Foto: arquivo pessoal
Pedro Macedo estava com 79 anos
Faleceu na madrugada deste domingo, dia 10, o locutor, comentarista e advogado Pedro de Abreu Macedo, aos 79 anos de idade. Macedo tem uma grande história no rádio e televisão santistas, inclusive estando na ativa até seus últimos dias de vida.
Pedro Macedo começou na Rádio Cultura, na época em São Vicente, em 1958. Estagiou por um ano até começar a falar no microfone, estreando no Maracanã, no jogo Santos e America. Como ainda não tinha 15 anos de idade, foi obrigado a pedir autorização judicial para viajar ao Rio de Janeiro.
Nessa época, Macedo trabalhou ao lado de grandes nomes da crônica esportiva como Jayme Peres, que se tornou vice-prefeito de Santos e depois deputado federal, Rubens Paes, Antônio Baraçal, Carlos Marapuama de Almeida, Augusto Guilherme, Mario Baraçal, Antônio Rangel e tantos outros.
Depois da Cultura, ele passou por quase todas as emissoras de Santos. Foi para a Rádio Guarujá, depois Universal, Cacique e Atlântica, já de propriedade do jornal A Tribuna. Além de transmissões esportivas, fez também muitos programas de musicas nos estúdios das rádios onde pôde conhecer pessoalmente grandes cantores de nossa música. Em sua história no rádio, narrou vários jogos de futebol do Santos em sua maioria, mas também da Portuguesa Santista e do Jabaquara.
Outro grande destaque da carreira de Pedro Macedo, segundo o próprio, era ter participado ao lado do mais famoso locutor esportivo de Santos em todos os tempos: Ernani Franco, na Rádio Atlântica, na Cacique e finalmente na Universal.
Nos anos 90, quando pensava em aposentar, recebeu o convite de Paulo Alberto para fazer parte da equipe do Radar Esportivo. Nesta 'brincadeira' foram quase 30 anos no rádio e também na televisão, tendo a primeira experiência na telinha.
Pedro Macedo deixa a esposa, Marília, e um filho, Rogério. O velório de Pedro Macedo está sendo realizado na Sala 02 do Memorial Necrópole Ecumênica, neste domingo, dia 10, até às 15 horas.
Nota - Conversamos com o filho de Pedro Macedo, Rogério Macedo, e ele nos passou que a morte não foi em decorrência de Covid-19.
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