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CBF convoca eleição para substituto de Ednaldo Rodrigues na presidência

Com informações da CNN Esportes
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

Sede da CBF

A CBF (Confederação Brasileira de Futebol) informou nesta sexta-feira (16) a data em que ocorrerá a nova eleição para a presidência da entidade. O pleito que definirá o substituto de Ednaldo Rodrigues no cargo está marcado para o dia 25 de maio.

Além da escolha do novo mandatário, que presidirá a entidade no quadriênio 2025/2029, serão eleitos também 8 vice-presidentes, 3 membros efetivos e 3 membros suplentes do Conselho Fiscal.

As chapas com os candidatos à presidência poderão ser registradas no período de 18 a 20 de maio. O documento com a convocação da eleição para presidente da CBF foi assinado por Fernando Sarney, atual interventor da confederação.


Ednaldo Rodrigues foi afastado da presidência da entidade nesta quinta-feira (15) por decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). A decisão da Justiça foi motivada por uma suposta falsificação da assinatura do Coronel Nunes, um dos vice-presidentes da entidade, em um documento que reforçava o poder de Ednaldo Rodrigues dentro da CBF.

Confira abaixo o ofício da CBF informando as datas para o pleito:

Reinaldo Carneiro Bastos recebe o apoio de sete federações e 30 clubes para a presidência da CBF

Com informações da Agência Estado
Foto: divulgação

Presidente da CBF, Reinaldo Carneiro Bastos quer ser o mandatário da CBF

Nesta sexta-feira, Reinaldo Carneiro Bastos, comandante da Federação Paulista de Futebol (FPF), ganhou o apoio de sete federações estaduais e 30 clubes em sua pré-candidatura à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O apoio foi divulgado pela própria Federação Paulista, em um manifesto que conta com a assinatura dos quatro grandes clubes do estado. Além deles, outros clubes das séries A e B do Campeonato Brasileiro são signatários do movimento encabeçado pela FPF.

Reinaldo está em seu terceiro mandato na maior federação de futebol do país. Ele foi eleito para o cargo pela primeira vez em 2015 ao deixar a vice-presidência da FPF após Marco Polo del Nero, chefe da entidade, ser alçado ao comando da CBF. Em 2018, em uma eleição esvaziada onde foi candidato único, foi reconduzido por mais quatro anos a partir do ano seguinte. Em 2022, por aclamação, foi reeleito até 2026.

Sua gestão na FPF foi marcada pela implementação do árbitro de vídeo (VAR) no Campeonato Paulista, inicialmente a partir dos mata-matas em 2019, e ampliada para a fase de grupos dois anos depois. No entanto, seu comando também foi cercado por atritos com o Palmeiras, em que o clube acusou a entidade de interferir diretamente na decisão da arbitragem em revogar um pênalti do volante Ralf, do Corinthians, no meio-campista Dudu durante a final do torneio de 2018. Após a derrota no tempo normal e nos pênaltis, a diretoria alviverde decidiu romper relações institucionais com a Federação.


O nome de Reinaldo associado à entidade máxima do futebol brasileiro surgiu em 2021, após a Justiça do Rio de Janeiro anular a assembleia geral que mudou a forma de votação para o cargo e elegeu Rogério Caboclo presidente. À época, juntamente com o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, ele chegou a ser nomeado interventor, mas o Tribunal de Justiça do Rio anulou a decisão após alguns dias.

Além do cartola paulista, a disputa pelo cargo da Confederação conta com a pré-candidatura de Flavio Zveiter, ex-vice presidente da própria CBF e ex-presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O pleito, no entanto, ainda não tem data para acontecer.

Rodrigo Marino segue querendo renovação no Santos FC

Por Lucas Paes
Foto: Reprodução/Portal Meu Peixão

Rodrigo Marino é candidato a presidência do Santos novamente

Entre todos os candidatos a presidência do Santos no ano de 2023, um deles estará em sua segunda experiência concorrendo ao cargo: o administrador Rodrigo Marino, que foi segundo colocado na eleição de 2020 pela chapa Renova Santos, mantém o mesmo nome e a mesma ideia central de renovação dentro do clube. Desta vez, o grupo de Marino terá o número 3 entre as chapas, diferente do ano de 2020, onde ficaram com o número cinco.

"A chapa Renova Santos, assim como o nome sugere, vem como renovação.". Marino explicou que dentro dos nomes na chapa estão alguns candidatos a conselho que já "foram conselheiros em outras oportunidades". Porém, a chapa não quis integrar conselheiros que estiveram na última gestão: "fizemos questão de manter uma chapa pura, sem a presença de conselheiros dessa última gestão". Apesar disso, ele completa que a chapa até tem três conselheiros da atual gestão, mas eles estão lá por terem sido muito combativos durante a presidência de Rueda: "Os conselheiros atuais não comportaram da maneira como um conselheiro deve se comportar". 

Sobre aprendizados que teve depois de ter concorrido também na eleição de 2020, Marino contou que o maior aprendizado que teve foi de "respeitar a gestão em exercício.". Ele explica que "evitou ao máximo se pronunciar na imprensa", considerando que não queria atrapalhar a gestão: "a gente sabe a dificuldade que é comandar o Santos Futebol Clube". Ele considera isso um "bom exemplo" deixado pela sua chapa, explicando que a postura só mudou no último ano, que era eleitoral, concluindo que: "o sucesso já não estava ocorrendo com a atual gestão, então eu não estaria mais atrapalhando". 

