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Há 52 anos, México e União Soviética abriam a Copa do Mundo de 1970 com um 0 a 0

Por Fabio Rocha
Foto: arquivo

Abertura da Copa de 70 terminou com um 0 a 0

Há 52 anos, a Copa do Mundo do México iniciava com um jogo importante do Grupo um. No dia 31 de maio de 1970, México e União Soviética se enfrentaram em um jogo que gerava boas expectativas nos torcedores, as duas equipes viviam momentos distintos, mas tinham ótimos jogadores.

A partida, realizada no Estádio Azteca, na Cidade do México, que tinha o olhar do mundo todo, acabou decepcionando a todos com um jogo fraco das duas equipes. Infelizmente, a partida terminou empatada sem gols e frustou muito, mas ainda tinham muitas expectativas com o Mundial, pois havia ótimas seleções.

O México se classificou automaticamente por conta de ser o anfitrião, mas sob desconfiança. A seleção acabou terminando em quarto lugar no Campeonato da Concacaf em 1969. A equipe mexicana fez alguns amistosos antes da Copa do Mundo e não obteve muitos resultados, tendo mais tropeços.

Por conta disso, o México acabou trocando de treinador antes do início do Mundial, Raúl Cárdenas assumiu a equipe depois de um ótimo trabalho no Cruz Azul. Já a União Soviética era uma das principais seleções da competição, vinha fazendo ótimas partidas e tendo bons resultados.

Na Copa anterior, em 1966, a União Soviética fez sua melhor campanha, quando alcançou as semifinais. Após isso, o time fez uma ótima Eurocopa, em 1968, quando caiu para a Itália apenas na moedinha, a equipe Italiana terminou campeã da competição.


Os soviéticos vinham para tentar o título, diferente do México que estava tentando se reencontrar com um novo comandante. A 'La Tri' até fez boa campanha, chegando às quartas-de-final, sua melhor Copa até então. Mas nada adiantou, pois no final quem ficou com o título foi a Seleção Brasileira, que fez uma ótima campanha e se consagrou campeão contra a Itália.

Futebol nos Jogos Pan-Americanos de 1975 - O ouro dividido

Por Luiz Lordello
Foto: arquivo

Seleção Brasileira do Pan de 1975: goleada por 14 a 0 e ouro dividido com o México

Em 1975, ocorria a sétima edição dos jogos Pan-Americanos, torneio marcado pela única vez na história em que houveram dois campeões. A Seleção Brasileira conquistou a medalha de ouro na modalidade de futebol masculino, ao lado dos donos da casa, o México, em partida suspensa quando estava 1 a 1. A premiação, que foi dividida com os mexicanos, após empate no tempo normal e prorrogação, decidiram 'repartir' o título, ao invés de fazer a decisão por pênaltis, fato ocorrido por uma série de fatores, mas, um dos principais, por iniciativa de brasileiros, a edição teve dois vencedores.

O palco da grande final, foi o estádio Azteca, localizado na cidade do México, que contou com mais de 100 mil torcedores, no emblemático 14 de julho de 1975, em partida que foi paralisada duas vezes durante a prorrogação. Segundo o site RSSSF.com, o jogo foi temporariamente interrompido por oito minutos durante o primeiro período do tempo extra depois que um torcedor entrou no campo com a bandeira do México. Aos três minutos da segunda etapa da prorrogação, a partida foi novamente interrompida, mas, desta vez, devido a uma falta de energia elétrica, que não conseguiu ser solucionada por um longo período.

Depois do atraso, foi anunciado que a premiação seria dividida, e os jogadores de ambas equipes receberiam as medalhas de ouro em campo. No dia seguinte, o comitê organizador (depois de consultar a FIFA) anunciou que o jogo deveria ser repetido em 29 de outubro do mesmo ano. No entanto, a delegação brasileira já havia retornado ao Brasil, como naquele período o Panamericano era disputado por atletas amadores, os brasileiros argumentaram que um novo encontro seria inviável, já que aquela edição dos Jogos Pan-Americanos já tinham oficialmente fechado. Com isso, foi decretado o título para ambas as nações.

Mesmo com a regra olímpica da competição naquela época, a amarelinha contou com nomes que fizeram sucesso no futebol, como o goleiro Carlos, o zagueiro Edinho, o meia Batista e o atacante Cláudio Adão, apesar de todos serem apenas atletas amadores na ocasião. A equipe tinha caído no Grupo D da competição, ao lado de Costa Rica, El Salvador e Nicarágua e fez as partidas no Estádio Azteca, que tinha sido palco do terceiro mundial, cinco anos antes.

Na fase de grupos, a seleção brasileira confirmou o favoritismo contra todas as equipes, em especial, diante da Nicarágua, embate emblemático marcado pela maior goleada da amarelinha, 14 a 0. O resultado histórico, fez com que o Brasil fosse para a segunda fase da competição com muita força.


Após histórica goleada, o time goleou a Bolívia (6 a 0) empatou com Argentina (0 a 0) e novamente voltou a fazer um placar dilatado, marcando 7 a 0 em Trinidad e Tobago, garantindo seu lugar na decisão, onde o empate com o México, em 1 a 1, fez com que a medalha de ouro fosse dividida. Porém, a Fifa não considera esta conquista, pois a partida não terminou, mas a Odepa, organizadora dos Jogos Pan-Americanos, conta a medalha de ouro no quadro da entidade.

A edição de 1975, foi o segundo título de ambos os times naquela oportunidade. O Brasil, já havia conquistado o torneio continental em 1963, e o México, em 1967. Depois do ouro compartilhado, as duas seleções, carregaram a medalha mais cobiçada por mais duas vezes, os brasileiros em 1979 e 1987. Já os mexicanos, em 1999 e 2011, ambos contém quatro medalhas de ouro. O maior vencedor é a Argentina, conquistando o título em sete oportunidades.

América do Norte em 1936 - A primeira excursão internacional do Botafogo

Foto: Arquivo

O time do Botafogo durante a excursão à América do Norte

O Botafogo é um dos times brasileiros mais conhecidos internacionalmente, pois é o clube brasileiro que mais cedeu atletas à Seleção em Copas do Mundo, além de ter tudo um grande time entre os anos 50 e 60, com a presença de craques como Garrincha e Didi, entre outros, que rodou o mundo. Porém, as idas da Estrela Solitária para outros países começou bem antes disso. Em 1936, o Fogão saía pela primeira vez de terras brasileiras para uma excursão pela América do Norte.

A bordo do velho vapor ‘Lage’, a equipe do Botafogo, chefiada pelo Dr. Sérgio Darcy, efetuou a sua primeira excursão internacional em 1936, a qual se realizou no México (na capital) e Estados Unidos (Saint Louis). Entre os jogadores, o Botafogo já fazia a fama dos craques e tinha Leônidas da Silva entre a delegação.

A equipe do Botafogo jogou, basicamente, com Aymoré Moreira (Alberto), Octacílio (Lino) e Nariz; Affonso (Afonsinho), Martim (Luciano) e Canalli; Álvaro, Leônidas da Silva, Carvalho Leite, Russinho (Eurico Viveiros) e Patesko. Os jogadores Lino, do Carioca FC, e Afonsinho, do São Cristóvão, reforçaram o Botafogo.

No dia 1º de Março, o Fogão estreou na Cidade do México sendo derrotado pelo Astúrias, por 4 a 2. Depois, veio quatro vitórias seguidas: 1 a 0 no Atlante, 7 a 1 no America, 4 a 2 no España e 5 a 2 no Obreros. Até então, o saldo era de quatro triunfos e um resultado negativo.

Em 29 de março, veio a segunda derrota, um 3 a 2 para o Necaxa. No dia 5 de abril, foi a despedida de terras mexicanas, ao vencer novamente o España, desta vez pelo placar de 2 a 1. No México, foram sete jogos, sendo cinco vitórias e duas derrotas.


Depois, a delegação do Botafogo partiu Saint Louis, nos Estados Unidos, para mais duas partidas. A primeira, em 14 de abril, o Fogão venceu o Sharock pelo placar de 1 a 0. A segunda foi contra a Seleção dos Estados Unidos, dois dias depois, e aconteceu o único empate da excursão: 3 a 3. Este foi o último jogo da viagem à América do Norte.

Os artilheiros foram Leônidas da Silva (na foto) com 7 ou 8 gols e Carvalho Leite com 6 ou 8 gols, segundo informações diferentes das fontes consultadas. O saldo final foi de nove jogos amistosos, com seis vitórias, um empate e duas derrotas, tendo sido assinalados 27 gols e sofridos 15.

A Bélgica jogando a semifinal da Copa do Mundo de 1986

Por Victor de Andrade

Na semifinal de 1986, a Bélgica teve pela frente um Maradona 'endiabrado'

Nesta terça-feira, dia 10 de junho, às 15 horas, a Bélgica vai entrar no gramado do São Petersburgo Stadium para encarar a França pela primeira semifinal da Copa do Mundo Rússia 2018. Esta será a segunda vez na história dos Mundiais que a Seleção Belga chega à esta fase do torneio. Na primeira vez que isto aconteceu foi em 1986, no México, quando os "Red Devils" foram derrotados pela Argentina de Diego Armando Maradona.

Na Copa do Mundo de 1986, a Bélgica foi um dos destaques da competição, com uma boa geração, que tinha nomes como Celeumans, Scifo e o goleiro Pfaff. Apesar de ter sido apenas a terceira colocada do Grupo B da primeira fase, perdendo para o México, por 2 a 1, vencendo o Iraque, pelo mesmo placar, e empatando com o Paraguai em 2 a 2, o time melhorou no mata-mata e bateu a União Soviética nas oitavas, por 4 a 3, precisando da prorrogação, e a Espanha, nos pênaltis, depois de um empate em 1 a 1 no tempo normal.

Maradona, no segundo tempo, acabou levando a Argentina na final

Porém, o adversário na semifinal seria a Argentina, que vinha sendo destacada como a melhor equipe da Copa do Mundo, graças à genialidade de Diego Armando Maradona, que fazia um Mundial primoroso. Na primeira fase, a Albiceleste foi a primeira do Grupo A, vencendo a Coreia do Sul, por 3 a 1, empatando com a Itália, que era a então campeã mundial, por 1 a 1, e batendo a Bulgária por 2 a 0. No mata-mata, os argentinos bateram o rival Uruguai, por 1 a 0, e a Inglaterra, por 2 a 1 (no conhecido jogo da "mão-de-Deus" e do golaço do camisa 10), para chegar à semifinal.

É claro que a Argentina era favorita naquele embate. Porém, a Bélgica sabia que poderia surpreender e fez um jogo parelho com os argentinos na primeira etapa. Com uma marcação cerrada sobre Maradona, os "Red Devils" conseguiram segurar a Albiceleste e até se arriscar no ataque. Mas a partida foi para o intervalo com o placar de 0 a 0.

Na segunda etapa, o gênio apareceu. Se movimentando mais, Maradona passou a dar mais trabalho para a defesa belga, que já não conseguia parar "El Pibe de Oro". Aos 6 minutos, Burrochaga viu o camisa 10 se movimentando na entrada da área e deu um belo passe. Dieguito ganhou dos zagueiros e tocou de canhota na saída do goleiro Pfaff: 1 a 0 para a Argentina.

Os dois gols de Maradona na semifinal de 1986

O gol desmontou o sistema defensivo belga e o time tentou ir ao ataque, para buscar o empate. Isto deixou o gênio argentino mais livre, tendo facilidade para jogar e marcar mais um gol, o que aconteceu aos 18 minutos. Ele recebeu a bola na intermediária, passou por quatro jogadores adversário e tocou na saída de Pfaff. Só não foi o gol mais bonito da Copa porque o mesmo Maradona já tinha feito um mais magnífico contra a Inglaterra: 2 a 0 para a Argentina, que garantiu sua vaga na decisão.

A Bélgica ainda foi para a disputa de terceiro lugar e foi derrotada pela França, adversária na semifinal desta terça-feira, por 4 a 2, precisando da prorrogação. Agora, o time de Hazard, Kompany, Lukaku, Courtois e cia. tem tudo para colocar a Bélgica em um patamar acima do que chegou em 1986. Vamos ver o que acontecerá!

Em 1981, o São Paulo FC vencia o México no Azteca

Com informações do site oficial do São Paulo FC

Serginho abriu o marcador na vitória do São Paulo sobre a Seleção Mexicana no Azteca

A Seleção Mexicana pode fazer história nesta quarta-feira, dia 27 de junho. Pela primeira vez em uma Copa do Mundo realizada na Europa, o México pode terminar a fase de grupos na liderança de sua chave, que no caso conta também com Alemanha, Suécia e Coreia do Sul. A "La Tri" pode até não ser uma das maiores seleções do mundo, mas está longe de ser um "saco de pancadas" que foi no passado, onde perdia até para clubes, como no caso que vamos contar agora, em um jogo contra o São Paulo FC, no Azteca, em 26 de março de 1981, quando o Tricolor do Morumbi venceu por 3 a 0.

A história desse jogo começa com a excursão são-paulina pela Europa, onde, no dia 21 de maio, derrotou o Milan, no San Siro, em Milão, por 2 a 1 (gols de Paulo César e Renato). Da Itália, o Tricolor seguiu para o México, nação na qual embateria a seleção local. De lá, partiria, ainda, para os Estados Unidos por três outros confrontos, com Tecos, do México, em Los Angeles, Strikers, dos Estados Unidos, em Fort Lauderdale e o famoso Cosmos, também norte-americano, nos arredores de Nova Iorque. Estava previsto também um jogo na Guatemala, mas este foi cancelado. 

Depois de 23 horas de viagem de avião entre Milão e a Cidade do México e várias conexões, o técnico Carlos Alberto Silva tinha problemas para escalar os titulares do São Paulo, pois Zé Sérgio e Darío Pereyra estavam lesionados. No fim, o primeiro ainda conseguiu ir a campo. Apesar dos problemas físicos, os são-paulinos suportaram bem a pressão inicial do time mexicano, no Estádio Azteca, e, perto do fim do primeiro tempo, aproveitou a chance que teve para abrir o placar com Serginho Chulapa (39 minutos). 

Na segunda etapa, o Tricolor do Morumbi (visto que o adversário também é conhecido pelo apelido Tricolor) deslanchou e poderia ter aplicado, verdadeiramente, uma goleada histórica. Renato fez dois a zero aos 21 minutos e Valtinho fechou o placar aos 37, 3 a 0, fora as inúmeras oportunidades desperdiçadas. 

A certa altura do jogo, a torcida mexicana presente no Azteca passou a gritar "olé" a cada troca de bola dos são-paulinos, como crítica ao desempenho dos jogadores locais. No dia seguinte, jornais estamparam manchetes como "O São Paulo humilhou a Seleção" e "Uma noite triste". O próprio técnico adversário afirmou que o São Paulo "fez o que quiz da nossa seleção". 

A reclamação era mais do que justa. Nas semanas seguintes, o México ainda perderia para o PSV e para a Seleção da Espanha. No fim daquele ano, o pior, derrota para El Salvador e uma série de empates tiraram a seleção da Copa do Mundo da Espanha. 

Quanto ao São Paulo, restava por o Troféu Federación Mexicana de Fútbol na mala e prosseguir viagem de avião, por mais horas a fio, até Los Angeles e continuar com a excursão de inter-temporada (nota: o São Paulo empatou em 0 a 0 com o Tecos, 3 a 3 com o Strikers e 2 a 2 com o Cosmos em um intervalo de uma semana, cruzando os Estados Unidos de oeste, à sul e à leste).

O México encarando Honduras em 1981

Ficha Técnica
MÉXICO 0 X 3 SÃO PAULO FC

Data: 25 de maio de 1981
Local: Estádio Azteca - Cidade do México - México
Público: 25.000 pessoas
Árbitro: Jorge Narvaez (Mexico)

Gols
São Paulo FC: Serginho Chulapa, aos 39' do primeiro tempo. Renato, aos 21', e Valtinho, aos 37' da etapa complementar

México: Francisco Castrejón; José Luis Alderete, Juan Manuel Álvarez, Gustavo Vargas e José Luis López; Pedro Munguía, Manuel Manzo e Guillermo Mendizábal; Héctor Tapia (Sergio Lira), Ricardo Castro (Adrian Camacho) e Hugo Sánchez - Técnico: Raúl Cárdenas.

São Paulo FC: Toinho; Getúlio, Oscar, Gassem e Marinho Chagas (Nei); Almir, Renato (Valtinho) e Heriberto; Paulo César, Serginho Chulapa (Assis) e Zé Sérgio (Élvio) - Técnico: Carlos Alberto Silva.

