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Brasil é goleado pela Argentina, pelas Eliminatórias, e Dorival Júnior fica na 'corda bamba'

Foto: divulgação / AFA

Brasil 'não viu a cor da bola' no Monumental de Nuñez

Uma jornada totalmente esquecível da Seleção Brasileira na noite desta terça-feira, dia 25, no Estádio Monumental de Nuñez, em Buenos Aires. A Canarinho 'não viu a cor da bola' e foi goleado pela Argentina por 4 a 1, em jogo vário pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026.

Foi um primeiro tempo para se esquecer! Com apenas três minutos, a Argentina, que entrou em campo já garantida na Copa do Mundo, já fazia 1 a 0. Julián Álvarez recebeu de Almada, passou entre Murillo e Arana, aproveitou que a bola sobiu um pouco, e completou na saída de Bento. O gol levantou a torcida argentina no Monumental e deu ainda mais gás para a equipe liderada por Rodrigo de Paul.

Aos 11', Molina cruzou da direita, a bola passou por todo mundo, teve um leve desvio em Murillo e chegou aos pés de Enzo Fernández, que completou sem dificuldade. Abatido, o Brasil parecia nas cordas e seguiu flertando com uma goleada histórica. Até que, aos 26', Matheus Cunha tirou um gol da cartola: ele pressionou Cristian Romero, forçou um erro do zagueiro, roubou a bola e bateu no cantinho de Dibu Martínez.

O gol deu um novo ânimo ao Brasil, que tentou algumas chegadas em cruzamentos, mas ainda havia mais um gol para o time da casa: aos 36', Enzo ergueu bola na área, e Mac Allister completou na saída de Bento, marcando o terceiro do time da casa, que nem sentiu a ausência de Lionel Messi, desfalque nesta noite.

No segundo tempo, a Argentina continuou dominando as ações, envolvendo o time brasileiro e desperdiçando chances. Aos 26', saiu o quarto: De Paul lançou, em cobrança de falta Tagliafico cruzou errado, a bola chegou em Giuliano Simeone, que bate entre Arana e Marquinhos, sem chance para Bento, marcando seu primeiro gol pela Albiceleste.

Depois do quarto gol, a Argentina ficou tocando a bola, colocando 'na roda' a Seleção Brasileira, que não conseguia esboçar qualquer tipo de reação. Assim, ao apito final, o placar apontou a goleada argentina por 4 a 1.


As seleções voltam a campo apenas em 5 de junho. O Brasil encara o Equador, em Quito. Já a Argentina terá pela frente o Chile, em Santiago. Os horários das partidas ainda serão confirmados pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol).

Messi faz 800° gol em dia de festa por conquista da Copa e vitória sobre o Panamá

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação AFA

Messi acertou duas bolas na trave e marcou golaço de falta

Diante de 84 mil pessoas, no Monumental de Núñez, em Buenos Aires, nesta quinta-feita à noite, a seleção argentina se apresentou pela primeira vez após a conquista da Copa do Mundo do Catar. O técnico Lionel Scaloni escalou o time campeão, com Dibu Martínez; Tagliafico, Otamendi, Romero, Molina; Mac Allister, Enzo Fernández, De Paul; Messi, Julián Álvarez e Di María. Mas o que se viu em campo foi um time sem muita inspiração, que concentrou a responsabilidade em Messi e só foi conseguir o placar de 2 a 0 no fim do segundo tempo frente ao fraquíssimo adversário.

Antes do jogo, uma festa impressionante da torcida argentina na hora do Hino Nacional emocionou todo o elenco argentino. Foi possível ver Messi, Martínez, Di Maria e Scaloni com lágrimas nos olhos, tomados pela emoção, ainda festejando a conquista do terceiro título mundial, depois de 36 anos.

O primeiro tempo foi todo dominado pelos campeões mundiais. Os panamenhos adotaram um postura defensiva, posicionados em um espaço de 30 metros. Um alinha de cinco atletas na linha da grande área, outra e quatro na intermediária e um jogador ainda antes do meio de campo.

Com o campo ofensivo bastante congestionado, a Argentina apostou nas jogadas laterais, principalmente pelo lado direito com Molina. Sem sucesso e com Messi muito marcado, a alternativa foi tentar os chutes de longa distância.

Aos 15 minutos, o lance de maior apreensão, quando Galván cometeu falta violenta sobre Messi. O camisa 10, com o joelho direito sangrando, bateu a falta na intermediária e acertou a trave. Di Maria e Enzo Rodríguez também arriscaram de longe, mas não tiveram sucesso. Em uma dessas jogadas, o goleiro José Guerra fez bela defesa. Messi, aparentemente ansioso por fazer o gol 800 da carreira, perdeu duas grandes oportunidades para marcar, ao demorar para finalizar, propiciando a chegada da marcação.


Os dez primeiros minutos da etapa final foram de duelo de Messi com José Guerra. O craque finalizou três vezes, duas em faltas e uma no escanteio, e em todas as vezes o goleiro impediu o gol argentino. A pressão e a apreensão foi ficando cada vez maior com o passar do tempo. Aos 27 minutos, Messi, desta vez, de cabeça, errou o alvo. Aos 32 minutos não teve jeito. Messi cobrou falta mais uma vez na trave, no rebote Paredes furou, mas Almada converteu: 1 a 0,

De tanto tentar e com o pé na forma, Messi fez o seu aos 43 minutos, em cobrança espetacular de falta. Foi o gol 800 na carreira do astro e o 99º com a camisa da seleção. Festa completa, apesar da apresentação sem brilho.

1982 - A primeira entre River e Flamengo na Libertadores

Por Lucas Paes


Na Libertadores de 1982, o Flamengo venceu as duas partidas

O confronto deste sábado entre Flamengo e River Plate, que definirá o campeão da Libertadores de 2019, não é o primeiro jogo entre o rubro-negro e os Millonarios. A história de confrontos entre os dois gigantes de Brasil e Argentina começa há muito tempo atrás, quando o Flamengo ainda tinha em campo um elenco estrelar e um dos melhores times da história do futebol e o River sequer tinha conquistado ainda sua primeira Copa Libertadores, na edição da "Liberta" de 1982. Apesar disso, os MIllonarios tinham um elenco recheado de craques, muitos que fariam parte do time argentino Campeão do Mundo em 1986.

Na Libertadores de 1982, como em diversas outras edições naquela época, a semifinal era disputada em grupos triangulares. Entrando direto nas semis como atual campeão, o Flamengo caiu num grupo com River Plate e Peñarol, indigesta chave para Zico, Nunes, Tita e cia. Se no ano anterior, o Deportivo Cali frustrou o possível confronto, em 1982 o rubro-negro tinha de se recuperar da derrota no Uruguai para o Peñarol com o confronto dificilimo em Nuñez. 

Era 22 de outubro de 1982 e o Monumental de Nuñez estava molhado devido a uma chuva forte em Buenos Aires. Só que naquele dia, o que choveu no colosso argentino foi o futebol do timaço do Flamengo. Mal deu tempo dos Millonarios respirarem, dentro da sua própria casa e Zico e Wilsinho aprontaram uma linda jogada, que terminou em chute cruzado de Wilsinho e gol de Lico. No segundo tempo, Zico, em jogada individual e Nunes, após belíssima arrancada de Marinho, fecharam o marcador e o show flamenguista. O 3 a 0 mostrava a dimensão da qualidade daquele esquadrão rubro-negro.

Na partida seguinte entre os dois times, no dia 2 de novembro, o River Plate já estava desesperado pelo resultado. Os Millonarios haviam perdido todos os dois jogos até então e tinham missão dificilima no Maracanã. A situação ficou ainda mais dificil quando Olarticoechea entregou a saída de bola nos pés de Tita, que explodiu o Maraca com um golaço de cobertura. O gol foi o único da primeira etapa, saindo aos 27 minutos. Os argentinos conseguiram evitar um estrago maior, pelo menos na primeira etapa.

