Há 56 anos, o Independiente conquistava sua primeira Libertadores

Por Lucas Pas
Foto: Arquivo/Conmebol

Equipe do Independiente campeã da Libertadores de 1964

A Argentina tem diversos times de enorme relevância continental, não se limitando apenas a River e Boca. Um dos maiores clubes da Argentina, da América do Sul e do Mundo joga em Avellaneda e ganhou ao longo da história o apelido de "Rei de Copas", não a toa, já que é o maior campeão da Copa Libertadores da América. Esse caso de amor entre o Independiente e a Libertadores começou há muitas décadas, mais precisamente há 56 anos, no dia 12 de agosto, com primeiro título de "La Copa" dos Rojos.

O Independiente chegava como campeão argentino em 1963. Os Diablos Rojos tentavam quebrar a hegemonia de Santos e Peñarol na América do Sul e a campanha começou com uma goleada pra cima do Alianza Lima por 4 a 0, no dia 7 de maio. Logo depois, no Peru, o Rojo empatou por 2 a 2 contra o mesmo Alianza. A campanha termina com uma goleada por 5 a 1 diante do Millonarios. O jogo do returno diante dos colombianos acabou não acontecendo devido a divergências do clube com a Conmebol e os argentinos venceram por WO.

Na semifinal, veio um adversário duríssimo: um tal Santos, que estava desfalcado de Pelé, mas ainda tinha grande elenco. No Maracanã, o Peixe abriu 2 a 0, mas o Rojo foi guerreiro e virou o jogo. Na volta, jogando na Argentina, em sua casa, o Independiente saiu na frente, viu o Peixe empatar, mas buscou a vitória e se classificou para a final, que ocorreria diante do Nacional. Era certo que a hegemonia de santistas e carboneros havia terminado.


Em Montevidéu, no primeiro jogo, no Uruguai, empate sem gols, em um jogo extremamente tenso e disputado. Na volta, em Avellaneda, o jogo foi novamente tenso, mas um gol de Mario Rodriguez, artilheiro da competição, deu a taça aos comandados do excelente Manuel Giúdice. A Libertadores pela primeira vez ia para as terras albicelestes e ia de vermelho, embalada nas mãos do Independiente. 

Além de ter o título e o artilheiro, o Rojo ainda conseguiu a marca de ter o melhor ataque da competição, com 14 gols marcados. A Libertadores de 1964 começou uma história que teve um bicampeonato no ano seguinte e um tetra nos anos 1970, conquistado entre 1972 e 1975. Em 1984, o clube de Avellaneda conquistou pela sétima e última vez a principal competição de clubes da América do Sul. Mesmo depois de quase 40 anos, ninguém ainda conseguiu desbancar o trono de maior campeão dos Diablos Rojos, o Rei de Copas da América do Sul.
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