Itália e Espanha voltaram as raízes, então foram os pênaltis que colocaram a Azzurra na final da Eurocopa

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/UEFA Euro 2020

Itália e Espanha voltaram as raízes para definirem as semifinais

A Itália se caracterizou nesta Eurocopa por um futebol envolvente, ofensivo e bonito. A Azzurra tinha uma das melhores médias de posse de bola, o melhor ataque, um dos maiores números de passes trocados. A Espanha, de Luis Henrique, cede pouco espaço aos adversários, pressiona e tem a bola. Nesta terça-feira, dia 6, em Wembley, a Azzurra foi defensiva e rápida no contra-ataque e a Espanha teve a bola e buscou a ofensividade. Os pênaltis, porém, classificaram a Itália, novamente na decisão depois de 9 anos.

Dando show em boa parte do torneio, os italianos chegavam a semifinal depois de bater o bom time belga por 2 a 1, enquanto a Espanha sofreu e precisou suar sangue para eliminar a Suíça nos pênaltis, contando com os erros do time da terra do relógio. Não havia, porém, como haver um favorito para conquistar a vaga na decisão.

No primeiro tempo, a Itália, no português claro, não viu a bola. A Fúria teve a posse da redonda, buscou o ataque, obrigou Donarumma a trabalhar, porém sofreu para entrar na defesa italiana. O lado azul tentava no contra-ataque e ofereceu perigo num lance de Barella onde o interista estava impedido, mas mandou um balaço na trave. No resto do jogo, na etapa inicial mais atacaram os espanhóis, que não chegaram perto do gol. Agitado, porém sem grandes chances na parte final.

Na etapa final, porém, o jogo foi mais aberto, com as duas equipes se atacando mutuamente. O que talvez sobrasse aos italianos faltou a Espanha e quando Chiesa acertou o gol de maneira maravilhosa é até injusto culpar Simón, que nada pode fazer no lindo chute do atleta da Fiorentina emprestado a Juventus. Ele, porém, evitou um gol certo italiano em outro momento, além de defender um ótimo chute de Berardi. Quando parecia que prevaleceria a Itália de raiz, que se defendia, que contra-atacava, Morata, redimido, marcou um gol típico de centro-avante para empatar o jogo. 1 a 1 e prorrogação em Londres.

No tempo extra, pouco ambos os times fizeram, parecendo aguardar a chegada dos pênaltis, seja pelo medo de se arriscar ou pelo cansaço, provavelmente pelos dois. Pelo cansaço, a Fúria tentou vencer, mas tampouco conseguia prevalecer já que faltava criatividade. Parecia claro que ia para os pênaltis e foi. Antes dele, a curiosa e bonita cena da resenha entre Chiellini e Alba, com risadas e distração, antes do momento mais tenso do futebol.


Pênaltis e Locatelli começou chutando para defesa de Simón, porém, na sequência, foi a vez de Olmo jogar a bola para o espaço. A partir daí, a perfeição veio em ambos os lados, com o deboche técnico de Thiago Alcântara batendo um pênalti como se fora caminhar para comprar pão. Até que chegou a vez de Morata, tão criticado, responsável por levar a Fúria até ali. Donarumma cresceu, defendeu o pênalti e Jorginho, com outra dose cavalar de deboche e de nojo praticamente rolou a bola para o gol e para a classificação italiana. Hoje é dia de Pizza e de Pasta em Londres.

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