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Unificação dos títulos da Copa Conmebol com a Sul-Americana? Atlético Mineiro vai pleitear!

Com informações do GE.com
Foto: arquivo

Galo campeão em 1997

Uma comitiva do Atlético Mineiro estará na próxima terça-feira em Assunção, no Paraguai. O destino final da viagem é a sede da Conmebol. Lá, representantes do Galo - o presidente Sérgio Coelho e o vice José Murilo Procópio - vão apresentar um pleito para que as conquistas da extinta Copa Conmebol sejam consideradas equivalentes à Sul-Americana.

A reunião deve ser com o presidente da entidade máxima do futebol sul-americana, Alejandro Domínguez. A proncípio, ão se trata de um movimento coletivo de clubes. Mas outras equipes farão o mesmo pleito, juntando forças para o reconhecimento.

Um dos impactos no reconhecimento é o ranqueamento dos times na Conmebol, que reflete em competições organizadas pela entidade. Porém, que a Conmebol não confirma que já esteja em processo de avaliação do pleito de reconhecimento. "Não há nada oficial sobre pedido ou aprovação", disse uma fonte.

Se a Conmebol confirmar a informação, Atlético Mineiro (1992 e 1997), Botafogo (1993) , São Paulo (1994) e Santos (1998), passam a ser campões da Copa Sul-Americana pelo Brasil. Além dos brasileiros, A Argentina também terá mais três títulos, com Rosário Central (1995), Lanús (1996) e Talleres (1999).

Se a mudança se concretizar, o Brasil passará a ter dez conquistas, somando as do Internacional (2008), São Paulo (2012), Chapecoense (2016) e Athletico Paranaense (2018).


Apesar do regulamento da Copa Conmebol ser similar à de algumas edições da Copa Sul-Americana, a competição não chegou a vingar na época. A competição tinha concorrência de outros torneios continentais, como a Supercopa e as Copas Mercosul e Merconorte.

Na atual edição da Sul-Americana, Atlético Goianiense, Ceará e São Paulo seguem na competição, pelas quartas de final. Quem mais ganhou a competição foi a Argentina com 12 conquistas, seguida pelo Brasil com 10, Equador 2 e com 1 tem Colômbia, México, Chile e Peru.

CBF ignora unificação e comemora 50 anos do Brasileirão em nova logomarca

Por Victor de Andrade
Foto: divulgação CBF


Na noite desta sexta-feira, dia 28, véspera do início do Campeonato Brasileiro Série A de 2021, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) lançou uma nova logomarca para a competição, mas acabou causando polêmica. Ao fazer alusão aos 50 anos do torneio, a entidade ignora a unificação dos títulos, feita por ela mesma em 2010, das fases Taça Brasil e Robertão.

Até 2010, a CBF considerava título de Campeonato Brasileiro apenas a partir de 1971, quando criou-se o na época chamado Campeonato Nacional de Clubes. Naquela ocasião, o Atlético Mineiro foi o campeão, sendo o melhor no triangular final, contra São Paulo e Botafogo. Se for considerar esta data, a logo está correta e o Brasileirão estaria completando 50 anos neste 2021.

Porém, antes do Campeonato Brasileiro de 1971 foram realizadas outros torneios nacionais que indicavam os representantes brasileiros para a Libertadores: a Taça Brasil, que teve edições entre 1959 e 1968, e o Torneio Roberto Gomes Pedrosa, entre 1967 e 1970, este último que era uma "evolução" do Torneio Rio-São Paulo e que serviu de base para a criação do Brasileirão de 1971.

A CBF, até 2010, nunca considerou os campeões destas competições como detentores dos títulos do Brasileirão. Reconhecia a importância, mas os "encaravam" como um outro torneio. Porém, no ano citado, Ricardo Teixeira tentava angariar apoio para mais uma reeleição para presidente da entidade e usou a unificação dos títulos, aproveitando um dossiê feito pelo jornalista santista Odir Cunha, para atrair o apoio de Palmeiras, Santos, Bahia, Cruzeiro, Botafogo e Fluminense (que ganhariam os torneios desta época).

Assim, os campeões da Taça Brasil e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa ganharam, anos depois, os títulos do Brasileirão. O Santos, por exemplo, pulou de dois para oito taças em uma canetada (cinco Taças Brasil e mais um Robertão). O Palmeiras, na época, tinha quatro brasileiros e subiu também para oito, ganhando mais dois depois da unificação e ficando atualmente com 10.


Aqui não estou nem levando em conta a nossa opinião sobre a unificação, mas sim o fato de se ignorar uma própria decisão da CBF, de 11 anos atrás, para comemorar os 50 anos do Campeonato Brasileiro. Tudo bem que não houve tempo para fazer algo nos 50 anos do primeiro torneio com a unificação, já que a Taça Brasil começou em 1959 e em 2009 a unificação não havia sido oficializada. Porém, a CBF, mais uma vez, veio para confundir ao invés de vir para explicar, usando a célebre frase do finado apresentador Abelardo Barbosa.
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