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A passagem de Roger Milla pelo Monaco

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Roger Milla quando defendeu o Monaco

Albert Roger Mooh Milla, conhecido simplesmente como Roger Milla, foi um dos principais jogadores do continente africano, atuando por grandes equipes e fazendo feitos históricos pelo seu país. O atacante teve passagens por alguns clubes na França, e conseguiu ganhar um título importante pelo Monaco. 

O jogador nasceu em Yaoundé, em Camarões, no dia 20 de maio de 1952, e começou a sua carreira atuando em alguns clubes de seu país. Estreou pelo profissional do Léopard de Douala e depois foi para o Tonnerre Yaoundé, onde conseguiu ter muito destaque. 

Com as suas grandes atuações, o camaronês foi contratado pelo Valenciennes, da França, uma grande oportunidade para o crescimento de sua carreira. Ficou duas temporadas no clube, fazendo grandes jogos e tendo números impressionantes de gols. 

Além do alto número de gols, o que também chamava a atenção era a sua comemoração, pois o atacante sambava, e segundo ele era uma homenagem ao brasileiro Careca e à inspiração que o futebol brasileiro levava à África com as excursões do Santos de Pelé. 

Depois de duas temporadas no clube, o jogador começou a receber propostas de clubes melhores, o que mostrava que seu futebol estava sendo reconhecido. Em 1979 foi contratado pelo Mônaco, que era um time que brigava por títulos no país. 

O atacante chegou com boas expectativas no clube, já que vinha de boas temporadas e com alto número de gols. Porém, o que todos estavam esperando dele no time era muito gols, mas isso acabou não acontecendo muito, o que acabou gerando uma certa frustação de todos. 


Mesmo não tendo mantendo o mesmo desempenho das últimas temporadas, o jogador conseguiu ser importante de alguma maneira. Além de muito bom finalizador, Milla conseguia ajudar na criação de jogadas, pois ele atraia muitos os defensores e fazia abrir mais espaços. 

Milla acabou ficando apenas uma temporada no clube, mas conseguiu conquistar um título muito importante, que foi a Copa da França. Ao final dos jogos, ele acabou sendo negociado com o Bastia, e deixou o Mônaco após 28 jogos e 6 gols.

Roger Milla, ídolo camaronês, e seu início de carreira na Europa pelo Valenciennes

Foto: arquivo

Roger Milla defendendo o Valenciennes

Um dos grandes jogadores da história da África completa 70 anos hoje. Albert Roger Mooh Miller, mais conhecido como Roger Milla, nasceu em Yaoundé, em Camarões, no dia 20 de maio de 1952. O atacante era muito, surgiu na África com grandes atuações, assim chegou na Europa e logo após foi para a Seleção Camaronesa.

O jogador saiu do seu continente com 25 anos para atuar na França, não chegou para atuar em uma grande equipe, pelo contrário, foi para uma equipe pequena e de pouca expressão, o Valenciennes, em 1977, mas isso seria uma porta de entrada para o centroavante conseguir chegar em grandes equipes.

Roger começou a se destacar em pouco tempo na França, tanto que conseguiu chegar a sua seleção. O atacante tinha um faro de gol impressionante, tinha uma qualidade fora do normal, era um grande camisa 9 e por isso foi se tornando destaque da pequena equipe Francesa.

A equipe não disputava título, isso prejudicava um pouco o grande jogador, mas ele ainda era jovem e estava apenas começando sua carreira na Europa. O centroavante sabia que com grandes atuações ele poderia chamar atenção de clubes maiores e, aí sim, conseguir se campeão.

Roger Milla ficou duas temporadas na equipe e já deixou a equipe para atuar em uma equipe de maior expressão, que era o Mônaco. Ainda não era a principal a equipe, mas ele já tinha conseguido subir um patamar com as suas grandes atuações pela equipe do Valenciennes.


Além de fazer boas atuações por clubes, o centroavante fez uma história lindíssima pela seleção, levando o Camarões a uma quartas de finais de Copa do Mundo, nenhuma seleção africana tinha conseguido até o momento. Além disso, no Mundial dos Estados Unidos ele entrou de vez para a história das Copas, se tornou o jogador mais velho a marcar um gol na competição. O centroavante marcou o gol de honra contra a Rússia, quando Camarões perdeu por 6 a 1.

Os gols de Roger Milla em Copas do Mundo

Roger Milla marcando em jogo contra a Colômbia, em 1990 (foto: Getty Images)

Neste 20 de maio de 2019 um dos maiores jogadores africanos está completando 67 anos: o camaronês Roger Milla. Por causa de seus gols, ele tornou-se um dos principais atletas da história do seu país, e muitos o apontam como o melhor de todos os tempos, ganhando de Samuel Eto'o. Toda esta fama vem muito das redes balançadas em Copas do Mundo.

Depois de começar a jogar em seu país e ter ido para a França no final da década de 70, Roger Milla fez parte da grande geração camaronesa, que ganhou títulos no continente e se classificou para a primeira Copa do Mundo, em 1982. Apesar de ser considerada a grande esperança de gols, Milla passou em branco na Espanha. Camarões empatou em 0 a 0 com Peru (aliás, neste jogo ele teve um gol mal anulado) e Polônia e encerrou a participação com outro resultado igual: 1 a 1 com a Itália. M'Bida marcou para os africanos.

Em 1982, no jogo contra a Itália

Apesar de ter ganho a Copa Africana das Nações de 1984, Camarões ficou de fora da Copa de 1986, no México. Quatro anos depois, os Leões Indomáveis conquistaram a vaga para jogar o Mundial da Itália. Porém, Milla já tinha deixado o futebol francês, indo jogar no semiprofissionalismo das Ilhas Reunião (possessão francesa próxima de Madagascar) e já tinha ganho até um jogo de despedida da Seleção (onde foi importante no título africano de 1988). Mas o presidente do país, Paul Biya o convenceu de voltar ao time e com 38 anos ele voltou a defender a seleção.

O técnico da Seleção de Camarões, o técnico soviético Valeri Nepommiacij, soube bem aproveitar Milla. Por causa da idade, ele ficava no banco e entrava no segundo tempo e, assim foi importante para o time. Marcou os dois gols na vitória sobre a Romênia, na primeira fase, os dois contra a Colômbia, nas oitavas (sendo um deles roubando a bola de Higuita). Camarões acabou sendo eliminado pela Inglaterra, nas quartas, sendo a primeira vez que uma equipe africana chegava tão longe em Copa do Mundo.

Comemorando o gol contra a Rússia, em 1994

Com 38 anos, você deve pensar que Milla deveria ter se aposentado de vez da Seleção de seu país. Deveria, mas aos 42 anos, ainda atuando no país (no Tonerré Yaoundé), o francês Henri Michel, convencido novamente pelo presidente Paul Biya, resolveu convocar o centroavante para a Copa do Mundo de 1994, nos Estados Unidos.

Milla não entrou na estreia, no empate contra a Suécia, e estreia naquele Mundial na derrota para o Brasil, por 3 a 1. Mas na despedida de Camarões do torneio, contra a Rússia, ele entrou para a história, ao marcar o único gol de seu time na derrota por 6 a 1. Por causa deste lance, Roger Milla tem até hoje o recorde de jogador mais velho a marcar em uma Copa do Mundo.
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