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UEFA anuncia medidas para evitar invasões de campo

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação / Seleção Portuguesa

Quatro torcedores perseguiram Cristiano Ronaldo em campo na vitória de Portugal sobre a Turquia

A UEFA anunciou neste domingo que vai aumentar o esquema de segurança para evitar que os torcedores invadam o campo durante a Euro. O problema ficou evidente neste sábado, quando pelo menos seis pessoas tentaram tirar uma fotografia com o atacante Cristiano Ronaldo no duelo entre Portugal e Turquia.

A UEFA divulgou que irá “implantar medidas de segurança adicionais” em todos os 10 estádios da Alemanha, embora não tenha revelado detalhes do plano para deter os invasores.

“Qualquer invasão do campo constitui uma violação das regras e resultará na expulsão do estádio, na proibição de todos os jogos do torneio e na apresentação de uma queixa criminal formal por invasão”, afirmou a entidade.

Quatro torcedores perseguiram Cristiano Ronaldo em campo durante a vitória de Portugal por 3 a 0 sobre a Turquia e vários outros tentaram fazer o mesmo no final da partida disputada em Dortmund.


Em vários jogos da Euro foram vistos torcedores em campo, incluindo um torcedor que trouxe uma câmera e abordou o meia belga Kevin De Bruyne na partida contra a Eslováquia.

Um prêmio em dinheiro de um apresentador do YouTube foi o motivo de alguns desses incidentes na final da Liga dos Campeões, que aconteceu há três semanas no Estádio de Wembley, em Londres.

Santos pede liberação de público ao STJD para doar renda ao Rio Grande do Sul

Por Lucas Paes
Foto: Ana Canhedo/globoesporte.com

Torcida presente na Vila antes da final do Paulista

O Santos FC segue tentando criar maneiras para ajudar tanto os times de futebol quanto a população afetada pela tragédia envolvendo as chuvas no Rio Grande do Sul. Após colocar sua estrutura a disposição das equipes gaúchas e iniciar um projeto de ingresso virtual solidário para a partida contra o Brusque, na Vila Belmiro, o Alvinegro Praiano enviou pedido ao STJD para liberação do público na partida diante dos catarinenses, com objetivo de doar a renda ao estado.

O Santos já enviou um ofício de urgência ao Supremo Tribunal de Justiça Desportiva. O documento, assinado por um escritório de advocacia parceiro do Peixe, usa como argumento para solicitar a antecipação da liberação os R$ 115 mil arrecadados em venda de ingressos simbólicos realizada no jogo passado, dizendo que, com a liberação do público, a doação será ainda maior.

O Peixe está punido pelo STJD com três jogos de portões fechados na Série B do Brasileirão e já cumpriu dois. Restando, portanto, apenas mais um. Depois, ainda terá de cumprir outros três jogos com abertura parcial dos portões, mantendo as torcidas organizadas fora. A ideia alvinegra é inclusive colocar essa restrição já na partida diante do Brusque, compensando a abertura dos portões em um jogo a mais com o setor da torcida organizada fechado.


Se o STJD acatar o pedido, a tendência é que o Santos cumpra, portanto, dois jogos de portões fechados e outros quatro de portões abertos com a restrição da área das organizadas. A decisão deve ser comunicada ainda nos próximos dias.

Antes do jogo contra o Brusque, o Alvinegro ainda pega o Amazonas, em duelo que ocorre neste sábado, dia 11, às 17 horas. Depois, no meio de semana, enfrenta a Ponte Preta, em jogo que ainda terá seu horário oficialmente definido. 

Torcida do Paraná Clube dá show em estreia na Segundona Estadual

Com informações do Terra
Foto: Valquir Aureliano

Paraná Clube mandou o jogo na Arena e a torcida deu show

O Paraná Clube estreou com vitória por 1 a 0 sobre o Nacional, na rodada de abertura da Segunda Divisão Estadual 2024, neste sábado (04). E essa não foi a melhor notícia para o Tricolor: quase 37 mil torcedores prestigiaram o time na Ligga Arena, após grande mobilização nas redes sociais.

O tradicional clube esteve muito próximo da falência, com sucessivos rebaixamentos. Em 2022, não conseguiu o acesso na Série D do Brasileirão. No Estadual, não só permanceu na divisão de acesso, como jogou sem torcida durante todo o campeonato, punido após invasões de campo no jogo do rebaixamento, em 2021.

Em 2023, o Paraná fez apenas nove partidas (no ano inteiro) porque não se classificou para as semifinais. A última aconteceu em junho, que terminou com empate em 2 a 2 com o Patriotas.

Com uma grande campanha nas redes sociais, o Paraná espera vender mais de R$ 100 mil em ingressos como mandante para custear a reconstrução do time, que conta com Tcheco, ex-Grêmio e Coritiba, revelado pelo próprio Paraná, como técnico.


No primeiro jogo, a campanha deu resultado: 36.891 comparecerem na Ligga Arena, estádio do Athlético, com uma renda bruta de R$ 1.812.895,00. O Paraná ainda fará mais oito jogos na primeira fase. Pelo regulamento, os quatro melhores colocados fazem as semifinais, e os finalistas conseguem o acesso para a primeira divisão.

Campeonato Grego não terá torcida por dois meses após casos de violência

Com informações da Agência AFP
Foto: Alexandros Michailidis / SOOC / AFP

Campeonato Grego não terá torcida por dois meses após casos de violência

O Campeonato Grego será disputado sem torcida pelos próximos dois meses, anunciou nesta segunda-feira o porta-voz do governo grego, Pavlos Marinakis. "As partidas do Campeonato da Grécia serão jogadas a portas fechadas pelos próximos dois meses, até 12 de fevereiro", declarou Marinakis, acrescentando que esta medida também poderá ser aplicada "caso a caso nos jogos europeus das equipes gregas".

A decisão foi tomada após um policial ter ficado gravemente ferido em uma partida de vôlei em Atenas na última quinta-feira entre Olympiakos e Panathinaikos, pelas quartas de final da Copa da Liga de Voleibol, que foi suspensa.

O policial de 21 anos foi ferido na coxa por um sinalizador e sofreu uma hemorragia. Ele foi hospitalizado e está em estado "crítico", segundo as autoridades. No jogo de quinta-feira, mais de 400 pessoas foram detidas, mas a maioria foi liberada no sábado. No domingo, um homem de 18 anos foi preso e acusado de "tentativa de homicídio" por lançar o sinalizador que feriu o agente.

"Há muitos anos, criminosos se passam por torcedores para cometer crimes graves, ferindo gravemente e matando", disse o porta-voz do governo. Para tentar reduzir a violência nos estádios da liga, foram instaladas câmeras de alta definição e um sistema eletrônico de verificação de identidade na entrada destes locais, segundo o governo da Grécia.


A violência nos estádios tem sido um problema comum na Grécia há muitos anos. Há uma semana, um jogo do Campeonato Grego de futebol entre Olympiakos e Volos teve que ser interrompido devido a atos violentos cometidos por hooligans.

Na semana passada, os árbitros desta competição anunciaram a intenção de realizar uma greve "até que as condições sejam normais para sua integridade física".

Torcedores do Boca invadem Copacabana antes da final da Libertadores

Com informações da Agência Futebol Interior
Foto: reprodução

Torcida do Boca em Copacabana

Os torcedores do Boca Juniors prometeram e cumpriram. Na madrugada deste sábado, eles invadiram as areis de Copacabana e fizeram um foguetórios antes da decisão da Copa Libertadores. O duelo está marcado para as 17h, no estádio do Maracanã.

