Mostrando postagens com marcador Colchoneros. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Colchoneros. Mostrar todas as postagens

Cádiz quebra jejum de meses sem vitória ao bater o Atlético de Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Divulgação/Cádiz

O Cádiz venceu o Atleti em casa

O Atlético de Madrid ligou o sinal de alerta na temporada. Eliminado recentemente da Copa do Rey com um atropelo sofrido diante do Bilbao, o Atleti pareceu entrar em um certo parafuso depois de ser derrotado por 1 a 0 pela Inter no San Siro, pela Liga dos Campeões. Com uma vitória em 4 jogos, o time de Simeone conseguiu uma proeza neste fim de semana, para felicidade do Cádiz, que voltou a vencer depois de três meses e mantém esperanças de permanecer na primeira divisão espanhola, batendo os colchoneros por 2 a 0 no Nuevo Mirandilla.

A vitória melhorou ligeiramente a situação dos Piratas. O modesto time espanhol agora está a apenas dois pontinhos do Celta, primeiro time fora da zona de rebaixamento. Foi apenas a terceira vitória do Cádiz no campeonato, numa competição que tem equipes com campanhas abissalmente ruins na briga contra a queda, incluindo o Mallorca, que parece não conseguir refletir o bom futebol da copa no campeonato. Eram 23 jogos sem vitória do Cádiz, que havia batido o Villareal em setembro. 

O Atlético vive fase claudicante depois da derrota por 1 a 0 contra a Inter no San Siro pela Liga dos Campeões, resultado que aliás ficou barato para os colchoneros. Depois de jogo com os nerazzurri, só um jogo terminou com vitória dos comandados de Simeone, quando bateram o Bétis em casa pela La Liga. Antes haviam empatado com o Almeria fora de casa e na Copa do Rei, levaram um 3 a 0 para o Bilbao. 

O resultado preocupa pois o Atlético claramente cai de produção as vésperas do jogo mais importante da temporada até aqui, ao passo que o adversário parece imparável e segue sem saber o que é derrota em 2024. Griezzman ainda é duvida para o duelo, que ocorrerá na próxima quarta, dia 13 de março, às 17 horas, no Wanda Metropolitano. Simeone terá que quebrar a cabeça e pensar num time que possa bater a Inter.


Já o Cádiz não tem nada a ver com as preocupações do Atlético e segue tentando a missão que parecia impossível de permanecer na primeira divisão. Em meio a um campeonato onde as campanhas ruins são realmente ruins, o time encostou no Celta e já liga os faróis no retrovisor do time de Vigo. Na tabela, confrontos contra Granada, Mallorca, Sevilla (que também está mal) e Almería permitem a equipe sonhar com a permanência.

A história de Kiko Narváez com o Atlético de Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Kiko com a camisa Colchonera

Conhecido pelo apelido de Kiko, que carregou durante toda a carreira, o atacante Francisco Narváez, que completa 51 anos neste dia 26, foi dentro de campo uma figura curiosa do futebol espanhol nos anos 1990. Surgido como promessa e integrante do time espanhol na Olímpiada de 1992, ele teve uma grande e longa história no Atlético de Madrid, onde passou a maior parte de sua carreira durante a década de 1990.

Kiko surge como jogador no Cádiz, clube pelo qual atua durante os dois primeiros anos de sua carreira profissional, indo aos profissionais e 1991 e ficando no clube até 1993. Foi então contratado junto ao meia Quevedo, seu colega de time, após o rebaixamento do clube, pelos Colchoneros, onde acabaria passando boa parte do resto de sua carreira.

Nas duas primeiras temporadas pelo clube, marcou seus golzinhos, mas não era exatamente um grande artilheiro. A exemplo do compatriota atual Morata, Kiko se destacava muito pela importância tática, devido as movimentações, passes e abertura de espaços, e ainda claro, alguns gols. Em 1995/1996, biênio onde o Atleti foi campeão tanto do Espanhol quanto da Copa do Rei, foi crucial nas duas conquistas. 

Seu auge, porém, curiosamente veio na temporada seguinte, onde o Atleti passou longe de repetir o desempenho absurdo do ano anterior. Foram 16 gols naquele ano. A partir dali, começou a viver junto com o Atleti uma queda que culminaria no rebaixamento no começo da década de 2000, num dos momentos mais críticos da história colchonera. Ainda permaneceu por mais uma temporada antes de se transferir para o Extremadura. 


Segundo números do portal ogol, Kiko fez um total de 228 jogos com a camisa do Atleti, marcando 58 gols. Ainda permaneceu em atividade por dois anos no Extremadura antes de se aposentar relativamente cedo do futebol, com apenas 31 anos. Apesar dos muitos jogos, não é um dos 10 que mais atuou com a camisa Colchonera. 

