo

Dener faria 50 anos neste 2 de abril

Neste 2 de abril de 2021, Dener completaria 50 anos se estivesse vivo. Meia-atacante extremamente habilidoso, revelado pela Portuguesa, faleceu em 18 de abril de 1994, em um acidente automobilístico nas cercanias da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro, quando defendia o Vasco.

O jogador, que também passou pelo Grêmio, chamava a atenção de todos que jogaram contra e a favor, além de treinadores que tiveram a oportunidade de dirigir o craque, que deixou este mundo de forma precoce. Confira algumas frases sobre o camisa 10 da Lusa:

"Era fantástico, um craque. Tenho no meu coração dois jogadores: Mané Garrincha e ele, Dener, que vi de perto. Ele driblava todo mundo como se fosse uma folha, impressionante". Maurício - ex-ponta-direita, jogou na Portuguesa no início dos anos 1990

"Dener driblava para frente, com velocidade incomum. Aliás, ele não driblava, simplesmente desviava dos caras. Uma época, cismaram de falar que o Robinho era igual. De maneira nenhuma. Nem Neymar, Dener fazia menos firula, era mais objetivo, mais participativo". Sinval - ex-atacante, era do time campeão da Copa SP de juniores de 1991.

"Era um dos que mais se aproximavam da bola que Pelé jogava. Seguramente está incluído entre os cinco melhores atacantes que eu vi jogar, junto com Pelé, Eusébio e Puskas. Dener está nesse rol". Pepe - ex-ponta-esquerda e técnico da Portuguesa em 1993.

"Foi um dos melhores talentos que tive nas mãos. Era superior ao Robinho, poderia ser melhor ou igual ao Neymar. Mas era o mais fragilizado fora do campo para reunir problemas". Leão - ex-goleiro, técnico da Portuguesa no início dos anos 1990.

"Tinha característica do Pelé no arranque, tirava dois já quando pegava a bola, como fazia o Pelé. Neymar é grande jogador, mas não tem o toque refinado do Dener. Ele foi o segundo maior que vi jogar". Écio Pasca - ex-meia, técnico da Portuguesa campeã da Copa SP de 1991.


"Se ele realmente tivesse se preparado, iria para a Seleção. Talvez fosse titular em 1994. Podia ser atacante, meia-atacante. Era agudo, chegava e chegava bem, com técnica, equilibrado, chutando bem, com as duas pernas". Jair Pereira - técnico do Vasco em 1994;

"Nascemos no mesmo dia, no mesmo ano, viemos da mesma geração. Era um cara que tinha uma alegria na hora do futebol, uma alegria de viver, que infelizmente nos deixou precocemente tirando essa alegria de dentro dos gramados. Sinto muita falta dessa pessoa, desse atleta sensacional". Edmundo - enfrentou Dener pelo Palmeiras.

"Ninguém sabia o que ele podia fazer com a bola. Não repetia as jogadas, jogava para cacete. Para mim, foi um gênio do futebol". Antônio Lopes - técnico de Dener na Portuguesa em 1989, na estreia do garoto.
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