Redução salarial de 70% coloca mais água na fervura do caldeirão no Santos

Por Lula Terras
Foto: Ivan Storti / Santos FC

Jogadores não gostaram de os salários terem sido reduzidos

Como está virando lugar comum, o nome a instituição Santos Futebol Clube está em vias de ser acionado na Justiça. Desta vez são os atletas integrantes do elenco profissional que acenam com esta possibilidade, por estarem contrariados com a decisão do presidente José Carlos Peres, de reduzir em 70% dos salários de jogadores, comissão técnica e funcionários do clube com salário acima de R$ 6 mil.

Os salários reduzidos são referentes aos meses de abril, maio e junho, justamente o período previsto para a quarentena no combate ao Coronavírus. Essa decisão surpreendeu a todos, por ter sido tomada unilateralmente, ou seja, sem que os principais interessados tivessem sido consultados pelos dirigentes. 

Em sua justificativa, Peres diz que não são 70% de redução, uma vez que 35% serão devolvidos, quando acontecer a rescisão contratual, e que, a medida foi tomada por entender que o clube chegou ao seu limite, mas que está aberto ao diálogo.


Rinaldo Martorelli, que preside o Sindicato dos Atletas de São Paulo (SAPESP) também se manifestou sobre o problema. O dirigente que já foi goleiro do Palmeiras se disse assustado com essa medida unilateral, tomada pelo presidente santista, e previu ainda o surgimento de vários processos na justiça contra o clube, ou seja, mais água na fervura do caldeirão que está se tornando o clube de Vila Belmiro, cujo ápice tende a acontecer em dezembro próximo, quando acontecerão as eleições no clube.
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