Uma das mudanças que Rodrigo propõe em sua campanha é o fim do Comitê de Gestão. "O CG já foi implantado há 14 anos no Santos Futebol Clube e até o momento não teve um funcionamento razoável". O candidato entende que o modelo fracassou e que por isso precisa ser mudado. A ideia é o retorno do modelo presidencialista "onde o presidente seja responsabilizado pelos seus atos e pelo resultado dos seus atos". Se eleito, Marino pretende implementar o modelo assim que iniciar o trabalho: "De imediato, será solicitado ao conselho deliberativo". Já que é o conselho que poderá implementar a mudança.

Relacionado ao projeto da Arena, ele explicou que se eleito passará a tomar conhecimento do contrato e verificar o conteúdo a partir do dia 2 de janeiro: "pelo que eu tenho conhecimento está na fase de captação de recursos". Ele pretende acompanhar essa captação e ajudar no que o clube puder ajudar, ressaltando que: "a Arena precisa sair do papel e virar realidade" e no que depender dele, a "arena vai virar realidade sim": "o Santos precisa de uma arena e o torcedor do Santos merece". 

Um dos projetos já apresentados desde a última eleição é a questão da construção de uma nova estrutura para treinamento da base. Sobre essa ideia, Marino explica que este "é um projeto bem consolidado" e que foram feitas atualizações desde a última eleição: "reestruturamos todo o projeto". Ele contou também que o projeto foi apresentado ao lateral Roberto Carlos, que "gostou muito" e que afirmou que o projeto está "em nível europeu". Segundo Rodrigo, o ex-lateral ficou "tão encantado com o projeto que garante que ele sai do papel". 

Marino finalizou explicando que a ideia da parceria com a Qatar Sports Investment, que é outra de suas plataformas de campanha, surgiu após visitar o presidente do Braga em meio a uma viagem pela Europa buscando novos modelos de gestão. Ele contou que "o Braga acabou de finalizar uma parceria com a QSI", vendendo 30 por cento do clube para a empresa. Marino ressaltou que se interessa "muito mais por uma parceria" do que por um modelo por SAF, já que: "o torcedor, que é o verdadeiro do clube, continua dono do clube". 


Segundo conta, a QSI já contou ao presidente do Braga que pretende estar em um clube brasileiro: "esse clube seria o Santos". Rodrigo ainda completou que o presidente do clube português está muito próximo da QSI devido as negociações com os braguistas. "Ele me falou também que a QSI estaria disposta a colocar 200 milhões de Euros no Santos Futebol Clube.". Rodrigo ressaltou que a proposta é para o clube e não para ele: "sendo eu ou qualquer outro candidato eleito, a parceria está a disposição". Completou dizendo que "o presidente eleito agora tem a obrigação de ir lá e buscar essa parceria". 

As eleições do Santos FC ocorrem no próximo dia 9 de dezembro, tanto por votação presencial, na Vila Belmiro, quanto por votação online pelo portal Sócio Rei, cabendo ao sócio que pode votar escolher onde o fará. Além de Rodrigo Marino, estão no pleito Wladmir Mattos, Ricardo Agostinho, Marcelo Teixeira e Maurício Maruca. 

Candidato à presidência do Santos, Wladimir Mattos quer implantar gestão profissional no clube

Por Lucas Paes
Foto: divulgação

Wladimir Mattos é candidato a presidência do Santos

Neste dia 19 de novembro, o Santos encerrou o prazo para inscrição das chapas para a eleição do novo presidente do Alvinegro Praiano, que assumirá o período 2024/2026. Entre as cinco chapas que disputarão a eleição do Peixe está a chapa presidida pelo empresário Wladimir Mattos, que quer assumir a presidência do Santos para implantar uma gestão profissional no clube. 

Wladimir é um dos donos de uma empresa de agenciamento marítimo e foi proprietário da Kourusport, que geriu o futebol do São Vicente, quando este subiu para a Série A3 em 2012, e ficou por alguns anos na Portuguesa Santista. A motivação para assumir a presidência do Peixe, segundo ele, veio "do absoluto descontentamento com o momento e também porque nós percebemos a necessidade de fazer um contraponto a um modelo de administração ultrapassado, dependente de pessoas e não de processos, baseado na troca de apoio politico por participação na administração e que muda de rota a cada novo dirigente e, principalmente, que nos levou a situação atual".

Wladimir, formado em administração e trabalhando há 30 anos na área, conta que foi "convidado a liderar um grupo de santistas dispostos a lutar pela implantação de uma administração profissional". Ele se estende sobre isso contando que "queremos trazer a cultura da gestão profissional, por competências, metas, processos e que sejam institucionais e independente de gestores. O Santos precisa ser administrado com transparência e eficiência.". Entre as propostas, ele conta que quer concluir a reforma da Vila Belmiro, prosseguindo o processo "com responsabilidade e senso de urgência, mas sem perder de vista os interesses do clube, associados e torcedor". Além disso, ele quer construir um novo CT para a base, reestruturar o programa "Sócio-Rei" e dentro de campo "recuperar a competitividade e o protagonismo no futebol". Ele conta que estas são as metas para os primeiros 100 dias de gestão.

Com relação a diferença da administração do Santos para times como Portuguesa Santista, Jabaquara e São Vicente, que possuem outras realidades, ele opinou que é "muito mais complicado trabalhar em estruturas menores, onde os recursos inexistem e a influência política ainda ditam as regras.". Mais uma vez, Wladimir ressalta a necessidade de profissionalizar a gestão do Peixe, sem "perder de vista a necessidade de devolver ao futebol, o protagonismo que marcou a sua história".

