Mostrando postagens com marcador Paolo Rossi. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Paolo Rossi. Mostrar todas as postagens

A apagada passagem de Paolo Rossi no Milan

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Rossi atuando no Milan

A Itália é, junto ao Brasil e a Alemanha uma das três mais tradicionais escolas do futebol mundial. A bota já produziu ao longo da história do esporte bretão diversos craques em diversas posições, desde paredões como Buffon e Zoff a matadores como Totti e Immobile. Neste dia 23 de setembro completaria 66 anos um dos mais conhecidos nomes a vestir a camisa da Squadra Azzurra, talvez o maior responsável por um de seus títulos mundiais, o atacante Paolo Rossi. Entre as andanças da carreira, teve passagem apagada pelo Milan.

Paolo começou sua carreira na Juve e teve um começo de trajetória muito atrapalhado por lesões, que aliás atrapalharam sua carreira inteira. Ele viveu realmente seu primeiro grande momento no futebol profissional quando atuava no Vincenza e a partir de então passou a ascender no esporte bretão. Nos anos 1980, viveu um drama ao estar envolvido no escândalo do Totonero e só se recuperou na Copa do Mundo de 1982. Depois disso, passou pela Juve, onde foi inclusive campeão europeu e na temporada 1985/1986 acabou chegando ao Milan.

Foi ao Rossonero quando começava a perder espaço na Juve, tentando ir ao San Siro para recuperar o bom momento na carreira. Ao mesmo tempo, ia para um clube que ainda vivia um processo de reconstrução depois de dois rebaixamentos recentes, um deles ocorrido realmente dentro de campo, com uma campanha vergonhosa. Na época em que chegou ao Milanello, os rubro-negros estavam muito abaixo da Juve, que era a principal força do país.


Marcou seus primeiros gols pelo Milan em um derby contra a Inter que terminou com o placar de 2 a 2, onde acabou fazendo ambos os gols milanistas na partida. Curiosamente, estes foram seus únicos gols no Milan por um bom tempo, voltando a marcar apenas diante do Empoli, na Copa Itália, em jogo onde o rossonero acabou perdendo e sendo eliminado da competição, que terminaria com conquista da Roma. Ao fim da temporada, acabou acertando com o Hellas Verona.

Encerrou sua passagem pelo Milan com apenas três gols marcados em 26 jogos. Atuaria por mais uma temporada na equipe do Hellas Verona antes de pendurar as chuteiras, numa carreira encurtada pelas lesões que sofreu. Rossi faleceu em 2020, vítima de um câncer no pulmão. 

Em 15 dias, futebol dá adeus aos maiores das Copas do Mundo dos anos 80

Foto: SGP

Paolo Rossi e Maradona: os dois grandes nomes das Copas da década de 80

O mundo do futebol vive uma quinzena de luto. No dia 25 de novembro, faleceu na Argentina Diego Armando Maradona, um dos maiores gênios do esporte. Já na madrugada italiana desta quinta-feira, dia 10, Paolo Rossi deixou este plano. Entre várias coincidências entre esses grandes jogadores da história, está a que eles foram os dois grandes nomes das Copas do Mundo dos anos 80.

A Copa do Mundo de 1982, realizada na Espanha, teve um grande nome: Paolo Rossi. Ele, assim como a Seleção Italiana, começou mal o torneio. Também, ele vinha de uma suspensão por estar envolvido no escândalo da loteria esportiva paralela, na qual o acusaram de estar envolvido.

Porém, a Itália, mesmo aos trancos e barrancos, passou pela primeira fase e depois deslanchou, vencendo a Argentina, de Maradona, por 2 a 1, na estreia pela segunda etapa do torneio. Depois, bateu o favorito Brasil, por 3 a 2, e foi nesse jogo que ele marcou presença, fazendo três gols. Em nossas terras, virou o "carrasco", mas na Itália passou a ser considerado heroi.

Na semifinal, contra a Polônia, marcou mais duas vezes, e na final fez o primeiro gol italiano, da vitória sobre a Alemanha por 3 a 1, que deu à Itália o terceiro título mundial. Os seis gols nos três últimos jogos da campanha deram a Paolo Rossi a artilharia da competição.

