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Volante Sandro volta à Europa para atuar no Belenenses

Foto: divulgação Belenenses

Experiente volante foi apresentado nesta quinta-feira

Depois de retornar ao futebol brasileiro em 2020, quando defendeu as cores do Goiás, o volante Sandro está de volta à Europa. Aos 32 anos, o experiente jogador aceitou uma proposta do Belenenses para disputar a Liga Portuguesa.

“A minha esposa é portuguesa e tínhamos esse desejo de fixar residência em Portugal. Deixei o Brasil no início do ano e vim para Lisboa organizar a nossa permanência por aqui. Conversando com algumas pessoas, surgiu essa possibilidade de defender o Belenenses e não pensei duas vezes. Estou muito feliz e motivado para esse novo desafio”, explicou Sandro.

Revelado pelo Internacional-RS, Sandro acumula passagens marcantes por equipes como Tottenham, da Inglaterra, Antalyaspor, da Turquia, Udinese, da Itália, além da seleção brasileira. “Quero colocar minhas experiências à disposição do Belenenses. A equipe possui alguns brasileiros e tenho certeza que vai ser mais uma passagem marcante na minha carreira”, destacou.


Nesta quinta-feira (11), Sandro foi recepcionado pelo presidente Rui Pedro Soares, onde assinou contrato até 2023. No próximo dia 28 acontece a reapresentação do elenco que dará início aos treinamentos visando a disputa das próximas competições.

O volante Emerson e a carreira na Europa

Por Kauan Sousa
Foto: Arquivo

Emerson em sua passagem pelo Porto. Sucesso no futebol europeu e pouco conhecido no Brasil

Neste dia 12 de abril, o ex-jogador Emerson Moisés Costa completa 49 anos de idade. O então volante que começou no Flamengo, fez praticamente toda a sua carreira na Europa, com destaques nas passagens por Porto, Middlesbrough, Deportivo La Coruña e Atlético de Madrid.

Revelado no Flamengo em 1990, Emerson passou pelo Coritiba antes de se transferir para a Europa. Em 1992 foi jogar no Belenenses de Portugal. Em seu primeiro clube na Europa participou de três temporadas com 90 jogos e dois gols. Em 1994 se transferiu para o Porto.

No Porto, Emerson Moisés teve uma passagem de sucesso, ganhando o apelido de “O Furacão de Portugal”. No time conquistou o campeonato português da temporada de 1994/95 e 1995/96, além da Supertaça Cândido de Oliveira de 1994/95. Defendendo os dragões azuis, o ex-jogador fez 89 jogos e 11 gols.

Depois de jogar no Porto, Emerson foi para a Inglaterra para defender o Middlesbrough FC. No clube Inglês foram 65 partidas e 11 gols, entre essas partidas uma memorável foi pela semifinal da FA Cup, onde ele marcou um golaço de fora da área contra o Chesterfield.

Em 1998 foi para a Espanha, passou por Tenerife, Deportivo La Coruña e Atlético de Madrid. No Deportivo La Coruña conquistou a Supercopa da Espanha em 2000 e a Copa do Rei em 2002. No clube foram 62 jogos. No Atlético de Madrid ficou uma temporada, fez 29 jogos e dois gols.


Emerson foi o primeiro brasileiro a defender o Rangers da Escócia em 2003. Após a passagem pelo time escocês voltou ao Brasil, defendeu o Vasco. Após a defender o clube brasileiro, voltou para Europa, jogou na Grécia, onde passou pelo Skoda Xanthi e AEK, Chipre, defendendo o Apoel, e em 2008 encerrou sua carreira no Madureira.

Belenenses 4 x 0 Leixões - Mais um jogo em minhas andanças em Portugal

Por Marcos Coimbra*

Belenenses impôs o seu jogo e goleou por 4 a 0

E quem diria que eu ainda assistiria mais um jogo em terras portuguesas. Pois é, pesquisando pela internet, descobri que o tradicional Belenenses, do Bairro de Belém, em Lisboa, jogaria na noite desta quarta-feira, dia 27, contra o Leixões de Matosinhos, no seu estádio, o Restelo, pela terceira fase da Taça da Liga CTT. Perfeito para conferir mais uma partida por aqui.

Então, me dirigi até o Bairro de Belém, de transporte público para acompanhar o espetáculo. E aqui cabe um adendo: tanto em Lisboa como nas outras cidades em que visitei, o transporte público (seja ônibus, metrô ou VLT) funciona muito bem. Portanto, se locomover pelo país não é uma das tarefas mais difíceis.

Portões abertos para a partida

É verdade que não esperava muito da partida. O Belenenses, 12º no Campeonato Português, e o Leixões, 19º entre 24 clubes da segunda divisão e ainda brigando contra o rebaixamento, já estavam desclassificados na Taça da Liga e cumpriam tabela. Mas eu não ia perder a oportunidade de assistir mais um jogo em Portugal.

Ao chegar na Bilheteria do Estádio do Restelo, tive uma surpresa agradável: apesar de você ter que pegar os tíquetes para entrar no local, o ingresso era gratuito. Até achei estranho, pois apesar da situação dos dois clubes na competição não ser das melhores, era um jogo de competição entre duas equipes profissionais.

O Belenenses abriu o placar ainda na primeira etapa

Entrando no estádio, tive uma outra bela surpresa. Apesar da situação do clube na temporada e a distância entre Matosinhos, distrito do Porto, e Lisboa (cerca de 300 km), 14 adeptos do Leixões estavam presentes para acompanhar a equipe. Lembrei muito do que eu e alguns amigos torcedores da Portuguesa Santista fazem pelo estado de São Paulo, acompanhando a equipe da Baixada Santista por onde ela vai, em qualquer situação. Realmente, a paixão pelo futebol movimenta as pessoas.

Já o Belenenses não contava com torcida organizada no jogo. Porém, mais de 500 adeptos do clube estavam presentes na partida. Para ser mais preciso, o borderô apontou que o público presente no Estádio do Restelo foi de 584 pessoas. A casa do Belenenses é bonita e bem cuidada. Moderno, com banheiros funcionando em plenas condições. A única reclamação é que, para esta partida, as cantinas estavam fechadas. Portanto, não deu para verificar o que vendem no local.

Na segunda etapa, o time da casa construiu a goleada

Como as duas equipes não tinham mais aspirações na competição, acabou sendo um jogo aberto. No primeiro tempo, o Belenenses dominou as ações. Logo aos 10 minutos, abriu o placar com Tonel. Porém, no resto da etapa inicial, a equipe da casa falhou nas finalizações e não conseguiu ampliar o marcador. Já o Leixões pouco fez.

No segundo tempo, o Belenenses. que ainda teve Tiago Almeida expulso aos 18 minutos, deslanchou. Betinho, aos 25, e Juanto, aos 33 e 40, deram números finais à partida: no placar final do Estádio do Restelo, Belenenses 4, Leixões 0.

A bela vista do estádio para o Rio Tejo


Há algo que precisa ser dito: o Belém é um dos locais mais belos de toda Lisboa. Além da parte histórica, é impossível não experimentar os famosos pastéis. Além disso, o Estádio do Restelo tem algo especial: a vista para o bairro e o Rio Tejo é uma das mais bonitas da cidade.

Agora sim eu encerro minha excursão por terras portuguesas. Foi uma experiência ótima e fica aqui algo a se pensar. Foi legal curtir Portugal e triste de ver que até aqui, considerado o pais mais "pobre" financeiramente da Europa, está mais organizado que o Brasil.



* Marcos Coimbra (com sua esposa ao lado) é professor de Educação Física, técnico de Handebol e colaborador de O Curioso do Futebol.

Belenenses: o primeiro a quebrar a escrita

Os campeões portugueses de 1946

O futebol português é dominado pelos três gigantes Benfica, 34 vezes campeão português, Porto, com 27 títulos, e Sporting, que levantou a taça em 18 oportunidades. Só para se ter uma ideia, em toda a história do Campeonato Nacional somente em duas oportunidades nenhum dos três conquistaram o título. O primeiro a quebrar a escrita foi o Clube de Futebol Os Belenenses, na temporada 1945/1946.

