VAR: conheça como funciona o sistema de apoio para os árbitros de futebol

Árbitro conferindo o VAR

Todo fanático do futebol sabe perfeitamente que um dos momentos mais polêmicos da disciplina chega na hora da atuação dos árbitros. Seja por estar longe das jogadas ou por simples erros humanos, em ocasiões certas decisões arbitrais são incorretas.

Para diminuir a possibilidade de equivocações, em 2016 surgiu um sistema de apoio ao vivo para os árbitros, chamado de VAR (Vídeo Assistant Referee) ou videoárbitro, em português. Consiste na utilização de imagens de vídeo para analisar em detalhe aquelas situações que podem influenciar no resultado final do jogo.

A forma na qual se visualiza o VAR é muito semelhante a assistir futebol ao vivo: são telas que apresentam as jogadas controversas ou que geram confusão.

História do VAR


A primeira vez que o VAR foi utilizado foi em agosto de 2016, num jogo entre dois times da reserva da Major League, nos Estados Unidos. Em dezembro do mesmo ano, durante a Copa do Mundo de Clubes da FIFA, foi introduzido um monitor de campo para que os árbitros principais avaliassem as jogadas.

Dois anos mais tarde, o VAR foi usado pela primeira vez em uma competição mundial. Durante a Copa do Mundo de 2018 os árbitros tiveram que pedir ajuda ao videoárbitro em 20 jogos dos 64 que teve a competição.

Princípios básicos do sistema


O uso do VAR tem regras estabelecidas pela FIFA que não podem ser deixadas de lado. Em primeiro lugar, apenas o árbitro central pode pedir uma revisão e será ele quem terá a decisão final. Os jogadores e os técnicos não podem participar da avaliação.

Durante a avaliação, o árbitro ficará visível para evitar dúvidas sobre a transparência. Além disso, ele pode pegar o tempo que quiser para decidir, não há limitações sobre quanto deve demorar.

Por último, uma partida jamais poderá ser anulada por causa de mal funcionamento da tecnologia, por decisões erradas relacionadas com a utilização do VAR ou pela decisão de não usá-lo.

Situações que implicam a utilização do VAR


Existem 15 diferentes tipos de revisões que podem ser solicitadas. No entanto, há 4 que são as mais comuns.

Gols
Neste caso, a função do VAR é determinar se o gol é efetivamente válido ou não. O sistema permite avaliar se a bola passou totalmente da linha, se houve faltas no meio ou no começo da jogada e se a bola saiu do campo antes de marcar o gol.

Pênaltis
Quando acontece esta situação, o VAR ajuda a determinar se o pênalti está corretamente assinalado ou se correspondia assinalá-lo e o árbitro omitiu a marcação.

Também estabelece se houve falta ou impedimento por parte da equipe atacante antes da jogada do pênalti.

Cartão vermelho
Neste caso, o vídeoárbitro permite tomar decisões corretas relativas à expulsão de um jogador.

Utiliza-se em casos de expulsões injustas e também em situações nas quais o árbitro não conseguiu enxergar a falta que poderia ocasionar uma expulsão.

As revisões deste tipo apenas estão disponíveis nas expulsões diretas e não alcançam as que derivam do segundo cartão amarelo.

Confusão de identidade
Caso o árbitro advertir com cartão amarelo ou expulsar um jogador de forma errônea por confundi-lo com outro, o VAR ajuda a determinar a identidade de cada um.
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