Na Copa do Mundo de 1986, realizada no México, Paolo Rossi esteve presente, mas quem brilhou foi Diego Armando Maradona. El Pibe de Oro só não fez chover nos campos mexicanos, tendo atuações fantásticas, sendo importante na conquista do título.

Maradona fez gols antológicos, dois deles contra a Inglaterra, nas quartas-de-final, sendo um de mão (la mano de Dios) e outro driblando o time todo inglês. Contra a Bélgica, na semifinal, também marcou tento similar, fazendo fila nos jogadores belgas.


Na final, contra a Alemanha, não balançou as redes no 3 a 2, mas deu o passe para o gol de Burruchaga, que decretou o título argentino, o segundo da história da Albiceleste. Realmente foi para ficar na história das Copas do Mundo.

Aliás, em Copas, os dois jogadores se enfrentaram. Em 1982, no dia 29 de junho, a Itália venceu a Argentina, na segunda fase, pelo placar de 2 a 1. Em 1986, as duas seleções se enfrentaram na primeira fase e empataram em 1 a 1. Maradona fez o gol argentino, mas Paolo Rossi, que estava no elenco, não entrou em campo naquela partida.

Agora, os dois jogadores já devem ter se encontrado em outro plano e junto com vários outros craques, devem estar batendo uma bola, que com certeza está sendo bem tratada. Foi assim que os dois grandes nomes das Copas do Mundo dos anos 80 nos deixaram.

Mais que um carrasco, um craque! Nos deixou Paolo Rossi

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Rossi foi o craque da Itália campeã em 1982

Existem momentos que marcam a história do futebol, atuações que simplesmente viram o sinônimo da carreira de um jogador, competições que cravam o nome de alguém na história. Paolo Rossi era o carrasco de um dos melhores times que o Brasil teve em sua história em Copas do Mundo, o craque do terceiro título mundial italiano, mas muito mais que isso, era um craque. Infelizmente, um craque que agora foi jogar com Maradona, Garrincha e tantos outros no time dos eternos. Segundo a RAI, neste dia 9 de dezembro nos deixa esta lenda. 

Rossi foi um daqueles casos onde o jogador explode já um pouco mais velho. Nascido em 23 de setembro de 1956, teve um começo de carreira discreto na Juventus e uma passagem por empréstimo também discreta pelo Como, foi jogando pelo Vincenza que Rossi começou a mostrar bom futebol. Depois de ser destaque do acesso para a Série A, melhorou ainda mais na primeira divisão e foi o grande destaque de um Vincenza que chegou surpreendentemente ao vice-campeonato italiano. Viveu um drama, porém, em 1980, quando foi um dos acusados no caso Totonero e acabou suspenso por dois anos. Posteriormente, acusadores admitiriam que haviam forjado as provas contra Rossi.

Pela Juve, Rossi variou bons e maus momentos, mas foi destaque num vice-campeonato europeu em 1983 e também contribuiu decisivamente num Scudetto em 1984. Na conquista da Liga dos Campeões de 1985, da famosa e triste Tragédia de Heysel, Rossi marca cinco gols na campanha. No ano, no total, foram apenas 10 gols. Uma temporada pior que as duas anteriores de Rossi na Juve, que acabou significando o fim da trajetória de Rossi vestindo Bianconero, onde viveu parte dos grandes anos de sua carreira.


Jogando por Verona e Milan, Rossi não conseguiu mostrar o bom futebol que já havia apresentando em Juventus e Vincenza, terminando a carreira ainda relativamente jovem, com apenas 31 anos, ao fim da tmeporada 1986/1987. Depois do fim de carreira, ocupou cargos diretivos em clubes e confederações, além de sempre mostrar carisma em entrevista.

Curiosamente, Rossi era um fã do Brasil. Um italiano que adorava este país, apesar da tristeza que causou a brasileiros em 1982. O carisma e o cavalheirismo de Rossi serão outras das lembranças que ficarão de um dos grandes italianos que o futebol já teve. O plano dos eternos ganha mais um craque em sua escalação e a nós restará a saudade, neste terrível e triste 2020.

