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O início de Pita no Santos

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Pita atuando no Santos

Uma das maiores tradições do Santos Futebol Clube é o fato do time desenvolver muitos talentos dentro de sua categoria de base. Diversos grandes times da história alvinegra, desde o histórico time dos anos 1960 até o relativamente recente sucesso de 2010 tiveram sua base formada dentro das "canteras" da Vila Belmiro. Um dos mais famosos "produtos" da base santista é o meia Pita, que completa 65 anos neste dia 4 de agosto e foi parte da primeira geração dos Meninos da Vila, formado pelo Peixe em 1968.

Apesar de nascido em Niterói, no Rio de Janeiro, Edvaldo Oliveira Chaves, o Pita, veio ainda muito novo para Cubatão e começou sua trajetória no futebol nos campos do Jardim Casqueiro e, em seguida indo para a Portuguesa Santista, sendo rapidamente chamado para o time juvenil do Santos, onde concluiu sua formação. Em 1977, aos 19 anos, passou a figurar de maneira discreta no time principal, mas já começava sua carreira profissional pelo Peixe.

Em 1978, sob o comando de Chico Formiga, o jovem Pita passou a ser definitivamente uma figura conhecida no Santos, quando passa a ser titular da equipe que se consagraria campeã do Paulistão, sendo figura chave da primeira geração dos chamados Meninos da Vila, figurando junto a nomes como João Paulo, Nilton Batata e é claro, os outros dois destaques que eram Aílton Lira e o infernal Juary. 

Pita seguiu no Peixe nos anos seguintes. Em 1980, foi vice-campeão Paulista, perdendo o título para o São Paulo, em uma revanche da final de 1978. Em 1982, muitos o pediam para ser o reserva imediato de Zico na Copa do Mundo, mas Telê não o convocou.

No ano seguinte, foi vice-campeão no Campeonato Brasileiro, em um forte time que o Santos montou, contando com nomes como Serginho Chulapa e Paulo Isidoro, perdendo para o espetacular Flamengo de Zico no Maracanã. 


Acabou deixando o Peixe logo ao fim do ano de 1983, quando se transferiu ao São Paulo. A negociação que levou o meia ao Morumbi acabou fazendo com que o Santos recebesse o voltante Humberto e o ponta Zé Sérgio, titulares na conquista do Paulistão 1984.

No Tricolor seria campeão do Brasileirão, além de três paulistas. Pelo Alvinegro Praiano, Pita esteve em campo em 408 jogos, marcando 55 gols. Esteve em atividade no futebol até 1994, quando pendurou as chuteiras na Inter de Limeira. 

A passagem de Pita no Guarani entre 1989 e 1990

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Pita atuando no Bugre

O Santos já foi a origem de diversos ótimos jogadores e craques do futebol brasileiro ao longo de sua história, muito além do maior de todos, o Rei Pelé. Em 1978, numa geração chamada de Meninos da Vila, surgiu um bom meia chamado Edivaldo Oliveira Chaves, mais conhecido pelo apelido de Pita. Maestro daquele time, o "menino maestro" completa 64 anos neste dia 4 de agosto. Já experiente, teve uma passagem pelo Guarani no fim dos anos 1980. 

Chegou ao Brinco de Ouro depois de uma passagem de altos e baixos pelo Racing Strasbourg, da França, entre 1988 e 1989. VInha ao Bugrão para a disputa do Brasileirão, no segundo semestre daquele ano, após a equipe fazer uma boa campanha no Paulistão, inclusive chegando a segunda fase da competição, mas ficando pelo caminho.

Pita era o meia da equipe que disputou o Brasileirão de 1989 e surpreendeu negativamente. O Bugre, acostumado a campanhas agudas naqueles anos, com dois vices então recentes, fez má campanha no nacional e acabou indo para a repescagem, onde acabou rebaixado para a segunda divisão do certame nacional, no primeiro ano onde se previa rebaixamento no Brasil. Pita fez 15 jogos e não marcou nenhum gol.

Acabou atuando mais na campanha do Paulistão de 1990. Naquele campeonato, o Bugre ficou próximo a classificação a fase final, terminando na quinta colocação. Pita esteve presente em 30 jogos na campanha, marcando dois gols. Na Série B, esteve na titularidade absoluta até o final da segunda fase, quando acabou preterido e não atuando mais pelo Verdão Campineiro. Encerrou aquela competição com 12 jogos e um gol.


