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Música 'Jogadeira' pode contribuir com o futebol feminino brasileiro

Por Lula Terras
Foto: Bianca Cruz Ferreira/Dibradoras

Gabi Kivitz e Cacau são as cantoras do 'hit' que embala a Seleção Brasileira Feminina

O reconhecimento do futebol feminino, no Brasil, ganha novo fôlego com a realização do Mundial na França, que mostra outra realidade em outros países, onde a modalidade tem apoio de autoridades, empresários e até torcedores apaixonados. Um dos motivos pode ser o sucesso da música Jogadeira, composta por duas atletas, com o objetivo de ser cantada pelo grupo durante a ida para os estádios, durante a Copa. 

Se no Brasil existem grandes dificuldades para o seu crescimento, com exceção de alguns clubes que investem na modalidade, caso do Santos, com elenco principal e categoria de base, em outros países, esse apoio existe. Nos Estados Unidos que é a maior potencia, o futebol feminino, assim como as demais modalidades esportivas, conta com o apoio de Ligas fortes e do oferecimento de bolsas de estudos, para estudar em grandes Universidades. Esta Copa, na França, vem mostrando que, em outros países com menor tradição esportiva que o Brasil, o apoio é forte e existe, caso do Canadá, Austrália, Alemanha entre outros. 

Também a rainha Marta se mostra grande batalhadora pela causa. Ela não mede esforço para recolocar o nosso futebol feminino, entre as grandes potências mundiais, que já rendeu grandes conquistas, com destaque para os Jogos Pan-americanos de Santo Domingo e República Dominicana, em 2003 (medalha de ouro); Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007 (medalha de ouro); Jogos Pan-americanos de Toronto-Canadá, em 2015 (2015); e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 (4º lugar). 

No que diz respeito à bola rolando, o Brasil está longe de conseguir o status de grande potência no futebol feminino e o pior. Corre o sério risco de a modalidade cair de vez no ostracismo. Apesar de contar com muitas jogadoras talentosas, existe a triste possibilidade, das principais atletas, não participarem da próxima Copa do Mundo Feminina, prevista para 2023, em local ainda a ser definido pela FIFA. São elas: A rainha Marta, com 33 anos, a artilheira Cristiane, com 34, e Formiga, com 41anos, recordista mundial em participações em Copas, com sete participações. 

Por ironia do destino, a música Jogadeira, que faz este tipo de cobrança, embora de forma irônica, vem se tornando no grande hit musical da Copa, entre os brasileiros. A música ganhou contornos mais amplos,quando a jogadora Cristiane que fez três gols,na vitória contra a Jamaica, pediu que fosse cantada, no programa Fantástico, da Rede Globo. Hoje, a exemplo de outros hinos compostos durante as Copas do Mundo, a Jogadeira tem tudo para entrar para registro da história esportiva.

Jogadoras tocando na saúda do ônibus (foto: reprodução SporTV)

Para mim, o ponto alto da música está, justamente, em seu refrão, aonde vai o recado para os contrários ao desenvolvimento da modalidade. O refrão diz: “Qual é, qual é, futebol não é para mulher? Eu vou mostrar prá você, Mané, joga a bola no meu pé”. A jogadora do Corinthians, Cacau, e a ex-jogadora Gabriela Kivitz são as autoras da música.

Vamos torcer para que, a Jogadeira seja o divisor de águas do nosso futebol feminino, que sensibilize dirigentes de clubes, federações estaduais e empresários, que gostam de investir no esporte. Torçamos para que eles olhem com mais carinho para a modalidade, que os bons frutos, certamente virão.

O reconhecimento do futebol feminino, no Brasil, ganha novo fôlego com a realização do Mundial na França, que mostra outra realidade em outros países, onde a modalidade tem apoio de autoridades, empresários e até torcedores apaixonados. Um dos motivos pode ser o sucesso da música Jogadeira, composta por duas atletas, com o objetivo de ser cantada pelo grupo durante a ida para os estádios, durante a Copa. 

Se no Brasil existem grandes dificuldades para o seu crescimento, com exceção de alguns clubes que investem na modalidade, caso do Santos, com elenco principal e categoria de base, em outros países, esse apoio existe. Nos Estados Unidos que é a maior potencia, o futebol feminino, assim como as demais modalidades esportivas, conta com o apoio de Ligas fortes e do oferecimento de bolsas de estudos, para estudar em grandes Universidades. Esta Copa, na França, vem mostrando que, em outros países com menor tradição esportiva que o Brasil, o apoio é forte e existe, caso do Canadá, Austrália, Alemanha entre outros. 

Também a rainha Marta se mostra grande batalhadora pela causa. Ela não mede esforço para recolocar o nosso futebol feminino, entre as grandes potências mundiais, que já rendeu grandes conquistas, com destaque para os Jogos Pan-americanos de Santo Domingo e República Dominicana, em 2003 (medalha de ouro); Jogos Pan-americanos do Rio de Janeiro, em 2007 (medalha de ouro); Jogos Pan-americanos de Toronto-Canadá, em 2015 (2015); e nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016 (4º lugar).

