Por Lula Terras
Foto: divulgação São Paulo FC
Daniel Alves assinou com São Paulo e trás à memória a tradição de jogadores que vão para a Europa, e voltam para encerrar a carreira no País. Titular absoluto, na lateral direita da seleção de Tite, aos 36 anos de idade, Daniel Alves volta a atuar no Brasil, depois de 17 anos jogando em equipes européias, caso do Sevilha, na Espanha, em 2002, depois de conquistar a Copa do Nordeste, naquele ano jogando pelo Bahia.
Dani Alves, com é mais conhecido entre os boleiros, atuou também, pelo grande Barcelona, junto com craques como Messi, Iniesta, Xavi, Piqué, Neymar, entre outros. Passou também, pela Juventus, da Itália, e PSG, da França. Sua chegada ao tricolor paulista foi pré-anunciada ainda, em dezembro de 2009, quando chegou a afirmar que gostaria de jogador pelo São Paulo, clube que revelou ser torcedor, e depois, encerrar a carreira, no Bahia, onde começou sua história futebolística.
A expectativa é que o São Paulo e o próprio Campeonato Brasileiro tenha um grande ganho em qualidade técnica, neste final de 1º turno e durante o restante da competição, por se tratar de um atleta diferenciado. A vinda de Daniel Alves não é o que se pode chamar de novidade, são vários os exemplos de jogadores que saíram do Brasil para fazer carreira no Exterior, alguns com sucesso e outros, nem tanto, mas que acabaram por retornar ao País, para dar continuidade ou encerrar sua carreira.
Essa contratação não é o único caso, realizado pelo São Paulo que, recebeu em outros tempos, craques como Leônidas, Zizinho e Gerson, nosso canhotinha de ouro, que justificaram sua contratação com grandes atuações e títulos. Por outro lado, craques como Didi, Falcão e Rivaldo, não conseguiram repetir no tricolor, os bons momentos vividos nas equipes europeias. Rivaldo também atuou pelo Cruzeiro, de Belo Horizonte, onde também não foi bem.
Outra chegada, também importante, foi do atacante Ronaldo Fenômeno, ao Corinthians, em 2009, onde se sagrou campeão paulista e da Copa do Brasil, daquele ano, e onde se aposentou para o futebol, em 2011. Sua chegada ao clube paulista fez parte de uma grande jogada de marketing, que rendeu bons frutos ao clube e também para sua empresa, que continua atuando no meio futebolístico, em várias partes do mundo.
Quem também encerrou a carreira de atleta no País, porém não é brasileiro, foi o meio campista holandês, Clarence Seedorf. Numa jogada forte de mídia, ele foi contratado pelo Botafogo, do Rio de Janeiro, onde atuou de 2012 a 2014, quando se aposentou como atleta para se tornar treinador do Milan, da Itália.
Dentro do campo sua contratação representou um grande ganho técnico, com a conquista da Taça Guanabara de 2013, equivalente ao 1º Turno do Carioca, e a classificação para participar da Libertadores de 2014, depois de 17 anos sem participar da principal competição continental entre clubes. Por outro lado, na parte financeira, o clube que já vivia combalido, viu sua situação piorar muito. Hoje, entre as grandes equipes brasileiras, o Botafogo é o que está em pior situação, com uma dívida estimada em R$730 milhões.
Para completar a relação, existe a relação de amor eterno entre o atacante Robinho e o Santos, cujos torcedores o têm, como um dos maiores ídolos de todos os tempos. Robinho saiu do clube, em 2005, numa negociação conturbada para o Real Madrid, depois teve passagens pelo Manchester City, da Inglaterra; Milan, da Itália; pelo futebol chinês e na Turquia, onde atua hoje, pelo Istanbul Basaksehir. Apesar de distante, o atleta continua sendo o sonho de consumo da maioria dos torcedores santistas que, o querem, novamente no time, para onde retornou em duas oportunidades, em 2010 e 2016, com destaque para 2010, quando ajudou a equipe a conquistar a Copa do Brasil, e com sua experiência e talento, ajudou na evolução de craques emergentes como Neymar Júnior e Ganso. Mesmo atuando pelo Milan, em 2011, Robinho pode ser considerado, como um dos responsáveis pela conquista Copa Libertadores da América, em 2011, pelos santistas.
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