Explicando um pouco mais sobre como ele pretende impor a maior profissionalização no clube, ele afirmou que o Alvinegro Praiano precisa "buscar a solidez estrutural, com métodos e pessoas qualificadas. A ideia é que os profissionais sejam capazes de liderar técnica e esportivamente, sob supervisão do Comitê de Gestão e com apoio de consultorias especializadas em cada área de desenvolvimento do futebol". Ele ressalta que cada área da administração do clube terá sua função estabelecida dentro da organização do clube, "o modelo esportivo definirá todo o quadro de profissionais, do treinador ao departamento de saúde, passando pelo Departamento de captação, desempenho e montagem do elenco".


Com relação a questão da ausência da Copa do Brasil, que prejudicará as finanças do Santos, já que o clube não receberá a cota da competição, Wladimir conta que sua chapa "abriu conversas com algumas instituições financeiras interessadas em apoiar o clube, de forma a garantir a verba necessária para manter as despesas correntes em dia". 

Relacionado ainda a questão financeira, o empresário diz ser favorável a possibilidade do alvinegro virar uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF), porém "acreditamos que exista um caminho a ser percorrido, e não agora, enquanto o clube se encontra fragilizado financeiramente. ". Porém, Wladimir pensa que no futuro "a SAF precisará se tornar realidade para garantir o necessário fluxo de investimentos e a manutenção de uma equipe de futebol relevante no futebol nacional"

As eleições no Santos ocorrerão no dia 9 de dezembro deste ano, tanto presencialmente na Vila Belmiro quanto Online, com o sócio habilitado a votar podendo fazer a opção pelo tipo de votação que prefere. A chapa de Wladimir será a de número dois. Serão cinco chapas concorrendo no pleito. 

Chilavert conquista apenas 0,8% dos votos para presidente do Paraguai

Foto: reprodução

Chilavert não atingiu 1% dos votos

O ex-goleiro José Luis Chilavert teve um fracasso retumbante em sua tentativa de ser presidente do Paraguai: nas eleições realizadas neste domingo, dia 30 de maio, ele obteve apenas 24.284 votos, ou apenas 0,8% do total de eleitores que foram às urnas.

Sob o lema Orgulho de ser paraguaio, o ex-goleiro do Vélez concorreu ao Partido Juvenil Força Juvenil, tendo Sofía Clara Scheid, especialista em educação, como candidata à vice-presidência. Mas suas propostas não geraram um efeito positivo no eleitorado.

De acordo com os dados divulgados pelo Trep, órgão encarregado de divulgar os dados, 24.284 paraguaios votaram em Chila. Enquanto isso, o candidato do Partido Colorado, Santi Peña, somou 1.292.079. Em segundo lugar, o candidato da principal coligação de oposição, Efraín Alegre, somou 830.842. Em terceiro ficou Payo Cubas, da Cruzada Nacional, com 692.663.


O ex-goleiro paraguaio, que ficou com uma ligação muito forte com o time argentino Vélez Sarsfield, foi o quinto, com Euclides Acevedo tendo ficado na frente, com 41.194 votos. Ainda foram candidatos Luis Talavera, Jorge Humberto Gómez, Juan Romero Lovera, Rosa Bogarin, Prudencio Burgos, Alfredo Machuca, Oscar Cañete e Aurelio Martinez Cabral.

Por conta das eleições, Conmebol muda sede da final da Sul-Americana de Brasília para Córdoba, na Argentina

Com informações da Conmebol
Foto: arquivo

Estádio Mario Kempres é o novo palco da final da Copa Sul-Americana

A final da Copa Sul-Americana 2022 será disputada no estádio Mario Alberto Kempes, na cidade argentina de Córdoba, no sábado 1º de outubro. A resolução unânime foi adotada em consulta com os membros do Conselho.

A mudança foi feita diante da impossibilidade de realizar o jogo em Brasília, como estava previsto, pelo fato de que as eleições gerais do Brasil serão realizadas no dia 2 de outubro. A alteração foi solicitada pela Confederação Brasileira de Futebol.

Córdoba já acolheu a definição da Sul-Americana 2020, ocasião em que o time argentino Defensa y Justicia sagrou-se campeão. Tanto o torneio quanto a final, que não teve a presença de público que se espera para uma final continental, ocorreram durante os momentos mais cruciais da pandemia. Cabe esperar que este ano as arquibancadas sejam uma festa de cores e alegria que tanto caracterizam o futebol sul-americano.


A Sul-Americana é um torneio cada vez mais consolidado no continente, com um impacto global crescente. O aumento constante dos prêmios para os clubes participantes e vencedores, o alcance cada vez maior das transmissões e o alto nível de competição das equipes são fatores que mostram a expansão deste torneio continental.

Arriba Jabuca é a segunda chapa lançada para a eleição no Leão da Caneleira

Foto: divulgação

Evento de apresentação da chapa Arriba Jabuca

Na noite de terça-feira, dia 10, foi lançada mais uma chapa que concorrerá às eleições no Jabaquara Atlético Clube, marcadas para o dia 21 de agosto. A Arriba Jabuca foi apresentada durante evento realizado no Centro Espanhol e é o segundo grupo a se apresentar para o pleito.

A Arriba Jabuca é formada por presidente Cláudio Fernandez Santos, vice-administrativo Carlos Fernandez dos Santos, vice de patrimônio Manuel Henriques Casal, vice social Cleber Léo Bortolomazi, vice de futebol José Fernando Nunes Estriga, o Pintinha, e vice de Esportes Amadores Sérgio Fernando da Cruz.