Os gols de Paolo Rossi em Copas do Mundo

Por Victor de Andrade

Paolo Rossi marcou 9 gols em Copas, sendo seis em 1982, quando foi artilheiro e campeão

A Itália não se classificou para Copa do Mundo Rússia 2018, mas é uma das seleções com mais história dentro da competição. Quatro vezes campeões mundiais, houve vários italianos que se destacaram nos Mundiais. Um deles foi o atacante Paolo Rossi, artilheiro e campeão em 1982, que disputou três edições do torneio.

O atacante estreou na Seleção Italiana em 1977 e no ano seguinte estava entre os 22 convocados de Enzo Bearzot para a disputa no Mundial realizado na Argentina. Aliás, no dia 2 de junho de 1978, no Estádio José María Minella, em Mar del Plata, Paolo Rossi marcou o primeiro gol da Azzurra na competição, nos 29 minutos da partida contra a França, que terminou com o placar de 2 a 1 para a Itália.

Marcou três gols em 1978

Quatro dias depois, no mesmo local, a Itália encarava a Hungria e aos 34 minutos, Rossi fazia o primeiro gol da partida, que terminou com o placar de 3 a 1 para os italianos. O terceiro jogo da Azzurra era contra a dona da casa, a Argentina, no dia 10 de junho, no Monumental de Nuñez, e apesar da vitória da Azzurra, por 1 a 0, neste jogo o então camisa 21 italiano não marcou.

Na segunda fase, a Itália estreou empatando em 0 a 0 contra a Alemanha, no dia 14 de junho, em Buenos Aires. Na segunda partida, em 18 de junho, no Monumental de Nuñez, Paolo Rossi marcou o único gol do jogo, aos 14 minutos: 1 a 0 sobre Áustria. Este seria o último gol do atacante naquele Mundial, já que ele não balançou mais as redes e a Itália teve derrotas para a Holanda e Brasil, ambas por 2 a 1, ficando em quarto no torneio.

Marcou três contra o Brasil em 1982

No ciclo da Copa do Mundo de 1982, Paolo Rossi teve problemas sérios. Ele foi acusado de estar envolvido no escândalo da Loteria Esportiva Italiana e foi suspenso. Voltou a jogar um pouco antes do Mundial e Bearzot resolveu confiar nele e o levou para a Espanha. No início, a decisão pareceu errônea, já que ele passou em branco nos jogos contra Polônia (0 a 0), Peru (1 a 1), Camarões (1 a 1) e Argentina (2 a 1). As críticas ao time e à Rossi eram gigantes, mas tudo mudaria no dia 5 de julho daquele ano.

No Estádio Sarriá, em Barcelona, a Itália enfrentava o Brasil, considerada a grande favorita naquela Copa, em busca de uma vaga na semifinal. E foi aí que Paolo Rossi desencantou, marcando os três gols italianos (aos 5' e 25' do primeiro tempo e aos 29' do segundo) da vitória por 3 a 2. E a partir daí, ele não parou de marcar.

Em 1986, não entrou em campo

Na semifinal, contra a Polônia, no dia 8 de julho, no Camp Nou, em Barcelona, a Itália venceu 2 a 0, com os dois sendo marcados por Rossi, aos 22' do primeiro tempo e aos 28' da etapa complementar. Na final, Rossi abriu o marcador, já aos 6' do segundo tempo, na vitória por 3 a 1 sobre a Alemanha, no dia 11 de julho, no Santiago Bernabeu, em Madrid. Era o título da Azzurra e Paolo Rossi artilheiro da competição com seis gols.

Em 1986, na Copa do México, Enzo Bearzot resolveu apostar em alguns campeões de quatro anos antes e, entre eles, estava Paolo Rossi. Porém, já em baixa na carreira, e com problemas de contusão, Paolo Rossi não entrou em campo na campanha onde a Itália foi eliminada nas oitavas de final pela França, encerrado sua história em Copas do Mundo. Rossi encerraria a carreira no ano seguinte, atuando pelo Verona.
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações