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Com direito a gol ‘cumpridor de promessa’, Chico celebra marca importante na Turquia

Foto: divulgação/Antalyaspor

O volante marcou o seu décimo gol desde que chegou na Turquia, em 2014

A última sexta-feira (20) foi especial para o volante Chico. Na Turquia desde 2014, ele atingiu a marca de dez gols no país. O brasileiro anotou um dos tentos do Antalyaspor — o seu quinto pelo clube — no empate em 2 a 2 com o Ankaragucu, pela 16ª rodada da liga nacional.

Feliz por balançar as redes, Chico ressalta outro motivo que tornou o seu tento ainda mais marcante. É que o jogador havia prometido um gol para cada uma de suas duas filhas. O primeiro foi anotado em março deste ano, contra o próprio Ankaragucu. Agora o volante volta a marcar e consegue cumprir a promessa.

“Foi especial para mim, ainda mais porque eu havia prometido um gol para cada uma das minhas filhas. O primeiro eu marquei na temporada passada, contra o próprio Ankaragucu, agora consegui marcar contra eles de novo. Particularmente foi muito bom para mim, pois pude cumprir a promessa e ajudar a nossa equipe. Infelizmente não conseguimos sair com a vitória, mas chegar na marca de dez gols na Turquia é muito importante. Então é algo que vai ficar marcado na minha carreira para sempre”, destacou o jogador, de 32 anos, que na Turquia também defendeu as cores do Gaziantepspor, onde anotou os seus outros cinco gols no país.

Com a primeira metade da temporada europeia chegando ao fim, Chico já foca as suas atenções em seu próximo desafio pelo Antalyaspor. No sábado (28), a equipe do brasileiro visita o Galatasaray, pela 17ª rodada do Campeonato Turco, em partida que marca o último compromisso do time no ano.

“Sabemos que vai ser um jogo muito difícil. O Galatasaray é um time com uma grande torcida, que apoia do início ao fim e faz do seu estádio um caldeirão. Mas vejo a nossa equipe com totais condições de chegar lá e ganhar o jogo. Vamos trabalhar forte nesta semana, tanto na parte técnica quanto na tática. Devemos pôr na nossa cabeça que temos condições de vencer. Vamos analisar os pontos fortes e fracos do adversário para que possamos conseguir essa vitória. Seria uma forma de presentear a nossa torcida e ainda encerrar o ano com um grande resultado”, concluiu Chico, revelado pelo Athletico Paranaense e que no Brasil também atuou por clubes como Palmeiras e Coritiba.

Apesar da eliminação, Rezende planeja Grêmio Sãocarlense buscando vitórias na Segundona

Por Gustavo Curvelo
Foto: Gustavo Curvelo/Grêmio Sãocarlense

Volante quer o time buscando as vitórias mesmo sem chances de classificação

As possibilidades de classificação já não existem, mas o Campeonato Paulista da Segunda Divisão de 2019 ainda não acabou para o Grêmio Sãocarlense. Com mais duas partidas por jogar, o clube quer, na visão do volante Matheus Rezende, uma despedida que empolgue a torcida, capaz de recolocar o Lobão no caminho das vitórias na fase final da competição. 

“Infelizmente não conseguimos avançar para a próxima fase e ficamos chateados com isso, mas não podemos pensar que não temos mais nada a mostrar nestes jogos finais. A motivação de fazer o melhor continua em cada jogador, honrando a camisa do clube e procurando as vitórias nos dois jogos restantes”, ressalta Rezende. 

Desta forma, o abatimento pela eliminação chega a incomodar em alguns momentos, mas a cabeça erguida prevalece para o futuro gremista na Segunda Divisão. “O grupo como um todo está ressentido pela atual situação, mas não podemos levar isso adiante para as partidas que nos restam. Serão confrontos difíceis, mas faremos de tudo para dar essa alegria à torcida na reta final”, complementa o jogador, que tem passagens pelas categorias de base de Vasco da Gama-RJ e Boavista-RJ e, em 2018, pelo profissional do Flamengo-SP. 

No próximo domingo (16), o Grêmio Sãocarlense faz sua última apresentação como mandante no estadual promovido pela Federação Paulista de Futebol (FPF). No Estádio Municipal Prof. Luís Augusto de Oliveira “Luisão”, recebe o Taquaritinga às 10h, cinco dias antes de, em Catanduva, enfrentar o Grêmio Catanduvense no Estádio Municipal Silvio Salles às 16h.

O Volante que deu nome à posição

Por Victor de Andrade


O futebol argentino, principalmente nas décadas de 30 e 40, influenciou muito o futebol brasileiro. Muitos atletas do país vizinho, que na época estava mais avançado no esporte, vieram atuar por aqui. A postura deles, inclusive, com mais comprometimento, chamava a atenção da torcida e dos cronistas e, por isto, seus nomes acabaram até denominando funções no futebol brasileiro. Um caso que já tratamos aqui foi o do gandula, mas agora vamos falar do volante, o tradicional camisa 5.

Esta história começa em 1938, com a chegada de Carlos Volante ao Flamengo. Porém, vamos voltar um pouco no tempo: Carlos Mantín Volante nasceu em Lanús, na Argentina, em 11 de novembro de 1910. Começou no futebol no Argentino, de sua cidade, e logo em seguida foi para o Lanús, onde estreou profissionalmente. Ainda no futebol albiceleste, Volante atuou por General de San Martín, Platense, San Lorenzo e Vélez Sársfield.

Em 1931, Carlos Volante foi para a Itália, onde estreou no Napoli, jogando depois por Livorno e Torino. No futebol italiano, foi campeão da Série B em 1933-1934 pelo Livorno. Em 1934, ele foi para França, onde atuou por Rennes, Olympique Lillois e CA Paris Charenton, voltando à América do Sul em 1938, mas aportando no Brasil.

O Flamengo se tornou a nova casa do jogador. A passagem de Volante pelo rubro-negro carioca ficou marcada por sua raça e vibração dentro de campo. Era um meio-campista que se doava na marcação e sempre incentivava os seus companheiros a nunca desistirem da jogada.

Assim, com esse jeito diferente e eficaz de jogar futebol, não demorou muito para que seu sobrenome fosse usado na identificação dos atletas defensivos de meio de campo aqui no país. A partir de então, os jogadores marcadores de meio-de-campo passaram a ser chamados de volante, em homenagem ao atleta. Aliás, no Flamengo, ele foi campeão carioca em 1939, 1942 e 1943.

Carlos Volante encerrou a carreira de jogador no ano de seu último título. Em seguida tornou-se treinador aqui no Brasil, onde dirigiu o Internacional, bi-campeão gaúcho em 1947 e 1948, o Vitória, campeão baiano em 1953 (tirando a equipe de um longo jejum) e 1955, e o Bahia campeão da Taça Brasil de 1959. Depois, ele voltou para a Itália, fixou residência em Milão, e faleceu no dia 9 de outubro de 1987. Porém, seu nome ficou marcado para sempre no futebol brasileiro.
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