A chapa Arriba Jabuca é formada basicamente por sócios do Leão da Caneleira que já disputaram a eleição realizada em 19 de dezembro do ano passado, que foi anulada pelo Conselho Deliberativo do clube após constatação de irregularidades. A Arriba Jabuca, na ocasião, teve 58 votos, contra 75 da situação, encabeçada por Ricardo Gonçalves, o Cacá.

A chapa Arriba Jabuca foi a segunda a ser lançada para o pleito de 21 de agosto. Na última sexta-feira, dia 6, foi apresentada a chapa Renova Jabuca, que não disputou a eleição de dezembro do ano passado, encabeçada por Fabrício Lopes. Além destas duas, a situação deve lançar candidatura e, provavelmente, Ricardo Gonçalves, o Cacá, deve pleitear a presidência.

Eleição - Estas novas eleições substituirão as que foram realizadas em 19 de dezembro, que foram anuladas. Na ocasião, a Chapa 1, de situação, encabeçada por Ricardo Gonçalves, o Cacá, foi a vencedora do pleito, com 75 votos, contra 58 da Chapa 2, a Arriba Jabuca, que tinha como candidato à presidente Claudio Fernandez, além de cinco votos em branco. Porém, o resultado não foi homologado.


Apesar dos números, o Conselho Deliberativo do Jabaquara não confirmou o resultado do pleito. Foi acionada a Comissão de Inquérito para apurar se houve irregularidade entre os sócios aptos a votar, já que na segunda-feira o número de sócios era de 120 e na eleição 180. Também houve questionamentos na formação das chapas.

Nova chapa se apresenta como opção para as eleições no Jabaquara Atlético Clube

Foto: Eduardo Morello

Membros a chapa Renova Jabuca, que terá Fabrício Lopes como candidato à presidência

Desde dezembro vivendo um impasse, as eleições para a diretoria do Jabaquara ganharam um novo capítulo. Após o Conselho Deliberativo decidir pela realização de novas eleições no dia 21 de agosto, começaram as movimentações para a inscrição de chapas.

Foi com esse intuito que na sexta-feita, dia 6, o movimento Renova Jabuca reuniu a imprensa e apoiadores em uma atividade na Associação dos Cabos e Soldados, no Macuco, para apresentar suas propostas e a chapa que vai concorrer às eleições no clube.

Na ocasião foi feita uma explanação que revelou as diretrizes que o movimento possui e os motivos que foram determinantes para essa tomada de decisão. Entre as quais o fato de que todos entendem que é necessária uma gestão inovadora, transparente e focada em resultados.

O nome escolhido pelos integrantes do movimento para encabeçar a chapa é de Fabrício Lopes, cubatense, 39 anos, formado em Gestão Pública e que tem uma história de ligação com o Jabuca que é legado de família, já que o pai Jurandir (Manga) faz parte do clube desde o final da década de 1960.

Para acompanhar Lopes nessa jornada o movimento escolheu como vices presidentes: Pepe Varela (Administrativo); Emerson Ortunho (Patrimônio); Gilson Pereira (Futebol); Luis Guilherme (Social) e Paulo Dellamonica (Esportes Amadores), grupo que tem uma média de idade de 45 anos.


“Me sinto honrado em ser o candidato a presidente, mas é importante ressaltar que aqui é um time, um coletivo, que todos estão preparados para assumir essa missão. Quem deve estar acima de qualquer nome é a instituição e para isso temos que trabalhar, como sempre fizemos. Nosso objetivo é demonstrar que não somos contra alguém ou algo, somos a favor do Jabaquara. As disputas passam, quando limpas, são inclusive saudáveis, mas o clube e nós permanecemos e no fundo todos querem o bem do Leão”, ressaltou Lopes.

Os interessados em conhecer mais do movimento e suas propostas podem acessar o link da página da Renova Jabuca e ver todas as informações. Já o plano de atuação apresentado pelo grupo está disponível em https://tinyurl.com/4fsr4v7y e dá um panorama geral das intenções para o futuro.

Conselho Deliberativo do Jabaquara marca novas eleições para 21 de agosto

Foto: Paulo Natário / GE

Estádio Espanha, a casa do Jabuca

A 'novela' da eleição no Jabaquara Atlético Clube ganhou um novo capítulo nesta terça-feira, dia 26, mas, aparentemente, caminha para um final. O Conselho Deliberativo do Leão da Caneleira marcou um novo pleito, já que o aconteceu em 19 de dezembro foi anulado, para 21 de agosto.

Caso aconteça a eleição e não seja anulada novamente, várias questões podem ser resolvidas. O clube está sendo presidido provisoriamente por Adelino Rodrigues, que ocupava o cargo no mandato anterior, que acabou na virada do ano. Porém, na atual situação, as ações são limitadas e o Leão da Caneleira, por exemplo, ficou de fora do Campeonato Paulista da Segunda Divisão desta temporada.

Estas novas eleições substituirão as que foram realizadas em 19 de dezembro, que foram anuladas. Na ocasião, a Chapa 1, de situação, encabeçada por Ricardo Gonçalves, o Cacá, foi a vencedora do pleito, com 75 votos, contra 58 da Chapa 2, a Arriba Jabuca, que tinha como candidato à presidente Claudio Fernandez, além de cinco votos em branco. Porém, o resultado não foi homologado.

Apesar dos números, o Conselho Deliberativo do Jabaquara não confirmou o resultado do pleito. Foi acionada a Comissão de Inquérito para apurar se houve irregularidade entre os sócios aptos a votar, já que na segunda-feira o número de sócios era de 120 e na eleição 180. Também houve questionamentos na formação da chapa.