Os jogos entre River Plate e Flamengo em 1982

Mas, na etapa final, o River desmoronou. Primeiro, aos 7', Tita fez linda jogada com Júnior, que tocou para o gol, tirando do goleiro. Ai foi a vez dos Millonarios diminuirem, com uma boa jogada e gol de Asalmendi. Ai foi a vez de Júnior tirar um coelho da cartola e acertar um cruzamento espetacular para Zico, que cabeceou para as redes. De novo, os argentinos buscaram diminuir, com Bulleri. Só que não era noite de tango, era noite de samba no mais belo ritmo carioca e Adílio fez linda jogada, driblou o goleiro e fechou o marcador. 

As duas vitórias, porém, não foram suficientes para colocar o Flamengo na segunda final seguida. O Mengão acabou derrotado pelo Peñarol em pleno Marcanã e viu o sonho do bi escapar diante dos Aurinegros, que seriam mais uma vez campeões da Libertadores. Aos rubro-negros uma espera que durava até os dias de hoje e que parecia não querer acabar.

Na noite deste sábado outro capítulo será escrito na história de confrontos entre River Plate e Flamengo. Este capítulo, acima de qualquer outro, terá celebrações de apenas um só lado, num jogo que já se faz histórico como a primeira final de Libertadores disputada em jogo único, no colossal Estádio Monumental de Lima, escolhido após a situação político-social tornar impossível um jogo em Santiago. Uma história que começou em 1982 e que terá em 2019 seu capítulo mais importante e mais feliz para um dos lados, seja argentino ou brasileiro. 

A Recopa Sul-Americana é do River Plate

Foto: divulgação River Plate

River Plate fez um belo segundo tempo e construiu o placar

O campeão da Recopa Sul-Americana de 2019 é o River Plate. O time argentino encarou o Athlético Paranaense, na noite desta quinta-feira, dia 30, no Monumental de Nuñez, em Buenos Aires, e venceu pelo placar de 3 a 0, com todos os gols saindo no segundo tempo. O Furacão havia vencido o primeiro jogo, na Arena da Baixada, em Curitiba, na semana passada, por apenas 1 a 0.

O River teve uma etapa inicial de superioridade em cima do Athlético Paranaense. A equipe estava focada, precisa e criou várias situações de gol. O primeiro foi um centro da esquerda de Fabrizio Angilero, mas Lucas Pratto não se conectou. Então, depois de uma grande jogada coletiva, Nacho Fernández se infiltrou na área e acertou o poste direito. No seguinte, uma manobra da esquerda entre Nacho Fernández e Rafael Borré encontrou Angileri, mas seu tiro cruzado foi defendido por Santos.

Outra chance clara para River foi em uma jogada rápida pela direita de Gonzalo Montiel e um tiro de Pratto que o goleiro defendeu. No único lance de perigo dos visitantes, Franco Armani se tornou gigante com uma defesa espetacular quando Luis González chegou a um metro do gol.

No começo da segunda etapa, o River continuou superior, embora lhe custasse a chegar claramente ao ataque nos primeiros minutos. Pratto tentou de cabeça depois de um escanteio e, em seguida, veio o a abertura do marcador: através do VAR, o árbitro Roberto Tobar deu um pênalti de González. Nacho Fernandez foi para a cobrança e Santos pegou, mas o próprio Fernandez pegou o rebote e marcou o gol igualava o embate no agregadp.

Então, o River foi para cima para evitar a prorrogação. E conseguiu! Já nos acréscimos, Lucas Pratto entrou na área e marcou o segundo, que já dava o título para os Millorarios. Porém, ainda houve mais um lance e aconteceu o terceiro, em uma finalização perfeita de Matías Suárez: 3 a 0 para o River Plate, o campeão da Recopa Sul-Americana.

Assim, o Millonario acrescentou um novo título continental, uma nova volta olímpica e levantou a Recopa nesta final que jogou por ter vencido o Boca Juniors em Madrid, onde conquistou a Libertadores. O Monumental Nuñez foi testemunha de mais um grande feito do River Plate.

♪♫♩♬ Gol do Juninho, Monumental! ♪♫♩♬

Com informações do site oficial do Vasco da Gama

O gol de Juninho, contra o River Plate, foi tão importante que virou refrão de música da torcida

Em 22 de julho de 1998, Juninho Pernambucano marcou um golaço de falta diante do River Plate (ARG), no estádio Monumental de Nuñes. O lance foi um dos marcos da conquista da Libertadores de 1998. Era a segunda partida da semifinal da competição. Na primeira, o Gigante da Colina havia vencido por 1 a 0, gol marcado por Donizete. Os argentinos, mesmo com o resultado negativo, afirmavam que iriam se classificar para a final.

