André Jardine valoriza solidez defensiva da Seleção Olímpica diante do Egito

Com informações da CBF
Foto: Lucas Figueiredo / CBF

André Jardine cumprimentando Matheus Cunha pelo gol contra o Egito

Um grande desafio e uma grande atuação da Seleção Brasileira. Em seu primeiro jogo eliminatório na Olimpíada de Tóquio 2020, o Brasil teve bom desempenho e derrotou o Egito por 1 a 0, com gol de Matheus Cunha. Técnico da Seleção, André Jardine ficou satisfeito com o que viu em campo, especialmente pela solidez apresentada pela defesa comandada por Diego Carlos e Nino.

Em entrevista coletiva após a vitória, neste sábado (31), o treinador valorizou as experiências vividas pela Seleção ao longo do torneio e ressaltou a importância delas para a boa atuação da defesa neste jogo.

"As situações que a gente vai vivendo na competição vão nos dando algumas experiências, que a gente vai aproveitando. O próprio jogo da Costa do Marfim, onde a gente teve que defender com um a menos, nos fortaleceu muito como equipe. A adaptação que a gente teve no jogo contra a Arábia Saudita, no segundo tempo, trabalhando com uma linha de cinco", lembrou, antes de analisar a importância disso para evoluir como equipe:

"Esses pequenos ajustes vão somando, vão dando experiência, que vai nos dando a possibilidade de identificar o jeito que o adversário ataca, o jeito que o adversário joga e escolher sempre a melhor estratégia defensiva".

Se a defesa foi sólida, o ataque foi muito produtivo. Desde o minuto inicial, o Brasil conseguiu se impor dentro de campo, criando oportunidades e levando perigo ao gol do Egito, que tinha a melhor defesa da competição até o início do jogo. Para Jardine, um dos méritos da equipe foi entender que o jogo exigiria muita resiliência dos atletas, porque nem sempre as coisas dariam certo.

"Foi um jogo bastante duro, bastante difícil, contra uma seleção que se classificou com muitos méritos em uma chave muito complicada, teve resultados importantes, era a defesa menos vazada da competição. Sabíamos que seria um jogo que iria nos exigir paciência, uma mentalidade muito forte", avaliou.

Apesar de elogiar a atuação da equipe, André Jardine chamou atenção para o alto número de oportunidades desperdiçadas. A Seleção nem esperava ter tantas chances, como o próprio técnico admitiu, mas a vitória pelo placar mínimo não condisse com o que foi apresentado em campo. Nos minutos finais, o Brasil correu riscos que poderia ter evitado, como reforçou Jardine.


"Era um time perigoso nos contra ataques, com atacantes rápidos, fortes fisicamente. A gente teria que matar nas chances que tivéssemos. Sabíamos que não teríamos muitas chances no jogo. Talvez o único pecado do jogo foi não ter conseguido fazer o segundo gol, que nos daria uma tranquilidade maior. São sempre jogos muito apertados, decididos nos detalhes", admitiu.

Depois de derrotar o Egito, o Brasil enfrentará o México na próxima terça-feira (3), em jogo válido pelas semifinais da Olimpíada de Tóquio 2020.
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