Brasil 14 x 0 Nicarágua - Uma goleada histórica no Pan de 1975

Por Victor de Andrade

A Seleção na final do Pan de 1975. Durante a campanha, uma goleada por 14 a 0
Em pé: Mauro, Batista, Edinho, Tecão, Carlos e Chico Fraga
Agachados: Rosemiro, Eudes, Luís Alberto, Cláudio Adão e Santos

Em 1975, a Seleção Brasileira conquistou a medalha de ouro no torneio de futebol masculino dos Jogos Pan-Americanos de 1975, realizados na Cidade do México. A conquista, que foi dividida com os donos da casa, após empate no tempo normal e prorrogação (decidiram 'repartir' o título, ao invés de fazer a decisão por pênaltis), teve uma campanha quase irretocável, com direito a uma histórica goleada por 14 a 0 sobre a Nicarágua.

O Brasil era representando por uma seleção amadora (a famosa regra olímpica da época), mas que contou com nomes que faria sucesso no futebol, como o goleiro Carlos, o zagueiro Edinho, o meia Batista e o atacante Cláudio Adão. A equipe tinha caído no Grupo D da competição, ao lado de Costa Rica, El Salvador e Nicarágua e fez as partidas no Estádio Azteca, que tinha sido palco do tri cinco anos antes.

A Seleção Brasileira estreou com vitória sobre a Costa Rica por 3 a 1. No jogo seguinte, nova vitória, mas desta vez contra El Salvador: 2 a 0, com gols de Cláudio Adão e Edinho. Com a classificação para a fase seguinte garantida, o técnico Zizinho resolveu fazer alguns testes na equipe para enfrentar a Nicarágua. E não é que deu certo!

No dia 17 de outubro de 1975, o Brasil entrou no gramado do Azteca com sede de gol. E coitada da Nicarágua, que havia sido goleado por El Salvador (4 a 1) e Costa Rica (5 a 1). Mal sabiam que o pesadelo seria ainda maior naquele dia.

O Brasil entrou em campo com alguns atletas que depois fariam fama no futebol brasileiro e mundial, como os já citados Edinho e Batista (que entrou no segundo tempo), Rosemiro, Marcelo Oliveira e Bianchi. Outros, como Carlos, Cláudio Adão não jogaram, apesar de serem titulares.

Um dos jogadores que foram testados nesta partida, o então atacante do Fluminense Luís Alberto, estava infernal e marcou em quatro oportunidades. Santos, do Santa Cruz e outro testado por Zizinho, Marcello, do Atlético Mineiro, e Batista, do Inter, marcaram dois cada. Rosemiro, Erivelto, Eudes e Chico Fraga completaram o placar: Brasil 14, Nicarágua 0.

O resultado foi histórico! Era a maior goleada de uma seleção brasileira em todos os tempos, com recorde sendo mantido até hoje. O resultado fez com que o Brasil fosse para a segunda etapa da competição com muita força.

Depois da histórica goleada, o time foi para a segunda fase, onde goleou a Bolívia (6 a 0) empatou com Argentina (0 a 0) e novamente voltou a fazer um placar dilatado, marcando 7 a 0 em Trinidad e Tobago, garantindo seu lugar na decisão, onde o empate com o México fez com que a medalha de outo fosse dividida. Aliás, a Fifa não considera esta conquista, pois a partida não terminou, mas a Odepa, organizadora dos Jogos Pan-Americanos, conta a medalha de ouro no quadro da entidade.

Ficha Técnica
BRASIL 14 X 0 NICARÁGUA

Data: 17 de outubro de 1975
Local: Estádio Azteca - Cidade do México - México
Árbitro: I. Calderon (Cuba)

Gols: Luís Alberto, Luís Alberto, Luís Alberto, Luís Alberto, Santos, Santos, Rosemiro, Erivelto, Eudes, Chico Fraga, Batista I, Batista I, Marcello, Marcello

Brasil: Zé Carlos; Mauro, Bianchi, Edinho e Chico Fraga; Alberto Leguelé (Batista), Eudes e Rosemiro; Luís Alberto (Marcelo Oliveira), Erivelto e Santos - Técnico: Zizinho

Nicarágua: Salvador Dubois Leiva; Silvio Aguirre Villavicencio, Francisco Hernández Tapia, Ricardo Fernández Ortiz e Edgard Flores Donaire; Victor Grausa, Maurício Cruz Girón e Armando Cuadra Serrano; Rodolfo Acevedo Molina (Maurício Rivaz Lopes), Francisco Romero Mendoza e Gustavo Sequeira Moreno.
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