A passagem de Fillol pelo Atlético de Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Fillol defendendo o gol colchonero

Neste dia 21 de julho completa 72 anos um dos maiores nomes da história do River Plate e um dos grandes goleiros formados no futebol argentino. Ubaldo Fillol foi um gigante debaixo das traves, o primeiro nome do time argentino campeão da Copa do Mundo de 1986 e teve também passagens interessantes por Flamengo e Racing. Já mais velho, atuou também durante uma temporada no Atlético de Madrid.

Já era um jogador bastante experiente quando desembarcou na Espanha, Foi contratado pelos Colchoneros no início da temporada 1985/1986. Era jogador do Flamengo quando acabou negociado com o Atleti, chegando no início da temporada para ampliar a disputa com o espanhol Mejías, que vinha sendo o titular do time nas temporadas anteriores. 

Apesar de ter chego como um "reserva", Fillol atuou bastante ao longo da temporada. No Campeonato Espanhol, acabou tomando a posição e se tornou o titular da equipe, atuando constantemente nas primeiras rodadas. Foi o titular na disputa do título da Supercopa da Espanha, vencida pelos Colchoneros. Em outubro, porém, se lesionou num jogo da Recopa Europeia diante do Bangor City e acabou deixando a vaga para Mejías.

Voltou a atuar somente em janeiro, quando passou a ser o titular em algumas rodadas seguidas de La Liga e seguiu como o goleiro e um dos responsáveis pela boa campanha do time na Recopa Europeia, onde o Atleti foi avançando até chegar a decisão. A final diante do Dinamo de Kiev foi seu último jogo defendendo o gol Colchonero, onde o time espanhol não resistiu a qualidade do ótimo time soviético, que venceu por 3 a 0 e saiu com a taça, num dia onde o goleirão argentino pouco pode fazer para evitar a festa do time de Kiev.


Fillol deixou o Atlético de Madrid ao fim da temporada, voltando a Argentina para atuar pelo Racing de Avellaneda. No total, atuou em 24 jogos pelo Atlético de Madrid, sofrendo, segundo números do Ogol, 28 gols pelo time Colchonero. Fillol ainda atuou até 1990, quando pendurou as luvas no Vélez, já com seus 40 anos de idade. 

A enorme história de Luís Pereira com o Atlético de Madrid

Por Lucas Paes
Foto: Arquivo

Luís Pereira é ídolo do Atlético de Madrid

Recente campeão espanhol, o Atlético de Madrid é hoje uma das maiores forças do futebol espanhol e europeu. Até recentemente, os Colchoneros eram algo como o primo pobre do Real Madrid, porém já há alguns anos são concorrentes fortes ao título espanhol e diante da reconstrução de Real e Barça se tornam o principal time do país. Muito antes, numa época onde a La Liga ainda estava longe de ser a queridinha do mundo como hoje, atuou por lá o brasileiro Luís Pereira, que completa 72 anos neste dia 21 e se tornou ídolo do Atlético.

Luís, que ganharia apelido de Mago em Madri, chegou ao Vicente Calderón após grandíssimos anos pelo Palmeiras. Foi uma das primeiras grandes transferências brasileiras para o Campeonato Espanhol, chegando ao time junto a outro brasileiro que se tornaria referência do clube, o atacante Leivinha. Foi com esse tempero de "samba" que ambos chegaram a capital do país em 1975. 

Luís rapidamente se tornou uma enormidade jogando pelos Colchoneros. Dono de categoria imensa e ótimas qualidades defensivas, ganhou apelido de Maestro e de Mago pela torcida alvirrubra. Comandado por Aragonés, o Atleti vivia na época um enorme período de sua história e Leivinha e Luís Pereira haviam chegado para manter este patamar. Curiosamente, não jogaram na conquista da Copa do Rei, em 1976, na época denominada Copa do Generalismo, que era usada para rodar o elenco. O primeiro título de ambos no Calderón foi a liga da temporada 1976/1977.

Na temporada do título espanhol, se por um lado Leivinha sofria com lesões, Luís Pereira se consolidou em com 4 gols em 32 jogos, além das excelentes ações defensivas, foi um dos maiores destaques do título rojiblanco. Luís Pereira permaneceu em Vicente Calderón até o fim da temporada 1979/1980, encerrando seu ciclo com 161 jogos e 11 gols, além de um lugar eterno no coração da torcida Colchonera.


Luís ainda trabalhou no clube depois de aposentar, descobrindo talentos para o time B. Sua ligação com os Colchoneros seguiu enorme, ao ponto de aparecer por exemplo na apresentação de Miranda como jogador do clube e na recente despedida de Godin. Vive até hoje em Madrid, sendo inclusive presidente de honra do Atlético de Madrid B.
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações