As grandes goleadas da Copa do Brasil

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Caiçara, do Piauí, levou a maior goleada da Copa do Brasil

A Copa do Brasil é a competição mais democrática do futebol brasileira. Ampla e envolvendo todo o país, a competição já teve campeões completamente inesperados (Santo André e Paulista, principalmente), já teve times pequenos indo muito longe, mesmo sem ganhar o título, porém já proporcionou grandes goleadas. Na última quarta-feira, vulgo ontem, dia 8, o São Paulo entrou novamente na lista das maiores aplicando 9 a 1 no simpático 4 de julho, do Piauí. Mas há outras goleadas à frente.

Uma competição que coloca muitos times de realidades diferentes se enfrentando obviamente já criou muitas goleadas. Diversas equipes já fizeram por exemplo goleadas de 7 a 0. Goleadas por 9 a 1 não são exatamente tão comuns. Como o São Paulo, na noite deste dia 8, apenas o Inter num jogo contra o Ji Paraná, válido pela Copa do Brasil de 1993, na primeira fase.

Uma lista bastante restrita na qual o Tricolor também tem um lugar são as goleadas por 10 gols de diferença. Sem muito esforço, a primeira que lembramos nessa categoria, pelo menos pensando em jogos mais recentes ocorreu há 11 anos, em 2010, quando Neymar, Robinho e companhia aplicaram sonoros 10 a 0 sobre o Naviraiense, na Vila Belmiro, em jogo inclusive que este que vos escreve estava presente. O time do Morumbi aplicou tal placar sobre o Botafogo, da Paraíba, em 2001.

Mas, o maior placar de todos os tempos na Copa do Brasil é uma exclusividade mineira. Em 28 de fevereiro de 1991, no Estádio Independência, o Atlético Mineiro pegou o Caiçara, também do estado do Piauí e aplicou sonoros 11 a 0 na equipe piauiense, depois de ganhar de apenas 1 a 0 jogando na casa do time nordestino, se classificando para a segunda fase da competição, que terminaria com o título do Criciúma, na primeira zebra da história da competição.


Naquele dia, o destaque foi do atacante Gérson Silva, que morreu prematuramente com 28 anos em 1994 e marcou cinco gols. Os outros foram de Marquinhos (2), Edu Zanelo (2) e Sérgio Araújo. O time mineiro avançou para a fase seguinte, onde acabou caindo para o Criciúma, que como já dito seria campeão daquela edição. O recorde estabelecido pelos atleticanos, porém, segue intocável e inalcançável até hoje, 30 anos depois.

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