Disputa - Depois de muitos anos de candidaturas únicas e aclamações nas assembleias, o Jabaquara teve eleição com duas chapas. Uma terceira chapa, encabeçada por Gilson Pereira, chegou a ser lançada, mas na última semana ela se retirou da disputa e parte de seus membros apoiaram Claudio Fernandez. Possa ser que novas chapas sejam lançadas neste novo pleito.

Justiça - Há, porém, um fato que, caso se concretize, pode forçar a não realização desta nova eleição e considere os resultados do pleito anulado pelo Conselho Legislativo. A chapa vencedora entrou na Justiça, contestando a decisão do conselho do Jabaquara e caso o juiz concorde com a ação, Ricardo Gonçalves assume a presidência do clube.

Eleito de novo, "Macapá" chegará aos 39 anos na presidência do Independência do Acre

Com informações do Futebol Interior
Foto: Divulgação/Independência

Macapá chegará aos 39 anos na presidência do Independência

O sistema de eleição de presidentes costuma garantir que os clubes tenham alternância no poder, seja por eleições diretas, que são mais comuns, ou indiretas. Existem, porém, exemplos de dirigentes que ficaram vários anos e até chegaram a mais de uma década no comando dos clubes, casos como o de Petraglia, que entre idas e vindas soma mais de 10 anos à frente do Athletico. José Eugênio Leão Braga, vulgo Macapá, foi eleito para mais um mandato no Independência, do Acre, posto que já ocupa há 39 anos.

Conhecido como Macapá, Braga foi eleito para o biênio 2021/2022 após concorrer sozinho, uma vez que não houve chapas inscritas. Ele está no poder desde 1983. Sob a sua batuta, o Tricolor conquistou os últimos quatro títulos do Campeonato Acreano, troféu que o clube não vence desde 1998. Atualmente, o time está na segunda divisão do estadual, caso ela ocorra.

Apenas seis dos 37 sócios votaram. O restante da diretoria terá: Euclides Bastos (vice-presidente), Antônio Muniz (1º secretário), Wellington Batista (2º secretário), Raiane Santos (tesoureira), Luciene Braga (diretora de patrimônio), Afonso Alves (conselho fiscal), Aníbal Honorato (1º diretor de futebol) e Illimani Suares (2º diretor de futebol).


Atualmente, o Independência tem trabalhado mais com as categorias de base, sendo que uma rápida investigação nas redes sociais permite inclusive encontrar um vídeo de uma peneira ocorrida no primeiro dia de fevereiro deste ano de 2021. Em 2019, conquistou inclusive o campeonato estadual na categoria sub-13.

O departamento de futebol profissional aguarda definições da Federação de Futebol do Acre, a FFAC para saber se ocorrerá ou não a disputa da segunda divisão de 2021. O Independência é um dos clubes considerados inativos que pretende retornar caso a competição ocorra.

Justiça determina novas eleições no América de São José do Rio Preto

Com informações do Futebol Interior
Foto: Eduardo Durú/TV Tem

Estádio do América, Teixeirão vive dias de abandono

As eleições do América de São José do Rio Preto seguem na mira da justiça. Na última terça-feira, dia 19, o juiz Marcelo de Moraes Sabbag, da 6ª Vara Cível, de São José do Rio Preto, anulou a última eleição do Conselho Deliberativo realizada no dia 20 de setembro de 2019, e ao mesmo tempo determinou que seja feito um novo pleito envolvendo as duas chapas Novo América e Sempre América. O magistrado estipulou ainda uma multa diária de R$ 1 mil pelo não cumprimento da sentença, limitada no valor de R$ 10 mil.

A situação já se arrasta há mais de um ano nos tribunais. Tudo começa quando no dia 20 de setembro de 2019, a chapa Sempre América realizou uma eleição com a participação de 38 associados elegendo com isso para a presidência do Conselho Deliberativo, Emílio Ribeiro Lima.

Oito dias depois, porém, foi a vez da chapa Novo América encabeçada pelo então presidente do Conselho Deliberativo, Pedro Benedito Batista, eleito em 2017, que convocou a realização de outro pleito com a participação de 70 sócios. No entanto, as duas chapas estavam irregulares e não constavam registros em cartório, tornando-se assim ambos pleitos sem validade.

A sentença chega às vésperas de mais uma eleição do Conselho Deliberativo americano. Em breve, os sócios em dia do Rubrão votarão a nova presidência do conselho que assumirá mandato entre 2021 e 2023. Neste ano, porém, a pandemia fará com que somente os sócios habilitados a votar tenham acesso ao clube no dia da votação, como confirmou Luiz Donizete Prieto, presidente do clube: "Vamos tomar as providências, onde quem não for associado não vai entrar nas dependências do clube, até mesmo pela situação que o país passa com a pandemia do novo coronavírus" A data da votação ainda será confirmada.


O América se encontra hoje na Segunda Divisão do Campeonato Paulista. Na edição de 2020, que foi mais curta devido a pandemia do coronavírus, o Rubro acabou eliminado na primeira fase, ficando na terceira colocação do grupo 1, atrás do Bandeirante, que subiu e do Andradina.

Andrés Rueda é o novo presidente do Santos FC

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Chapa União pelo Santos

Andrés Rueda votando de maneira remota em foto divulgada neste sábado

Andrés Rueda, da chapa União pelo Santos, será o presidente do Santos FC pelos próximos três anos. Em pleito ocorrido neste sábado, com votações simultâneas na Vila Belmiro, na Federação Paulista de Futebol, em São Paulo e também no voto virtual disponível para associados do clube em todo o Brasil. Rueda obteve ampla vantagem na votação, vencendo com total de 3936 votos, muito a frente do segundo colocado Rodrigo Marino, que teve 1171 votos.