Diferente do que aconteceu no início da semana, com muitos casos de violência, não há relatos de confusão. Os torcedores curtiram a madrugada toda e prometem fazer uma festa ainda maior até a bola rolar no Maracanã.

Nesta sexta-feira, dirigentes dos dois clubes estiveram reunidos com representantes da CBF, da AFA e da Conmebol. Juntos fizeram coro contra a violência no esporte, inclusive foi feito um pacto com os torcedores da organizada do Fluminense para impedir mais casos de violência no Rio de Janeiro, que afetou até mesmo torcedor comum.


Há vários relatos de torcedores do Boca Juniors denunciando as agressões sofridas apenas por usarem a camiseta do clube. Mulheres, inclusive, foram agredidas por marmanjos e precisaram de atendimento médico. O Boca Juniors vai em busca de sua sétima Libertadores, enquanto o Fluminense nunca venceu o torneio.

Ver a história é um privilégio incrível - A Briosa campeã da Copa Paulista

Por Lucas Paes
Foto: Anderson Romão / Agência Paulistão

A Briosa é campeã da Copa Paulista

Se passavam mais de 53 minutos do segundo tempo no primeiro jogo da decisão da Copa Paulista, diante de um temporal torrencial em Ulrico Mursa, quando Franco bateu mais um pênalti com incrível precisão e categoria para botar a Briosa na frente na decisão da competição diante do São José. Desde então, tanto a Portuguesa Santista quanto a torcida Força Rubro Verde se organizaram para levar torcedores da equipe a São José dos Campos neste já histórico sábado do dia 14 de outubro. Pois bem, quem esteve em Martins Pereira neste dia 14 de outubro viu a história ser escrita, incluindo este que vos escreve, com o primeiro título rubro-verde na Copa Paulista.

Foi uma jornada indescritível e incrível desde o seu começo, na manhã do sábado do dia 14. Vários companheiros de anos de arquibancada com a Portuguesa Santista se encontraram nos ônibus, fossem os três que o clube fretou para a decisão ou no único organizado pela sua torcida organizada. Vários de nós também foram em seus próprios veículos, chegando hoje pela manhã ou mesmo na sexta-feira. Muitos torcedores da Briosa estavam em Martins Pereira na tarde deste sábado.

Era uma famosa situação de decisão fora de casa. Algumas centenas dos nossos contra mais de 12 mil deles, diante de um estádio completamente abarrotado e preparado para uma festa da Águia do Vale. Na estrada, situações normais de um jogo de visitante neste Brasil: escolta policial, atraso, entrada no estádio com a bola já rolando. Entrada cedo o suficiente para ver com apenas um minutinho de bola rolando o artilheiro Franco acertar um belíssimo chute e abrir o placar para a Portuguesa Santista, explodindo os que já haviam conseguido entrar e causando a vibração dos que entraram depois.

Como era de se esperar, não ia ser sem drama e sem sofrimento: numa combinação de uma arbitragem no mínimo esquisita e alguns erros bobos, a Briosa tomou o empate num pênalti bobo, explodindo os vários torcedores da Águia do Vale e voltou para a etapa final tendo um jogador expulso e tomando o segundo gol, torando a situação dramática. No intervalo, os torcedores locais tentavam invadir o setor visitante e eram parados pelos policiais, em momentos de tensão absurda. Aqueles minutos que pareciam eternos se mostravam como o fim de um sonho, como mais um quase na história do clube. Esse elenco e essa torcida, porém, não aceitaram a condição. 

Aos poucos, mesmo com um a menos, a Briosa foi melhorando e tomando o controle do jogo. Nas arquibancadas, o ritmo da batida do surdo dava o tom de uma torcida que seguia cantando e vibrava mais com a desvantagem, fazendo sua parte. O São José também perdeu um jogador e a partida, que já era dominada pela equipe rubro-verde com um a menos passou a ser mais ainda com igualdade numérica, a exceção de uma defesa incrível do já eterno Wagner Coradin. Aos 48 minutos, quando sai o gol de empate, a verdade é que todos os mais de 300 rubro-verdes que estavam em Martins Pereira não entenderam ao certo o que houve, mas a bola de algum jeito havia entrado e dado o título a Briosa. 


A festa ao apito final foi um dos momentos mais incríveis da vida deste que vos escreve. Explosão de felicidade, lágrimas, sorrisos, abraços. O êxtase puro dos torcedores de um clube que esteve para sumir em 2015 e se reergueu, voltou das cinzas e cada vez caminha a passos largos para o retorno ao seu lugar de direito. A verdade é que a volta foi quase anticlimática diante de tanta comemoração no estádio, sem maiores problemas, sem paradas, todos chegaram em Santos sem problema, para mais algumas horas de festa. 

Foi um sábado histórico, uma festa histórica, um jogo histórico. Ficará registrado para todos os que tiveram o privilégio de viver este momento, em todas as idades. São dois títulos em sete anos, uma marca histórica que começou com o treinador que estava do outro lado e que foi com muita justiça homenageado pela torcida da Portuguesa Santista ao fim do jogo. Sérgio Guedes, tão comprometido com a Briosa, escreve de vez seu nome na história do clube. Palavras, como as tantas que eu vos escrevi aqui, talvez não sejam suficiente para descrever com precisão o quão incrível foi este dia. A Briosa é campeã da Copa Paulista e nada mais importa.

Direto de Portugal, Simão, goleiro dos últimos acessos do Operário, torce para a ascensão do Fantasma à Série B

Foto: arquivo

Simão quando defendia o Operário

Em 2017, o Operário estava na Série D. Naquela oportunidade, o Fantasma conseguiu acesso à terceirona após vencer o Maranhão por 2 a 1. Quem estava na meta do clube paranaense? Simão. Dois anos depois, o alvinegro de Ponta Grossa conseguiu outro acesso nacional, desta vez para a Série B após vitória por 3×0 contra o Santa Cruz. Quem estava na meta do clube paranaense? Simão.

No próximo domingo, no estádio Germano Kruger, o Operário pode conquistar mais um acesso nacional. Para isso, precisa vencer o São Bernardo e torcer que o São José não vença o Brusque. Desta vez, porém, o Fantasma não contará com Simão como goleiro titular. Isso porque, atualmente, o arqueiro defende as cores do AFS Vila das Aves, que lidera a segunda divisão do Campeonato Português.

Com quase 150 jogos com a camisa do Operário, Simão criou uma grande identidade com o clube paranaense e, mesmo em outro continente, segue acompanhando o Fantasma. Até por isso, ele garantiu que fará de tudo para acompanhar a partida do próximo domingo.

“Estarei aqui em Portugal torcendo muito pelo acesso do Operário. É o clube que mais defendi na carreira e tenho um carinho especial. Sei da força que o time tem jogando dentro de casa. Confio muito que conseguirão fazer a parte deles e estarei mandando também energias positivas para que o Brusque ao menos empate com o São José”, garantiu o goleiro de 30 anos.


Simão já atuou em duas partidas pelo AFS Vila das Aves e segue no dia-a-dia conquistando o seu espaço. “Estou cada vez mais ambientado. O time teve um ótimo começo de época liderando a Segunda Liga. Queremos muito esse acesso”, concluiu.

Pesquisa mostra que torcedores no Brasil são mais engajados com os seus times do que com a seleção

Foto: rerprodução

O levantamento adota conceitos acadêmicos para definir a força da relação que envolve torcedores, seus times preferidos e a Seleção Canarinho

A Armatore Market+Science é pioneira em análise do comportamento de fãs em larga escala no Brasil, por intermédio de Inteligência Artificial e reúne cases de sucesso em sua atuação para Corinthians, Atlético-MG, Náutico e Fluminense, além de empresas do setor esportivo. E com a pesquisa feita pela empresa mostrou que os torcedores são mais engajados com os clubes do que com a Seleção.