Jogando em casa, o adversário abriu o placar com Sorín, depois da cobrança de falta de Galhardo. Com o resultado, os argentinos sentiam-se mais a vontade para pressionar o Cruz-Maltino, que não se intimidava e lutava heroicamente pela classificação. Gallardo perdeu duas oportunidades no primeiro tempo. O Vasco chegou com Luizão, que sofreu um pênalti não marcado pelo árbitro.

A segunda etapa seguia como a primeira: River todo no ataque e o Vascão esperando um contra-ataque para matar o jogo. Para melhorar o passe, o técnico cruzmaltino, Antônio Lopes, decidiu colocar Juninho Pernambucano no lugar de Luizão. A alteração surtiu efeito e a equipe de São Januário passou a ficar mais tempo com a bola.

Quando parecia que a disputa iria para os pênaltis, surge o lance que entraria para a história do Vasco e que marcaria o Reizinho na Colina e seus súditos. Montserrat comete falta em Vágner na intermediária do campo. Após o juiz marcar a infração, os jogadores adversários tentavam retardar cobrança e desconcentrar Juninho. Mas não conseguiram. Aos 37 minutos, o meia se tornava Rei ao bater com força na bola, que faz uma curva impressionante para entrar caprichosamente no ângulo de Burgos. Um golaço!

O gol que colocou o Vasco na final da Libertadores de 1998

Juninho e os seus companheiros comemoraram com euforia o gol histórico que rendeu a classificação para a final diante do Barcelona (EQU). O Monumental ficou perplexo, calado, com a obra de arte do Reizinho, enquanto a torcida vascaína festejava. O lance épico daquela conquista é lembrado em todos os jogos do Vascão, seja em São Januário ou longe dele, com o refrão:

Contra o River Plate
Sensacional.
Gol do Juninho,
Monumental

O gol antológico de Nelinho na Copa de 1978

Por Lucas Paes 

Zoff se estica todo mas não alcança do chute venenoso de Nelinho: golaço do lateral da Seleção

Em 2018 completam-se 40 anos de um dos mais bonitos gols do Brasil em Copas do Mundo. No dia 24 de Junho daquele ano, Brasil e Itália faziam a decisão do terceiro lugar quando Nelinho fez a obra prima. Além de tudo, o jogo marcava a despedida de Rivelino da Seleção Brasileira.

Até então, o Monumental de Nuñez testemunhava um jogo melhor para os italianos. Na primeira etapa a Azzurra chegou mais e Leão fez boas defesas antes de Paolo Rossi cruzar para Causio abrir o placar aos 38 minutos do primeiro tempo. Rossi ainda acertaria uma bola na trave antes do fim da etapa inicial. 

No segundo tempo, a entrada de Reinaldo fez o Brasil melhorar. Foi aí então que veio o gol histórico: Já aos 19', Roberto Dinamite recebeu livre no meio girou e lançou Nelinho, que deu uma adiantada na bola e da lateral da área mandou um chutaço, com um efeito absurdo, para fuzilar o experiente e ídolo goleiro italiano Dino Zoff.

Nelinho em outra jogada contra a Itália

O gol de Nelinho, que não foi titular em toda a Copa, mas saiu entre os 11 iniciais naquele jogo, é até hoje um dos chutes de efeito mais absurdos já vistos na história do esporte bretão. A curva é comparável com feitos como o gol espetacular de falta de Roberto Carlos diante da França, em 1997. Nelinho era especialista em cobranças deste tipo, quase um antecessor do místico lateral esquerdo brasileiro. Provavelmente uma influência. Vale lembrar que o tento de Nelinho é, até hoje, considerado um dos mais bonitos feitos em Copas do Mundo.