A votação de 2020 foi histórica no Alvinegro Prainao. As seis chapas são um recorde na história da instituição e pela primeira vez ocorreu a votação virtual, impulsionada pela pandemia e concretizando um desejo antigo de muitos sócios do clube. Rueda assumirá um clube que vive um momento de terrível instabilidade, envolvido em crises e com bloqueio de contratações na FIFA. Uma das piores, se não a pior situação já vivida pelo Santos.


Apenas três chapas conseguiram obter os 20 por cento dos votos necessários para entrar com membros no conselho deliberativo santista. A do vencedor Rueda, a do segundo colocado Rodrigo Marino e a do terceiro colocado Ricardo Agostinho. Rueda já havia sido candidato em 2017, porém havia terminado na terceira posição, atrás de José Carlos Peres e de Modesto Roma Júnior. 

A votação começou as 10 horas da manhã e se estendeu até as 18 horas, sem notícias de maiores ocorrências e problemas na Vila Belmiro. Dentro do estádio santista estavam disponíveis 10 urnas, que somadas aos votos que viriam de São Paulo e os votos virtuais para determinar o novo presidente do Santos. A apuração terminou rapidamente, por volta das 20 horas.


Andrés Rueda é empresário aposentado, matemático e tem 64 anos, sendo também conselheiro do Santos FC. A chapa de Rueda tem propostas bastante focadas na questão financeira, comentando também sobre unificação de processos e metodologias entre futebol profissional e de base. O novo presidente agora iniciará o processo de transição da administração junto a Orlando Rollo, assumindo oficialmente a partir de 2021.

As eleições no Santos estão chegando. Quem serão os candidatos?

Por Lula Terras
Foto: reprodução

Estádio Urbano Caldeira, a Vila Belmiro

Não acredito existir ou ter existido no mundo do futebol, um clube com os mesmos contrastes que o Santos Futebol Clube, pela sua linda história de conquistas nas quatro linhas, formação de grandes ídolos para o futebol mundial.

Por outro lado, a mesma sorte não nos sorriu, na formação de dirigentes altruístas, com o único propósito de manter o Santos, entre os maiores do mundo, tantas foram as cabeçadas, que deixaram a instituição vez ou outra, com grandes crises financeiras.


Hoje, o quadro não é muito diferente de outros tempos críticos, quando houve casos de presidentes caçados à laço para salvar o clube. A diferença está no grande número de candidatos ao cargo que já foram lançados e outros que, certamente surgirão, visando as eleições, em dezembro, para o Conselho Deliberativo e a nova Diretoria, para um mandato de três anos. 

Acho que o momento é este, para os associados e torcedores do clube manter contatos com esse pessoal para saber, ao certo, o que pretendem fazer para que o Santos Futebol Clube volte a ser grande, em todos os sentidos.


Em minha opinião, devemos cobrar a formulação de um documento, em que se comprometam a colocar nos estatutos a desvinculação da instituição, em falcatruas feitas por dirigentes e que esses, que sofram as penalidades civis e criminais, entre as quais, a suspensão imediata e até sua exclusão do quadro de associados, caso sejam confirmados os delitos. 

Temos a obrigação de eleger uma diretoria que tenha o devido respeito com a história do clube que formou grandes ídolos, como Pelé e Cia, nas décadas de 50 e 60. Depois vieram Pita, Juary, João Paulo, Nilton Batata, na década de 70. Giovanni, na década de 90. Ainda em plena atividade temos o Robinho, Neymar, Ganso, Rodrygo Góes e Gabriel Barbosa, todos com sua história no futebol, misturada com a do Santos Futebol Clube.

Coronavírus? Burundi paralisa campeonato para eleições presidenciais

Por Lucas Paes
Foto: Esdras Ndikumana/AFP



O Campeonato no Burundi só foi paralisado por causa das eleições

A série Onde a bola ainda rola chegaria ao seu quarto e último episódio, mostrando o quarto e último país onde a bola ainda rolava apesar do coronavírus e chegando ao continente africano. Mas calma, que temos um porém no meio dessa história, porque a bola parou de rolar no Burundi. Por causa do Coronavírus? Não senhor, por causa das eleições presidenciais, marcadas para maio e até então mantidas pelo governo local.

O Burundi é um dos mais sofridos países da África. Devastados por guerras tribais desde a sua independência, já teve mais de um presidente morto por conflitos com tribos rivais. O presidente Pierre Nkurunzinza, que concorrerá novamente nas eleições, está no cargo desde 2005. As eleições ocorrem no meio de uma preocupação da ONU sobre violações a direitos humanos no país. O grupo político de Pierre é conhecido por ameaças a opositores e ligado a atentados contra família deles. A despeito disso, tudo indica que a eleição ocorrerá normalmente. O Burundi tem apenas cinco casos confirmados da COVID-19

No último dia 5 de abril, a confederação local havia decidido pela continuação do campeonato, a despeito da ameaça da pandemia, dizendo ainda que times que deixassem de jogar sofreriam consequências. Ainda havia inclusive torcida nos jogos no Burundi, com medidas como a medição da temperatura dos torcedores que fossem aos jogos da liga local.