O CEO da empresa, Fernando Fleury, explica como funciona a métrica de engajamento entre fãs, clubes e seleção: “Nossa ideia principal foi entender como os torcedores se identificam com os clubes de futebol e com a seleção. Esse sentimento é o que faz com que muitos deles afirmem, por exemplo, ‘ser São Paulo’ ou ‘ser Palmeiras’. Essa relação é a base de uma conexão profunda, de lealdade, e - nos casos mais extremos - de fanatismo e lealdade”.

Para analisar se a relação com os clubes é mais intensa do que a seleção brasileira, a empresa utiliza testes estatísticos que permitem comparar as pontuações dos grupos de respondentes de maneira a afirmar se há significância entre as diferenças. Fleury usa a dupla de rivais mineira, Atlético-MG e Cruzeiro, para exemplificar:

“Comparando grupo a grupo de torcedores e os escores do conceito, podemos usar como exemplo os dois maiores times de Minas Gerais e a Seleção. A mediana das respostas entre atleticanos e cruzeirenses e a diferença interquartil é distinta, mas não de maneira significativa estatisticamente. Agora quando comparada com a mediana e a diferença interquartil da pontuação em relação à Seleção, encontramos significância estatística para afirmar que os torcedores são mais identificados com seus clubes regionais do que com a Seleção”.

Esse resultado é, de maneira quantitativa, concordante com o que alguns sociólogos já apontavam sobre o afastamento entre a Seleção Brasileira e seus torcedores. “Já fizemos trabalhos que apontam que os brasileiros enxergam atributos como diversão, segurança, satisfação e força na Seleção”, diz Fleury, “agora vamos nos debruçar a descobrir quais sentimentos têm afastado os torcedores da equipe nacional”, completa.


Sobre a Armatore - A Armatore Market+Science é pioneira em análise do comportamento de fãs em larga escala no Brasil, por intermédio de Inteligência Artificial e reúne cases de sucesso em sua atuação para clubes e empresas do setor esportivo. Por meio de IA, ela ajuda as organizações a aumentar a audiência, converter mais vendas e definir patrocínios mais valiosos. Recém-investida pela Ventiur Smart Capital, a Armatore começa a levar a solução também para setores como o varejo e indústrias que coletam dados do comportamento de compra dos seus fãs e consumidores.

Torcida Força Rubro Verde realiza Ação Social de Páscoa

Por Diego Dantas
Foto: divulgação / FRV

Mais de 100 crianças estiveram presentes na Ação Social

No último domingo, dia 16, a torcida organizada da Portuguesa Santista, a Força Rubro Verde, organizou sua primeira Ação Social de Páscoa, no bairro da Vila Nova em Santos. Acostumada a fazer este tipo de evento no Dia das Crianças, os membros da torcida decidiram este ano fazer também em comemoração à Páscoa.

O evento, que ocorreu das 9 às 13 horas, contou com brinquedos, barraquinhas de pipoca e algodão doce, além de distribuição de ovos de páscoa para as crianças da região. Mais de 100 crianças foram atendidas pela torcida durante a ação social.

O presidente da torcida Força Rubro Verde, Sansão, explicou os motivos da realização da Ação Social na Páscoa. "A ação social pode ser de extrema importância para a torcida organizada, pois além de fortalecer o senso de comunidade entre seus membros, também pode ajudar a melhorar a imagem da torcida perante a sociedade e a instituição esportiva que ela apoia", disse.

Ele fala da importância do evento. "Ao realizar uma ação social, a torcida demonstra que não é apenas um grupo de pessoas que se reúnem para torcer pelo time, mas também se preocupa com a comunidade ao seu redor e com aqueles que necessitam de ajuda. Isso pode gerar um impacto positivo na percepção da torcida, mostrando que ela não é apenas um grupo de pessoas violentas ou fanáticas, mas sim uma organização que se preocupa com o bem-estar da sociedade", explicou.

Para Sansão, realizações deste tipo aproxima a torcida com o clube. "Uma ação social pode ajudar a construir uma relação mais próxima entre a torcida e o time que ela apoia. Ao realizar ações que beneficiem a comunidade local, a torcida pode mostrar que está comprometida com valores que vão além do campo, como solidariedade e responsabilidade social", falou.


E ele completa. "Por fim, uma ação social pode ser uma oportunidade para a torcida se envolver em causas importantes e fazer a diferença na vida das pessoas. Seja por meio de doações, voluntariado ou outras formas de apoio, a torcida pode contribuir para a melhoria da qualidade de vida de pessoas que estão passando por dificuldades. Isso pode trazer uma sensação de realização e orgulho para os membros da torcida, além de demonstrar que eles são capazes de fazer a diferença na sociedade", afirmou.

Sansão agradeceu também os colaboradores. "Todos os membros da torcida colaboraram de alguma forma com a realização da Ação Social, perdendo um pouquinho do seu tempo seja como voluntário no dia ou apoio em dinheiro", finalizou.

46 anos da invasão corintiana no Maracanã

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Torcida corintiana invadiu o Maracanã naquele 5 de dezembro de 1976

Hoje completa 46 anos um dos momentos mais marcantes da história do futebol brasileiro e mundial, que foi a invasão corintiana no Maracanã com 70 mil torcedores. O Timão enfrentou o Fluminense no dia 5 de dezembro de 1976 pela semifinal do Brasileirão e a torcida paulista deu um show na arquibancada.

O Corinthians estava a 22 anos de jejum de títulos e tinha essa grande oportunidade para ir à final. A equipe não era favorita no confronto, ainda mais atuando fora de casa. A torcida sabia que teria que ser o 12º jogador para poder ajudar o time em busca da classificação.

Em busca de promover a partida, Fernando Horta, na época Presidente do Fluminense, trouxe 70 mil ingressos para entregar ao clube paulista, pagos antecipadamente pelos dirigentes do Timão, mas o então presidente não sabia da força da torcida corinthiana.

Fernando chegou a dar entrevistas ironizando a quantidade de ingressos comprados pelos dirigentes paulistas. Em sua declaração, o presidente diz: “Que os vivos saiam de casa e os mortos saiam das tumbas para torcer pelo Corinthians no Maracanã, porque o Fluminense vai ganhar a partida “.

Ninguém estava acreditando na força da torcida, mas eles sim, sabiam do seu potencial e responderam a declaração da melhor forma possível, mostrando o tamanho da torcida para o futebol brasileiro e pro mundo.

Oficialmente, só da torcida organizada Gaviões da Fiel saíram 300 ônibus de São Paulo, mas também há outros relatos. Em dados não oficiais, dizem que cerca de de mil ônibus corintianos lotaram a Via Dutra, fazendo com que o DETRAN fizesse uma operação diferente para permitir o fluxo da rodovia.

Com todos os esforços, os torcedores chegaram ao Rio de Janeiro e demonstraram desde o começo para que foram. O Maracanã virou um mar de preto e branco como nunca foi visto e o fato acabou sendo mais impressionante que a partida decisiva entre as duas equipes. A torcida virou protagonista da decisão e com certeza teve um peso gigantesco para o jogadores, que deram a vida dentro de campo em busca da classificação.

A partida em si não teve tanto brilhantismo, pois acabou sendo atrapalhado pela forte chuva, que alagou o gramado e não ficou em boas condições para jogo, mas mesmo assim a partida continuou. Enquanto dava, o jogo ficou empatado em 1 a 1 no primeiro tempo, mas na etapa final estava quase impraticável o futebol e acabou não acontecendo muitas coisas.


A partida acabou sendo decidida nas penalidades e o Corinthians conseguiu terminar com a classificação para a grande decisão. A conquista da vaga premiou todo o esforço da diretoria e dos torcedores, que foram, junto com os jogadores, os grandes protagonistas do espetáculo.

Na decisão as coisas não foram como o planejado, o Corinthians acabou perdendo para o Internacional e manteve o jejum. Os dirigentes gaúchos com medo de haver outra invasão, não disponibilizou muitos ingressos à Fiel torcida e isso teve um grande peso na final.

Em meio a caminhão de tristezas do Santos, volta das bandeiras foi marco positivo do jogo diante do Atlético Mineiro

Por Lucas Paes
Foto: Lucas Paes

As bandeiras voltaram a dar o ar da graça na Vila

Se dentro de campo o Santos não dá ao torcedor nenhum motivo para felicidade em 2022, deixando mais uma vez seu povo sem perspectiva, ao menos na arquibancada o torcedor teve um motivo diferente para acompanhar o jogo diante do Atlético Mineiro, nesta quarta. Após finalmente acontecer o acordo entre Polícia Militar e torcidas organizadas, as bandeiras de mastro voltaram a ser tremuladas em estádios paulistas depois de 26 anos. O jogo desta quarta marcou a reestreia delas na Vila Belmiro. 

Ainda existem limitações, já que cada organizada pode levar até cinco destes artefatos, mas as quatro principais organizadas santistas fizeram de tudo para que o máximo possível estivesse na arquibancada nesta quarta. A Torcida Jovem, maior torcida alvinegra, levou as cinco, assim como a Sangue Jovem e também Força Jovem e Camisa 10 santista, que se juntaram para poder levar cinco. No total, 15 delas estavam atrás do gol da Vila, mas no geral, durante o jogo, 13 tremularam constantemente. 

As bandeiras foram, de fato, a melhor coisa envolvendo o Santos durante o jogo. Dentro de campo, o Alvinegro Praiano esbarrou em uma atuação terrível de Marcos Leonardo, que se somou a um azar inacreditável de João Paulo que gerou uma derrota para o Atlético Mineiro que voltou a acender o alerta amarelo em Santos, já que o Peixe está cada vez mais assustadoramente próximo do Z4 e deve agradecer a falta de capacidade de pontuar do Cuiabá, que está sete pontos distante graças a uma derrota para o Red Bull Bragantino.

A festa da torcida volta a ter um elemento essencial que não tinha razão para ser proibido nem quando de fato foi, já que os mastros pagaram de bode expiatório para uma situação onde o que foi usado na briga foram materiais de construção da reforma do Tobogã do Pacaembu naquela trágica tarde de 1995. Não houve diminuição da violência, não houve melhora do ambiente dos estádios, nada. Apenas se puniu a festa que voltou a ter um elemento bonito na noite desta quarta-feira na Vila Belmiro, já no final de semana em um jogo do Corinthians e em outras partidas da Copa Paulista.


É uma pena, falando novamente do Santos, que o time não pode corresponder a bonita festa do seu torcedor na arquibancada. É uma pena também que, diferente dos jogos da Copa Paulista. não pudemos ver as bandeiras serem tremuladas na arquibancada visitante do estádio (apesar que, para ser justo isso pode ser uma negligência organizacional por parte da torcida visitante). Mas, cada passo tem que ser dado aos poucos e o passo do time do Peixe jogar bem parece um distante salto neste momento.
  
Este que vos escreve ficou bastante feliz e emocionado de ver a festa com as bandeiras ser feita depois de tanto tempo em jogos do profissional do estado de São Paulo. Esperamos agora que o estado volte a dar passos rumo a um caminho digno de quem se diz um país europeu dentro do Brasil, como por exemplo abolir a bizarrice da torcida única nos clássicos, para quem sabe ao pouco o estado mais desenvolvido do país deixar de ser o cemitério do futebol paulista. 

Pesquisa do Ipec, publicada por O Globo, aponta as maiores torcidas do Brasil

Com informações de O Globo

Flamengo é a única torcida que passa dos 20%

Pesquisa Ipec, divulgada nesta terça-feira, dia 19, por O Globo, aponta o Flamengo na liderança das maiores torcidas do Brasil, seguido por Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Vasco entre os cinco mais citados. O rubro-negro teve 21,8% das menções dos entrevistados. O Corinthians, único outro clube a pontuar com dois dígitos, marcou 15,5%.

Depois de São Paulo (8,2%) e Palmeiras (7,4%), o Vasco alcançou 4,2% das menções dos entrevistados. O Grêmio, que teve 3,2% das menções, e o Cruzeiro, com 3,1%, têm torcidas mais concentradas em suas próprias regiões, diferentemente do cruz-maltino.

Internacional e Santos, ambos com 2,2 % das menções dos entrevistados, Atlético-MG, Bahia, Botafogo, Fortaleza, Sport e Fluminense completam o grupo de 15 times que atingiram mais de 1% de citações. Paysandu, Ceará e Vitória-BA aparecem em seguida, à frente da seleção brasileira, mencionada em 0,7% do total de respostas como o time da preferência dos entrevistados.

Clubes que vivem ascensões recentes, Athletico e América-MG aparecem fora do top-20 da pesquisa O Globo/Ipec, abaixo do Santa Cruz, que completa, ainda que empatado na margem de erro, a lista dos mais citados. Um ponto comum entre paranaenses e mineiros, segundo dados da pesquisa, é a maior presença de seus torcedores na faixa etária mais jovem.


Times que não frequentam a Série A há alguns anos — Remo (0,4%) e Botafogo-SP (0,3%) — e outros que jogam na elite atualmente — Goiás e Coritiba (0,3% cada) — completam a lista dos 26 times mais citados, 11 deles com menos de 1%.

Outras equipes foram citadas ao menos uma vez, mas totalizaram menos de 0,2%. Como alguns times podem aparecer mais em função dos municípios da amostra dos entrevistados, eles não são divulgados. Todos esses clubes somam 2,3% das respostas dadas pelos entrevistados. Ao todo, 24,4% disseram não torcer por nenhum time e 2,5% não souberam ou não opinaram.

O levantamento, encomendado pelo Globo, contou com 2 mil entrevistas presenciais em 126 municípios de todo o país, entre os dias 1º e 5 de julho. O índice de confiança é de 95% e a margem de erro total é de 2 pontos para mais ou para menos, mas para este estudo foi calculada especificamente a margem de erro do percentual obtido por cada clube.

A pesquisa colheu respostas em formato espontâneo —isto é, sem que fosse apresentada uma lista de opções —à pergunta sobre qual time brasileiro cada entrevistado “torce mais ou tem simpatia maior”, com possibilidade de citar uma segunda opção. A soma dos percentuais pode ultrapassar os 100% porque os entrevistados poderiam citar mais de um time.

Esta pesquisa do Ipec foi feita presencialmente em domicílios de 126 cidades, onde foram realizadas 2.000 entrevistas com população de 16 anos ou mais, uma amostra que busca refletir essa população como um todo. No entanto, como torcedores com menos de 16 anos não fazem parte do levantamento, os resultados podem ser diferentes de outras pesquisas, que já fizeram amostragem, por exemplo, conversando com crianças a partir de dez anos de idade.


Pesquisas do passado já fizeram amostragens considerando apenas regiões metropolitanas, o que também altera os resultados. Nesta do Ipec, são usados métodos probabilísticos para refletir a população em estudo, mas há também outras formas de se fazer pesquisas sobre clubes como, por exemplo, com uma amostra específica por estado do país.

