Mostrando postagens com marcador Aldair. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Aldair. Mostrar todas as postagens

Aldair e sua trajetória pelo Flamengo

Por Ricardo Pilotto
Foto: Arquivo

Aldair foi um bom zagueiro no Mengão na segunda parte dos Anos 80

O ex-zagueiro Aldair, campeão do mundo em 1994 com a Seleção Brasileira, completa o seu 58º ano de vida nesta quinta-feira, dia 30 de novembro de 2023. No começo de sua jornada como atleta, o defensor teve uma boa trajetória pelo Flamengo durante a segunda metade da década de 80.

A chegada de Aldair Nascimento dos Santos à Gávea foi concretizada em 1985, pouco tempo após ser 'dispensado' do Vasco, time pelo qual seu pai era fanático. Passou a jogar na várzea e chamou a atenção de ninguém mais do que Juarez dos Santos, que havia sido jogador do Flamengo entre 62 e 67, e o levou para mostrar o seu futebol nas categorias de base do Rubro-Negro em 82.

Três anos depois, quando já tinha 19 anos de idade, passou a fazer parte do elenco profissional do Mengão. Na época, teve a chance de jogar junto com eternos ídolos do Fla como Leandro, Zico e Andrade. Sua vida não foi fácil no começo. Afinal, teve que superar a concorrência de Mozer que jogou no time vermelho e preto de 80 a 87.

No clube do Rio de Janeiro, fez parte das conquistas do Campeonato Carioca de 86 e da Copa União de 1987, um dos torneios que acabaram sendo reconhecidos como o Brasileirão que conhecemos hoje. Saiu do Flamengo em 1989, quando passou a também ser convocado para defender a Seleção Brasileira. Ao todo, disputou um total de 184 jogos e marcou 12 gols com o manto.


Na sequência de sua carreira, Aldair rumou para o velho continente e passou por clubes como o Benfica, Roma e Genoa. Em certo momento, retornou ao Brasil para defender Rio Branco do Espírito Santo, mas optou por pendurar as chuteiras no Murata, de San Marino.

Aldair e sua passagem pelo Benfica

Foto: Bob Thomas / Getty Images

Aldair defendeu o Benfica na temporada 1989/1990

Neste 30 de novembro de 2022, um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro está completando 57 anos. Aldair, revelado pelo Flamengo, campeão do mundo com a Seleção Brasileira em 1994 e ídolo na Roma, teve a sua primeira experiência na Europa defendendo o Benfica, de Portugal, na temporada 1989/1990.

Aldair Nascimento dos Santos veio ao mundo em 30 de novembro de 1965, em Ilhéus, na Bahia. Começou jogando em times varzeanos da região onde morava até ser visto por um olheiro em um jogo da Seleção de Uruçuca. No Flamengo, foi ganhando espaço e chegou à Seleção Brasileira. Em 1989, depois da Copa América, foi negociado com o Benfica.

O time português tinha uma dupla de zaga brasileira na época: Mozer e Ricardo Gomes, mas o primeiro deles acabou indo para o Olympique de Marselha. Com isto, os encarnados resolveram ir atrás de outro defensor do outro lado do Atlântico: Aldair.

Logo de cara, Aldair ganhou a titularidade e fez dupla com o compatriota Ricardo Gomes. Apesar das boas atuações, no Campeonato Português, o Benfica viu o FC Porto ser o campeão. Mas os encarnados, naquela temporada, fez boa campanha na Taça dos Campeões da Europa.

O Benfica chegou na final, em Viena, contra o Milan. Aldair foi titular e quase marcou um golaço, depois de roubar a bola de Marco van Basten, deixar Ruud Gullit para trás e com liberdade para finalizar, mas foi neutralizado pela zaga milanista. Mas o título acabou ficando com os italianos.

Depois da final europeia, Aldair foi para a Copa do Mundo de 1990, na Itália. Apesar de pouco utilizado por Sebastião Lazaroni, técnico da Seleção Brasileira, Aldair, depois do Mundial, acabou não voltando para Portugal. Ele foi negociado com a Roma.


No time italiano, ele virou ídolo. Atuou pela Roma por 13 anos (entre 1990 e 2003), sendo campeão nacional na temporada 2000/2001. Depois ainda defendeu o Genoa, Rio Branco do Espírito Santo e o pequeno italiano Murata, onde encerrou a carreira em 2010, com quase 45 anos.

