A mudança de foco dos brasileiros na Libertadores a partir de 1992

Por Tiago Cardoso
Foto: arquivo

Raí levantando a Taça Libertadores em 1992

Desde 1992, quando o São Paulo ganhou sua primeira Libertadores, foram disputadas 30 edições, das quais o Brasil ganhou 16 e a Argentina 10. As outras quatro edições foram vencidas por dois colombianos (Once Caldas, em 2004, e Atlético Nacional, em 2016), um paraguaio (Olímpia em 2002) e um equatoriano (LDU em 2008). Curioso é a queda do futebol uruguaio, o qual tinha mais títulos que o Brasil até 1995, quando o Grêmio empatou para o Brasil (8 a 8). Em 1997, o Cruzeiro vence a Libertadores e consolida o Brasil como segundo maior campeão.

Em 1988, ano do último título uruguaio na Libertadores, com a conquista do Nacional, a situação era a seguinte: 8 títulos uruguaios e 5 títulos brasileiros. A Argentina já tinha 15 títulos. 7 deles, ou seja, quase a metade, conquistados por aquele que ainda é o maior campeão, o Independiente.

Vale lembrar que antes de 1992, o Brasil tinha apenas cinco conquistas de Libertadores: as duas do Santos (1962 e 1963), a do Cruzeiro (1976), a do Flamengo, conquistada em 1981, e Grêmio, em 1983. Atualmente a Argentina tem 25 conquistas contra 21 do Brasil.


Com o interesse dos times brasileiros pela Libertadores a partir dos anos 1990, a diferença econômica e o aumento do número de vagas para os brasileiros, a tendência é que o futebol tupiniquim em uma década se torne o país com mais títulos na Libertadores.

Uma pena, pois gostaria que a maior competição do continente de Chê Guevara, Simón Bolívar e Mercedes Sosa, tivesse uma maior variedade de campeões.
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