No total, em dois anos atuando pela equipe bugrina, Pita esteve em campo por 57 vezes, marcando um total de três gols ao longo desse período. Deixa o time campineiro para atuar no Japão, já estando na parte final de sua carreira, que terminaria quando atuou pela Inter de Limeira, no ano de 1994. 

A passagem do meia Pita pelo Racing Strasbourg

Por Ricardo Pilotto
Foto: arquivo

Pita jogou pouco tempo na França

Edivaldo Oliveira Chaves, popularmente conhecido como Pita, está completando 63 anos de idade nessa quarta feira. Ídolo do Santos e do São Paulo, o talentoso meia teve passagem pelo Racing Strasbourg da França no fim da década de 80.

Nascido em Nilópolis no Rio de Janeiro, Pita acabou vindo cedo para a Baixada Santista e foi criado no Jardim Casqueiro, bairro na cidade de Cubatão. O meia passou pela base da Portuguesa Santista e depois foi para o Santos. Assinou seu primeiro contrato como jogador de futebol profissional com o Peixe e foi campeão paulista em 1978. Em 1984, foi para o São Paulo e foi um dos grandes nomes do "Menudos do Morumbi", que tinha jogadores como Silas, Muller e Careca, conquistando diversos títulos, entre eles o Brasileirão de 1986.

Frustrado por não ter sido convocado para a Seleção Brasileira que disputou a Copa do Mundo de 1986, o meia brasileiro optou por ir jogar no futebol francês, apesar de ter sido um dos escolhidos por Carlos Alberto Silva 1ue assumiu o time canarinho entre os anos de 1987 e 1988.

Chegou à equipe francesa em junho de 1988 com um contrato venceria em Julho de 1989. Sua estreia aconteceu no dia 6 de agosto 88, em uma partida contra o Matra Racing jogando fora de casa. Neste embate, o RCS perdeu pelo placar de 2 a 1.

Seu primeiro gol dos seis marcados com a camisa do Strasbourg, aconteceu em no dia 13 de agosto, em um jogo diante do Lens, em partida válida pela 6a rodada do Campeonato Francês. Naquele oportunidade, o time do meia brasileiro aplicou uma goleada de 4 a 1 jogando em casa.

O último gol em partidas oficiais foi em uma outra belíssima vitória por 4 a 1 do seu time também no seu estádio, mas desta vez em cima do Tolouse.

Sua última partida foi diante do Stade Brest, no dia 9 de junho de 89, quando o Strasbourg brigava pela permanência na elite do futebol francês. Porém, o time de Pita perdeu por 1 a 0 e acabou sendo rebaixado para a segunda divisão da temporada seguinte.


Após 21 partidas e uma temporada prestando serviços ao RCS, o meia atacante se despediu do time francês aos 30 anos de idade com 6 gols marcados.

Antes de encerrar sua carreira como jogador de futebol profissional, Pita ainda jogaria por clubes como Guarani, Fujita e Nagoya Grampus do Japão. Se aposentou em 1994 após uma passagem pela Internacional de Limeira.

Pita marcando três gols em sua estreia pelo São Paulo

Foto: arquivo SPFC

Pita fez três gols em sua estreia pelo Tricolor

Neste 4 de agosto de 2020, Edivaldo Oliveira Chaves, o Pita, está completando 62 anos. Ex-meia de muita qualidade, foi ídolo no Santos, clube que o revelou, e no São Paulo, onde em sua estreia, para mostrar todo o seu valor, marcou três gols.

Nascido em Nilópolis, no Rio de Janeiro, Pita ainda criança mudou-se para o Jardim Casqueiro, bairro de Cubatão, na Baixada Santista. Logo se destacou nos campos da cidade e foi para nas categorias de base da Portuguesa Santista. Não demorou muito e o meia trocou a Briosa pelo Santos.


Estreou no profissional do Peixe em 1977 e, no ano seguinte, foi um dos principais jogadores da primeira geração dos "Meninos da Vila", campeã paulista de 1978. Continuou sendo o destaque do Santos até 1983, quando foi vice-campeão brasileiro. Em seguida, o Alvinegro se envolveu em uma troca com o São Paulo e o craque acabou indo para o Tricolor, com Zé Sérgio e Humberto indo para o time praiano.