Luto! Aos 30 anos, atacante Aldair perde batalha para câncer

Com informações do GE.com
Foto: arquivo

Aldair iniciou a carreira no Joinville

Pouco menos de um mês depois de receber alta, o ex-atacante Aldair, de apenas 30 anos, faleceu nesta sexta-feira, dia 21, devido a um tumor, proveniente de um câncer de pele, que se deslocou para o cérebro. Após a saída do hospital, em setembro, Aldair iniciou tratamento com radioterapia para a retirada do tumor, mas não sobreviveu.

O ex-atleta descobriu a doença em maio deste ano e promoveu uma campanha de doação nas redes sociais para arrecadar fundos para o tratamento. Na época, o Joinville divulgou a ação nas redes sociais, e o Brusque, clube que também teve passagem, também promoveu a campanha durante uma partida da Série B do Brasileiro.

Natural de Joinville, Aldair iniciou nas categorias de base e foi revelado no JEC. Pelo Tricolor, Aldair fez 74 jogos e marcou 16 gols, entre eles os de número 3 mil e 3,5 mil do clube. Foi campeão brasileiro da Série C com o Joinville em 2011.


Em Santa Catarina, o ex-atacante defendeu Brusque, Metropolitano, Camboriú, Concórdia e Nação, o último time da carreira. Em outros estados, teve passagens por São Bento de Sorocaba, Vitória da Bahia e América de Natal. Clubes prestaram homenagens a Aldair nas redes sociais.

Aldair campeão capixaba da Série B de 2005 pelo Rio Branco

Por Victor de Andrade
Foto: Arquivo/Gildo Loyola/A Gazeta

Aldair fez dois jogos pelo Rio Branco e foi campeão da Série B Capixaba de 2005

Aldair Santos do Nascimento foi um dos maiores zagueiros da história do futebol brasileiro. Nascido em 30 de novembro de 1965, em Ilhéus, na Bahia, ele brilhou com camisas importantes, como as do Flamengo e Roma, além de ter sido campeão do mundo com a Seleção Canarinho, em 1994. Porém, em um de seus últimos atos como jogador profissional foi ter atuado em dois jogos da campanha do título da Série B Capixaba de 2005 do Rio Branco.

A história de Aldair com o Capa-Preta começa em 2004, quando ele anunciou a aposentadoria após defender o Genoa. Porém, influenciado por sua esposa, que é capixaba, ele ajudou o clube a arrumar um parceiro para a disputa da Série B do Espírito Santo de 2005. Apesar de ser o maior vencedor do futebol do estado, o Rio Branco vinha em fase de crise.


Além de ter dado uma mão para que o Capa-Preta viesse forte para voltar à elite do futebol capixaba, Aldair fez mais e, a pedido da esposa, acertou um contrato onde disputaria alguns jogos para equipe. É claro que a torcida do Rio Branco foi à loucura, mas a estreia do tetracampeão na competição, que começou em 13 de maio de 2005, seria apenas na semifinal, contra o Alfredense.

No dia 31 de agosto, a torcida do Capa-Preta fretou cinco ônibus para Alfredo Chaves, no sul do estado, cidade que fica cerca de 80 Km de distância da região metropolitana de Vitória. A partida, com a participação do zagueiro Aldair, foi um show do Rio Branco, que mesmo atuando fora de casa, goleou o Alfredense por 7 a 1, praticamente sacramentando sua vaga na decisão. No segundo jogo, sem a participação do tetracampeão, o Alvinegro venceu por 3 a 0.


Na final, o adversário era o Linhares. No primeiro jogo, fora de casa, em 7 de setembro, o Rio Branco, sem Aldair, venceu por 1 a 0. Na segunda partida, realizada no antigo Kleber Andrade, no dia 11 de setembro, o tetracampeão começou o jogo no banco de reservas e entrou, no decorrer do espetáculo, no lugar de Samaroni. O placar: 3 a 0 para o Capa-Preta, que conquistou o título de campeão capixaba da Série B de 2005.

Estes dois jogos deixaram uma "pulga atrás da orelha" de Aldair. Tanto que ele voltou a atuar profissionalmente em 2007, no Murata, principal time de San Marino. Ele foi para lá incentivado pelo ex-companheiro de Roma Massimo Agostini, participando de jogos das preliminares da UEFA Champions League. Nesta brincadeira, Aldair só encerrou mesmo a carreira em 2010.

