Giovanni atuando nos clubes paraenses

Foto: arquivo pessoal

Giovanni com as camisas de Tuna Luso, Remo e Paysandu

Um dos maiores ídolos, se não o maior, do Santos FC na década de 90 e com passagens por Barcelona, Olympiakos e Seleção Brasileira, Giovanni Silva de Oliveira, ou simplesmente Giovanni, o Messias, está completando 48 anos neste 4 de fevereiro de 2020. Nascido no Pará, o meia teve passagens pelos três grandes times do futebol local antes de vir para São Paulo.

Giovanni iniciou a carreira na Tuna Luso, onde marcou 50 gols nos dois anos em que atuou na equipe de juniores. O feito lhe rendeu um prêmio de chuteira de ouro por parte da Federação Paraense de Futebol.

Após o sucesso na base, o jogador veio a estrear no time profissional em 1992 e logo em sua primeira partida, marcou dois gols na vitória sobre o CSA por 2 a 1. Apesar de seu ótimo debute, a equipe acabou perdendo por 4 a 0 na partida de volta e foi eliminada da Copa do Brasil.

Seu sucesso como profissional já se tornava evidente no Campeonato Paraense daquele ano, onde marcou 17 vezes. Chegou a balançar as redes cinco vezes em uma mesma partida, contra o Tiradentes-PA, chegando a receber 200 mil cruzeiros de um torcedor mais fanático.

Atuando pelo Remo, em um RePa no Brasileirão de 1993

Em 1993, foi emprestado ao Remo, que disputaria a elite do Brasileirão. Por lá, não conseguiu repetir as atuações que teve na Tuna Luso e oscilou muito, chegando a ser chamado de preguiçoso e lento por parte dos torcedores.

Sem sucesso no Remo, Giovanni foi emprestado novamente, desta vez ao Paysandu, onde acumulou más atuações e chegou até a pensar em abandonar o futebol. Com destaque apenas para atuações em dois RePas de amistosos de pré-temporada.

Com o fim de seu contrato com a Tuna Luso, se transferiu então para o futebol paulista. Mas não era nos grandes holofotes. O time era a Sãocarlense, que disputava a Série A2 estadual. Mas Giovanni agarrou a chance com unhas e dentes. Foi nesta oportunidade que ele chamou a atenção dos grandes de São Paulo e foi parar no Santos.


“Meu contrato com a Tuna tinha terminado. Tive um problema com o presidente (da Tuna) e ele me disse que tinha um clube de São Paulo para eu jogar emprestado, mas que só faria isso se eu renovasse. Topei. Fui para o Sãocarlense e fiquei dois meses lá, mas a campanha não foi muito boa na Série A2. Até que meu último jogo foi transmitido pela TV. Foi quando o presidente do Santos me viu jogando, e essa partida selou a minha contratação”, contou o jogador.

Daí para frente, a história já é conhecida e Giovanni tornou-se um dos maiores jogadores brasileiros daquela geração. Virou ídolo do Santos, defendeu a Seleção Brasileira na Copa de 1998 e envergou as camisas de Barcelona e Olympiakos. O Messias venceu no futebol!
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