O ídolo cruzeirense, que também teve ótima passagem pelo Atlético Mineiro, já nos anos 80, por sinal foi um dos maiores laterais de sua época. Apenas mais um dos exemplos de diversos alas lendários que saíram das terras tupiniquins. Nomes que vão desde Carlos Alberto Torres, o capitã do passado, passam por Cafu, capitão do Penta e chegam em Marcelo e Daniel Alves, lendas do presente que já começam a abrir espaço para nomes como Guilherme Arana.

Em um país com tanta proficiência na produção de laterais, sobretudo em aspectos ofensivos, nada mais justo que um dos gols mais bonitos da Seleção na história das Copas seja de alguém da posição. Mesmo sem a taça, Nelinho deixou seu nome na história da Amarelinha, por um gol que jamais será esquecido.

O belíssimo gol de Nelinho

O segundo gol brasileiro também foi bonito. Oito minutos depois, Rivelino deu passe para Jorge Mendonça que tentou dominar com o peito, a tentativa virou assistência para Dirceu, que acertou outro torpedo nas redes italianas: 2 a 1 Brasil.

O Brasil terminou a Copa de 1978 na terceira posição de forma invicta. Até hoje a torcida brasileira não aceita a goleada Argentina sobre o Peru que tirou os Canarinhos da decisão. O time deste ano ganhou o apelido de "Campeão Moral".

Argentina 0 x 5 Colômbia - O grande dia do futebol colombiano em 1993

A Seleção Colombiana que conseguiu um grande resultado no Monumental de Nuñez

O futebol colombiano, principalmente a partir do final da década de 1980, ficou conhecido por ter jogadores habilidosos. E esta primeira grande geração do futebol cafeeiro, que tinha nomes como Rincón, Valderrama, Valencia, Asprilla, entre outros, conseguiu uma grande façanha em 5 de setembro de 1993: derrotar a Seleção Argentina, em pleno Monumental de Nuñez, por 5 a 0, na última rodada das Eliminatórias da Copa de 1994.

Aliás, naquele Grupo A do qualificatório sul-americano, o primeiro colocado se classificava direto para o Mundial, enquanto o segundo ia para uma repescagem contra o representante da Oceania. Antes da última rodada, a Colômbia liderava a chave com oito pontos e a Albiceleste tinha sete. No primeiro turno, jogando em Barranquilla, os colombianos venceram os argentinos por 2 a 1. Porém, uma vitória simples, naquele jogo, colocava o time do centroavante Batistuta na Copa.

Rincón saindo para comemorar um de seus gols

Apesar de estarem sem Maradona, que vivia com seus problemas de suspensão por uso de cocaína, a Argentina era considerada favorita para aquele jogo. Com isso, o Monumental de Nuñez estava lotado e todos esperavam uma grande vitória da Albiceleste. Mas não foi isso que aconteceu. Pelo contrário!

A partida até começou equilibrada, com os dois times se estudando. A Colômbia, que precisava apenas de um empate para se classificar, 'cozinhava o galo', enquanto a Argentina, aos poucos, saía mais para o jogo, buscando abrir o marcador. Porém, tudo começou a complicara para o time da cada aos 41 minutos, quando Rincón abriu a contagem.

Ninguém acreditava no domínio colombiano na partida

No segundo tempo, quem esperava uma reação dos argentinos, realmente se assustou com o que viu. A Colômbia fez 45 minutos irrepreensíveis, talvez o melhor futebol apresentado entre todas as equipes que disputaram as Eliminatórias. Talvez, só o primeiro tempo do Brasil contra a Bolívia, em Recife, tenha sido tão bom quanto.

Aos 5 minutos da segunda etapa, Asprilla ampliou. Com 2 a 0 contra, os argentinos fora de vez para o ataque, deixando espaços, que os colombianos aproveitaram muito bem. Rincón, aos 29', Asprilla, aos 30', e Valencia, aos 40', deram números finais: Colômbia 5, Argentina 0, e vaga na Copa para os cafeeiros.

Melhores momentos da partida

A Argentina conseguiu ir para a Copa eliminando a Austrália na repescagem, já contando com Maradona. Já a Colômbia, depois deste jogo, passou a ser considerada favorita no Mundial de 1994, nos Estados Unidos, mas decepcionou, caindo logo na primeira fase. Porém, aquele 5 de setembro de 1993 é considerado até hoje como o grande dia do futebol colombiano.
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