Aldair e Ronaldão - Os zagueiros 'penetras' no Tetra

Aldair e Ronaldão não estavam na lista original de Carlos Alberto Parreira

Em 17 de julho de 1994, no Rose Bowl, em Pasadena, Califórnia, nos Estados Unidos, a Seleção Brasileira conquistava o seu quarto título de Copa do Mundo na história ao bater a Itália na decisão por pênaltis. Eram 22 jogadores comemorando o título máximo do futebol. Porém, dois deles não estavam nos pensamentos iniciais de Carlos Alberto Parreira para a competição: Aldair, que acabou virando titular, e Ronaldão não estavam na convocação inicial para o Mundial.

Na lista original de Parreira, os quatro zagueiros convocados eram Ricardo Rocha, Márcio Santos, Mozer e Ricardo Gomes. Porém, os dois últimos foram cortados e o primeiro deles foi o então jogador do Benfica, Mozer. Mas até hoje sua dispensa não ficou bem explicada, mas, eles alegaram que o atleta tinha um problema no fígado e que até poderia morrer. Mozer até hoje não se conforma com o corte, dizendo que foi injusto. Tanto que durante a Copa, ele participou normalmente de amistosos pelo clube português. Vale ressaltar que em 1986 ele também foi cortado, atuando somente no Mundial de 1990.

Mozer atuando no ciclo da Copa de 1990

Para o seu lugar foi chamado Aldair, que já atuava pela Roma. Aliás, o zagueiro chegou a ser testado algumas vezes na 'era Parreira', mas tinha ficado de fora da convocação original. Por ter entrado depois, o supersticioso e coordenador técnico Zagallo convenceu o atleta para que ele fosse inscrito com a camisa 13, que seria originalmente, do lateral Cafu.

E não é que deu certo! Logo na estreia, contra a Rússia, o então titular Ricardo Rocha se contundiu e Aldair entrou na equipe para não sair mais. Fazendo dupla com Márcio Santos (que originalmente seria o segundo reserva, já que Ricardo Rocha, Ricardo Gomes e Mozer eram os principais zagueiros), com sua técnica e segurança, Aldair foi considerado um dos melhores defensores da Copa do Mundo e foi titular da amarelinha até a final do Mundial de 1998, quando o Brasil perdeu para a França.

Aldair em ação contra os Estados Unidos

O outro corte foi ainda mais traumático para o atleta. Ricardo Gomes, que atuava no Paris Saint-Germain, era titular de confiança de Parreira e participou de toda a preparação da Seleção Brasileira para a Copa do Mundo, desde a Granja Comari, em Teresópolis, até os treinamentos e amistosos no Canadá e nos Estados Unidos. Porém, no último jogo da preparação para a competição (goleada de 4 a 0 sobre El Salvador), o zagueiro sofreu uma lesão muscular e teve que ser cortado.

Para o seu lugar foi chamado Ronaldo, zagueiro que fez fama no grande São Paulo bi-campeão da Libertadores e Intercontinental, mas que estava no Shimizu S-Pulse, do Japão. Ele também era constantemente convocado por Parreira durante o ciclo, mas também ficou de fora da convocação original.

Ricardo Gomes em ação nas Eliminatórias

Ao se apresentar, 'recebeu' a camisa 4, que já estava reservada para Ricardo Gomes, e o apelido de Ronaldão, para diferenciá-lo do garoto Ronaldinho. Sim, o Ronaldo 'Fenômeno'. Ronaldão, que depois da Copa ficou sendo chamado dessa forma por todos, nem chegou a entrar em campo, mas entrou no rol de campeões do mundo pela Seleção Brasileira.

Por muito pouco não houve um terceiro corte. O lateral-esquerdo Branco sofria com dores nas costas durante a preparação e ficou na berlinda por muito tempo. Dizem que Parreira chegou a até entrar em contato com Roberto Carlos, então no Palmeiras, para deixá-lo preparado.

Ronaldão e Romário com a taça

Porém, o atleta foi confirmado no Mundial, começou como reserva de Leonardo, que foi expulso contra os Estados Unidos. Branco assumiu a titularidade contra a Holanda, fez gol de falta importante e terminou a Copa como um dos principais atletas da competição.
Proxima  → Inicio

O Curioso do Futebol

O Curioso do Futebol
Site do jornalista Victor de Andrade e colaboradores com curiosidades, histórias e outras informações do mundo do futebol. Entre em contato conosco: victorcuriosofutebol@gmail.com

Twitter

YouTube

Aceisp

Total de visualizações