Clube fundado em 23 de setembro de 1919, na freguesia de Santa Maria de Belém, em Lisboa, o Belenenses sempre foi a agremiação que mais deu trabalho ao trio de gigantes portugueses por vários anos.

Vasco Oliveira: o craque da equipe

O clube sempre teve sucesso nas Copas de Portugal. Na primeira época de ouro do clube, entre as décadas de 20 e 30, o Belenenses foi três vezes campeão da Copa (1927, 1929 e 1933) e duas vezes vice (1926 e 1932). Além disso, conquistou, no mesmo período, o título lisboeta (1926, 1929, 1930 e 1932). Ou seja, em oito temporadas, só numa delas não conquistaram título, em 1928. Mas, nesta época, ainda não existia a Liga Portuguesa, que teve início com o campeonato de 1934/1935.

Entre a segunda metade da década de 30 e a primeira de 40, o clube resolveu investir na estrutura, como na construção do Estádio das Salésias, que por muitos anos foi considerado o melhor do país. Com isso, apesar de alguns vice-campeonatos, Benfica e Porto dominavam as temporadas, com o Sporting vindo um pouco atrás.

Após o período de estruturação física, o Belenenses voltou a investir pesado dentro de campo. Os resultados começaram a vir e o título passou perto em algumas temporadas. Seria questão de tempo para o clube conquistar seu primeiro campeonato nacional.

Noticiário antes da última rodada

O Belenenses iniciou a temporada 1945/1946 muito bem, brigando pela ponta da competição logo de cara. No final de 45, o clube sagrou-se campeão lisboeta mais uma vez, dando mais força para o elenco conquistar o título da Liga. No segundo turno, veio o período de partidas difíceis, mas o clube conseguiu se sair bem.

O Belenenses conseguiu uma preciosa vitória sobre o Benfica, nas Salésias, e depois conquistou mais uma valorosa vitória, fora de casa, contra o Porto. Manteve-se firme, com mais uma vitória, agora frente ao Olhanense, que vinha bem naquele campeonato. No entanto, a vantagem de apenas um ponto sobre o Benfica, impunha a necessidade ganhar do Elvas na última rodada.

A tarefa não era das mais fáceis. O então Sport Lisboa e Elvas era uma espécie de filial Benfica. Só para esta partida, o time da águia emprestou um técnico por 15 dias. Tudo isso para tentar prejudicar a equipe de Belém.

Torcida invade o campo ao final da partida

E chegou o dia 26 de maio de 1946. Última rodada no campo do Elvas. E o jogo não podia ter começado pior para o Belenenses. Logo aos 2 minutos, o Elvas marcou 1 a 0. O time que disputava o título tentou de todas as formas empatar, mas foi para o intervalo perdendo. E o pior: era preciso mais do que um gol, pois só o empate não bastava.

Ao intervalo, alguns jogadores mais experientes reuniram a equipe e procuraram incentivar todos, dizendo: “nós temos que ganhar isto!”. E voltaram para a segunda etapa cheios de ânimo.

O Belenenses entrou no segundo tempo já em cima do Elvas. Até que aos 21 minutos, Vasco, um dos melhores da equipe, iniciou uma arrancada pela lateral direita e só foi parado com uma falta. Na cobrança, Andrade empatou, para a alegria dos torcedores.

Faltavam 24 minutos e era preciso mais um gol. A equipe agigantava-se e Vasco parecia um titã. Aos 32 minutos, ele novamente iniciou uma arrancada e serviu a bola para Artur Quaresma. Este arrancou para a área e disparou um chute que Rafael desviou para golo. Era o 2 a 1 e o campeonato ficava mais perto.

O tradicional jornal A Bola noticiando o título do Belenenses

Após o segundo gol, o Belenenses acalmou os ânimos e dominou completamente a partida até o apito final. Todos os jogadores levantaram o treinador Augusto Silva e gritavam: “Belém! Belém! Belém”, enquanto o público belenense invadia o campo para celebrar.

O feito foi tão grande que apenas na temporada de 2000/2001, a escrita foi quebrada novamente. O Boavista, do Porto, sagrou-se campeão português. Já o Belenenses, atualmente, fica entre primeira e segunda divisões de Portugal e seus torcedores sempre se lembram da conquista fascinante.
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