Veja o clip da música que vem embalando a Seleção Brasileira Feminina

No que diz respeito à bola rolando, o Brasil está, atualmente, longe das grande potência no futebol feminino, já esteve muito mais perto, e o pior: corre o sério risco de a modalidade cair de vez no ostracismo. Apesar de contar com muitas jogadoras talentosas, existe a triste possibilidade, das principais atletas, não participarem da próxima Copa do Mundo Feminina, prevista para 2023, em local ainda a ser definido pela FIFA. São elas: A rainha Marta, com 33 anos, a artilheira Cristiane, com 34, e Formiga, com 41 anos, recordista mundial em participações em Copas, com sete participações. 

Por ironia do destino, a música Jogadeira, que faz este tipo de cobrança, embora de forma irônica, vem se tornando no grande hit musical da Copa, entre os brasileiros. A música ganhou contornos mais amplos,quando a jogadora Cristiane que fez três gols,na vitória contra a Jamaica, pediu que fosse cantada, no programa Fantástico, da Rede Globo. Hoje, a exemplo de outros hinos compostos durante as Copas do Mundo, a Jogadeira tem tudo para entrar para registro da história esportiva. 

Para mim, o ponto alto da música está, justamente, em seu refrão, aonde vai o recado para os contrários ao desenvolvimento da modalidade. O refrão diz: “Qual é, qual é, futebol não é para mulher? Eu vou mostrar prá você, Mané, joga a bola no meu pé”. A jogadora do Corinthians, Cacau, e a ex-jogadora Gabriela Kivitz são as autoras da música. 

Vamos torcer para que, a Jogadeira seja o divisor de águas do nosso futebol feminino, que sensibilize dirigentes de clubes, federações estaduais e empresários, que gostam de investir no esporte. Torçamos para que eles olhem com mais carinho para a modalidade, que os bons frutos, certamente virão.

Um Cacau brasileiro na Seleção Alemã

Cacau comemorando o seu gol na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul
(foto: Getty Images)

Estádio Moses Mahbda, Durban, África do Sul, dia 13 de junho de 2010. Aos 23 minutos do segundo tempo, o artilheiro da Seleção Alemã, Miroslav Klose, nascido na Polônia, deixa o campo para entrada de outro naturalizado. Dois minutos depois, este mesmo jogador pega a bola e faz o quarto e último gol dos germânicos naquela partida. Quem é ele? O brasileiro Cacau!

Claudemir Jerônimo Barreto, o atacante Cacau, nasceu em Santo André, no dia 27 de março de 1981. Ele começou no futebol pela grande São Paulo, rodando por vários clubes, até que no final da década de 90, mais precisamente em 1999, foi convencido por seu primo e treinador Mauro Correia a se arriscar pelo futebol alemão. A primeira experiência foi um teste no inexpressivo Türk Gücü, de Munique, onde passou e jogou por dois anos.

Após esta primeira experiência, Cacau foi contratado pelo Nürnberg, com 20 anos de idade, para jogar a princípio, no time B. Suas atuações chamaram a atenção de todos e logo subiu para o time principal, onde atuou por dois anos. Sua velocidade e assistências fizeram com que o Stuttgart o contratasse em 2003. E aí a história de Cacau mudaria de vez.

O atacante ficou simplesmente 11 anos defendendo o "Die Roten", onde virou ídolo da torcida. Foram, simplesmente, mais de 500 jogos com a camisa do Stuttgart e como ele tinha poucos vínculos com o futebol brasileiro, já que saiu muito novo daqui, logo começaram os convites para se naturalizar alemão. Primeiro para não contar como estrangeiro e segundo, para atuar na seleção germânica.

No Stuttgart, onde foi ídolo e fez mais de 500 jogos

A concretização de Cacau atuar pelo selecionado alemão se concretizou em 2009, mais precisamente no dia 19 de maio, quando ele substituiu se ex-companheiro de clube Mario Gómez, em partida contra a China. Aos poucos ele foi ganhando espaço no time de Joachim Löw para a Copa de 2010, onde fez o gol já citado. Cacau defendeu a Seleção Alemã em 23 oportunidades, marcando seis gols. Seu último jogo com a camisa branca foi em 2012.

No Stuttgart, ele deixou o clube em 2014, indo jogar no Cerezo Osaka, do Japão. Após isso, ele ainda voltou ao Stuttgart, para jogar no time B, onde encerrou a carreira no ano passado. Seu principal título foi o Campeonato Alemão em 2007.

Porém, apesar dessa ligação toda com a Alemanha, onde inclusive continua morando após a aposentadoria, Cacau ainda sente bastante quando a Seleção Brasileira perde. E a prova disso foi diante dos 7 a 1 na Copa de 2014, onde o próprio ex-jogador disse que ficou mais triste pela goleada sofrida pelo time canarinho do que pela vitória alemã.
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