Foto: AFP
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpCNP-no-0JRup2f07XZNgNjigZSD7J0TkzZc83ubI7Fdp8dZTo0R8YW7JYS1hIEC4pAGtopsA0QQrfBjy7IN8BvFhFkiC7xYOWZWhu73wIsm05733xno6rk959d59XzRluMU7ETtPSdFNQhz-P5jvtAdmz0ovraE7o0dxtXLUYQbepJOO_UpStQ1bWQ/w640-h426/Utd.webp)
O United venceu um título novamente
Se este que vos escreve voltasse no tempo e citasse para alguém que assistia o Manchester United tomar um 9 a 0 agregado de seu arquirrival na temporada passada que no ano seguinte o time voltaria a ter força, a pessoa que ouvisse daria risada de tal afirmação. O futebol, cíclico e maluco como é, porém, trouxe isso como verdade. Fazendo uma temporada absolutamente concreta, com o trabalho de Ten Hag dando frutos, o Manchester United voltou a ser campeão depois de quase seis anos ao bater o Newcastle e garantir o título da Copa da Liga Inglesa.
O título veio numa final jogada como tal. Melhor no primeiro tempo, os Red Devils abriram 2 a 0, com um gol do tarimbado Casemiro, acostumado a estes jogos e do imparável Rashford e depois segurou a pressão do ótimo time dos Magpies para ficar com a taça. Significou muito para os torcedores Red Devils, significou muito para o trabalho de Erik Ten Hag ainda que não tenha significado muito para alguns, já que a Copa da Liga é taxada por muitos como um título de menor importância. Mas taças são taças.
Não vale muito divagar neste artigo sobre o título, mas sim sobre o que resulta dele. Para começo de conversa, a exemplo do que fez o arquirrival Liverpool no ano passado, o Manchester United, em condições muito mais complicadas no campeonato inglês, pode conquistar todos os títulos possíveis na sua temporada. Faz boa campanha na Premier League, apesar de distar de Arsenal e City e, de certa forma, falhar em momentos importantes e é favorito tanto na Liga Europa quanto na Copa da Inglaterra. Além disso, o troféu solidifica rapidamente o trabalho de Ten Hag.
O Manchester United havia virado nos últimos anos, na verdade na última década, uma máquina de incinerar treinadores. Começou com Moyes, que realmente pareceu ter dado um passo maior que a perna, passou por nomes com Van Gaal e Ten Hag e nem o ídolo Solskjaer escapou. O começo do dinamarquês foi complicado. Os resultados não vieram de primeira e ainda houve uma queda de braço com Cristiano Ronaldo que rachou o grupo. No fim das contas, Ronaldo saiu, numa decisão que foi melhor para todos e Ten Hag saiu mais forte, e os frutos começaram a vir.
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjUYSBTevlIa9B2hN_p3c8yavfokFsicwbMFkEVjdVBm05HShPMrhCwsgfY8tCJrS8gpDWBasp6q6fTlpRl9AJTTTE-hSBnsVjaCP0yRYrrl7A4OoM73_ib1W8tlVle9A9SjrotRwfJN-33msgR4HuiwrWRuoQMtgEEEorpGRuzzK0-mtUcLbUSzw2zGw/w640-h160/CLAUDIMIR%20copy.jpg)
Com um bom futebol, com uma base sólida e com um promissor futuro, o Manchester United, depois de diversos ensaios, parece finalmente ter voltado aos trilhos. Será uma nova força a se considerar numa Inglaterra que tem o Manchester City e o Liverpool, quase constantes nos últimos anos, o Arsenal crescendo e Tottenham e Chelsea também endinheirados, além do Newcastle. Resta saber, se dessa vez, os Glazzers não irão jogar fora o trabalho em algum devaneio comum aos donos do Manchester United.
0 comentários:
Postar um comentário