O "You'll Never Walk Alone" não é só uma frase e a torcida do Liverpool mostrou isso no domingo

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Liverpool FC

O Liverpool comemorou as duas copas nacionais 

A torcida do Liverpool é uma das mais fanáticas do mundo e qualquer pessoa que tenha dúvida sobre isso não pode mais ter depois dos eventos destes últimos dias. Primeiro, como de costume, os Reds provocaram uma verdadeira invasão vermelha a Paris na final da Liga dos Campeões. Depois, mesmo derrotados, colocaram 500 mil nas ruas da cidade dos Beatles para comemorar a conquista do doblete de copas nacionais. Mesmo sem as conquistas da Premier League e da Liga dos Campeões, a temporada dos comandados de Klopp foi longe de ser um fracasso.

A frase que é quase um mantra, um hino, um ethos sob o qual tudo o que se relaciona ao Liverpool roda, a conhecidíssima "You'll Never Walk Alone" nunca foi uma frase de efeito. Todos os torcedores do clube levam esse lema como um mantra pessoal e ele rege toda a filosofia do que significa torcer para o clube. Mesmo no período das vacas magras, onde a recusa de se modernizar custou muito ao outrora gigantesco time, a torcida dos Reds nunca abandonou o clube. Certamente não o faria quando Klopp, algo como a reencarnação do que um dia foi Bill Shankly, convocou os torcedores para celebrar uma temporada de duas conquistas. Além da celebração, a massiva presença de torcedores foi como uma resposta para recarregar os jogadores de sentimentos positivos e mostrar que eles seguem acreditando neste grupo e nessa camisa.

Soa estranho que o maior time da Inglaterra tenha se proposto a continuar com os planos de uma comemoração após uma triste derrota para o Real Madrid na final da Liga dos Campeões, mas o planejamento já havia sido confirmado independente do resultado de Paris. A FA Cup é provavelmente a copa nacional que mais se assemelha a Copa do Brasil em valorização da conquista pelo torcedor e ela sozinha já faria com que acontecesse uma "Trophy Parade". Com a Copa da Liga, o doblete se torna especial pois, mesmo com as decepções recentes, o Liverpool ainda é o time inglês que mais ganhou taças na temporada, junto ao Chelsea.

Talvez seja difícil para alguns entender o motivo da festa, mas as palavras de Jordan Henderson resumem um perfeito porque da ocasião: "Eu não esperava nada depois de ontem e hoje os torcedores fizeram com que este fosse um dos melhores dias da minha vida". A frase mantra é sobre isso também: no momento em que os jogadores mais precisam do carinho de sua torcida, ela os abraça em congratulação a temporada espetacular que o time fez. Com isso, como disse Klopp: "nós vamos tentar de novo". O alemão foi até ousado e já pediu para que os torcedores reservem o hotel em Istambul para a próxima final de Liga dos Campeões.


A mensagem foi passada de maneira clara aos jogadores: "estamos com vocês". Muito mais que a comemoração de uma conquista de duas taças, os 500 mil em Liverpool queriam manter seu time motivado a querer mais e ficou muito claro agora que o Liverpool de Klopp quer muito mais. De "céticos" para "crentes", de fato. 

Boneco de Givanildo Oliveira faz sucesso em jogo do América Mineiro na Libertadores

Com informações do Esportes DP
Foto: reprodução

O boneco em homenagem ao treinador Givanildo Oliveira

Único treinador a conquistar títulos nacionais com o América Mineiro, o pernambucano Givanildo Oliveira é uma das grandes figuras da história do clube mineiro. Nomeado carinhosamente como 'Mestre Giva' pelo torcedor americano, a gratidão pelo treinador se materializou: Givanildo virou boneco. Na estreia histórica do Coelho na Libertadores, na noite desta quarta-feira, a torcida organizada Barra Una fez o ex-treinador estar presente em um importante momento para o clube, de uma forma um tanto 'inusitada'.

Torcedores confeccionaram uma mini-estátua do treinador, reproduzindo a foto icônica que virou um dos maiores 'memes' do futebol nacional. No registro de Ricardo Fernandes para o Diario de Pernambuco à época, Giva foi flagrado levando a mão aos órgãos genitais enquanto comandava seu trabalho à beira do gramado.

A relação entre América e Givanildo é antiga. Foi em 1997 o primeiro encontro entre o pernambucano e o clube mineiro. De lá para cá, Giva esteve em outras quatro oportunidades na área técnica do Coelho. O mais recente reencontro aconteceu no final de 2018, sendo demitido em 2019 após não conseguir evitar o rebaixamento à Série B.

Nos mais de 22 anos de história, o 'Mestre Giva' acumula glórias como a conquista da Série B de 97, primeiro título nacional do clube, da Série C de 2009 e a ida à final do Mineiro de 2012, decisão que não contava com a presença do América há 11 anos. Ainda, à frente do Coelho, o vitorioso treinador soma três acessos.


Porém, dentro de campo, a situação não foi das melhores possíveis para o América. Jogando pela primeira vez na história pela Libertadores, o Coelho perdeu para o Guaraní do Paraguai, no Independência, em Belo Horizonte, por 1 a 0. O jogo de volta será na próxima quarta-feira, 2 de março, em Assunção.

Os 45 anos da invasão corintiana no Maracanã

Com informações do Corinthians
Foto: Arquivo Placar

Cerca de 70 mil corintianos invadiram o Maracanã

No dia 5 de dezembro de 1976, um jogo entrou para a história do futebol tendo a Fiel como personagem principal. Na tarde daquele domingo, cerca de 70 mil alvinegros rumaram ao Rio de Janeiro e dividiram as arquibancadas do Maracanã nas semifinais do Campeonato Brasileiro, contra o Fluminense, no episódio que ficou conhecido como “Invasão Corinthiana”.

Nos dias anteriores à partida, os presidentes dos times buscavam promover a decisão e deram declarações polêmicas. Francisco Horta, que comandava o time carioca na época, chegou a duvidar da grande presença alvinegra no jogo. "Que os vivos saiam de casa e os mortos saiam das tumbas para torcer pelo Corinthians no Maracanã porque o Fluminense vai ganhar a partida”, afirmou.

Mesmo com a confirmação da transmissão ao vivo para São Paulo, o Bando de Loucos atravessou mais de 400 km e quebrou o recorde de volume de tráfego segundo o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem, que foi obrigado a implantar a “Operação Corinthians”.

Desde a manhã do dia 05 de dezembro de 1976, a Fiel já pintava o Rio de Janeiro de preto e branco. Quando os portões foram abertos, às 13h, a torcida alvinegra logo dominou boa parte da arquibancada e cadeiras do Maracanã.

Naquela ocasião, já se passavam mais de 22 anos desde a última vez em que o Corinthians levantou uma taça. A proximidade de acabar com o jejum de títulos fez a Fiel comparecer em peso no estádio carioca, em uma época muito diferente da atual, em que não era tão fácil ir de São Paulo ao Rio de Janeiro.

Em jogo único para saber quem avançaria à final, os mandantes abriram o placar com Carlos Alberto Pintinho. A igualdade veio aos 30 minutos do primeiro tempo. Vaguinho cobrou escanteio, Geraldão cabeceou sem direção, mas Ruço apareceu para emendar uma meia bicicleta e fazer um golaço.


A segunda etapa foi praticamente sem futebol. A tempestade que caiu sobre o Rio de Janeiro deixou o gramado sem condições de a bola rolar. Mesmo assim, o árbitro Saul Mendes prosseguiu com o duelo até o fim, deixando a decisão para os pênaltis.

