As maiores goleadas da história da Libertadores

Por Lucas Paes

Tradicional, o Peñarol aplicou a maior goleada da história da Libertadores

Apesar de ser marcada pelos jogos complicados, pegados, decididos no detalhe, sendo que as vezes esse detalhe vem do extracampo, a Copa Libertadores também já teve algumas (muitas) goleadas bem "largas.". Veremos aqui as cinco maiores goleadas da história da competição e seu contexto na edição da Libertadores em que ocorreram.

07 de Julho de 1963 - Peñarol (Uruguai) 9 x 1 Everest (Equador) - Estádio Centenário

Empatado com algumas goleadas de oito gols de diferença, incluindo a do Santos contra o Bolívar em 2012, aparece a destruição aplicada por Spencer e cia. em cima do Everest, do Equador. Aliás, o gigante Spencer foi autor de cinco dos nove gols do Peñarol na partida. Matosas marcou outros dois, Pedro Rocha e Abbadie fizeram os outros gols do Peñarol. Gando descontou o placar. O resultado colocou os aurinegros a caminho da semifinal, onde acabariam batido pelo Boca Júniors. O Boca perderia a final para o Santos, de um tal de Pelé.

28 de fevereiro de 1962 - Santos (Brasil) 9 x 1 Cerro Porteño (Paraguai) - Vila Belmiro

O Santos de um tal de Pelé é justamente autor do quarto lugar da lista. Também válido pela primeira fase, o duelo ocorreu em 1962, diante de uma Vila Belmiro que, como até hoje é, não era muito convidativa á pelejadores de outros cantos do mundo. O tradicional Cerro Porteño descobriu isso de terrível maneira. Pepe abriu os trabalhos antes de Insfrán empatar. Porém, a partir daí foi um massacre. Coutinho, três vezes, Pepe, com outros dois, Pelé, com mais dois e Zito fecharam a conta para o Alvinegro Praiano, que rumava rumo a sua primeira aventura de sucesso na Libertadores.

11 de Março de 1970 - River Plate (Argentina) 9 x 0 Universitário La Paz (Bolívia) - Monumental de Nuñez

Em 1970, o ainda pouco exibido em terras continentais River Plate enfrentou o Universitário de La Paz pela primeira fase no Monumental e não tomou conhecimento dos bolivianos. Oscar Mas, marcou quatro vezes, sendo responsável pelo primeiro e pelo último gol do jogo. Daniel Onega fez outros três e Merlo e Montivero fecharam o marcador para os Millonarios. O River Plate foi até a semifinal naquela edição, perdendo para o Estudiantes, de La Bruja Verón, campeão da Libertadores em 1970.

22 de Março de 1971 - Peñarol (Uruguai) 9 x 0 The Strongest (Bolívia) - Estádio Centenário

Olha eles aqui de novo. O Peñarol carrega uma história gigantesca dentro de suas listras amarelas e pretas e as goleadas são partes dela. O bicho papão uruguaio apavorou pesadelos bolivianos neste jogo da primeira fase em 1971. Castronovo, cinco vezes, Corbo, com dois gols, Ermindo Onega (irmão do Daniel do jogo anterior) e Acuña marcarma os gols dessa achapante vitória. Porém, apesar do passeio, o Peñarol morreria curiosamente ainda na primeira fase naquele ano. Fica o registro porém, do chocolate aplicado em cima do aurinegro boliviano.

15 de Março de 1970 - Peñarol (Uruguai) 11 x 2 Valencia (Venezuela) - Estádio Centenário

Fechando a lista, de novo aparece o titã uruguaio. Curiosamente jogando para um público baixo, o Peñarol não tomou conhecimento do Valencia de Carabobo, da Venezuela. Aquele jogo valia pela última rodada da primeira fase e caso vencesse o time venezuelano poderia até classificar. Porém, o sonho foi logo destroçado pelo Manya. Spencer, Losada e Onega fizeram dois gols cada um. Pedro Rocha fez três e Acuña e Cáceres deixaram sua marca uma vez cada um. Os venezuelanos conseguiram marcar com Lovizutto e Roberto Salles, mas nada que mudasse o cruel e histórico destino de levarem a maior goleada da história da Libertadores, um recorde ainda não batido.
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