Com 16 times, a Premier League do Burundi segue um formato comum a torneios de pontos corridos pelo mundo inteiro. São 30 rodadas, com todos jogando contra todos, com os três últimos sendo rebaixados a segunda divisão. Até então, foram 27 rodadas, com o Le Messager, de Ngozi, ocupando a liderança com 55 pontos, quatro a mais que o Musoganti, vice-líder. Maior campeão, o Vital'O é apenas o quinto colocado.


Curiosamente, o adiamento já havia se configurado no último fim de semana, mas foi anunciado apenas nesta terça, dia 14. A rodada do fim de semana já não havia ocorrido. Ficará agora a incógnita se o Campeonato do Burundi voltará depois das eleições de maio. Soa no mínimo estranho que se precise paralisar um campeonato para preparar um estádio para eleições um mês antes dela, mas este é o motivo oficial pela paralisação.

No caso do país africano, é mais difícil acompanhar as partidas que ocorrem, pois ele não se encontra em plataformas de transmissão. Até a busca de links na internet se torna complicada devido a precariedade das condições de transmissão televisivas no próprio país. De qualquer forma, agora restará aguardar a volta dos jogos por lá, pois o gramado onde a bola rola decidirá em breve outro tipo de jogo.

Afastamento de Del Nero e eleições na CBF colocam em cheque o futuro do futebol brasileiro

Por Lula Terras
Fotos: divulgação CBF

Futebol brasileiro deve ficar nas mãos de Rogério Caboclo, indicado de Del Nero

O prazo do afastamento de Marco Polo Del Nero do cargo de presidente da CBF, imposto pela Fifa, deve vencer nesta quinta-feira, dia 15. Porém, a pena ser ampliada até 30 de abril, tempo que a entidade que comanda o futebol mundial, tem para anunciar uma punição definitiva ao cartola. Ele é acusado de participação em grandes escândalos no âmbito do futebol, assim como seus antecessores, Ricardo Teixeira e José Maria Marin, este cumprindo pena, nos Estados Unidos. 

Este quadro coloca em suspenso a eleição que definirá o novo comando da CBF, e conseqüentemente, o futuro do futebol brasileiro, que não vive seus melhores momentos. Sua convocação deve ser feita, pelo presidente interino, Antonio Carlos Nunes e pode acontecer entre abril deste ano até abril de 2019, dependendo do andamento do processo que corre na Fifa. 

Tido como candidato natural, Del Nero deve ficar fora do novo quadro diretivo, mas vem articulando, para que tenha um candidato único, e no comando uma pessoa próxima a ele, no caso, Rogério Caboclo, que ocupa o cargo de diretor executivo de gestão da entidade. O presidente da Federação Paulista de Futebol, que sucedeu Del Nero na entidade estadual, Reinaldo Carneiro Bastos, chegou a ensaiar uma candidatura, mas sem conseguir as assinaturas suficientes das federações e clubes, desistiu de disputar o pleito.

Del Nero, acusado de corrupção, está afastado da CBF pela Fifa

Para dar uma apimentada no processo, o ex-jogador e senador pelo Rio de Janeiro, Romário chegou a se lançar como candidato à sucessão, sob o argumento de ter sido ele, no exercício do mandato tanto como deputado federal, como senador, aquele que lutou vigorosamente contra o que ele define, como a quadrilha instalada na entidade, portanto, legítimo candidato. Outros atletas também foram colocados, como fortes candidatos, caso de Zico e Ronaldo Fenômeno, mas, até o momento, não passaram do campo de especulações, talvez esperando que as eleições sejam marcadas para definir como será sua participação. 

Enfim, fica a torcida para que a entidade reencontre seu caminho, e que na direção, sejam colocados dirigentes, verdadeiramente compromissados com o resgate do futebol brasileiro. Na torcida, também para que, o reflexo disso seja notado durante a Copa do Mundo, na Rússia, que nossa participação seja de grandes vitórias, e não aconteçam novos vexames, como os ocorridos em 2014, como as derrotas por 7 a 1, para a Alemanha, e de 3 a 0, para a Holanda, de triste lembrança.

Gianni Infantino - 'habemus' novo presidente da Fifa

Infantino assume a Fifa em momento complicado

Um novo capítulo da Fifa começa a ser escrito nesta sexta-feira, dia 26 de fevereiro. O suíço Gianni Infantino foi eleito presidente da entidade em eleição realizada em Zurique, país natal de Infantino. Secretário-geral da Uefa desde 2009, Infantino teve disputa acirrada nas urnas contra o xeque bahrenita Salman Al Khalifa, que preside a Confederação Asiática de Futebol.

A definição do novo presidente ocorreu no 2º turno. Infantino conseguiu 115 votos dos 104 votos que eram necessários para vencer a eleição no segundo turno (caso contrário haveria um terceiro sufrágio, ainda hoje). O dirigente suíço exercerá o mandato até 2019 e poderá tentar a reeleição em até duas oportunidades.

Infantino havia levado a melhor sobre Salman no 1º turno por uma margem pequena de votos (88 a 85). O regulamento da Fifa estabelecia que só haveria um único turno se um candidato tivesse dois terços dos votos válidos, o que não ocorreu.

Após um equilibrado 1º turno, Infantino conseguiu disparar na segunda sessão graças aos votos que haviam sido destinados no turno inicial a outro candidato da Uefa: o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein. O bloco europeu votante em Al-Hussein no primeiro turno (27 votos) migrou para Infantino no segundo turno. O xeque Salman foi o segundo mais votado, com 88 votos.

