A passagem de Mazinho pelo Lecce

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Mazinho ficou no Lecce por uma temporada

Iomar do Nascimento, popularmente conhecido apenas como Mazinho, está comemorando o seu 56º aniversário nesta sexta-feira, dia 8 de abril de 2022. Por isso, hoje vamos relembrar a passagem do lateral direito e meia pelo Lecce da Itália, que aconteceu na temporada 1990-1991.

Nascido em Santa Rita, cidade localizada na região metropolitana do estado da Paraíba, Mazinho jogou nas categorias de base do Vasco da Gama e logo depois foi lançado ao time profissional. Jogando junto com Lira, Tilico, Mário, Romário e mais um alguns grandes atletas, conquistou os Campeonatos Cariocas de 87 e 88, além do Brasileiro de 89. Neste período, jogou muito bem e até hoje é considerado um dos maiores laterais direitos do Gigante da Colina.

Por conta de suas boas atuações pelo clube carioca, chamou a atenção da diretoria do Lecce da Itália. Os fatores que motivaram os dirigentes do time Giallorossi foram a sua qualidade no passe, a sua vontade inesgotável de ajudar seus companheiros de equipe e a sua polivalência. Mesmo que pudesse atuar em vários lugares do campo, o brasileiro teve de cobrir um espaço deixado por Ubaldo Righetti, que venceu a Série A pela Roma em 83, na lateral esquerda.

Mostrando qualidade por sua rodagem, Mazinho se tornou titular de maneira absoluta na equipe comandada pelo polaco Zbigniew Boniek, outro ex-atleta romanista que fazia a sua estreia como treinador no Lecce. O paraibano jogou um total de 39 partidas com a camisa dos Lobos e conseguiu anotar três gols. Ficou de fora em apenas um jogo do clube amarelo e vermelho uma vez, válido pela Coppa Italia.

Mesmo com os reforços contratados e dos outros bons atletas que também compunham o elenco, a equipe acabou sendo rebaixada para a segunda divisão do futebol italiano. Aquele plantel também contava com Sergei Aleinikov, Pedro Pasculli, Francesco Moriero, Pietro Paolo Virdis e Antonio Conte. Apesar do destino do clube ter sido ruim no campeonato, o Mazinho foi convocado para a Seleção Brasileira que disputaria a Copa América e que acabou sendo a vice-campeã do certame.


Depois de virar pai de Rafinha Alcântara e Thiago Alcântara, o brasileiro se transferiu para a Fiorentina. Indicado pelo seu ex-comandante no Vasco, Sebastião Lazzaroni, a Viola fez uma boa proposta e o Lecce optou por vender o brasileiro por 8 bilhões de velhas liras. Naquela mesma janela de transferências, a equipe de Florença também contratou Gabriel Batistuta (que se tornou ídolo para o torcedor) e Marco Branca, ambos atacantes. Jogou ao lado de Dunga no meio campo. 

Na sequência de sua carreira, voltou ao Brasil para jogar pelo Palmeiras, antes de rodar novamente pela Europa para defender times espanhóis como Valencia, Celta de Vigo, Elche e Alavés. Encerrou sua trajetória como jogador profissional no Vitória, no ano de 2001.
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