Pita era, na época, considerado um dos grandes jogadores do futebol brasileiro. Já experiente, daria equilíbrio ao jovem time dos Menudos do Morumbi, que estava começando a se formar e seria um sucesso a partir de 1985.

E a estreia do jogador pelo Tricolor não poderia ser melhor: em 1º de julho de 1984, na abertura do Campeonato Paulista, o São Paulo encarou a Ferroviária, em pleno Morumbi. O placar foi de 3 a 0 para o Tricolor, com Pita fazendo todos os gols da partida. Isto foi apenas uma amostra do que o meia poderia fazer (somente Fernandinho, em 2010, e Guilherme, em 1993, fizeram mais gols que Pita, em uma partida de estreia).


Pita era rápido, dava dribles em pequenos espaços do campo e lançava com apurada técnica. Foi o grande assistente de Careca e Müller, naquela época. A combinação do meio-campista com os são-paulinos foi perfeita e, com ele em campo, o Tricolor ganhou três títulos, sendo dois paulistas (1985 e 1987) e o Brasileirão de 1986.

O brilho do camisa 10 o levou para a França em 1988, onde jogou no Racing Strasbourg brevemente. No Brasil, retornou ao Guarani e pouco depois também atuou no emergente futebol japonês (passagens por Fujita e Nagoya Grampus). Encerrou a carreira na Inter de Limeira, em 1994. No fim dos anos 90, Pita treinou o time sub-20 do Tricolor, e, como interino, comandou o time principal em duas oportunidades, em 1998.

Pita no São Paulo FC

Com informações do site oficial do São Paulo FC

Pita, em um clássico contra o Palmeiras: bela passagem pelo Tricolor (foto: revista Placar)

Quando você é ídolo de um time e é contratado por um rival, nem sempre consegue desenvolver o seu futebol e fica marcado como jogador de um time só. Porém, outros vão bem nos dois clubes e acaba sendo festejado em ambos. Um destes casos aconteceu com o meia Pita, que era ídolo da torcida do Santos e no São Paulo conseguiu ter muito sucesso.

Pita foi contratado junto ao Peixe em 84, já com boa experiência para dar equilíbrio ao jovem time dos Menudos do Morumbi, em uma negociação que envolveu a ida do ídolo Zé Sérgio e de Humberto ao time praiano. A combinação do meio-campista com os são-paulinos foi perfeita e, com ele em campo, o Tricolor ganhou três títulos.

A estreia do jogador anunciou o futuro sucesso: logo de cara, três gols marcados contra a Ferroviária, no dia 1º de julho de 1984. Só para se ter uma ideia, somente Fernandinho, em 2010, e Guilherme, em 1993, fizeram mais gols que Pita, em uma partida de estreia com a camisa Tricolor.

Foram 249 jogos pelo São Paulo FC

Pita era rápido, dava dribles em pequenos espaços do campo e lançava com apurada técnica. Foi o grande assistente de Careca e Müller, naquela época. Ao fim de sua passagem pelo São Paulo FC, em 1987, o meia tinha feito 249 jogos e marcou 47 gols.

O brilho do camisa 10 o levou para a França em 1988, onde jogou no Racing Strasbourg brevemente. No Brasil, retornou ao Guarani e pouco depois também atuou no emergente futebol japonês (passagens por Fujita e Nagoya Grampus). Encerrou a carreira na Inter de Limeira, em 1994. No fim dos anos 90, Pita treinou o time sub-20 do Tricolor, e, como interino, comandou o time principal em duas oportunidades, em 1998.

Estádio Pedro Benedetti: a casa do Mauaense

Mauaense enfrenta o São Paulo na inauguração
do Estádio Municipal Pedro Benedetti

Mauá sempre foi uma cidade que teve tradição no futebol amador, principalmente com os times bancados pelas fábricas de cerâmica do município, isto durou até o início dos anos 80. Em 15 de dezembro de 1981, vários adeptos do futebol se reuniram para fundar um novo clube, que representaria Mauá no futebol profissional. E assim nasceu o Grêmio Esportivo Mauaense.