Na marca da cal, foi a vez de o goleiro Tobias brilhar. Neca, Ruço, Moisés e Zé Maria fizeram para o Timão. Rodrigues Neto e Carlos Alberto Torres pararam no arqueiro alvinegro, e o Corinthians classificou-se para a decisão.

Depois de tanto tempo, foi quase como um sonho pisar novamente na Vila Belmiro

Por Lucas Paes
Foto: Lucas Paes

Os torcedores voltaram as arquibancadas da Vila Belmiro

O dia 23 de março de 2020 teoricamente não era nada muito "especial". O Santos, ainda com Jesualdo Ferreira, enfrentava e vencia o Mirassol na Vila Belmiro pelo Paulistão daquele ano. Poucos sabiam, mas aquele duelo seria o último em muito tempo do Alvinegro Praiano jogando em seu estádio com a presença de seus torcedores. Desde então, uma pandemia levou milhões de vidas pelo mundo, 600 mil só no Brasil. Finalmente, no dia 10 de outubro de 2021, a Vila Belmiro voltou a receber a nação santista, num confronto direto contra o Grêmio. Pela Libertadores? Não, contra uma iminente queda a segunda divisão para algum dos dois.

Apenas 30 por cento da capacidade do estádio, ou seja, pouco mais de 4 mil ingressos, estavam liberados. porcentagem rapidamente esgotada pelo torcedor santista. A situação das duas equipes era crítica já antes da rodada começar, pois o Grêmio estava no Z4 e o Peixe ficava perigosamente próximo dele. No sábado, os resultados colocaram ambos dentro da zona de perigo e o duelo desta tarde na Vila Belmiro virou cara de decisão. Isso foi determinante no clima que estava o torcedor neste domingo.

Particularmente, eu cheguei a temer que jamais voltaria a pisar nessas arquibancadas que tanto me são agradáveis, como uma segunda casa. Em meio as milhares de mortes, ao atraso de vacina, a tragédia que foi toda a condução da pandemia do Brasil, um país que, como bate na tecla o competente cientista Átila Iamarino, não possui estratégia de combate a pandemia além da vacinação. Mas, graças ao óbvio avanço da vacinação no país que melhor vacina no mundo, pudemos finalmente voltar ao estádio. 


Inclusive, a organização da entrada dos torcedores era realmente elogiável. As tendas estavam bem operadas e faziam com rapidez a entrada do público, deixando bem claro  o que era necessário para adentrar ao estádio, ainda que o próprio Santos tenha falhado em esclarecer sobre o comprovante da compra do ingresso. O processo foi rápido e a sensação que passou observando foi que todo mundo entrou antes do apito inicial. Lembrando que eram exigidas duas doses de vacina ou uma dose e um teste para entrar. Inclusive, o Presidente da República foi barrado querendo assistir ao jogo, o que parecia muito mais uma cena armada para criticar o "Passaporte de Vacinação". 

A sagrada casa santista tinha no domingo um total clima de decisão. Torcedores, incentivados por promoções realizadas pelo Santos, entraram nas dependências do estádio bem antes do jogo. Antes, fora do estádio, cantoria, sinalizadores, fumaças, bandeiras. Dentro, as músicas já começaram a ser entoadas pelas organizadas mais de 40 minutos antes da bola rolar, como uma passagem de som de uma banda há muito sem tocar, brincadeira que este que vos escreve fez em conversa com um amigo que estava no jogo. O time foi coberto de apoio do início ao fim dos 90 minutos.

Não houve, por parte da torcida do Santos, qualquer hesitação quanto a postura adotada. Não havia espaço para xingamentos, para vaias, para nenhum tipo de manifestação que não fosse o incentivo ao time. Dentro de campo, se falta técnica e até sorte ao Alvinegro Praiano, sobrou dedicação, como sobrou a todos nós na arquibancada. As músicas eram entoadas pelos quatro cantos do estádio, como se as quatro mil pessoas presentes pudessem se fazer soar como 20 mil. E fizeram.


Os momentos finais do jogo são talvez os maiores símbolos do quão importante é essa simbiose entre torcedor e time e o quanto foi espetacular o vivido esta tarde na Vila. Aos 46 minutos, um chute horroroso de Marinho desvia em Wagner Palha e entra no gol, arrancando o grito por alguns segundos do torcedor, porém o gol acabou anulado inicialmente por impedimento. A partir daí, segue a espera pelo VAR, que durou pouco, já que das cativas partiu o grito de gol de alguém que percebera no replay da televisão que o gol era legal. A confirmação causa uma explosão que até parecia não existir mais. Torcedores se abraçavam, alguns ajoelhavam e choravam nas arquibancadas, enfim, loucura, psicopatia e caos, bem ao estilo brasileiro.

E então veio o apito final, com um irromper de felicidade parecido com um título. Depois de 11 jogos, o Santos volta a vencer quando recebe novamente seu torcedor no estádio, o que é simbólico do quão importante a relação entre os fatores torcida/estádio/time são no clube que é, em condições normais, o melhor mandante dos pontos corridos. Foram cenas muito bonitas que todos nós, santistas, sentimos saudades de viver novamente. A "volta para casa" veio com vitória, esperança e apoio, muito apoio a um time que precisa disso e correspondeu, se não jogando bonito, pelo menos deixando a vida em campo.

Encerro este artigo fazendo uma afirmação perigosa, porém muito clara, pelo menos para este que vos escreve. Tendo a sua torcida de volta no Alçapão, é muito difícil imaginar que o Santos, por mais limitado que seja, consiga ser rebaixado em 2021. Caberá ao torcedor repetir o clima desta tarde de domingo, dando o empurrão necessário para que o Alvinegro Praiano passe pelo pior momento de sua história ileso. 

Torcida Força Rubro Verde protesta contra a venda do Estádio Ulrico Mursa

Foto: divulgação FRV

Faixas de protesto da torcida

Na noite de quarta-feira, dia 15, a Portuguesa Santista realizou assembleia de sócios para a formação do novo Conselho Deliberativo para próximo biênio. Porém, a torcida organizada Força Rubro Verde realizou protesto, na entrada do clube, contra a venda da área onde se localiza o Estádio Ulrico Mursa para o Grupo Peralta e a possível mudança para a Praia Grande.

Os torcedores estenderam faixas na Avenida Pinheiro Machado, número 240, com dizeres como “Em Santos desde 1917. Respeita nossa história”, “Tradição não se vende” e “Diretoria vendida”. Também fora acesas velas, simbolizando luto pela atitude.


Nas mídias sociais, a Força Rubro Rubro fez o seguinte comunicado:
Estivemos presentes na reunião em Ulrico Mursa mostrando nossa insatisfação com a possível mudança da nossa querida Briosa para Praia Grande!!!

Sempre bom reforçar que a Associação Atlética Portuguesa é patrimônio da cidade de Santos.
Desde 1917!!! Tradição que não se vende e tem que respeitar.

RESPEITA A NOSSA HISTÓRIA
FORÇA RUBRO VERDE
Entenda o caso - Duas áreas onde atualmente estão o Portuários e o clube social da Portuguesa Santista, pertencentes à União, foram leiloadas em 5 de agosto. O maior dos terrenos, de 93.168,58 m², compreende a área onde atualmente ficam o ginásio, as quadras esportivas, a piscina e os estacionamentos do clube Portuários (totalizando 73.970,63m²) e a piscina e algumas áreas sociais e de estacionamento da Portuguesa Santista (19.197,75m²). O preço mínimo para este terreno era de R$ 30.442.394,00, mas ele foi arrematado por R$ 60 milhões.

Já o terreno menor, de 3.072m², fica exatamente ao lado do estádio Ulrico Mursa, quase na esquina da Avenida Pinheiro Machado com a Rua Joaquim Távora. O valor mínimo que o Governo Federal pedia pela área era de R$ 11.208.837,12, mas o espaço foi arrematado por R$ 11.250.000,00.


Ambos os terrenos foram arrematados pela mesma empresa, a Âncora Administração e Comércio Ltda., que pertence ao Grupo Peralta. Os clubes travam uma disputa judicial com a União pela ocupação do maior terreno e a vencedora do leilão também ficará responsável pelas pendências jurídicas da área.

Além disso, o Grupo vencedor do leilão fez uma proposta à Portuguesa para adquirir o terreno onde está localizado o Estádio Ulrico Mursa, pertencente ao clube. A intenção do grupo é construir um novo estádio na Praia Grande para ficar com esta área. Os torcedores são contra a mudança de cidade.

Atleticano, prefeito de BH diz que torcida não passou no teste e pode vetar público nos estádios

Com informações da Agência Futebol Interior e Estado de Minas
Foto: reprodução

Torcida não adotou o distanciamento durante o jogo, além de poucos usarem máscaras

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, comemorou a classificação do Atlético Mineiro para a semifinal da Copa Libertadores da América com uma vitória por 3 a 0 para cima do River Plate, no Mineirão. No entanto, ficou indignado com a atitude dos torcedores, que se aglomeraram dentro do estádio, liberado pela primeira vez para ter público, e não tomaram qualquer cuidado com a possibilidade de transmissão da Covid-19.

“Do jeito que está não vai ter, não. Isso foi um acerto entre o Mineirão e o Atlético. Primeiro, foi bom o resultado, todo mundo sabe, nunca escondi meu coração atleticano para ninguém, mas quando eu vi aquela cena no Mineirão eu desesperei, ontem mesmo entrei em contato com o secretário de Saúde (Jackson Machado)”, falou Kalil, em entrevista ao Bom Dia Minas.

Kalil viu a situação como uma afronta e prometeu tomar uma atitude mesmo sendo atleticano. “A população tem que entender, a gente quer melhorar, quer ajudar, fazer tudo para melhorar para compensar tudo o que todo mundo passou, mas quem pode colaborar não colabora. Não foi isso que foi combinado, eu vi torcida organizada lá que pelo preço do ingresso não poderia estar lá, e eu não tenho o menor receio de voltar tudo para trás. Estão enganados quem acha que ‘é o Atlético, ele não vai fazer’. Não vai fazer, uma ova. Fizeram um desaforo e um desrespeito ao prefeito de Belo Horizonte”, completou.

Ele foi enfático ao afirmar que o teste foi reprovado. “Se foi evento teste como disseram, não passou no teste, não vai acontecer de novo se for nesse molde. O que me entristeceu diante da minha alegria toda de ontem foram aquelas cenas horrorosas, irresponsáveis, porque o prefeito faz parte da irresponsabilidade, não estou jogando no colo de ninguém, porque o prefeito burro é que aceitou que eles iam cumprir o compromisso que eles tinham com a prefeitura”, finalizou.


Cruzeiro - Apesar do que aconteceu nesta quarta-feira, Kalil confirmou que terá público no duelo entre Cruzeiro e Confiança, na próxima sexta-feira. É esperado 16 mil torcedores no Mineirão. No entanto, o prefeito afirmou que terá uma conversa com todas as partes para evitar cenas semelhantes como os da noite passada.

Aos poucos o público vai retornando aos estádios pelo mundo

Foto: Divulgação/Maccabi Haifa

Em Israel, torcida do Macabbi Haifa, líder do campeonato, já lota seu estádio

O verdadeiro "apartheid" vivido na questão das vacinas do coronavírus faz com quem a pandemia seja um pesadelo distante do fim (e inclusive o fim definitivo deve vir apenas quando houver alguma droga eficiente no combate a doença). Porém, em partes do mundo desenvolvido, que caminha para a plena vacinação, o futebol já começa a ver estádios novamente com públicos e o início da próxima temporada na Europa deve marcar o retorno total de público em alguns países.

Alguns lugares do mundo, como já comentado em outra postagem aqui no site, já tinham retornado a presença de público devido a baixa frequência de casos (como Uzbesquistão, Austrália, Nova Zelândia e Vietnã). Japão e Coréia do Sul também já tinham retornos parciais, assim como a China, que já se vê distante da sombra do coronavírus há um bom tempo. A final da Liga dos Campeões teve por volta de 15 mil torcedores no Estádio do Dragão.

Alguns locais são obviedades na questão do retorno do público, principalmente onde a vacinação está avançada. Israel vai chegando as fases decisivas de seu campeonato e o líder Macabbi Haifa recentemente teve lotação total em seu estádio. O país hebreu é um caso onde a segunda dose da vacina já está em aplicação, com a primeira já concluída. Nos Estados Unidos, outro país destacado na imunização, boa parte das competições já tem pelo menos público parcial nos estádios e a partir de julho já devemos ter lotações máximas, seja em jogos da MLS, NBA, MLB, enfim, o que você preferir assistir.

Outro destaque mundial na vacinação é a Inglaterra, que já cometeu muitos equívocos na condução do coronavírus. Porém, com o avanço, a Premier League já se prepara para que os estádios voltem a próxima temporada da competição recebendo lotação máxima nas arquibancadas. A rodada de encerramento já recebeu públicos de até 10 mil pessoas e a previsão é que na próxima temporada já tenhamos estádios cheios.

Ao redor da Europa, a imensa maioria dos campeonatos já terá pelo menos um retorno parcial de público no início da temporada 2021/2022. Ainda que a Premier League destoe do resto, Portugal, Espanha, Alemanha, Bélgica e outros diversos países já tem planejamento para a volta do público as arquibancadas. As lotações máximas, porém, só devem voltar a ocorrer por volta do meio da temporada, com a vacinação avançando de vez no continente. 

O mundo subdesenvolvido, porém, ainda sofre com a falta de vacinas e portanto fica difícil prever retorno do público aos estádios. Exceção a regra, o Vietnã terminou seu campeonato com público, mas vê uma explosão de casos meio assustadora com a variante híbrida encontrada no país, o que causará provavelmente mais um lockdown. Só o tempo dirá se ela desmantelará o excelente controle que o país fez até aqui da pandemia. 

É possível, porém, prever já alguns locais onde o público deve retornar em breve. Na América Latina, desmantelada pela doença principalmente devido a variante P1 de Manaus, o Chile, avançadíssimo na vacinação, deve ser o primeiro local à receber novamente pessoas em suas arquibancadas, apesar de ainda não haver previsões oficiais. Isto claro, levando em conta que o Brasil, como tanto fez no meio desta enorme crise, não queira colocar o carro na frente dos bois e adiantar um retorno de público que seria uma tragédia.


Ainda que a pandemia esteja longe de seu fim, aos poucos o público do futebol e, porque não, dos esportes em geral, tem sentido um alívio maior em ver as coisas voltando aos poucos ao normal. Aos poucos o planeta caminha para superar o maior pesadelo vivido nos últimos cem anos. Torcemos apenas para que a distinção na distribuição de vacinas não faça todo o trabalho ir por água abaixo, o que pode ocorrer. 

Torcedores nos estádios - Onde, como e quando eles vão voltar ou já voltaram pelo planeta

Por Lucas Paes
Foto: Sports.uz

Arquibancadas lotadas em jogo no Uzbequistão

A pandemia do Coronavírus tornou um artigo de luxo uma cena que até então era comum: torcedores nos estádios. Mais de um ano depois do inicio da pandemia mais devastadora desde a gripe espanhola, muitos países, incluindo o Brasil, sequer conseguem ter previsões de quando as torcidas retornarão as arquibancadas podendo lotar novamente estádios. Porém, já temos exceções, que, ainda bem, são cada vez maiores e previsões de retorno pelo mundo. 

Ásia

Epicentro inicial da covid-19, a China, primeiro país à "controlar" o surto da doença foi também o primeiro país à permitir o retorno de torcedores aos estádios. Já há meses os jogos da Liga Chinesa tem torcida normal em seus estádios, num país que aos poucos retorna a normalidade e inclusive já vacina muita gente em seu território. De lá, em meio a temporada paralisada, chegava a surpreendente notícia da desistência do Jiangsu, campeão nacional, em participar da Liga dos Campeões Asiática, já que o time vai parar as operações.

Apesar da boa condução do gigante país asiático na pandemia, a falência do Jiangsu é uma consequência direta da queda econômica, ainda que pequena, causada pelo coronavírus. Já é previsto que os investimentos na Super Liga Chinesa devem diminuir com as contas ficando mais complicadas devido as consequências do covid-19. Apesar dos chineses serem "menos" atingidos, é claro que ainda houve uma queda.

Também na parte oriental do mundo, Japão e Coréia do Sul já tem torcedores de volta nos estádios, porém com regulamentações diferentes. Os nipônicos permitem maiores públicos, porém com restrições no próprio modo de torcer, enquanto os sul-coreanos mantém distanciamento entre torcedores, apesar de maior liberdade na hora de apoiar sua equipe. Por sinal, na Coréia do Sul aconteceu inclusive um golaço digno de Prêmio Puskas recentemente. 

Outro país asiático onde o retorno de torcedores chama certa atenção, o Uzbequistão é o local de onde vem inclusive a foto desta matéria. Mais um entre os países asiáticos que conseguiu manejar bem a pandemia, o país tem números baixos de mortes e retornou a temporada da Super Liga com torcedores nos estádios. Para quem quiser acompanhar jogos do campeonato local, a plataforma MyCujoo transmite o campeonato gratuitamente, bastando acessar os links e assistir aos jogos.

Oceania

Outros dois exemplos no combate ao covid no mundo, Austrália e Nova Zelândia já vivem uma realidade mais normal em relação aos torcedores nos estádios. A Austrália já tem torcedores de volta em seus estádios, sob algumas regras para evitar contaminações, porém num modo geral com grande liberdade para torcer, o que pode ser visto em vídeos de melhores momentos dos jogos da A-League. A Nova Zelândia igualmente tem eventos com públicos já ocorrendo normalmente, com exceção de Auckland, que teve um lockdown imposto após um caso de coronavírus. Não a toa o pequeno país da Oceania é o maior exemplo de sucesso no combate ao covid no planeta.

Ambos os campeonatos podem ser acompanhados pelo próprio Youtube. A A-League, liga australiana, tem transmissões ao vivo no My Football, enquanto a liga neozelandesa é encontrada no Sky Sport Live.

Europa

Lugar mais atingido pela pandemia do coronavírus junto a América Latina, a Europa tem a imensa maioria de seus campeonatos ocorrendo sob portões fechados, principalmente após o surgimento da variante britânica do vírus. A Premier League prevê retorno de torcedores já para a temporada 2020/2021, mais precisamente para a última rodada, com a pretensão de inclusive o retorno de estádios lotados já na temporada 2021/2022. O torneio teve já alguns jogos com torcedores, inclusive uma batalha pela liderança entre Liverpool e Tottenham no final do ano passado, porém a medida teve de ser revista.

O Campeonato Italiano também prevê retorno na próxima temporada, tendo torcedores já na final da Copa Itália entre Juventus e Atalanta, que será um evento teste para a Eurocopa, que terá a Itália como uma das 12 sedes, mais precisamente a cidade de Roma. O país italiano chegou a ter alguns jogos com pequena presença de público no início da temporada 2020/2021, mas logo os portões foram fechados novamente.

A Espanha é outro país que já pensa no retorno de torcedores, com inclusive uma volta programada para a final da Copa do Rei. Tanto a final da temporada 2019/2020 quanto a da atual, já que a anterior entre Athletic Bilbao e Real Sociedad foi adiada para que torcedores pudessem acompanhar o derby basco mais importante da história. A partir daí, só os números da vacinação permitirão maiores aspirações com relação a estádios cheios.

A Alemanha, que teve torcedores novamente nos estádios no início da temporada, mas que voltou aos portões fechados em meio ao crescimento de casos de coronavírus. Com "pés no chão", a Bundesliga espera o retorno de torcedores apenas na temporada 2021/2022, sem criar maiores expectativas para a atual temporada.

Alguns países europeus, porém, já tem torcedores em seus estádios, como a Bielorrússia, ainda que sem permitir estádios cheios ou mesmo a Rússia, que tem vacinado a população em velocidade relativamente alta com a Sputnik V. Inclusive, uma notícia que chamou a atenção de todo o planeta foi a iniciativa do Zenit de vacinar seus torcedores nos jogos ocorridos no Estádio Krestovski. 

Demais países possivelmente terão de aguardar o crescimento da vacinação no continente europeu, mas a previsão geral é que ao longo da temporada 2021/2022 já seja mais comum ver torcedores novamente nos estádios. A Eurocopa, por exemplo, ficará presa a regulamentação de cada país para ter ou não torcedores nas arquibancadas.

Américas

Nos Estados Unidos está cada vez mais próximo o retorno da vida normal e, por consequência, dos torcedores nos estádios. A National Football League, liga de futebol americano mais famosa do planeta, já tinha mesmo em 2020 alguns jogos ocorrendo com torcedores, caso inclusive do famoso Superbowl. O futebol deve seguir pelo mesmo caminho assim que a MLS retornar, respeitando, é claro, as recomendações de cada estado e cada região em relação ao controle da pandemia. Los Angeles, por exemplo, terá torcedores nos jogos do Galaxy e do LAFC. Porém, o retorno nacional é uma questão tempo, já que o presidente estadunidense Joe Biden já afirmou que o país vacinará sua população até o verão. 


Já o Canadá e os países latino-americanos seguirão aguardando aumento na vacinação para começar a programar retorno de torcedores aos estádios, seja no futebol ou em outros esportes. No caso dos países da América Latina, essa previsão é quase impossível, já que diversos países da região são ainda atingidos com força pelo coronavírus. Isso inclui, é claro, o Brasil, que vive o pior momento da pandemia e é hoje o país mais atingido do planeta inteiro pela pandemia, chegando próximo as 3 mil mortes diárias. 

África

Os países africanos são outros que seguirão aguardando pelo retorno dos torcedores aos estádios. A África do Sul, por exemplo, sequer pretende fornecer uma data de previsão, tendo ainda pequenas conversas sobre o assunto. Apesar do continente não ter sofrido tanto com a covid-19 como a América Latina, por exemplo, uma das variantes mais perigosas vem justamente do país sede da Copa do Mundo de 2010. 

As informações sobre o retorno de torcedores pelo mundo, trazendo o futebol de volta ao que estamos acostumados, são atualizadas dia após dia. A medida que as notícias são atualizadas, O Curioso do Futebol poderá trazer mais informações sobre este assunto. As previsões e até decisões dependem muito da vacinação, que ainda demorará a atingir seu padrão ideal para que a pandemia tenha seu final. 

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