Foto: Photonews
Tony Bloom também é acionista do Union St. Gilloise
Bloom ainda não assumiu responsabilidades maiores nos Jambos. Esteve presente na vitória diante do Celtic recentemente e aos poucos deve se fazer mais presente e inclusive adquirir porcentagens maiores e mais importantes dentro do clube. Porém, seu método de recrutamento já traz resultados e a longo prazo, o Hearts talvez se torne mais uma jazida da mina de ouro que estão se tornando os clubes de Tony Bloom.
Há algum tempo, o KV Oostende, da Bélgica, fechou as portas sendo mais uma vítima dos devaneios administrativos da Pacific Media Group, de Paul Cornway. Existem, porém, é claro, casos de sucesso das "SAFs" (e suas modalidades semelhantes) no futebol e um dos sujeitos que parece ter melhor parâmetro nesse aspecto é o britânico Tony Bloom. Depois do sucesso absoluto no Brighton e de tirar o Union St. Gilloise da fila e do ostracismo, parece que os dedos de "Midas" do empresário agora chegaram a Escócia e começam a fazer seus efeitos no Hearts of Midlothian, que tem um empolgante começo na Scottish Premiership, apenas com o método de busca de talentos usado por Tony.
Nascido na cidade de Brighton, Bloom tem ligações enormes familiares com os Seagulls e apareceu para o futebol justamente por lá, assumindo o comando do clube em 2009, numa época onde o time azul e branco não passava nem perto do sucesso atual. Já era, naquela altura, um empresário de relativo sucesso no mercado das "bets" e também tinha seus ganhos no Poker, onde inclusive chegou a jogar campeonatos internacionais.
O trabalho de Tony demorou algum tempo para mostrar seu sucesso no Brighton, que foi escalando com parcimônia e organização as escadas do futebol inglês até chegar a Premier League na temporada 2016/2017. A equipe nunca mais saiu de lá desde então e ultimamente não passa nem perto de ser rebaixada, pelo contrário. Na temporada passada terminou o Campeonato Inglês numa excelente oitava colocação.
O sucesso do magnata dentro das 4 linhas e em suas empreitadas de negócios fez com que buscasse novos clubes em 2018 comprou o tradicional, porém na época em situação caótica, Union St. Gilloise. Conseguiu recuperar o clube, o colocando de volta na primeira divisão e conquistando a Pro League da temporada 2024/2025, quebrando um jejum de 90 anos sem campeonatos belgas. Desde então, a filosofia adotada pelos dois clubes virou um case de sucesso. Brighton e Union buscam jogadores jovens em diversos mercados e os colocam para jogar, num ambiente onde podem se destacar e acabarem inclusive saltando entre o Union e os Seagulls. O recrutamento desses clubes parece infalível e já encontrou nomes como MacAllister e Boniface, para citar apenas dois.
Neste ano, Bloom entrou com porcentagens menores no Melbourne Victory, da Austrália e também com uma menor no Hearts, que parece ser apenas um caso de simplesmente ventos positivos trazidos pelo mandatário do Brighton. O que é mais importante no momento, segundo uma reportagem do Guardian, no caso do time escocês, é o uso de uma ferramenta de dados e recrutamento de jogadores que se baseia no método de Bloom e de sua empresa Starlizard. O clube trouxe diversos nomes para essa temporada baseado nessas ferramentas, como o ponta grego Kyziridis.
Bloom ainda não assumiu responsabilidades maiores nos Jambos. Esteve presente na vitória diante do Celtic recentemente e aos poucos deve se fazer mais presente e inclusive adquirir porcentagens maiores e mais importantes dentro do clube. Porém, seu método de recrutamento já traz resultados e a longo prazo, o Hearts talvez se torne mais uma jazida da mina de ouro que estão se tornando os clubes de Tony Bloom.
O campeonato escocês, a exemplo do Belga, também tem um formato que prevê confrontos entre os clubes (no caso do escocês, três turnos que somam 33 jogos) e uma fase final onde são separados os grupos do título e do rebaixamento para jogar entre si. Atualmente, já com o primeiro dos três turnos quase encerrado, o Hearts tem 25 pontos, aos quais são oito vitórias e um empate em nove jogos.





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