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Outro emocionante tributo do Rosario Central a Miguel Ángel Russo: espalharam suas cinzas no Gigante de Arroyito e cumpriram seu último desejo
O Rosario Central realizou, neste fim de semana, mais um emocionante capítulo na despedida de Miguel Ángel Russo, um dos maiores técnicos da história do clube. Antes da partida contra o Platense, no Gigante de Arroyito, o clube cumpriu o último desejo do treinador: ter suas cinzas espalhadas no gramado onde construiu grande parte de sua lenda.
A cerimônia foi carregada de emoção. Mónica Crovara, companheira de Russo, recebeu uma placa das mãos da diretoria do Central e, ao lado dos familiares do treinador, desceu ao gramado com a urna funerária. Jogadores das duas equipes, ex-atletas do Canalla, dirigentes e ídolos históricos acompanharam o momento em silêncio e respeito absoluto.
Nomes como Luciano Figueroa, Paulo Ferrari, Hernán “Rifle” Castellano, Daniel Quinteros e Roberto “Pato” Abbondanzieri estiveram presentes. Um dos momentos mais marcantes foi o choro incontido de Kily González, que foi comandado por Russo na temporada 2008/09 e não conseguiu segurar a emoção durante a homenagem.
Nas arquibancadas, o clima era de saudade, mas também de celebração. A torcida transformou a despedida em um verdadeiro ritual de amor ao ídolo, entoando em uníssono: “E ya lo ve, y ya lo ve, es el equipo de Miguel!”. Além disso, um bandeirão em homenagem ao treinador, morto aos 69 anos, tomou conta de um dos setores do estádio.
Após a cerimônia no gramado, o telão do Gigante exibiu um vídeo especial com imagens de momentos marcantes das cinco passagens de Russo pelo clube: 1997-98, 2002-04, 2009, 2012-14 e 2022-24. Ao todo, foram 301 jogos, o que o coloca como o segundo treinador que mais comandou o Rosario Central na história, atrás apenas de Ángel Tulio Zof. Foram 118 vitórias, 88 empates e 95 derrotas, com dois títulos conquistados: a Primera B Nacional 2012-13, que garantiu o retorno à elite, e a Copa da Liga de 2023, exibida no gramado durante o tributo.
Para completar a despedida, os jogadores do Central entraram em campo vestindo uma camisa especial com a imagem do ídolo – um gesto simbólico que reforça a dimensão do legado deixado por Russo no Gigante de Arroyito.
Miguel Ángel Russo se vai, mas sua história, suas conquistas e sua relação com o povo canalla seguem eternizadas no clube.
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