Os outros concorrentes foram o príncipe jordaniano Ali Bin Al-Hussein (vice-presidente da Fifa), com 4 votos no segundo turno, e o francês Jérôme Champagne (ex-secretário-geral adjunto da Fifa), com nenhum voto na segunda sessão. A CBF foi representada nas urnas pelo Coronel Nunes, presidente em exercício da CBF. O sul-africano Tokyo Sexwale retirou sua candidatura minutos antes da primeira votação.

Representantes no momento da votação

Candidato de Michel Platini, que foi afastado da corrida eleitoral por denúncias de corrupção, Infantino entrou para a UEFA em 2000, para trabalhar no gabinete jurídico e legal. Quatro anos depois tornou-se diretor para os assuntos legais e para o licenciamento dos clubes, até que em 2009 tornou-se Secretário-Geral. Na qualidade de Diretor da Governação e dos Assuntos Jurídicos promoveu o estabelecimento de contactos estreitos com a União Europeia, o Conselho da Europa, com outras organizações desportivas e entidades governamentais e organizações não governamentais.

O novo presidente terá um árduo trabalho, já que a entidade passa por uma crise, com um grande escândalo de corrupção que foi 'estourado' no ano passado e que levou a prisão de diversos cartolas, além da renúncia do ex-mandatário Joseph Blatter. Na campanha para a eleição na Fifa, Infantino prometeu aumentar de 32 para 40 o número de times participantes da Copa do Mundo e também reajustar os valores repassados da Fifa para as federações dos países.

Corinthians e sua camisa "Dia 15 Vote"

Sócrates e o aviso na camisa corintiana

Em 1982, o Brasil vivia ainda na ditadura militar. Mas, devido à pressão de muitos que lutaram contra estes tempos negros de nossa história, já não era mais os anos de chumbo da década de 1960 e, principalmente, 1970. Já vivíamos um processo de redemocratização. Lento, é claro, mas, mesmo assim, era uma luz no fim do túnel.

Naquele 1982, muitos perseguidos pela ditadura, que estavam exilados no exterior, receberam a anistia e puderam voltar ao país. E não eram poucos: políticos que lutavam pela redemocratização ou ligados ao último presidente civil, João Goulart, músicos, escritores e professores. Também houve o fim do bipartidarismo e abriu-se a oportunidade de criação de novos partidos.

Além disso, depois de 17 anos, os brasileiros, enfim, poderiam escolher através do voto o seu governador do estado. As eleições estavam marcadas para o dia 15 de novembro e é neste fato que o futebol entra em cena, através do time que mais vestiu a camisa pela redemocratização do Brasil, literalmente: o Corinthians.

Todo o time com a camisa

Ainda não existia a famosa Democracia Corintiana, mas o clube fez um apelo para que os brasileiros comparecessem às urnas e estampou a expressão "Dia 15 Vote" na camisa do time. A mensagem, que se tornou importante para divulgar a ocasião, foi veiculada na parte de trás do uniforme nas cinco partidas anteriores à data do pleito responsável por eleger governadores, senadores e deputados.

Um dos líderes do movimento ao lado de Sócrates e Casagrande, o lateral Wladimir lembra que a atitude corintiana ajudou no processo de redemocratização do País. "Foi importante para levar o eleitor às urnas. E também para ele votar com consciência. Para entender que estava contribuindo para o bem-estar comum do Brasil", disse o ex-lateral.

Para levar a mensagem a público, a diretoria alvinegra contou com a liberação dos patrocínios nas camisas dos clubes brasileiros. Meses antes, o Conselho Nacional de Desportos (CND) autorizou o uso de marcas às costas do camisa.

A mensagem também foi estampada no segundo uniforme. Destaque para
Faustão, quando era repórter de campo, entrevistando Sócrates

"Na falta da venda efetiva desse espaço, o Corinthians resolveu utilizar o espaço para imagens e mensagens de motivação política. Tinha espaço regulamentado e não vendido. Aí aprovou-se essa mensagem", disse o jornalista e historiador Celso Unzelte, que ressaltou o caráter suprapartidário da expressão, em entrevista ao UOL Esporte.

Wladimir lembra que houve uma reunião para decidir sobre a inclusão da mensagem no uniforme corintiano. "Conversamos a respeito. A gente compartilhava todas as decisões. E queríamos transmitir essa experiência para toda população. Dizer que cada um tinha muita responsabilidade na hora de opinar. Nós conseguimos sensibilizar muita gente com a camisa", relembra.

A camisa foi usada nos seguintes jogos: vitória contra o São Bento, por 2 a 1 , no dia 27 de outubro, empate de 0 a 0 no clássico contra o Palmeiras, no dia 30, e nas vitórias de 5 a 1 sobre o Juventus, no dia 3 de novembro, 3 a 1 contra o Santo André, no dia 7, e 4 a 0 sobre o Taubaté, no dia 10. Curiosamente, o Timão não jogou na rodada nas vésperas das eleições, nos dias 13 e 14. A camisa deu sorte, pois o Corinthians sagrou-se campeão paulista naquele ano.

Depois, os corintianos fizeram outras ações em favor da democracia

O episódio ligado à eleição de 1982 foi a primeira ação política do Corinthians no período em que a Democracia se fez presente no dia a dia do elenco, que culminou na importante participação dos jogadores corintianos na Campanha Diretas Já, que lutava pelo direito de voto dos brasileiros para a escolha do presidente.

Sobre a eleição de 1982, no Estado de São Paulo, 10,6 milhões de eleitores, de um total de 13,1 milhões, foram às urnas e elegeram Franco Montoro, do PMDB, como governador. Com 44,9% dos votos, ele superou Reinaldo de Barros (PDS), Jânio Quadros (PTB), Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Rogê Ferreira (PDT).
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