Para o primeiro ano, o Mauaense fez uma seletiva entre os jogadores da várzea da cidade e montou seu elenco para o Campeonato Paulista da Terceira Divisão de 1982. Na primeira partida, ocorrida em 31 de janeiro de 1982, uma derrota por 3x0 para o Suzano FC. Os primeiros jogos do Grêmio Mauaense foram disputados no antigo campo do Cerâmica, na entrada do Jardim Zaíra. O campo não existe mais e em seu lugar está o Almoxarifado Central e a Secretaria de Serviços Urbanos da Prefeitura.

O Mauaense disputou o Paulista da Terceira no Campo do Cerâmica até 1984. Como o time atraia um bom público, a Prefeitura decidiu construir um novo estádio. A praça esportiva ganhou o nome de Pedro Benedetti, um ex-jogador que, na década de 1960, jogou em todas as seleções formadas em Mauá e no grande ABC, além de clubes como: Independente Futebol Clube, Associação Atlética Industrial, Cerâmica Futebol Clube, entre outros.

Para a inauguração do novo estádio, o São Paulo Futebol Clube foi o convidado de honra para enfrentar a equipe da casa. E no dia 8 de dezembro de 1984,  o tricolor paulista entrava em campo para enfrentar o Mauaense.

Estádio passou por reformulação em 2006

Com entrada franca, o estádio estava tomado por 15 mil torcedores. No primeiro tempo as redes não foram inauguradas. Já na segunda etapa da partida Cilinho ajustou o tricolor, que não demorou para marcar. O primeiro gol fora anotado por Careca, em seguida foi a vez de Pita balançar as redes do Mauaense.

Mas o público foi ao delírio somente aos 42 minutos do segundo tempo. Foi quando Valtinho aproveitou um cruzamento na área do tricolor, subiu entre o destemido zagueiro Oscar e acertou uma cabeçada fulminante, sem defesa para o goleiro Abelha. 

“No começo da partida eu apostei com o Bôni, zagueiro do São Paulo, que faria um gol em cima do Oscar, um jogador de seleção. O Bôni duvidou, mas no final da partida teve de me dar a camisa dele”, alegra-se Valtinho, em entrevista dada para o ABCD Maior, publicada em 1º de junho de 2013. Foi uma das suas últimas partidas como atleta profissional.

O novo estádio deu sorte para o clube já no primeiro ano. O Mauaense conquistou o título da Terceira Divisão, garantindo sua vaga no grupo de acesso em 1986. Com uma campanha praticamente impecável, onde só não liderou na primeira das quatro fases, o título veio após dois jogos contra o Mirassol. No jogo de ida, um sonoro 3 a 0 no Pedro Benedetti. Na volta, em Mirassol, o empate garantiu a taça.

Equipe do Grêmio Mauaense, campeão Paulista da B1 em 2003

O Mauaense jogou por dois anos o grupo de acesso, sendo rebaixado em 1987. Entre 1988 e 1991, o clube ficou na Terceira Divisão, sempre com campanhas medianas. No ano seguinte, os diretores do clube resolveram tirar um ano sabático, devido a problemas econômicos.

Depois dos 12 meses licenciados, o Mauaense volta a disputar a Terceira Divisão em 1993. Com a reformulação das divisões, em 1994 o clube disputou a Quarta Divisão, onde ficou por três anos. Em 1996, o Pedro Benedetti foi palco de mais uma bela campanha do clube. Com o vice-campeonato, o Mauaense conseguiu o acesso para a A3.

Entre idas e vindas de divisão, o Mauaense conquistou o título paulista da B1 de 2003. O estádio recebeu um dos jogos das finais da Copa Mauro Ramos de Oliveira, em 2002, entre Santo André e Ituano e, em 2006, passou por uma grande reformulação. Atualmente, o estádio tem capacidade para 10.800 pessoas, de acordo com o site da Prefeitura de Mauá, proprietária da praça esportiva.

Atualmente, o clube disputa o Campeonato Paulista da Segunda Divisão, mas que é equivalente à quarta. Todos os jogos em casa são disputados no Pedro Benedetti. Inclusive, amanhã (sábado, dia 25 de abril), o Mauaense faz seu segundo jogo pela competição, o primeiro em casa, contra o Diadema, às 15 horas.

* Quero aqui agradecer ao amigo e grande torcedor do Grêmio Mauaense, Luiz Gustavo Folego, que forneceu informações importantes para este artigo. Na foto abaixo, eu estou com ele no esquenta para o jogo Equador x Honduras, em Curitiba, na Copa do Mundo do ano passado. Um grande abraço, meu amigo!


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